Lissa fervia, era um fogo imenso e gigante gargalhando em meu corpo. Como um forno forte e caloroso aquecendo meu poder. O terremoto tremia o lugar, poeira caia dos céus e meus olhos se recusavam à abrir. Meu sorriso fazia isso por eles. O pavor, a febre... O ódio. Todos eram jogados na fornalha para me dar mais prazer, mais poder. Sentia os monstros caindo no chão em sua fraqueza. Gritando de agonia e medo. Os pilares se dobravam e o armazém por pouco não desaba.
O terremoto para. Mas Lissa não. Ela gostou daquilo, queria mais. Muito mais. Queria fazer o mundo ruir, os céus fraquejarem e o mundo tremer. Queria sentar-se sobre o cadáver dos Deuses. Sua fúria percorria meu corpo, como se eu fosse sua arma. Aquilo que desencadearia seus desejos ocultos por Éons. Então, erguendo as mãos para a terra e os pilares, nós puxamos. Puxamos tão forte quanto nossos braços e espírito aguentavam. Parecíamos puxar a lua, e a lua, nos obedeceu.
Novamente o lugar tremeu, e o empório desabou sobre as górgonas e eu. Por segundos, vimos escuridão. Trevas consumindo meu corpo, e com o som abafado de uma respiração eu abri os olhos. A poeira cobrindo meu corpo, me abraçando, me consumindo... Em minha frente, vi uma cratera. E ao ver o que estava dentro dela, outra surgiu em meu coração. Estava fora do Empório. Sentia as górgonas escorregando para o tártaro.
Me pus de pé, olhei para a cratera onde estava Saito. Não me lembrava do que tinha acontecido desde o momento que fui atingida pela flecha da irmã de Medusa. A perna ainda doía, mas no momento que vi o meu Pretor esmagado no chão, o furo da flecha se ajoelhou diante dos gritos do meu coração. Lissa estava quieta. Cobri a boca, lágrimas escorreram pelo meu corpo...
Eu havia matado o Pretor de roma. Eu sentia isso! Sabia que tomada pela loucura tinha colocado ele ali. Tremi. De medo, vergonha, dor. Caí de joelhos ao ver Zack tomando a forma de um humano e segurando o corpo morto do filho de Mercúrio. Os ossos esmagados, o sorriso sarcástico murcho em um rosto acinzentado pela poeira das pedras. O que eu iria dizer para os romanos? Que estava tomada pela loucura e matei o único que me separava da forca? Seria crucificada.
Me levantei, tremendo, chorando. E corri para a floresta. Não! Devia ficar... Não! Devia ir, eu tinha que fugir. “Nós temos que fugir” sussurrou Lissa. Sim! Se esconder, longe dos romanos, longe dos gregos. Sim sim sim! Caminhava e tropeçava pela floresta. Eu tinha poder. Poder para corroer o mundo, poder para me virar sozinha. Sim!!!
Me misturei às árvores atrás do Empório. E minhas gargalhadas perdidas e afogadas ecoavam como fantasmas agonizantes. Lissa me guiava. Finalmente entendia! Ela só quis me ajudar durante todo esse tempo. Ela salvou minha vida repetidas vezes e salvava agora. “Isso!!! Somos amigas Kadie, sempre fomos... Vai! Siga em frente, pois no seu coração você carrega poder que faz o mundo se ajoelhar. Você... É meu pequeno apocalipse”. Abraçada à essas palavras. Abandonei o mundo, abandonei a vida... Abandonei o próprio Acampamento Júpiter. Já não era mais Kadie Williams, e nem Lissa era ela própria. Nos fundimos finalmente, como irmãs em um abraço escuro e eterno. Juntas como uma só. Nos tornamos, o fim.
O terremoto para. Mas Lissa não. Ela gostou daquilo, queria mais. Muito mais. Queria fazer o mundo ruir, os céus fraquejarem e o mundo tremer. Queria sentar-se sobre o cadáver dos Deuses. Sua fúria percorria meu corpo, como se eu fosse sua arma. Aquilo que desencadearia seus desejos ocultos por Éons. Então, erguendo as mãos para a terra e os pilares, nós puxamos. Puxamos tão forte quanto nossos braços e espírito aguentavam. Parecíamos puxar a lua, e a lua, nos obedeceu.
Novamente o lugar tremeu, e o empório desabou sobre as górgonas e eu. Por segundos, vimos escuridão. Trevas consumindo meu corpo, e com o som abafado de uma respiração eu abri os olhos. A poeira cobrindo meu corpo, me abraçando, me consumindo... Em minha frente, vi uma cratera. E ao ver o que estava dentro dela, outra surgiu em meu coração. Estava fora do Empório. Sentia as górgonas escorregando para o tártaro.
Me pus de pé, olhei para a cratera onde estava Saito. Não me lembrava do que tinha acontecido desde o momento que fui atingida pela flecha da irmã de Medusa. A perna ainda doía, mas no momento que vi o meu Pretor esmagado no chão, o furo da flecha se ajoelhou diante dos gritos do meu coração. Lissa estava quieta. Cobri a boca, lágrimas escorreram pelo meu corpo...
Eu havia matado o Pretor de roma. Eu sentia isso! Sabia que tomada pela loucura tinha colocado ele ali. Tremi. De medo, vergonha, dor. Caí de joelhos ao ver Zack tomando a forma de um humano e segurando o corpo morto do filho de Mercúrio. Os ossos esmagados, o sorriso sarcástico murcho em um rosto acinzentado pela poeira das pedras. O que eu iria dizer para os romanos? Que estava tomada pela loucura e matei o único que me separava da forca? Seria crucificada.
Me levantei, tremendo, chorando. E corri para a floresta. Não! Devia ficar... Não! Devia ir, eu tinha que fugir. “Nós temos que fugir” sussurrou Lissa. Sim! Se esconder, longe dos romanos, longe dos gregos. Sim sim sim! Caminhava e tropeçava pela floresta. Eu tinha poder. Poder para corroer o mundo, poder para me virar sozinha. Sim!!!
Me misturei às árvores atrás do Empório. E minhas gargalhadas perdidas e afogadas ecoavam como fantasmas agonizantes. Lissa me guiava. Finalmente entendia! Ela só quis me ajudar durante todo esse tempo. Ela salvou minha vida repetidas vezes e salvava agora. “Isso!!! Somos amigas Kadie, sempre fomos... Vai! Siga em frente, pois no seu coração você carrega poder que faz o mundo se ajoelhar. Você... É meu pequeno apocalipse”. Abraçada à essas palavras. Abandonei o mundo, abandonei a vida... Abandonei o próprio Acampamento Júpiter. Já não era mais Kadie Williams, e nem Lissa era ela própria. Nos fundimos finalmente, como irmãs em um abraço escuro e eterno. Juntas como uma só. Nos tornamos, o fim.