Minha flecha eicocheteia no braço do gigante, aquilo nunca havia acontecido. Todas as nossas armas eram feitas para dizimar aqueles monstros, nao fazer cócegas neles. Não tenho tempo de ficar desconcertada, pois momentos depois uma árvore separa a mim e Alice dos outros campistas, ao menos eu não teria que ficar me preocupando com as loucuras do filho de Hermes. Eles haviam falado sobre Ártemis e Hera chegarem, eu precisava ganhar tempo para que Melina fizesse alguma coisa, ou para que a ajuda divina chegasse. Eles eram meio gigantes, mas estavam imortais, precisávamos de ajuda.

- Alice, me ajude a distrai-los. - falo baixo para a filha de Apolo.

Em seguida, utilizo l Invólucro das Sombras l nos dois gigantes, sustentando a habilidade o máximo que conseguir. A dificuldade de movimento que eles enfrentariam com minha habilidade deveria nos ganhar alguns segundos. Tomo uma Poção de Energia [mitica] e fico atenta para desviar dos projéteis mortais dos dois gigantes.

Alice estava paralisada, talvez enfrentar gigantes era de mais para a garota. Minhas sombras não haviam surtido efeito nenhum nos monstros, mas tentar ataca-lis mais uma vez havia me feito lembrar como Ártemis havia derrotado a dupla. Eu não podia me transformar em uma corça, e invocar uma e esperar que eles caíssem no truque era de mais, porém eu tinha a segunda melhor coisa naquela situação. Minha aura negra se expande e reúne as sombras que pairavam no jardim sob o entardecer, meu foco aumenta, eles eram a minha caça, era meu dever abatê-las para minha deusa. Formam-se asas as minhas costas, chifres em minha cabeça, escamas pontiagudas recobrem minha coluna e uma cauda partindo do coxis. Meus pés tomam a forma de garras, mas preservo minha mãos, de onde saco minhas adagas. O l Aspecto da Caçadora Sombria l era finalizado, deixando duas marcas negras sob as maçãs de meu rosto, era hora da investida.

Corro em direção aos dois gigantes, deixando minha aura predatória aumentar ao máximo e minhas asas e garras dos pés me impulsionarem. Fico atenta para desviar de projéteis ao longo do caminho. Ao me aproximar, espero que eles empunhem suas árvores e salto entre os dois, utilizando as asas de minha habilidade para realizar um salto mais longo e rápido. Ártemis os havia derrotado se transformando em corça e saltando entre eles, espero que isso também de certo.

Melina quebra o jarro e um homem quase morto cai inconsciente do pedestal. A queda poderia ser fatal.
O homem possuía algemas que lhe segurava as mãos e os pés, possivelmente do mesmo material do jarro. Era evidente que apesar de não estar mais preso ele ainda estava perdendo energias.

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Sophia canaliza seu poder e avança. O gigante que recém tinha arremessa uma arvore pega outra enquanto a caçadora avançava.
Ao se aproximar dos dois, Otos da uma "arvorada" que deveria acertar a garota, mas Ephialtes estava muito próximo e acaba recebendo o golpe.

-- Arhg! Não vai deixar que esse filhote de caçadora acabe conosco da mesma maneira que aquela mulher mal-humorada! Tome mais cuidado, homem! -- Diz Ephialtes.

Apesar da flecha não ter nem arranhado o gigante anteriormente, a arvorada pareceu ter muito poder. Talvez pela força que os gigantes possuíssem. Aquilo foi um aviso à semideusa: Seus ataques eram letais.
Otos percebe o descuido e tenta pisar em Sophia que estava ali perto.

Otos = 100%
Ephialtes = 70%

Ares=2%

Talvez imortais apreendessem afinal, os gigantes estavam familiarizados com a estratégica que eu dispunha. Havia uma forma de contornar aquela situação, mas era algo que eu odiava fazer: provocar. Desvio da pisada do gigante, ficando mais próxima de Elphiates, atenta para os ataques do outro.

- Cuisado, viu Ottoa, seu irmão acha que você é burro, como se não soubesse que deveria me matar com cuidado para não danificar ele. Acho que ele não aguenta nem uma porrada.

Fico atenta após minha provocação, preparada para desviar do ataque que certamente viria, usando minhas características animais que ainda existiam para potencializar minha esquiva.

Eita giovana, the forninho is down Um homem semi-morto ali na nossa frente, embora o que me chamara a atenção foram as algemas, elas com certeza tinham algo de especial. Ao me aproximar do homem, analiso aquele mecanismo enquanto escuto o que ele tem a dizer, deixo ele me guiar, como não possuía muitas ferramentas que levava comigo, uso as mãos mesmo. Começo a testar uma espécie de encaixe da algema girando-a, como se estivesse abrindo um pote. Vejo se há algum mecanismo de mosaico para encaixe, que caso houvesse, seria um tanto mais simples. Observo bem, e com pequenos movimentos vou decifrando aquele objeto, que aparentava ser tão simples, mas tão esplêndido. Enquanto decifro, memorizo, pois quem sabe usaria em alguma das futuras forjas. Deixaria por conta de Melina tentar deixá-lo consciente, enquanto, o mais rápido que pudesse, soltava-o daquelas algemas.