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Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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A Guerra do Rei Cinzento Empty A Guerra do Rei Cinzento

por Hera 14/01/16, 05:51 pm

Hera

Hera
Deusa Olimpiana
Deusa Olimpiana
“- É isso que você quer?... - Ele perguntou, com a voz rancorosa e triste. O pretor viu que ele chorava. - TOME!!! - Mercúrio cravou a espada no chão, e um pilar de luz se ergueu pela escuridão da noite. - Amaldiçoado seja você Saito!!! Mataria seu irmão por uma espada? Por garotas? - Ele olhou com desdenho e raiva para Orihime e Kurayami. Saito queria explicar, que tentou, que era para salvar o mundo, queria fugir dali, mas sentia que fugiria de si próprio fazendo isso. - Maldito seja teu sangue desde a tua, até a décima segunda geração, que seus filhos e seus netos, sintam a dor que senti ao ver meu filho, desejando a morte do próprio irmão. E que você, jamais tenha o direito de ser feliz.
 
Saito acordou suado, e gritando. Seu corpo parecia ferver de medo. Aquela memória vivia voltando para atormentá-lo, todas as noites, havia semanas. A lua se pendurava no céu entre as nuvens, e apesar da reação que o corpo do Pretor estava tendo parecer inversa, a noite estava fria. Tão fria que talvez a própria Quione estivesse descendo dos céus em direção ao Acampamento.
 
Como aplausos, o som da chuva cercava a Principia. Os semideuses se dobravam em seus sonos perante ao poder de Júpiter. O vento açoitava as paredes, assoviando entre os galhos e fios por entre as casas. As janelas eram fustigadas pelo poder assombroso da noite, e as trevas se escondiam da presença dos trovões. Saito se levantou da cama e andou pelo prédio dos líderes. Antigamente ele estava à beira de uma guerra civil, mas ultimamente ele andava à beira de cair em depressão. Havia sido amaldiçoado por seu próprio pai, não que a maldição pudesse ter efeito importante em sua vida mas o simples fato de ser odiado por Mercúrio era doloroso.
 
O Pretor chegou na sala onde recebia as pessoas, na mesma sala onde seu mestre havia aparecido para ele um ano atrás. O mestre do Dojo havia chamado Saito para uma missão no Japão, e lá ele lutou contra Minato, que havia enlouquecido pelo poder de Kusanagi-no-Tsurugi, a lendária espada que agora estava na posse do filho de Roma. Saito entendia porque seu irmão havia se perdido na loucura. Em cada luta que ele empunhou a espada, passou a ter duas batalhas. Uma contra o adversário e outra para manter o controle de sua mente.



 
Alguma coisa lhe dizia que essa noite seria parecida. E essa coisa era seu instinto de batalha apitando. Bastou o filho de Mercúrio olhar pela janela de onde encarava toda Nova Roma para sentir a aura sombria envolvendo o lugar. Era um poder tão imenso, que poderia destruir todos no Acampamento Júpiter em um estalar de dedos. Durante a noite todos estavam despreparados, haviam apenas um ou outro legionário no turno noturno mas não parecia o suficiente para aguentar tanto poder. Mas de onde essa aura vinha?
 
- Bela pergunta! - Atrás de Saito fala alguém com voz rouca e animada, e bastou ele se virar para ver um homem de manto negro, com imagens de nuvens vermelhas ao redor do seu corpo, longos cabelos negros ao redor de um rosto pálido, acompanhado de uma serpente gigante que envolvia seu corpo.
Homem:
 
Em seu dedo havia um anel, grosso e dourado com um Kanji japonês de número. E o homem parecia não parecia desejar uma batalha. Pelo contrário, seus olhos vasculhavam o corpo de Saito por cada canto, como se desejassem disseca-lo para ver cada músculo seu.
 
- Eu realmente mataria você. Mas recebi ordens. - Saito não precisava que ele falasse para saber quem estava atrás dessas ordens. - Minato... Ele mandou dar um recado. - Ao invés de falar, o homem fechou seus olhos. Eles permaneceram fechados por algum segundo, mas quando se abriram revelaram o brilho de um rubi, mais brilhante que a noite e mais vermelho que sangue. Os olhos tomaram conta do corpo de Saito, e ele se viu paralisado, entregue àqueles olhos. Eram tão belos que o Pretor tinha vontade de se ajoelhar, e servir ao dono daqueles olhos pro resto da vida. - Veja...
 
Olhos:
 
E então, hipnotizado por aqueles olhos o Legionário viu milhares de imagens. Corpos queimados, mutilados, rasgados. Alguns estavam em situações impossíveis de ver. Mas em todos, seja em pedaços de rosto, de braços, em corpos queimados... Todos eles tinham escrito em japonês “Brekluc”. E então, as imagens sequenciais são substituídas pela imagem do Dojo onde morava no Japão. O lugar onde passou a infância com sua mãe e irmão... Algumas pessoas passeiam por lá, outras treinam. Velhos, crianças, adolescentes. Famílias lotavam o lugar que outrora era vazio, sem a família do Pretor. E de repente, uma explosão faz o lugar desaparecer, a floresta de árvores de cerejeira ao seu redor começa a pegar fogo, e alguns gritos de sobreviventes são ouvidos. Ao fundo, o sol começa a se erguer mas ainda assim estava escuro. Enquanto em Nova Roma a noite acabara de chegar. Saito soube, apesar de seu breve conhecimento sobre os horários... Aquela imagem era em tempo real, e seu lar acabara de ser explodido. Em meio às chamas, uma sombra, um homem com braço mecânico segurando uma katana. Ele aponta a espada para Saito e fala na ‘ilusão’.
 
- Você não foi rápido o suficiente. - E desaparece, deixando para trás apenas o caos infernal.
 

Saito abre os olhos, e respira fundo como se durante todo este tempo tivesse esquecido de fazer isso. Ele continua na princípia, mas o homem pálido não estava mais ali. 

#1

A Guerra do Rei Cinzento Empty Re: A Guerra do Rei Cinzento

por Saito Namikaze 14/01/16, 07:25 pm

Saito Namikaze

Saito Namikaze
Filho(a) de Mercúrio
Filho(a) de Mercúrio

Havia perdido a conta de com quantas garotas eu havia dormido.

Sexo foi uma das coisas que eu mais pratiquei em toda a minha vida, talvez mais do que kenjutsu ou qualquer coisa que envolvia minhas habilidades físicas. Lutar, correr, falar. Ações como essa eram naturais pra mim. No entanto, nada era tão natural quanto possuir uma mulher. A conquista, a atração, o prazer. Todos os pontos me envolviam de uma maneira única, que faziam os pelos da minha nuca se arrepiariam toda vez. Eu era um ninfomaníaco?

Mas aquela merda havia se tornada monótona. Algumas horas atrás eu havia transado com uma mulher quarentona que vivia em Nova Roma, e o que isso havia mudado em minha vida? Absolutamente nada. Nem mesmo o prazer me animava, nem mesmo as mulheres tiravam aquele sorriso de preocupação da minha face. Minhas piadas tão constantes, agora se tornavam cada vez mais raras.

Sabia que estava prestes a ter uma depressão, e por isso tentava ao máximo transar mais e mais, tentando desesperadamente me sentir vivo. Batalhar não funciona, todos os inimigos eram fracos demais. Transar não adiantava muito menos lutar. O QUE EU AINDA ESTAVA FAZENDO VIVO?

Liguei meu computador e vi a pasta com as fotos de Kadie nua...Eu sentia saudades dela.

No instante seguinte, uma presença esmagadora aparece por todo o acampamento. Levanto-me em uma velocidade surpreendente, caçando meus armamentos. Antes que eu saísse pela janela a procura da estranha força, ela já estava comigo. A reação de querer parti-la no meio com minha katana foi instantânea, mas me contive.

O Homem envolto na serpente começou a falar bobagens, me forçando a revirar os olhos com desdém. Novamente toquei o cabo da minha katana, pronto para saca-la e corta-lo em dois. No entanto, imediatamente foi interrompido pela pronuncia do nome “Minato”.

Tudo que pude fazer foi olhar e ouvir quando ele transmitiu centenas de imagens com aquele olhar penetrante.

Eu vi o que eu nunca queria ter visto.

Mais uma vez meu lar era devastado, matando centenas de pessoas que eu havia jurado proteger mais de uma vez. Senti um nó na garganta como se queimasse meu ser tentando sair, mas ficando preso lá para sempre. Quando o dojo do clã foi explodido, respirei novamente. A Imagem se dispersou e o homem da cobra não estava mais ali.

Com uma velocidade surpreendente, juntei todas as minhas coisas e disse.

--VENHA ZACK! NÃO TEMOS TEMPO!!! – Gritei.

Assim que minha cobra sobe pela minha armadura, corro para fora da Pretoria enquanto tomo uma poção de energia e outra vida mítica. Saco a maldita Katana que havia começado tudo aquilo. Sinto-a drenar minha vida, sinto que aos pouco me tornava o que eu mais odiava. Imediatamente ativei Adrenalina II e corri o mais rápido que pude em direção ao Japão, atravessando o oceano pacifico. Utilizo meu anel do viajante para ter um viagem tranquila tanto na ida quanto na volta, eu não tinha tempo para ter batalhas ou desavenças no caminho.

--Minato...Se você tiver feito isso...Não existe deus na terra que vai salvar sua vida



Anel do viajante: O filho de Hermes que possuir este anel terá sempre uma viagem tranquila. Tanto na ida, quanto na volta, podendo ser usado somente uma vez em narração. A ida e volta terão que ser especificadas.

Nível 13 – Adrenalina II: Suas habilidades físicas aumentam. A mente do herói ira acompanhar os movimentos deste, fazendo seus sentidos ficarem aprimorados. O Uso dessa habilidade gasta 40 de energia e entra em um período de espera de 2 turnos ou até o termino da missão.

itens levados:

#2

A Guerra do Rei Cinzento Empty Re: A Guerra do Rei Cinzento

por Hera 15/01/16, 02:11 pm

Hera

Hera
Deusa Olimpiana
Deusa Olimpiana
Precisou de apenas alguns segundos para o filho de Mercúrio colocar sua armadura e chamar seu companheiro para ir com ele. Ele se pôs para fora da Principia, com todas as armas e itens prontos. E então, respirando fundo ele desembainhou a lendária Mata-Dragão. A espada que o Deus Japonês Susano’o utilizou para derrotar a serpente de oito cabeças. De sua bainha, veias percorreram pela mão do filho de Mercúrio e começaram a drenar sua vida e sanidade. Seus olhos começaram a emitir um tênue brilho esverdeado, como uma esmeralda refletindo o brilho da lua.
 
Seu coração estava acelerado por causa da adrenalina, ao ponto de quase explodir seu peito, mas a sua mente estava ainda mais afiada e escutava as batidas como um tambor quieto e distante. De repente, “Bum” no primeiro passo a barreira do som já é rompida, e o garoto começa a correr em direção à Àsia. Não sabe quando deixou os prédios, apenas que de repente o chão tinha se tornado gelado e ele andava sobre as águas. Não pela magia de suas botas, e sim pela sua imensa velocidade. Era como uma lamina prateada cortando o mar enegrecido pelo céu noturno.
 
Não sabe por quanto tempo correu, uma hora, duas horas. Parecia uma eternidade em sua mente, e a espada sibilava como uma cobra em sua cabeça, afinal ela era um pedaço da própria Yamata-no-Orochi. Haviam várias representações de serpente nas religiões, uma delas era Jörmungandr a serpente filha de Loki que se enrolava por todo o planeta, ao ponto de engolir sua própria cauda. Era dito que essa serpente um dia engoliria o mundo.
 
Saito não sabia se as mitologias Nórdicas, Japonesas ou Greco-Romanas tinham alguma ligação. Não sabia se o fruto da serpente que segurava em sua mão agora era capaz de ‘engolir o mundo’. Mas ele sabia, que um dia essa espada engoliria Saito. Iria corroer sua vontade como ácido até torna-lo um instrumento moldável, e por algum motivo essa distante visão parecia divertida.
 
Sem dificuldades, os pés de Saito pararam. E ele estava na frente do Dojo, o sol já estava escalando os céus, e a manhã se mostrava tão gélida quanto a noite. Tudo que via ao seu redor, eram cinzas e escombros. Pedaços de madeira que se tornaram carvão, carvão que se tornou cinzas. Corpos tão deformados que se não fossem os pedaços de pano queimados de kimono sobre alguns deles, o filho de Mercúrio jamais saberia que um dia tiveram vida. O cheiro que impregnava o ar era sujo, denso, pesado. E os escombros daquilo que um dia foi sua casa, ainda demonstravam o calor das chamas.
 
Provavelmente ninguém viria ali, o lugar era encoberto por algo semelhante à névoa que impedia os mortais de vê-lo. Por isso a remota chance de sobreviventes desapareceu horas atrás. Minato não estava ali, mas Saito sabia que ele estava certo. Ele não foi rápido o suficiente. E agora estava rodeado por cadáveres, memórias. Ambos mortos.
 
- Sa...i..to... - Uma voz doce, porém rouca chama seu nome, e ainda sobre o efeito da adrenalina o filho de Mercúrio corre em direção ao som. E vê, em baixo dos escombros, um corpo sem pernas ou braços, queimado. Não tinha cabelo, apenas alguns pedaços de carne saiam pela casca enegrecida das chamas, e as únicas cores que ele via naquele corpo que chamava por ele era Preto e Vermelho. Exceto pelos seus olhos, eles continuavam belos, continuavam doces e mesmo assim se mantinham firmes, protegendo tudo que via.
 
Aquela era a garota, a que esteve ao seu lado quando ele enfrentou ao seu irmão. Zack saiu da armadura de Saito, e triste e desesperado começou a tentar tirar os escombros de cima dela, afinal eles também eram amigos. Ela acompanhou os dois durante a jornada do garoto no Japão. Seu corpo havia sido desmembrado antes de ser queimado, o que indicava que ela tentou lutar, e ainda tentava.
 
- A... A Cobra... - Na tentativa desesperada de falar em seu corpo queimado, onde cada movimento fazia alguma parte do seu corpo cair. - Despertou. - Tossiu, uma única tosse que veio de todo seu corpo, e substituiu o tão poético suspiro por uma grosseira cuspida de sangue. E assim, humilhada e incapaz de qualquer coisa... Kurayami morreu. A garota que a mãe de Saito tinha sido incumbida de proteger.
 

E ao longe, na montanha onde lutou contra seu irmão... Saito ouviu, o grito de um dragão. Os céus rugiram, nuvens se formaram. Trovões estouraram por todo o Japão. E o sol foi afugentado pelo poder da serpente. 

#3

A Guerra do Rei Cinzento Empty Re: A Guerra do Rei Cinzento

por Saito Namikaze 16/01/16, 01:51 am

Saito Namikaze

Saito Namikaze
Filho(a) de Mercúrio
Filho(a) de Mercúrio
No momento em que piso no dojo destruído, meu coração para. Embainho a Katana novamente, e abro a boca atônito com o que esta diante dos meus olhos. Por Discórdia, Júpiter e pelo filho da puta do Mercúrio, o que eu havia deixado acontecer? Sim, a culpa era minha. Só podai ser, afinal eu os deixei ali largados com meu irmão ainda vivo. Não era obvio que ele ia buscar por vingança?

Começo a andar pelos escombros, procurando por sobreviventes e observando as localidades destruídas. Reconheço alguns lugares que agora não passavam de poeira e fumaça, toda a historia da minha infância havia se transformado em escombros. Me pergunto que tipo de monstro faria algo como aquilo, quem seria tão maligno a esse ponto? Me recordo então da imagem de Minato em minha cabeça  e repentinamente um ódio sobe por minha garganta, sendo expelido pelo meu corpo na forma de um grito.

Esse grito é abafado.

Abafado pela voz mais aconchegante que eu havia conhecido nos últimos anos. Kurayami jazia destruida em minha frente, a mulher por qual eu tinha tido algo que mais se assemelhava a um amor. Em todo meu ultimo ano em Roma, eu sonhei tê-la em meus braços mais uma vez , imaginando sempre todas as cenas românticas entre nós dois. Agora, tudo que eu tinha era seu corpo queimado e mutilado.

--Não se vá, por favor, eu te amo. – Eu já havia dito aquela frase para outras mulheres, mas ela nunca tinha sido tão real quanto essa. Era cem por cento verdadeira, e as lagrimas em meus olhos provavam isso.

--Quem fez isso com você vai pagar, eu juro pelo Rio Estige. - Ela podia não saber a importância do Rio Estige, mas sabia o peso deu ma promessa.  

Ouvi atentamente seus últimos sons em terra, enquanto deixava que as lagrimas em meu rosto caíssem por sua face destruída. Abracei aquele corpo incinerado com cuidado para que ele não se desfizesse. Levantei a cabeça aos céus, ao reino de jupiter.

--AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAARGH! – Gritei como nunca antes. A raiva, o ódio, a tristeza. Todos eles se misturavam na minha voz como nunca antes.

Levantai-me com o corpo de Kuroyomi nos braços. Rezo para que Mércurio veja aquilo, a culpa era toda dele, deixando Minato vivo ele abriu espaço para que meu irmão podre tirasse de mim a única mulher que eu havia amado em toda a vida.

Caminhei, mas não sabia ate onde caminhar.

Como se o tempo estivesse sido congelado, eu carregava o corpo destruído da líder do dojo em direção ao horizonte. Tento procurar o tumulo de minha mãe, aonde abro uma cova e enterro a garota do seu lado. Ajoelho-me diante as duas lapides, deixando que meu choro molhasse o chão nevado.

--Primeiro eles me tiraram você Mãe, agora eles me tiraram ela. – A Tristeza havia sumido da minha voz, deixando apenas ódio.


--Parece que todos a quem amo estão destinados a morrer não é?  - Nem mesmo um sorriso se fez em meu rosto. –
--Mas eu prometo que isso acaba agora, eu vou enviar todos eles pro inferno. Irei acabar com aquela cobra de uma forma que ela vai correr sempre que ouvir meu nome. Eu juro por vocês duas que eu terei minha vingança.

Dobrei as pernas, entrando em estado de meditação e concentrando minhas energias para recuperar totalmente meu corpo. Ali, bem diante do tumulo das duas mulheres da minha vida eu me preparava mentalmente para o embate mais importante de minha vida.
Quando eu abri os olhos, eu havia mudado. O Saito brincalhão, amistoso e companheiro havia ficado para trás, eles haviam matado esse herói. Diante do tumulo nasceu Saito, o vingador que traria desespero para aquele que tinha o seu sangue. Saito, o anti-herói.


--A Culpa é sua. – Falei. Não, eu estava falando comigo mesmo.
-- A CULPA É SUA SEU DESGRAÇADO!  - Apontei pro céu.

--SE VOCÊ NÃO O TIVESSE DEIXADO VIVO, ISSO NÃO TERIA ACONTECIDO! VALEU A PENA SALVAR UM MONSTRO! VALEU A PENA CONDENAR A VIDA DE CENTENAS DE INOCENTES QUE QUERIAM APENAS O BEM? ME DIGA! VALEU A PENA??? – Não esperava nada mais do que o silencio.

--VOCÊ ME ODEIA POR TER TENTADO MATAR MEU IRMÃO EM UMA TENTIVA DESESPARADA DE SALVAR O MEU POVO?AGORA EU TE ODEIO POR TER DEIXADO MEU POVO INTEIRO MORRER POR CONTA DOS SEUS CAPRICHOS!!! A VIDA INTEIRA EU SERVI A VOCÊ, SERVI AOS DEUSES, SERVI A TUDO QUE EU ACREDITO SER O CERTO. E COMO VOCÊ ME DEVOLVE ISSO? COM A MORTE DA ÚNICA MULHER QUE EU JÁ AMEI! – Caio de joelhos. As lagrimas queimavam meu rosto descendo de meus olhos como em uma cachoeira.

--A FILHA DE VÊNUS QUE DEU A VOCÊ SEUS DOIS FILHOS, VOCÊ ACHA QUE ELA ESTA FELIZ VENDO ISSO AGORA? MÉRCURIO, EU TE ODEIO! – Retiro a espada da bainha, como se desafiasse o próprio deus. Imaginei que todos os deuses estariam observando aquele mometo.

--Não entre no meu caminho novamente pai, isso acaba hoje. Tenho uma cobra maligna pra destruir e o mundo pra salvar. Mas dessa vez, farei isso sozinho. – As palavras escapavam como acido de minha boca.



Olhei pro tumulo de Kuroyomi.
Sorrio pela ultima vez.
Fechei os olhos.
Na imensidão eu só via nós dois
Nos montes japoneses eu só via nós dois
Em volta das folhas de Sakura eu só via nós dois.
Eu teria sido feliz
Feliz pela primeira vez em toda minha vida
Eles me tiraram isso
Agora eu iria tirar não só suas vidas
Iria tirar sua esperança.
Iria tirar seu orgulho
Iria tirar tudo que eles tinham.
Minhas pernas se agitaram, vibrando paradas.
Corri em direção ao apocalipse, nada mais importava.


Nível 10 - Meditação : Nível 10 - Meditar: Com essa habilidade ativa, Saito consegue agora não acelerar seu raciocínio, ou seus movimentos, mas sim acelerar todo o seu metabolismo. O Herói entra em um estado de meditação, ficando imóvel e vulnerável por quantas rodadas quiser, nesse estado de meditação, seu metabolismo trabalha rapidamente agilizando seu processo de cura, recuperando vida, energia, e retirando o cansaço de seu corpo. A Meditação também pode substituir o sono convencional, fazendo Saito ficar muito mais revigorado quando acordar, e muito mais sucessível a pertubações a sua volta enquanto medita.

Nível 13 - Raiva Gélida: Quando algo irrita profundamente os Servos, seus poderes ativos são bonificados. [+15 ATR correspondente à habilidade NESSAS CONDIÇÕES]

#4

A Guerra do Rei Cinzento Empty Re: A Guerra do Rei Cinzento

por Hera 18/01/16, 07:26 pm

Hera

Hera
Deusa Olimpiana
Deusa Olimpiana
Os céus olharam dentro da alma de Saito, e choraram com ele. A mais forte e fria das chuvas caiu sobre o corpo do filho de Mercúrio quando ele carregava o corpo queimado, daquela que antes fazia ele carregar o sentimento mais próximo do amor. Aquilo que antes era pele, esfarelava em cascas grossas quando ele tocava. Ela já não era mais o que antes havia sido, tudo isso porque o filho de Mercúrio não foi rápido o suficiente.


Em meio à chuva, ele enterrou seu corpo ao lado do de sua mãe. Duas lápides que representavam a fraqueza de Saito durante toda sua vida. Representava sua incapacidade de ser um filho, um amante... De ser um herói.


- Primeiro eles me tiraram você Mãe, agora eles me tiraram ela. - Uma neve, derretendo pela chuva tocou sua pele, e mesmo assim não parecia fria o suficiente. Nada parecia tão frio quanto ele, quanto seus olhos. Uma névoa verde escapa de sua íris quase morta, como uma esmeralda fosca. - Parece que todos a quem amo estão destinados a morrer não é? Mas eu prometo que isso acaba agora, eu vou enviar todos eles pro inferno. Irei acabar com aquela cobra de uma forma que ela vai correr sempre que ouvir meu nome. Eu juro por vocês duas que eu terei minha vingança.


Saito entrou em meditação, e Kusanagi-No-Tsurugi tremeu de excitação. Nunca antes o Pretor viu a espada em estado tão sedento. Era como uma cobra sentindo o cheiro de carne, ansiando por cortar alguma coisa, uma sede louca e insana... E pela primeira vez, ele compartilhou o desejo dela. Abriu os olhos, com uma serpente despertando dentro de si.


- A Culpa é sua. A CULPA É SUA SEU DESGRAÇADO! - Nas nuvens, um relâmpago diferente estourou. Com uma tonalidade cinzenta. - SE VOCÊ NÃO O TIVESSE DEIXADO VIVO, ISSO NÃO TERIA ACONTECIDO! VALEU A PENA SALVAR UM MONSTRO! VALEU A PENA CONDENAR A VIDA DE CENTENAS DE INOCENTES QUE QUERIAM APENAS O BEM? ME DIGA! VALEU A PENA??? VOCÊ ME ODEIA POR TER TENTADO MATAR MEU IRMÃO EM UMA TENTIVA DESESPARADA DE SALVAR O MEU POVO? AGORA EU TE ODEIO POR TER DEIXADO MEU POVO INTEIRO MORRER POR CONTA DOS SEUS CAPRICHOS!!! A VIDA INTEIRA EU SERVI A VOCÊ, SERVI AOS DEUSES, SERVI A TUDO QUE EU ACREDITO SER O CERTO. E COMO VOCÊ ME DEVOLVE ISSO? COM A MORTE DA ÚNICA MULHER QUE EU JÁ AMEI!


De joelhos, o garoto chora. Por anos ele havia sido o herói, aquele que carregou o manto de Pretor e protegeu toda sua família e amigos como se fossem seus próprios filhos. Mas não era o suficiente, mesmo sendo um dos mais lendários guerreiros de Roma, seu pai escolheu Minato. O irmão esquecido... Aquele com planos de destruir o mundo. Novamente o Deus dos Mensageiros havia falhado com sua prole, foi assim com Luke Castellan, e estava sendo assim com Saito Namikaze.


- A FILHA DE VÊNUS QUE DEU A VOCÊ SEUS DOIS FILHOS, VOCÊ ACHA QUE ELA ESTA FELIZ VENDO ISSO AGORA? MERCURIO, EU TE ODEIO! - Ele desafiou seu próprio pai, retirando da bainha a espada demoníaca que iniciou tudo aquilo. Ela havia sido arrancada do braço de Minato, e agora parecia desejar cortar o coração de Mercúrio. - Não entre no meu caminho novamente pai, isso acaba hoje. Tenho uma cobra maligna pra destruir e o mundo pra salvar. Mas dessa vez, farei isso sozinho.


E então, o mundo ruiu. E a maior tempestade já vista pela humanidade se iniciou com uma gargalhada estrondosa, maligna, tão antiga que os próprios Deuses tremiam em seus tronos. Era Orochi? Mercúrio?... Não.. Era a espada. Era a mente de Saito se entregando à lâmina. E com esse poder sugando sua alma, ele correu. Tão rápido que deixou uma cratera no chão onde antes pisava, tão rápido que em segundos já não via o dojo atrás de si mesmo. Ele queria fugir, sumir daquele lugar pra sempre, sumir das memórias, sumir do mundo. Subiu a montanha muito mais rápido que da última vez, revelando a diferença de carregar a espada consigo.


E antes de chegar ao topo ele sentiu, o poder crepitava como fogo ao redor do mundo, um fogo frio e solitário embebido em raiva. E quando chegou no topo viu, o medo, a morte, a serpente de oito caudas que havia desafiado o deus Susano’o. Ela emanava uma força etérea e melancólica, seu olhar era vazio e cheio de arrependimento, e Saito soube no momento que pisou no topo do mundo, que aquela era a criatura mais bela que viu em toda sua vida.


Spoiler:


- Você está aqui pra me matar? - Não havia sentido em sua voz, era como se o mundo todo gritasse, rugisse até perder o som, até se esquecer de como falar... E estivesse chorando. E esse som ampliava toda a tristeza no coração do Pretor. Ao lado da mulher, ajoelhado e com um braço direito puramente de metal estava um ninja coberto por uma roupa negra, o ninja que antes ele chamou de irmão. Seus olhos brilhavam em vermelho, eram os mesmos olhos do ninja que havia entrado na Princípia.


- Quer que eu me livre dele? Yamata-Sama.




+1 Respeito.
2º Turno usando a espada, você já consegue ouvir ela sussurrando em sua mente ideias malignas. 

#5

A Guerra do Rei Cinzento Empty Re: A Guerra do Rei Cinzento

por Saito Namikaze 20/01/16, 02:47 am

Saito Namikaze

Saito Namikaze
Filho(a) de Mercúrio
Filho(a) de Mercúrio



Corro
Não parro me movo
Sinto que posso de tudo
Quando acelerar.

Sim, eu podia. Eu podia! Eu iria destruir uma criatura monstruosa que havia dado trabalho ao próprio deus das tempestades. Eu iria me vingar, em e tornar o herói que matou a criatura grotesca que teve de ser enganada pelo próprio senhor das nuvens. Eu não era um deus, era apenas um mortal. No entanto, eu devia àquela vingança as duas mulheres que aqueles nojentos haviam me tirado.

Quando subi ao alto da montanha, minhas mãos já estavam no cabo da espada maldita e pronto para ser sacada. Eu ouvi a lamina da serpente sibilando seu veneno em meu ouvido, me levando a perder a sanidade e atacar sem perdão meus inimigos. Eu estava prestes a faze-lo.

Mas então parei.

Tudo se cessou quando eu olhei para aquela bela criatura, bela de um jeito que eu nunca havia visto antes. Imediatamente meus dedos se afastaram do cabo da Katana levando minha mente apenas a ação de apreciar a beleza do monstro. Sua presença transmitia uma energia que eu nunca havia visto antes, mais poderosa do que o próprio filho do deus Chaos que eu havia enfrentando. Aquilo me assustava. Assustava um dos maiores heróis da historia que havia enfrentando inimigos que a maioria dos semideuses não podia nem sonhar em ver.

Mas nada disso chegava perto do poder daquilo...daquela...coisa!

No entanto, ela emitia junto de seu poder uma tristeza gigante. Percebi que como eu, aquela mulher estava sofrendo por dentro, prestes a desabar em lagrimas e prestes a retirar o coração de tanto sofrimento. Eu sentia, sentia que nós éramos parecidos.

--NÃO! – Gritei. Minha mão foi levado novamente ao cabo da espada.

Respirei, siando de dentro daqueles pensamentos que me engavam. Eu deveria permanecer focado, deveria permanecer na missão! Olhei para meus dois inimigos, os dois muito belos por sinal. Sorri

--Sim, eu vim para me vingar e acabar com você. – Respondi a criatura. Meus olhos se viraram para meu irmão, transmitindo ao mesmo tempo ódio, dor e raiva. – --Mas primeiro, vou acabar com esse filho da puta.

-- Não, droga! Esqueci que...Deixa pra lá – Solto uma risada. Mesmo com todo aquele sofrimento no meu coração, o Saito que disfarçava ódio com piadas tentava continuar vivo.

--Essa é sua namorada Minato? – Olho com desdém para a criatura. – --Você acabou de matar a minha desgraçado, então acho que vou ter que acabar com a sua.

Estava pronto, eu estava ali pra vencer.

--Mas antes, eu preciso saber. Como você foi liberta?

#6

A Guerra do Rei Cinzento Empty Re: A Guerra do Rei Cinzento

por Hera 22/01/16, 12:33 am

Hera

Hera
Deusa Olimpiana
Deusa Olimpiana



Ele entendeu, no momento que chegou naquela montanha ele soube que aquela era a criatura mais forte do universo, ou talvez apenas uma dessas criaturas. Mas ele não tinha medo, aprendeu muito tempo atrás que não há limites para o que ele pode fazer. Nunca houve, ele só precisa dar um passo que o mundo se dobra aos seus pés, ele sim era a criatura mais forte viva e aquela serpente era apenas um pedaço de bosta no seu sapato. Não... Esse não era ele pensando, era a espada, a loucura que sussurrava em sua cabeça, vestida em um disfarce insano e imperfeito, fingindo ser seus próprios pensamentos. E talvez fossem, talvez Saito sempre tivesse sido um baita filho da puta, um vilão que fingia ser herói apenas para sua própria diversão, e agora estivesse escondendo sua essência, fingindo ser enganado por uma espada ancestral.

Isso não importava agora, pois ele tinha uma grande serpente milenar para destruir, assim como tinha que derrotar um irmãozinho idiota. O garoto com mãos metálicas tinha conseguido um braço metálico para substituir aquele que foi arrancado por Saito. Ele se ajoelhava como um servo fraco e obediente perante uma criatura que nem sequer parecia reconhecer sua presença. Talvez ela nem mesmo reconhecesse a do Pretor.

-
NÃO!  - Gritou após pensar na ínfima possibilidade de serem parecidos, e a posição de batalha tomou conta do corpo do filho de Mercúrio. - Sim, eu vim para me vingar e acabar com você. Mas primeiro, vou acabar com esse filho da puta.

Saito fugia do humor, mas o humor corria de volta até ele, mesmo em um dos momentos mais tensos de sua vida ele foi um piadista e tirou sarro consigo mesmo e com a situação, interessante como ele desafiava a morte cuspindo em sua cara. A ousadia era o aspecto mais perigoso para o Pretor, tanto para seus inimigos quanto para ele mesmo.

- Não, droga! Esqueci que...Deixa pra lá. - Minato se colocou de pé, e ficou na frente de Yamata no Orochi, tirando a máscara do rosto e encarando seu irmão com os olhos vermelhos.

- Engraçadão você hein? Não é à toa que sempre fui o melhor do Dojo. - Ele levou a mão metálica à cintura enquanto assoviou, e alguns ninjas se colocaram ao seu lado. Mas ao invés de ficarem em posição de batalha, ficaram na frente de Yamata no Orochi. - Yamata-Sama... Eu vou cuidar dele, por favor me espere com os outros.

- Mas eu...

- Por favor! Yamata-Sama. – A serpente milenar se encolheu com a voz de Minato. Ela parecia não conhecer seu próprio poder, ou ter medo de usá-lo. Era quase uma criança amedrontada. Mas ela deu as mãos aos ninjas que haviam aparecido, e simplesmente desapareceu com eles. Mas se concentrando, sentindo a caótica aura que rodeava aquela mulher, Saito claramente entendia e sabia que ela havia sido teletransportada para o norte.

- Essa é sua namorada Minato? Você acabou de matar a minha desgraçado, então acho que vou ter que acabar com a sua.

- Sua mente fútil me impressiona, você se limita à xingamentos e ofensas infantis. Acho que sou o único da família que realmente cresceu. - Sua voz era séria e preparada. Seus olhos brilhavam encarando o corpo de Saito como se compreendessem seu corpo por completo, estudando cada movimento desde a própria respiração do garoto. - Acho que não devemos prolongar isso, vamos acabar com essa luta de uma vez. Tenho muito o que fazer, sabe? Me casar com Yamata-no-Orochi, recuperar minha espada... Destruir Nova Roma, essas coisas.

Minato deu um sorrisinho sádico, como se o seu irmão fosse uma piada. Ele levou a mão metálica à cintura e sacou uma Katana. Era simples, porém ainda assim feita de material mágico. Talvez algo semelhante à oricalco. Mas a única coisa que chegou a arrepiar a espinha do Pretor foi o momento em que o corpo de seu irmão começou a brilhar com uma aura prateada, e ele começou a gargalhar como se tudo de repente tivesse acabado de se tornar absurdamente engraçado. Saito entendia o que era aquilo, e de repente seus olhos queriam chorar de medo e tristeza... Seu irmão acabara de invocar a Benção de Mercúrio.

- Eu sempre fui o favorito. - E ele pulou na direção de Saito, e a pressão foi tanta que a montanha onde estava pisando simplesmente explodiu.

#7

A Guerra do Rei Cinzento Empty Re: A Guerra do Rei Cinzento

por Saito Namikaze 23/01/16, 01:43 am

Saito Namikaze

Saito Namikaze
Filho(a) de Mercúrio
Filho(a) de Mercúrio


--Você lembra-se de como te derrotei rápido na primeira vez? – Sorri. Existia uma parte de mim que não queria ter de matar meu irmão, uma parte de mim que todo dia rezava para que meu pai tivesse dado um jeito nele. Se isso tivesse acontecido, se por acaso meu irmão tivesse voltado a si, aquela maldição, e tudo aquilo que eu passei naquele ultimo ano valeria a pena.

Mas isso não aconteceu, e mais uma vez eu deveria enfrentar meu destino.

O ar de superioridade ainda esta vivido na minha voz, de senta forma eu sentia que aquela batalha seria fácil. Sim, eu sentia que por dessa vez a espada estar comigo e não com ele, a vitória seria minha de modo muito mais simples.

Nada nunca é simples.

Meu irmão ressurgiu com a benção do deus mais rápido vivo, o mesmo que concedia nossos dons. O que acontecia quando um dos seus filhos mais poderosos ativava essa benção? Bom, meu pai nunca me deu essa benção para que eu pudesse descobrir isso por si só.

Mas eu iria descobrir agora, da pior maneira.

Engoli em seco empurrando o nó em minha garganta para dentro. Decidi  em milésimos de segundos que eu não nivelaria aquela luta, deixaria ele pensar que estava lidando com um inimigo mais fraco. Dessa forma, ele poderia abaixar a guarda o que me daria um espaço melhor para finalizar o combate no futuro.

Aqui vai uma dica de o que fazer quando você desconhece as habilidades do seu inimigo: Teste-o.

Era isso que eu repetia para os romanos, dias após dia, noite após noite. Algumas vezes eu treinava a legião, o que me permitia que eu transmitisse essa ideologia de combate para aqueles que me seguiam. Testar seu inimigo, deixar que ele te enfrente, estudar seus movimentos, compreender suas fraquezas. Foi isso que eu fiz quando enfrentei o irmão de Kadie, invés de simplesmente cortar sua cabeça fora na velocidade do som. As vezes eu mesmo queria acabar as lutas rápido, mas isso era somente contra inimigos que deixavam uma abertura obvia, ou contra inimigos que eu sabia que eu era mais poderoso.

Dessa vez, esse não era nenhum dos dois casos.

Saquei as minhas duas katanas de Oricalco forjadas pelo deus hefesto o mais rápido que pude, brandindo os elementos sombras e elétricos. Eu possuía pericia mestre com a arma, o que me permitia realizar movimentos incríveis empunhando duas delas de uma vez. No entanto, eu sabia que aquilo não era o suficiente para lutar ofensivamente contra um inimigo daquele porte.

Por Isso decido me manter na defensiva. Espero pelos ataques de minato, sempre utilizando da minha vantagem de ter uma arma a mais para bloquear ataques e ter uma defesa considerável contra seus ataques. Estando na defensiva, eu compensaria sua maior velocidade com movimentos de defesa e evasão, me dando tempo para estudar seus movimentos e ações.

Tento trabalhar o máximo no contra-ataque, visando apenas ataca-lo quando tiver aberturas. Tento realizar todos os meus quatro ataques, para assim compreender mais de sua defesa. Queria saber como ele se esquivava. Queria saber como ele bloqueava. Queria saber como ele faria para sair de minhas investidas.

Provavelmente seus ataques mais rápidos acabariam por achar uma brecha mais cedo ou mais tarde em minha defesa, realizando um ataque inesquivavel. Quando isso acontecer, utilizo do meu cinto de evasão para realizar uma esquiva perfeita e fugir do ataque. O cinto me permitia apenas três esquivas perfeitas por combate, então eu deveria medi-las bem.

Utilizo somente em casos que sejam realmente impossíveis de se esquivar normalmente.

Também utilizo de Dash II para trás, me afastando do combate em momentos de necessidade. Dessa forma eu me colocaria fora do seu alcance rapidamente, ganhando alguns poucos segundos para me recompor e continuar meu esquema de combate em defesa e contra-ataque.

Caso ele tente realizar algum movimento de desarme ou algo do tipo, tento realizar o mesmo movimento para que eles se anulem. Ou caso não seja possível, apenas dou um dash II para trás utilizando do impulso das minhas botas para que ele não complete com sucesso esse plano.

De toda forma, tento conseguir o máximo de informação possível sobre tudo que meu irmão havia modificado em seu estilo de combate naquele ano. Sejam suas novas técnicas, habilidades, poderes com aquele olho ou ate mesmo com o braço mecânico.

Também tento realizar o combate sempre em movimento, correndo enquanto lutamos e utilizando das botas que eu tinha e ele não, para assim pelo menos aproximar minha velocidade da dele, mesmo sem utilizar da benção.

Para os que não observavam, aquela luta não deveria passar de dois borrões se chocando em alta velocidade no ar um contra o outro.


Nível 15 - Dash II: Dessa vez, você pode entrar em alta velocidade de Dash não apenas em uma super corrida no chão, mas também e um movimento aéreo ou uma rasteira no chão, sendo que agora o Dash faz seu movimento inteiro entrar em estado de Dash. A habilidade pode cobrir uma área de 30 metros e gasta 2 de MP para cada metro em Dash. Entrara em espera durante 4 rodadas ou ate o termino da missão.

#8

A Guerra do Rei Cinzento Empty Re: A Guerra do Rei Cinzento

por Apolo 24/01/16, 12:22 am

Apolo

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Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Pausada

narrador tem pc lixo

#9

A Guerra do Rei Cinzento Empty Re: A Guerra do Rei Cinzento

por Hera 22/04/16, 12:44 am

Hera

Hera
Deusa Olimpiana
Deusa Olimpiana
Saito viu que seu irmão estava muito mais forte que da última vez. “Eu sempre fui o favorito” tinha dito o mais novo, e agora com um sorriso de escárnio ele avançava com uma velocidade incalculável na direção do romano. A distância entre os dois era pequena o suficiente para ser cruzada em 10 passos, mas Minato cruzava-a em milésimos de segundos. Uma pessoa normal, se pudesse ver o que o estava atingindo morreria de medo. Olharia nos olhos do adversário e poderia confundi-lo com um demônio.

Mas o Pretor não... Em um tempo tão ínfimo, ele ainda desafiava o irmão com a voz e sequer fraquejava. Saito já havia visto a face do Diabo, e ele nem era tão horrível quanto as milhares de coisas que o romano já havia visto. Um novato nesse mundo teria enlouquecido, uma pessoa boa teria sido morta vendo apenas 1% do que o filho de Mercúrio viu. Mas ele via a loucura todos os dias no Acampamento com Kadie, na sua espada, na sua alma, e ele controlava ela sem dificuldades. Quanto à morte? Ele praticamente transou com ela.

Por isso, quando Minato se movia quase na velocidade da Luz, Saito não fraquejou nem por um momento. Ainda mais rápido do que seu irmão se movia, o Pretor sacou suas espadas. Na luz cinzenta, elas brilhavam com um ardor espinhento. E finalmente, depois de uma batalha mental travada em uma fração de segundo, a luta se iniciou pra valer.

O primeiro golpe veio de Minato, uma brandida vertical vinda de baixo com a katana. Saito bloqueou com suas espadas, mas o impacto foi o suficiente pra dispará-lo no céu como uma bala de canhão. Isso não era nenhum problema, os dois estavam tão rápidos que o desastre na montanha parecia acontecer em câmera lenta, e por isso alguns enormes destroços passavam a impressão de estarem flutuando no ar. Sem dificuldades o Pretor romano aterrissou em um deles, ainda encarando o seu irmão com frieza.

Não acabou por aí. Minato saltou no ar na direção de seu irmão, e os dois brandiram as espadas pelo céu, com saltos e golpes. Apenas a pressão exercida sob o ar pelas suas armas estourava algumas das rochas que estavam pelos ares. Saito pegava extremamente leve com seu irmão, porque queria testá-lo. Mas naquela luta ele percebeu que apesar da velocidade ele nem estava tão rápido, nem tão forte. Sem nenhuma dificuldade o Pretor defendia a maioria dos golpes.

Mas ele via algo no olhar do seu irmão, aquele globo vermelho e hipnotizante. Era arriscado olhá-lo nos olhos. O braço mecânico era muito mais forte que qualquer coisa humana, e por isso o garoto foi capaz de jogá-lo no ar com tanta facilidade. Deveria ser feito de oricalco ou talvez algo ainda mais resistente.

Nessa luta que durou menos de um único segundo, Saito soube que poderia derrotar seu irmão sem nenhuma dificuldade se a batalha se mantivesse nesse ritmo. O Pretor, em apenas um tempo no Acampamento e com todas as suas lutas até agora havia evoluído mil vezes mais que seu irmão. Mas Minato ainda teria uma carta na manga, e com certeza ela se encontrava em seus olhos. Restava ao legionário derrota-lo antes que ele a usasse.

#10

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