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Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
O dia estava ensolarado e belo no acampamento.

Haviam se passado 2 meses desde a reclamação de Owen, que agora morava no chalé de Hades. Como esperado, a volta do rapaz ao acampamento foi um tanto conturbada, visto que saiu expressamente sem a autorização de Quíron e sofreu uma represália, sendo proibido de sair novamente. O filho de Hades assumiu toda a responsabilidade de ter seguido Henry até Los Angeles, deixando o filho de Afrodite não apenas livre de retaliações do acampamento, como também sendo taxado como um heroi por ter salvado o garoto de um ataque a um estúdio, que inclusive saiu na tv.

Durante este tempo, Owen também conheceu alguns de seus irmãos e aprendeu um pouco sobre as proles do deus do submundo e suas habilidades, além de obter um nivel de habilidades bem superior a outros novatos, uma vez que o filho de Afrodite fez questão de apresentar o filho de Hades a Shouto Koda, que era um dos irmãos do filho de Hades e que lhe ensinou um pouco sobre o domínio de sombras e comunicação com os mortos, apesar de sua deficiência de fala.

Era hora do almoço e Owen almoçava com Henry e Shouto quando um sátiro entregou-lhe uma carta. Nela, havia uma mensagem de sua mãe mandando notícias e perguntando se ele iria para casa nas férias de inverno. Owen fica um tanto confuso, mas Henry explica que nessa época do ano, todos os semideuses são liberados para passar um tempo em casa, mesmo aqueles que chegaram a pouco tempo. Apenas alguns que não tem mais família ou compromissos no mundo mortal não costumam sair e ficam no acampamento para arrumar toda a bagunça, treinar e passar o tempo. De qualquer forma, era necessário comunicar o coordenador do acampamento para uma questão de controle de campistas e das atividades do acampamento durante as férias.



Última edição por Hermes em 08/06/22, 08:02 pm, editado 1 vez(es)

#1

Owen C. Black

Owen C. Black
Filho(a) de Hades
Filho(a) de Hades
Ainda encarava a carta de minha mãe com a cabeça vazia, sentado diante da mesa do chalé 13 no Refeitório. Shouto estava ao meu lado, em silêncio (?), e eu tinha percebido que a esta altura todo o café e torradas da mesa já haviam sumido em seus bolsos.

Eu queria ir. Mas a idéia também me dava dores de barriga. Depois de dois meses, sinto aquele frio no estômago de novo, ao pensar em minha mãe e e em como seria vê-la, passar um tempo com ela... Lembro-me das coisas que fazíamos em casa. Víamos TV, programas de jogos de azar, filmes de luta, jogávamos banco imobíliario nos fins de semana e sempre pedíamos pizza na primeira segunda do mês. Percebi que sorri pensando nessas coisas. Há um bom tempo, aquele sentimento de nostalgia era apenas triste, mas agora...

Suspiro longamente e bebo mais um pouco de café sem açúcar e não me surpreendo ao ver que não tinha mais nem uma torrada com orégano em meu prato. Solto um suspiro olhando para Shouto, que alimentava um corvo com migalhas suspeitas.

- Você já foi a Nashville? - pergunto a Shouto - quer ir?

Conto a ele da carta de minha mãe e digo que iria para lá vê-la. Afinal, eu iria sempre ter aquele sentimento estranho dentro de mim até que a visse. Cedo ou tarde eu teria de passar por isso... E muito embora não quisesse sair do Acampamento tão cedo de novo, as ultimas experiências tinham sido produtivas.

Vejo o que Shouto "diria" e rumaria para a Casa Grande, passando pela mesa de Hefesto pra ver se Roran estava alie avisar que passaria nas forjas para pegar minha encomenda em alguns minutos. Então sigo para ver Qupiron, mostrar-lhe a carta e perguntar ironicamente se ainda estava de castigo ou se poderia ir vê-la sem ter de fugir de novo.

Se tudo for bem, peço-lhe dinheiro, porque eu era uma criança de 14 anos pobre. Então vou para as forjas.

Se ele não permitir eu faço a cara mais triste e desolada possível, seguida de um "Tudo bem... deixa para o próximo verão". E vou para as forjas.



#2

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Owen convida Shouto para ir até Nashville e por um momento seu irmão parece gostar da ideia, pois acena com a cabeça. Nesse momento, Owen percebe que a expressão de Shouto rapidamente murcha como se ele quisesse se esconder, e isso se agravava à medida que Henry se aproximada.

- Desculpa lindinho, mas o Shouto ja tem uma programação de férias marcada comigo. Vamos caçar monstros em alguma cidade badalada pra pegar itens mágicos e vender a preço de ouro para campistas que não conseguem farmar. Infelizmente o mundo dos semideuses também é capitalista, e DRACMA é o nome do que faz isso aqui girar.- Ele exibe uma pulseira de diamante com 3 pérolas negras que se transforma em um escudo de oricalco. - Pois é, isso aqui é caro, meu filho.

O filho de Afrodite abraça Shouto pelas costas da cadeira, já que ele que ainda está sentado e Owen vê o rapaz que era quase albino ficar vermelho como um tomate, com uma expressão de "socorro".

- Mas eu acho uma boa ideia você respirar seus  ares caipiras de vez em quando, faz bem pra saúde mental.

Depois disso, Owen vai até a casa grande e para sua surpresa, Quíron autoriza a saída, já que essa é uma época liberada no acampamento. Ele dá 300 dólares para o garoto, mas avisa que Argos pode leva-lo na rodoviária na van, com vários outros semideuses.

#3

Owen C. Black

Owen C. Black
Filho(a) de Hades
Filho(a) de Hades
Olhando para Henry abraçando Shouto, não pude deixar de prender um sorriso quando notei a cara do meu meio-irmão.

- Olha, vocês fariam um casal muito fofo - Disse antes de levantar e sair.

A ida à Casa Grande foi agradavelmente tranquila, embora o frio na minha barriga só aumentasse. Avisei a Quíron que eu gostaria de ir com Argos e os outros para a rodoviária, embora me perguntasse se isso era bom. Sabia que quanto mais semideuses juntos, maiores as chances de atrair monstros, mas bem que seria legal uma luta com todos fora do Acampamento.

Passo nas forjas e então vou para meu chalé pegar minha mochila e meus equipamentos, e algum saco onde guardo comidas no refeitório; pão, alguma carne seca que poderia durar uns dias sem refrigeramento e também uma garrafa de água. Então busco ver onde haveria semideuses melequentos se reunindo com mochilas nas costas e fico próximo, sempre com os olhos apertados para tentar filtrar ao máximo a irritante luz do sol.


Equipamento:

- Peitoral de Couro
- Escudo Ogíval Espinhoso [Médio][Coberto por Espinhos][Bronze Celestial]
- Espada Média “Gume do Infinito” [Comum][Ferro Estígio][0/50][Sombras][Resistência +25%][Encantamento: Leveza 50%][Encantamento: Retorno][Encantamento: Gigantismo][|3|]
- Espada Média "Zabimaru" [Bronze Celestial][+25% Resistência][|1|]
- Adaga [Ferro Estígio]
- Diamante de Almas [0]
__________________
Acessórios:

- Roupas da Moda
- Bússola de Hera[Divino] [|2|]
__________________
Mochila Comum:

- Poção de Cura[Heroico][x2]
- Afrodite Personalité[x2]
- Infusão de Héracles [Forte][+12 FOR/2rodadas]{x2}
- Barra de Ambrosia [3/3]
- Cantil de Néctar [3/3]
__________________

Item a Pegar no Roran
Escudo Ogíval em Cruz [Médio][Coberto por Espinhos][Borda Inferior Laminada][Bronze Celestial][3/3] - Um escudo de Bronze coberto por grandes espinhos de Bradium. Os espinhos (15 no total) podem ser disparados para a frente (alcance básico de 5m, não garantindo acertar além disso). Os ferimentos causados pelos espinhos, tem um efeito de cortar a cura do alvo proveniente de habilidades passivas em 5% para cada espinho (max de 25% independente da quantidade de acertos) por duas jogadas. Poções de cura ou habilidades ativas de cura consideram a regeneração TOTAL. Depois de disparados os espinhos o mecanismo leva uma rodada para ubstituí-los por novos. Possui 3 cargas, e depois de disparados os espinhos levam 3 rodadas para retornar ao mecanismo.

#4

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Owen passa nas forjas para pegar um item com Roran, que entrega o escudo aprimorado do rapaz (vc que atualize sua ficha pq eu não sou cachorra de ninguém).

Em seguida, ele vai até o ponto de espera de semideuses e percebe que a maioria que usava a van eram crianças, de no máximo 8 ou 9 anos.

A viagem segue tranquila até a rodoviária, onde alguns pais já esperavam por seus filhos enquanto outros se despediam e seguiam suas viagens rumo aos ônibus com passagens compradas. Lá, havia um ou outro integrante dos guardas disfarçado de responsável, comprando as passagens dos menores para que eles seguissem viagem. Owen sente que aquela era uma cena estranhamente normal.

O filho de Hades se lembra do dia em que correu de casa para o acampamento, onde estava exatamente numa rodoviária quando foi descoberto por dois estranhos que pareciam querer rapta-lo quando na verdade eram semideuses. Parecia que haviam se passado anos, mas não fazia nem 3 meses, e muita coisa havia mudado inclusive na personalidade do rapaz desde então.

Ele precisa agora decidir o que fazer e como chegará em sua casa em Nashville

#5

Owen C. Black

Owen C. Black
Filho(a) de Hades
Filho(a) de Hades
A viagem foi mais tranquila do que eu estava esperando. Pensei que algum carro no meio da estrada fosse virar um transformers e tentar nos comer, ou coisa do gênero, mas nada disso aconteceu.

Chegando na rodoviária não pude deixar de me recordar da ultima vez em que estive em uma. Nada legal. Nada feliz, nada divertido. Rodoviárias jamais seriam o mesmo ambiente neutro e agradável de viagens que já fora um dia.

Vou até um dos veteranos do Acampamento que estavam se responsabilizando pela compra das passagens e peço-lheque me compre uma passagem para minha cidade, Nashville. A cada momento a realidade de que estava voltando me atingia de novo e de novo, fazendo ondas de frio se espalharem em minha barriga. Mas logo, logo, passavem. Tudo passava, afinal.

Espero para ver quando e quanto seria a passagem. Compro algum lanche, como um Cheetos ou coisa assim.

#6

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Um dos guardas compra a passagem do garoto. Uma viagem de 2 paradas no caminho. O primeiro trecho segue tranquilo e para sua surpresa, na parte do fundo do ônibus, havia outro garoto do acampamento dentro daquela condução, que foi identificado pela camisa laranja. Tinha cabelos castanhos e cacheados. Era um branquelo com algumas sardas no rosto e pouco mais novo, porém menos franzino que o filho de Hades. Aparentemente, estava tentando ler uma HQ do homem-aranha, que estava de cabeça para baixo.

Passaram-se 5 horas. Era pouco mais de 1 da tarde e o ônibus faria uma pausa de uma hora em um restaurante na estrada para que os passageiros possam almoçar.

#7

Owen C. Black

Owen C. Black
Filho(a) de Hades
Filho(a) de Hades
Bom, ou ele não estava lendo, ou a dislexia dele era coisa séria mesmo. Enquanto caminhava para minha cadeira dei uma boa olhada no guri, tentando buscar na memória alguma lembrança de já tê-lo visto n Acampamento ou na van viajando até ali. Quem seria? Me vi me perguntando que tipo de casa o esperava. Será que tinha na barriga o mesmo frio e na cabeça, as mesmas dúvidas que eu?

Sento-me em minha poltrona e suspiro. Será que minha mãe poderia ver em meus olhos o quanto tinha mudado? Como será que estaria? Trabalhando muito? Já estaria completamente recuperada, ou ainda estava sendo cuidada por uma enfermeira? Esperava que estivesse bem, pois adoraria passear e vê-la trabalhar. Sentia falta das autópsias que ela fazia; era sempre interessante, embora fedorento, vê-la abrir os corpos como um quebra cabeça.

Pego em minha mochila e borrifo em mim assim que sento uma dose daquele perfume que Henry havia me dado [Afrodite Personalité], para disfarçar meu cheiro. Eu odiaria chegar para visitar minha mãe com um buraco no peito, marcas de garra no rosto e uma espada enfiada na perna. E com aquele guri alí, se algum monstro aparecesse eu poderia fugir despercebido enquanto ele... Lidava com a situação.

Sento-me tranquilamente na janela e se algum mortal tirado a besta tentar sentar perto de mim eu o olho com esta cara: [Missão Especial] - As Sombras dos Mortos || Owen C. Black 610250714 e abano a mão fazendo "Tch, tch!" para que vaze dali.

#8

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Owen fica no ônibus enquanto todos descem para comer e fazer suas necessidades, ou mesmo para esticar as pernas. O rapaz não estava dividindo a poltrona com ninguém até então, o que o deixava relativamente confortável. Ao puxar da memória as lembranças, ele lembra de ter visto o garoto entrando em outra van que iria para a rodoviária no começo da viagem.

Ao olhar pela janela, o filho de Hades consegue visualizar toda a movimentação típica do movimento mortal: Pessoas andando de um lado pro outro, seja embarcando ou desembarcando nos vários ônibus, crianças chorando por brinquedos das máquinas de gacha para os pais e aqueles que trabalhavam no ponto de parada, fazendo a limpeza do local.

Apenas uma coisa chama a atenção do filho de Hades: Um casal de crianças que permanecia imóvel e alheio na entrada do restaurante. Um garoto de no máximo 10 anos vestido com trapos tentava acalmar a garota de 6, que chorava sem parar. Nenhum mortal sequer olhava para aqueles dois ou expressava nada ao passar por eles, até que o rapaz vê um senhor literalmente passar por dentro das crianças, atravessando-as, indicando que aqueles eram dois fantasmas.

#9

Owen C. Black

Owen C. Black
Filho(a) de Hades
Filho(a) de Hades
Levei um tempo para entender o que os guris eram. Decerto ainda não estava habituado a isso; ver os mortos. Em todo canto havia alguma alma vagabunda vadeando pelo limbo mortal, os deuses sabem lá o que pensavam ou faziam enquanto andavam a esmo por aí. Mas aqueles dois... Pareciam reais, quase como pessoas vivas. O que haveria de diferente neles? Naquele momento, eu queria poder abrí-los e vê-los por dentro como minha mãe fazia com os cadáveres. O interior sempre revela os segredos.

Levanto-me, pego minha mochila e saio do ônibus. Vou até os guris tentando ouvir o que dizem e os observo por algum tempo, vendo se fariam algo, se iriam a algum lugar ou coisa do gênero. Aproveito para comprar um pacote de Chips de batata e um pirulito. Se não fizerem nada, eu me aproximo e paro do lado deles.

- E aí. Estão perdidos, crianças? - Falo diretamente em suas mentes, para que nenhum mortal me dê atenção indesejada achando que falo sozinho ou pior - com eles.

Abro minha batatinha e como.

Nível 2 – Príncipe dos Mortos: Todo e qualquer tipo de espírito ou criatura do submundo será capaz de reconhecer o Príncipe do Submundo, eles reconhecem a aura do filho de Hades e através de sua força (WIS) eles podem ou não o respeita como tal. Dependendo de sua força eles podem o desafiar, bem como prestar-lhes serviço. Acima de 650 WIS os mortos e qualquer criatura nefasta nascida da escuridão do mundo inferior irá respeitar e obedecer o filho de Hades, curvando-se diante do Herdeiro do submundo. Mesmo os monstros o reconhecerão, e os mais fracos, desde que já tenham provado o horror do tártaro, poderão obedecê-lo.

Nível 7 - Mensageiro do Hades: Os filhos de Hades possuem uma crescente influência sobre o submundo e a morte em si. São capazes de sentir a aura de morte sobre criaturas que estejam próximos da morte, seja qual for a razão, e também sentem quando pessoas conhecidas morrem, mesmo que estejam longe. O poder aumenta com o tempo e o poder do personagem. [Até 150 WIS: Conseguem sentir a morte em criaturas próximas, bem como a presença de Fantasmas próximos. Até 300 WIS: Podem comunicar-se à distância com fantasmas, e enviar mensagens mesmo à distância. Conseguem sentir a morte nos lugares (onde pessoas já morreram, e como morreram), e até mesmo prevê-la (prever quando a aura da morte ou um ceifador aguarda a morte de alguém). Acima de 400: Conseguem sentir e comunicar-se mentalmente com os fantasmas de uma cidade inteira].

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