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por Kadie Williams 26/12/15, 05:34 am

Kadie Williams

Kadie Williams
Filho(a) de Plutão
Filho(a) de Plutão
Lissa fervia, era um fogo imenso e gigante gargalhando em meu corpo. Como um forno forte e caloroso aquecendo meu poder. O terremoto tremia o lugar, poeira caia dos céus e meus olhos se recusavam à abrir. Meu sorriso fazia isso por eles. O pavor, a febre... O ódio. Todos eram jogados na fornalha para me dar mais prazer, mais poder. Sentia os monstros caindo no chão em sua fraqueza. Gritando de agonia e medo. Os pilares se dobravam e o armazém por pouco não desaba.
 
O terremoto para. Mas Lissa não. Ela gostou daquilo, queria mais. Muito mais. Queria fazer o mundo ruir, os céus fraquejarem e o mundo tremer. Queria sentar-se sobre o cadáver dos Deuses. Sua fúria percorria meu corpo, como se eu fosse sua arma. Aquilo que desencadearia seus desejos ocultos por Éons. Então, erguendo as mãos para a terra e os pilares, nós puxamos. Puxamos tão forte quanto nossos braços e espírito aguentavam. Parecíamos puxar a lua, e a lua, nos obedeceu.
 
Novamente o lugar tremeu, e o empório desabou sobre as górgonas e eu. Por segundos, vimos escuridão. Trevas consumindo meu corpo, e com o som abafado de uma respiração eu abri os olhos. A poeira cobrindo meu corpo, me abraçando, me consumindo... Em minha frente, vi uma cratera. E ao ver o que estava dentro dela, outra surgiu em meu coração. Estava fora do Empório. Sentia as górgonas escorregando para o tártaro.
 
Me pus de pé, olhei para a cratera onde estava Saito. Não me lembrava do que tinha acontecido desde o momento que fui atingida pela flecha da irmã de Medusa. A perna ainda doía, mas no momento que vi o meu Pretor esmagado no chão, o furo da flecha se ajoelhou diante dos gritos do meu coração. Lissa estava quieta. Cobri a boca, lágrimas escorreram pelo meu corpo...
 
Eu havia matado o Pretor de roma. Eu sentia isso! Sabia que tomada pela loucura tinha colocado ele ali. Tremi. De medo, vergonha, dor. Caí de joelhos ao ver Zack tomando a forma de um humano e segurando o corpo morto do filho de Mercúrio. Os ossos esmagados, o sorriso sarcástico murcho em um rosto acinzentado pela poeira das pedras. O que eu iria dizer para os romanos? Que estava tomada pela loucura e matei o único que me separava da forca? Seria crucificada.
 
Me levantei, tremendo, chorando. E corri para a floresta. Não! Devia ficar... Não! Devia ir, eu tinha que fugir. “Nós temos que fugir” sussurrou Lissa. Sim! Se esconder, longe dos romanos, longe dos gregos. Sim sim sim! Caminhava e tropeçava pela floresta. Eu tinha poder. Poder para corroer o mundo, poder para me virar sozinha. Sim!!!
 

Me misturei às árvores atrás do Empório. E minhas gargalhadas perdidas e afogadas ecoavam como fantasmas agonizantes. Lissa me guiava. Finalmente entendia! Ela só quis me ajudar durante todo esse tempo. Ela salvou minha vida repetidas vezes e salvava agora. “Isso!!! Somos amigas Kadie, sempre fomos... Vai! Siga em frente, pois no seu coração você carrega poder que faz o mundo se ajoelhar. Você... É meu pequeno apocalipse”. Abraçada à essas palavras. Abandonei o mundo, abandonei a vida... Abandonei o próprio Acampamento Júpiter. Já não era mais Kadie Williams, e nem Lissa era ela própria. Nos fundimos finalmente, como irmãs em um abraço escuro e eterno. Juntas como uma só. Nos tornamos, o fim.

#41

Taylor Black

Taylor Black
Filho(a) de Atena
Filho(a) de Atena
Meus olhos reviravam, o corpo se desprendia da alma. As prisões do espírito sempre me lembravam poesias, o amor que existia fora do corpo. Um espírito infinito, vivendo um sopro humilde de tempo em um corpo que apodrece, caí e morre. Eu não passava disso, um espírito com forma. Uma alma gelada como ferro, que tinha a maldição de caminhar pelo mundo como uma criatura viva. Prestes à assumir a forma de ceifadora, o mundo rugiu. Abri meus olhos, presa novamente à carne.
 
Por instantes o mundo tremeu. Talvez, o próprio universo estivesse tremendo. Ou quem sabe fosse minha cabeça cansada. A mente vazia ecoando devaneios. Me coloquei de pé, as emoções inexistentes e distantes como estrelas, encarando-me ao longe. Caminhei para a frente do empório, pra ver o armazém em escombros e uma cratera em sua frente. A porta da morte se abriu, eu sentia a vida agarrando-se ao mundo. Sentia ela todas as vezes que acordava durante à noite, implorando por algumas horas, minutos ou segundos. Interessante como as pessoas percebiam que a vida era importante apenas quando ela escapava pelos seus dedos.
 
Caminhei até a cratera. Era profunda e melancólica. Uma alma que em vida era alegre e sorridente, encarava os olhares pútridos das almas do Hades do outro lado do abismo. Fiquei na beirada, olhando para baixo e vendo Zack ajoelhado no corpo destruído de seu mestre. Ele tentava pegá-lo no colo, mas seus ossos eram como poeira. Ele parecia só um pedaço de carne largado no mundo. No fim das contas... é isso que todos nós somos. Sinto uma névoa fria se formando em minhas costas, ela é aconchegante como um sussurro vindo diretamente do lar.
 
A mão fria e escura de Thanatos toca meu ombro. Que raro. Se eu fosse uma mortal comum já estaria deitada no chão, com a alma vagando pelo hades. Mas eu era parte dele, parte da morte. Nossos pensamentos e almas estavam ligadas pois eu abandonei minha humanidade há mais de um século. Mas esta humanidade voltava agora para me atormentar. Como uma serpente esmagada ainda lutando para rastejar. Apenas se debatia em vão, mas chamava minha atenção.
 
- Está na hora? - Me virei para Thanatos, o rosto negro e belo. Seu corpo firme como o de um jovem adulto. Os olhos castanhos e profundos. Seu rosto era um prazeroso horizonte durante o pôr do sol.
 
- Não cabe à mim decidir. As parcas ainda tecem o fio dourado da vida. E entregaram a tesoura em suas mãos.
 
Talvez, durante meus 14 anos eu não entendesse o que aquilo significava. Mas já havia visto o suficiente durante minha imortalidade para que minha mente abraçasse às palavras de Thanatos com facilidade. Sua voz aveludada me aquecia enquanto eu olhava para os escombros do armazém, vendo as almas das górgonas se misturando ao tártaro. No resto de seus corpos, os espólios da batalha se mostravam presentes. Abaixo das pedras. Talvez, abaixo da vida. Eu poderia caminhar para trás, Thanatos faria o trabalho. Mas aquela parte humana, a serpente esmagada ainda sibilava nos confins de minha mente. Maldita.
 
- Ele merece? - Thanatos soltou um sorriso, com os dentes brancos e perfeitos.
 
- Taylor... Você sabe que a vida é mais que isso. Não se trata de merecer, e sim de acontecer. A pergunta certa seria... O que você quer?
 
Em um sorriso final. O Deus da morte me abraçou e desapareceu em névoa, ao som do choro de Zack ao lado de seu dono. Talvez a serpente da humanidade também chorasse ao meu lado. Caminhei até os escombros. Com cuidado para não dar de cara com o rosto morto de Medusa em meu corpo físico, e peguei dois frascos de vidro perdidos em meio às pedras.
 
Voltei à cratera com dois frascos de sangue de górgona nas mãos. Desci até lá, e só então Zack notou minha presença. Desviou o olhar e socou o chão, como se pensasse que eu não tivesse a solução para aquele caso. Ao que tudo indicava, a forma física não era a única coisa humana que ele tinha. Fechei os olhos, fazendo a oração típica que me revelava a alma de uma criatura prestes a ser ceifada.
 
O coração do pretor já não batia, mas um suspiro ainda se prendia ao mundo por um fio dourado e frágil prestes a se arrebentar. Ao invés de sentir dois frascos na palma da mão, eu sentia uma tesoura, para dar um fim àquela agonia. E na outra mão, uma nova alma. Eu tinha que decidir. O lado ceifadora, ou o lado humano?
 
Afastei o lado humano, pois ele era uma cobra que rastejava em minha imortalidade. Difícil de combater e conviver. Causava dores, ódio. Era o caminho para aquilo que tornava pessoas boas em monstros. É por existir esse lado nos próprios Deuses, que desde o início da criação houveram guerras. A humanidade era apenas a uva podre do cacho, o resto da maldição que os imortais carregavam. É meu dever abandoná-la.
 

Me ajoelhei diante do corpo do pretor, e pensei. “Mas não hoje”. Larguei a tesoura, e escutei o som de um frasco se quebrando em contato com o chão. Dei ao pretor, o presente da vida.

#42

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por Saito Namikaze 26/12/15, 03:29 pm

Saito Namikaze

Saito Namikaze
Filho(a) de Mercúrio
Filho(a) de Mercúrio

Desde pequeno eu sempre fui um maníaco por perigo, um louco por velocidade e um apaixonado por adrenalina. Uma das minhas poucas recordações de crianças ainda vivendo no Japão, foi de estar escalando uma montanha aos cinco anos. Eu conhecia o mito de Hermes, com apenas um ano ele havia feito coisas incríveis. Diria que eu era como meu pai ate nisso.

Meu pai agora me odiava, mas a paixão por velocidade que corria em nossas veias continuava a mesma. Quando meu corpo ultrapassava a barreira do som, eu me sentia como um verdadeiro foguete. Meu corpo estava em uma verdadeira rota de colisão na direção do meu inimigo, ele não teria tempo nem de reagir.

Naquele estado, eu só teria o trabalho de continuar a correr e corta-lo no meio. Maldito Saito. Maldita mania de querer transformar toda luta em uma peça de teatro. Meu corpo explodiu em luz, ressurgindo acima do meu inimigo e descendo com um meteoro que rasgou seu corpo imortal em dois, expulsando sua alma mais uma vez para o tártaro.

Eu tinha subestimado minha própria velocidade. “Um dia você vai se matar”. As palavras de Fiuk ecoaram na minha cabeça, e então eu soube que era essa a hora. Quando minha matéria entrou em contato com o chão eu não senti dor alguma, a adrenalina tinha me prevenido disso. Ouvi o som de todos meus ossos quebrando, e então minha visão se tornou negra como a mais escura noite.

Meus olhos se abrirão seguido de uma forte dor no peito. Com dificuldade, eu me levantei. Quando olhei em volta, achei que já estivesse no Hades, finalmente retornado para aonde um dia eu já havia batido. Aquele era os campos elísios?  Sera que morrer daquela forma havia me garantido um lugar para onde somente os maios nobres heróis iriam? Não sabia responder. Tudo estava tão escuro ali, tudo que eu podia ver em todas as direções era a imensidão da escuridão.

Mas como um clarão de luz, uma figura feminina surgiu. Possuía longos cabelos vermelhos, pele branca quase rosada, lindos olhos azuis e feições de uma princesa oriental. Trajava uma armadura ninja muito utilizada por muitos clãs em missões de infiltração, nas suas costas estava embainhada uma katana com o punho vermelho. Em vida ela era Saori Murakami, protetora das filhas de Kushinada, filha de Vênus e o brilho eterno. No entanto, eu a chamava por outro nome:
Spoiler:

--MAMÃE! – Gritei. Como uma criança de cinco anos ao ver sua mãe chegando do trabalho. Corri e me atirei em seus braços. Aquela era a única mulher que eu realmente havia amado em toda a minha vida, a única mulher que podia me fazer chorar, a única mulher com quem eu deveria me importar. Abracei seu corpo que nada havia mudado após cinco anos, ela ainda utilizava a mesma roupa do dia em que sacrificou para salvar a mim e a Minato.

--Se você esta aqui...Então eu morri? – Perguntei.

--Ainda não meu filho. – Respondeu. Saori beijou minha testa me transmitindo calor e serenidade, e principalmente me mostrando que eu ainda estava vivo. Sabia que aquilo era o toque emocional dos filhos de vênus, mas o dela era poderoso como se eu estivesse sento tocado pela própria deusa do amor.

--Aqui não é o Hades. Sua alma retornou para casa. - Ela estalou os dedos e imediatamente diversas velas se acenderam, revelando que estávamos dentro de um dojo. Eu havia retornado para o clã Namikaze, o local aonde eu havia passado meus treze primeiros anos de vida.
Spoiler:


--Como assim? – Perguntei confuso.

--Você esta no Yomi, o reino dos mortos no Japão. A alma de todo japonês vem para cá quando morre, no entanto, sua alma é romana. Você esta em um estado de quase morto, enquanto seu corpo permanecer ligado a sua alma pelo ultimo fio dourado da vida, você vai permanecer aqui comigo no Yomi. Quando você finalmente morrer, sua alma vai correr para o reino de plutão. – Explicou.

No fundo, eu queria permanecer ali. Viver novamente com a minha mãe era o que eu desejava todas as noites, sentir novamente seu abraço e ser protegido por suas delicadas mãos. Mas...Logo eu morreria, e tudo isso iria desaparecer dando lugar ao frio mundo do reino de Plutão.

--Me desculpe mãe. – Chorava. – --Papai me odeia e eu quase matei Minato. – Ajoelhado, eu segurava em seu corpo eu chorava em seu colo. Eu não era nada mais que uma criança.

--Eu sei meu filho, eu sei. – Sua mão acariciava minha cabeça, me confortando em morte como me confortava em vida. – --Você vai consertar tudo, seu pai só fez isso pois ele quer que você aprenda. Tanto eu quanto ele te amamos demais e sempre vamos te proteger. Em breve você deve reencontrar Mércurio e Minato, para finalmente restabelecer o amor em nossa família. Mesmo morta, eu sempre protegi a você e a seu irmão, e irei continuar protegendo para sempre.

--Mas mãe, eu irei morrer! – Soquei o chão. A possibilidade de um dia voltar a ser feliz ao lado de meu irmão, mesmo depois de tudo que ele fez, me enchia de alegria. A possibilidade de voltar a fazer as pazes com meu pai me enaltecia. A realidade de ter minha mãe me protegendo mesmo morta, fazia minha alma explodir de gratidão.

--Você não vai morrer Saito. – Disse ela. Saori possuía lagrimas em seus olhos, lagrimas de uma mãe orgulhosa de seu filho. – --Sua maior arma sempre foi e sempre vai ser seus amigos, não deixe que nada nem ninguém tire isso de você.

No instante seguido vi uma grande explosão de luz e senti meu corpo sendo puxado para cima. Pensei que agora eu definitivamente estava morto, e minha alma romana estava sendo banida do Japão e sendo levada novamente para o Hades.

Quando abri os olhos, o que vi não foi a fria escuridão do reino dos mortos, mas sim o lindo céu azul. Eu estava vivo?

--SAITO! –  Zack bateu socou a minha cara, seguido de um abraço caloroso e amigável.

Sorri, abracei meu amigo de volta e percebi que eu estava mais vivo do que nunca. Todos meus ossos estavam nos seus lugares encaixados novamente como um perfeito quebra cabeça.

Ao meu lado, vi Taylor olhando a minha face com um sorriso no rosto. Provavelmente de Pena. Não tive duvidas, ela havia salvado minha vida.

--Obrigado. – Disse. Sem pensar duas vezes, me joguei em sua direção e segurei seu rosto, selando um beijo. Aquela era a única forma verdadeira que eu conhecia de agradecer a maioria das mulheres. O que Taylor havia feito por mim, apenas minha mãe havia feito igual.

--Onde esta Kadie? – Perguntei.

--Se foi, ela fugiu. Em seu rosto eu vi a loucura como nunca antes. – Respondeu Taylor.

Levantei-me, olhando para o horizonte. Mais uma vez eu havia perdido mais uma figura fraterna em minha vida. Sim, Kadie era minha irmã. Não de sangue como era irmã de Gean, mas sim de coração. E assim como Gean, minha missão de vida agora era trazê-la de volta para casa.

--A Cabeça da mãe de Zack é sua Taylor. Vamos embora desse lugar.

O Sol já estava se pondo no horizonte, se escondendo mais uma vez dos olhos mortais Apollo dirigia seu carro. Com lagrimas nos olhos, eu encarei o solo e sussurrei.

--Irei traze-la para Casa Kadie, juro pelo Rio Estige.



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#43

Minerva

Minerva
Deusa Olimpiana
Deusa Olimpiana

Kadie, o Apocalipse



O mundo parecia ter parado para assistir aqueles instantes. Tudo estava silencioso, com exceção talvez dos gritos e dos choros, que ficavam inaudíveis no meio de tanta dor e sofrimento.

Enquanto corria e gritava, Kadie, que não era mais ela mesma, sofria no ponto mais distante e escondido de sua alma, enquanto Lissa tomava o controle de seu corpo. Ela correu muito, por horas. Seu corpo não sentia mais o cansaço. Ela estava coberta de puro ódio, sofrimento e loucura. Sua essência se esvaía como a areia escorrendo em um ampulheta. O seu tempo estava acabando. Tudo se tornava distante e turvo. A vida não fazia mais sentindo.
Ela deixava o seu próprio corpo, pensando em Saito e na forma como ela o matou. Agora, a garota precisava se esconder no lugar mais profundo que encontrasse, e no fim de seu próprio eu. Lissa dizia:
"Let it go."

Quando a garota se aproximava de Nova Iorque, a lua cheia estava maior do que nunca, de frente para Kadie, que ansiava por aquele astro, por aquela deusa. Antes que a filha de Plutão sumisse por completo do mundo, um espírito desce do céu na direção da garota. Ela para de correr, e até Lissa para de gritar. Aquele era um momento para ouvir.

O espírito, de uma mulher atemporalmente linda e serena, flutua em frente à semideusa, com uma vestido prateado e cabelos negros flutuando no ar. Ela fala, e sua voz suave faz o corpo de Kadie querer seguir na direção da Deusa, como se suas palavras possuíssem a própria gravidade da Lua.


- Você descerá ao Submundo, minha brava guerreira. E lá, será minha primeira feiticeira. Você será um apocalipse, até que um anjo acalme sua alma. Enquanto isso, viva desse poder insano.

A Deusa se torna luz, densa e pura, que segue em direção ao peito de Kadie. A garota sente o poder preencher seu corpo. Agora, ela jamais seria a mesma. A semideusa respira fundo, e se entrega novamente à Lissa, que corre pela cidade que nunca dorme, até chegar ao Central Park. Lá, a deusa da loucura canta, uma música antiga e melancólica, em latim.

As portas de Orfeu se abrem, e Kadie-Lissa, O Apocalipse, Feiticeira de Luna, desce ao infinito.

#44

Minerva

Minerva
Deusa Olimpiana
Deusa Olimpiana

Taylor e Saito, os Anjos



Enquanto conversava com Tânatos, Taylor via a alma de Saito se desprendendo do corpo. O único e fino fio que o mantinha ancorado ao mundo mortal, era sustentada por uma pequena camada de amor. O amor de Taylor e de todos os deuses para com o pretor romano. Naquele momento, nem mesmo Mercúrio desejava a morte do seu filho.

O garoto estava de volta ao Japão. Aquele lugar trazia suas lembranças mais intensas, tanto de sua infância, quanto na sua volta, quando encontrou seu irmão e seu pai. Naquele momento, no entanto, o lugar estava em paz, e o único ser que ali se encontrava, era sua mãe. Saito chorava, como nunca havia chorado antes. Ele quase queria morrer, e fugir do hades para aquele lugar. Queria ficar ali pra sempre, mas ele não podia. O garoto tinha muitas promessas à cumprir e muitas pessoas que se importavam com ele.

Naquele exato momento, Taylor segurava a tesoura que corta o fio e encerra a vida, e a cura que traria o semideus de volta ao mundo.
Mesmo em todas as suas décadas de vida, Taylor achava difícil que algum momento superasse esse em carga emocional. Ela tinha nas suas próprias mãos o poder de encerar, ou dar a vida ao pretor romano. Saito jazia aos seus pés, e Zack chorava esmurrando o chão, completamente sem esperanças.

O que a filha de Atena seria dessa vez? A ceifadora, ou o anjo?

Eu seus sonhos, Saito abraçava a mãe, ajoelhado aos seus pés, ouvindo suas palavras de encorajamento. Ela o amava, e seu pai também o amava. Ele tinha amigos de verdade, e eles definitivamente eram seu melhor poder. Ele tinha que cumprir suas obrigações, e tinha que retribuir o amor de seus amigos.

Unindo a força de espírito de Saito, e o sobro de amor de Taylor, o sangue de górgona se derrama sobre o corpo de Saito. O semideus abre os olhos e respira.

Uma chuva torrencial começa a cair sobre eles, enquanto o céu perdia o tom púrpura do anoitecer e ganhava o tom cinza das nuvens de chuva. Os dois campistas se sentiam leves e felizes, mas com uma felicidade que doía mais que a melancolia. Eles eram infinitos.
O beijo subsequente selava uma aliança que seria capaz de vencer qualquer coisa. Eles eram anjos. Ambos se sentiam imortais.

A felicidade é rapidamente substituída pelo desespero, ao se darem conta de que Kadie havia fugido, provavelmente se sentindo culpada e perdida em sua própria mente, tomada pelos poderes de Lissa.
Saito promete que a buscaria, e com a batalha terminada, todos se levantam para partir.

Taylor enrola a cabeça de Medusa e a carrega com si. Eles entram no maverick, e deixam aquele lugar horrível em direção ao oeste. Dessa vez, Mercúrio garantiu uma viagem tranquila. Eles chegam ao Acampamente Jupiter no outro dia de manhã. Taylor retomaria as suas atividades até a volta para o acampamento, enquanto Saito já tinha seu próximo compromisso marcado.


#45

Minerva

Minerva
Deusa Olimpiana
Deusa Olimpiana

|Hunt Encerrada|


Saito Murakami
Experiência Base: 6.000
Interpretação: 2
Experiência Recebida: 12.000
Dracmas Recebidas: 5.000 + 4.700 = 9.700
Serpente do Cabelo da Medusa [4x]
Tatuagem da Putaria ⚤
Respeito: 2
Título: Anjo
Experiência Recebida Zack: 1.250
X2

Taylor Black
Experiência Base: 3.000
Interpretação: 2
Experiência Recebida: 6.000
Dracmas Recebidas: 3.000 + 4.700 = 7.700
Cabeça da Medusa
Tatuagem da Putaria ⚤
Respeito: 2
Título: Anjo
X2

Kadie Williams
Experiência Base: 3.000
Interpretação: 2
Experiência Recebida: 6.000
Dracmas Recebidas: 3.000 + 4.700 = 7.700
Reclamação: Feiticeiros de Luna
Respeito: 2
Título: Apocalipse
X2

⚤ Tatuagem com desenho de posição do Kama Sutra de sexo voando que deixa o portador mais seduzente. Toda vez que dois possuidores da tatuagem se encontram, sentem uma enorme vontade de transar. (+10 CHA)

#46

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#47

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