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A Guerra do Rei Cinzento - Página 4 Empty Re: A Guerra do Rei Cinzento

por Saito Namikaze 15/11/16, 02:30 pm

Saito Namikaze

Saito Namikaze
Filho(a) de Mercúrio
Filho(a) de Mercúrio
Quando meu corpo mergulhou naquele vazio, eu imediatamente me ajoelhei perante aquela imensidão. Senti uma pressão incrível me esmagando, me diminuindo, me jogando para todos os lados e ao mesmo tempo para lado nenhum. Aquilo me diminuía, fazia quem era tudo a alguns segundos atrás agora se tornar nada.

Coloquei minha mão direita fechada em cima do peito, apertando meu coração. Eu sentia uma dor inimaginável e inexplicável, como se minha alma estivesse sendo retirada do corpo. Lembrei da minha mãe, no exato momento em que ela fora atacada por aquela serpente que a arrastou para dentro da mata durante nossa fuga do Dojo. Aquela foi a última vez que eu vira minha mãe, e sabia que ela estaria morta.

No entanto, agora a serpente estava prestes a me devorar.

Meus olhos se arregalaram de desespero. Senti vontade de chorar, de gritar, de me esconder e esperar que minha mãe me abraçasse e dissesse que tudo passaria. Não, mais uma vez eu estava sozinho.

Foi quando eu ouvi uma pesada respiração, e um ser de magnitude majestosa surgir do meu lado. Eu já havia vistos muito deuses na minha vida, até mesmo me visto como deus. Contudo, Sussann’o era diferente. Ele passava uma sensação de respeito, poder e valor. Exatamente como um sensei passa a um aprendiz.

“Corra” Ela disse.

Imediatamente, meu corpo respondeu.
Fiz tudo o que passei minha vida toda fazendo e aprimorando.
Corri.

#31

A Guerra do Rei Cinzento - Página 4 Empty Re: A Guerra do Rei Cinzento

por Hera 15/11/16, 03:06 pm

Hera

Hera
Deusa Olimpiana
Deusa Olimpiana



O filho de Mercúrio obedece. Assim que se levanta seu corpo explode em velocidade. Saito alcança sua velocidade normal em poucos segundos e rompe a barreira do som. Já estava acostumado a alcançar esse nível de velocidade. Mas sentia que deveria correr mais rápido. Muito mais rápido. Não só devia como podia. Algo novo começa a acontecer, ele olha para seus braços e começa a perceber que quanto mais rápido corria, mais podia ver alguns raios escapando de seu corpo. Aquilo consumia tanta energia que os elétrons dos seus átomos ficavam para trás. Nada conseguia acompanha-lo, nada. Ele continuava correndo.
 
Toda a velocidade do mundo estava em suas mãos, toda a força da aceleração era sua. Ele corria pela eternidade, aquele espaço branco parecia se deformar. Saito olha para seu corpo, e começa a ver sua própria imagem se desformando. Nem a própria luz o conseguia acompanhar direito. Mais rápido... MAIS RÁPIDO.
 
CORRA MAIS RÁPIDO. Seus pés doíam enquanto ele corria, jamais havia alcançado toda essa velocidade. Mais raios surgiam de seu corpo. Ele sentia que nada no mundo poderia persegui-lo, nem suas memórias, nem os deuses. Tudo se dobrava perante sua velocidade. Saito começa a correr tanto que sente algo que jamais havia se passado por sua mente, uma sensação estranha e etérea mas imediatamente reconhecível. Ele sabia o que era embora nunca antes tivera a experimentado.
 
Nem mesmo Chronos conseguia acompanhar sua velocidade, e agora ele já corria mais rápido que o próprio tempo. Ao seu redor, o mundo já não parecia existir. Sentia-se como se estivesse andando pela eternidade em um buraco de minhoca. Ele correu. E aos poucos viu aquilo que chamam de linha de tempo, e compreendeu a imensidão de seu poder. Ele podia mudar tudo. TUDO. Se via diante do universo enquanto corria, e sabia que ele era apenas uma marionete para seus desejos.
 

Enquanto corria pela linha do tempo Saito viu sua mãe morrendo. Saito viu seu irmão cometendo um sacrifício alternativo para ressuscitar Yamata no Orochi. Ele viu que poderia chegar à qualquer parte da história e simplesmente alterá-la. Saito era agora, a figura mais forte da galáxia. 

#32

A Guerra do Rei Cinzento - Página 4 Empty Re: A Guerra do Rei Cinzento

por Saito Namikaze 18/11/16, 11:20 pm

Saito Namikaze

Saito Namikaze
Filho(a) de Mercúrio
Filho(a) de Mercúrio

Correr sempre fora algo natural para mim.

Minhas primeiras memorias de criança, me remetem a lembrança de um pequeno Saito correndo pelos frios campos do Dojo. Com o tempo, eu corria cada vez mais, seja para onde for: Para fugir, para se divertir, para se exercitar.

No nosso treinamento infantil como ninja meu irmão sempre fora mais habilidoso, mais forte, mais ágil. No entanto, eu ainda era mais rápido. Mamãe dizia que eu não havia nascido para ficar parado, ela dizia que eu e a velocidade éramos um só.

De fato, era isso que agora acontecia.

É difícil falar sobre o passado quando ele estava passando literalmente diante de seus olhos.
Correr na linha do tempo era um sentimento de vazio, uma solidão que mostrava o quão grandioso o universo ao redor podia ser. No momento em que contemplei esse poder, pude sentir o quão poderoso havia me tornado. Sim, agora eu podia fazer o que quisesse.

Mas para que serve o poder?

A havia toda eu nunca tive muitas metas ou objetivos, eu apenas corria. Corria para onde a vida me levasse, tentando dar o máximo de mim e chegar nos meus limites. Talvez eu fosse um garoto inconsequente com grandes poderes. Afinal, não é à toa que eu já havia morrido uma vez.

Caminhando na linha de tempo, foi naquele momento em que eu vi a mais poderosa das esposas de Ares cortando minha cabeça, levando meu corpo a morte.

Caminhando na linha do tempo, foi naquele momento que vi meu corpo se arrastando do mundo dos mortos de volta para a vida.

Às vezes, ainda posso sentir a morte em mim.

No entanto, agora até a morte se tornara um conceito puramente superficial. A morte estava intricadamente ligada com o tempo, com ambos caminhando lado a lado na linha do destino que as parcas tecem para cada um de nós. Mas quando você controla o tempo, não deveria controlar também a morte.

A morte.

Eu não sabia ao certo o que fazer com todo aquele poder, mas foi quando o pensamento de ser MAIOR do que a morte veio a minha cabeça. Novamente, minha mãe veio à cabeça. A também descendente de todas as mitologias me disse uma vez, que o poder serve apenas para proteger aquele que nós amamos.

Minha mãe havia morrido para proteger quem ama.

De todas as pessoas que já passaram pela minha vida, ela foi a única que eu realmente havia amado.
Era minha obrigação moral e ética utilizar meu poder para proteger quem eu amava, e assim eu iria fazer. Acelerei ainda mais meu corpo, me tornando nada mais do que um conjunto de raios amarelos correndo naquele túnel de lembranças, que agora mais do que nunca se tornavam tão vividas me avisando para não fazer aquilo.

Sera que se eu salvasse minha mãe, essas lembranças ainda existiriam? Será que se eu salvasse minha mãe, tudo que eu havia aprendido ainda aconteceria? Será que se eu salvasse minha mãe, eu me lembraria do passado?

E meu destino, e a serpente? Bom, no futuro dois irmãos poderiam nascer e resolver isso por mim. Estava decidido.

A minha frente, o fim do do tempo se abriu mostrando aquele fatídico dia de inverno, em que o templo foi invadido. Atravessei o portal, voltando 6 anos no passado. Tudo parecia do mesmo jeito, frio e cinzento.

No entanto, meu corpo não havia parado de correr. Acelerei em direção a floresta na qual minha mãe deveria estar fugindo comigo e com meu irmão. Após rodar esperando, senti a aproximação dela, junto ao Saito de 13 anos e Minato. Ela via a frente, comigo e com meu irmão pulando nas arvores atrás dela, extremamente nervosos pelo que o futuro nós reservava.

Sorri, pois me lembrei que apesar de preocupado, eu me sentia protegido.

Mas tudo se tornaria um pesadelo em poucos segundos.

A gigantesca serpente então surgiu, pulando do mato e se atirando na minha mãe. Essa era minha deixa, acelerei e puxei minha katana para matar o monstro que acabara com minha vida e salvar minha mãe.

Mas naquele momento, mais uma coisa extraordinária aconteceu.

Quando você se torna um com a velocidade, o mundo gira tão devagar que ele se torna nada. Você controla como quer a velocidade das coisas ao seu redor, é pode simplesmente ver tudo com lentidão enquanto você está simplesmente parado. Foi o que aconteceu, mas não feito por mim.

Algo tão rápido que eu, ou até mais, surgiu através de outro portal a minha frente.

Vi um Saito um pouco mais velho do que eu, acabado, ferido e extremamente nervoso a minha frente.

--Eu tenho pouco tempo – Ele disse.

O Viajante do tempo utilizava roupas de ninjas de elite, exatamente como as de Minato. No entanto, acima da roupa ele portava um robe de sensei com algumas palavras nas costas, mostrando-se o atual líder dos Namikaze.

--Você não pode fazer isso, você não sabe as mudanças que isso vão causar. Seu lugar não é no Japão como um ninja, mas sim no ocidente como um semideus. – Falou.

Pisquei, e pude ver por um segundo o futuro que aquela ação me reservava. Uma guerra civil, entre dois gigantescos clãs: O Namikaze, liderado por mim e nosso clã rival, liderados por Minato.
Essa guerra também teria seus reflexos no Japão, levando todo país para um destino sangrento. No fim, mãe acabaria morta e Minato despertaria a cobra pelo mesmo objetivo: Poder, utilizando-a para me vencer e tornando-se imperador.

Eu não podia salvar minha mãe sacrificando o destino de tantos.

O outro Saito então se foi, e quando o mundo a minha volta voltou a acelerar tudo que pude fazer foi ver minha mãe sendo novamente morta por aquela serpente. Meus olhos se encherem de lagrimas, e sem pestanejar eu comecei a chorar. Ouvi mais uma vez os gritos de minha mão, seguido pela palavra que ficou marcada na minha vida.

“CORRAM”

Foram as últimas palavras dela.

E assim como os jovens Saito e Minato faziam, agora eu também corria. Atormentado pela segunda vez, eu aprendia que o destino era um só, e independente de como eu o alterasse eu só acabaria adiando as coisas.

A serpente surgiria de qualquer jeito.

Contudo, a morte e o tempo ainda andam lado a lado, e eu ainda podia salvar muitas vidas. Corri mais uma vez pela linha do tempo, dessa vez com uma data diferente em mente. Fui para o mesmo lugar, o dojo.

Meu objetivo era simples: Eu sabia que a serpente iria renascer, mas eu ainda podia ser capaz de salvar o dojo, e salvar as filhas de Kushinada.

#33

A Guerra do Rei Cinzento - Página 4 Empty Re: A Guerra do Rei Cinzento

por Hera 19/11/16, 06:47 pm

Hera

Hera
Deusa Olimpiana
Deusa Olimpiana
Seu corpo parecia prestes a explodir. Ele não tinha atrito com as coisas materiais, mas de certa forma parecia sentir a energia escura e seus derivados rompendo os átomos do seu corpo, enquanto jogavam-no para frente, fazendo-o correr cada vez mais rápido. Seus olhos brilhavam e soltavam faíscas de relâmpagos. Ele já não via seus braços e pernas se mexendo, apenas sabia que eles se moviam. Mas sua atenção mal se voltou para isso, quando ele viu toda a sua vida e a vida dos seus antepassados passando na sua frente.

O filho de Mercúrio escolheu um lugar específico na sua memória. O lugar que mais machucava seu coração, aquele espinho de peixe que esteve na sua garganta desde a infância. Viu-se prestes a salvar sua mãe, aquilo certamente salvaria o mundo. Ele não precisaria lutar com seu irmão, não precisaria vê-lo se tornando aquele cara odioso.

Ressabiou-se ao ver uma versão mais velha sua, novamente. Dessa vez não era o Saito que havia se tornado um Deus, e sim o Saito que havia salvo sua mãe. Seu coração comprimiu-se como um carro no ferro velho ao saber o que aconteceria caso ele fizesse aquilo. Era o famoso efeito borboleta, não importava o que ele fizesse, não conseguiria viver feliz.

O semideus então, vê novamente a cena que traumatizou sua infância. Decide correr novamente para a linha do tempo. Não podia mudar isso, mas salvaria pelo menos uma única pessoa das quais ele amava. Correu tão rápido que sentiu novamente o seu corpo arder, mas de repente ele sentia que não importava quão rápido corresse, não alcançava a linha do tempo.

Será que havia ficado perdido no passado? Correu novamente tão rápido que atravessou o planeta várias vezes em poucos segundos, não via a luz lhe acompanhando, era praticamente invisível. Correu. Correu. Correu. E quanto mais caminhava pelo passado, mais ele sentia que se perdeu.

De repente, o semideus sentiu a expressão do tempo tomando vida e cercando-o. Começou a correr outra vez, sentiu os raios saindo de seu corpo novamente e dessa vez eles eram mais quentes, vermelhos. Chronos havia sido derrotado pelo filho de Poseidon um tempo atrás, e certamente ele ainda não havia despertado.

Então quem estava lhe ajudando era outra divindade, alguém que ele ainda não conhecia direito... Sua mente materializou, ao seu lado, flutuando na mesma velocidade em que Saito corria na linha do Tempo um Deus cujo o ex-preto nunca antes havia encarado, mas ainda assim sabia o nome.

Shiva estava lhe ajudando, o Deus Hindu também tinha parte do seu sangue correndo nas veias do filho de Mercúrio. Saito sentiu novamente o poder andando por seu corpo, a chance de mudar o tempo. As memórias passaram outra vez pela sua frente, e embora essa fosse a segunda vez em toda sua vida que ele fizesse aquilo, sentia-se com muito mais habilidade em fazer isso do que na primeira vez.

Até que a imagem do Dojô, momentos antes de ser atacado surge na sua frente. Saito para de correr. Era hora de encarar o presente. Assim que ele para, o mundo que só era uma espécie de holograma na linha do tempo se materializa. Era fim de tarde, o sol não havia se posto ainda. E algumas crianças treinavam o kendô na parte de baixo do Dojô.

Tudo estava tão calmo como realmente deveria ser. O semideus escuta alguns passos descendo da escada. Olha para lá, e vê Kurayami, a mesma garota que ele havia beijado e amado um ano atrás. A garota que havia conseguido quebrar as barreiras que trancavam o coração do semideus. Ela vestia um kimono banco com faixa preta e carregava uma espada embainhada na cintura. Ao ver o filho de Mercúrio ela abriu os olhos, impressionada.

-
Saito?

A simples menção de seu nome fez com que as crianças que estavam treinando se virassem para ele. Elas perguntavam-se; “este é o Saito?” e aos poucos começaram a rodear ele, impressionadas. Algumas faces já conhecidas de sua última visita também apareceram. O garoto sente-se no mais aconchegante dos lares.

O ar se eletriza, e lá embaixo, junta das crianças surge a outra filha de Kushinada, Orihime. Desajeitada como sempre, ela pula no semideus e lhe dá um abraço. Diferente do Ocidente, onde as pessoas desconfiavam dele, onde Fiuk desrespeitava-o, onde ele era considerado um vilão cafageste, alí ele era venerado, considerado um Herói, amado.

- O que você faz aqui? - Perguntou Kurayami, tentando parecer séria mas, claramente muito feliz pela visita do filho de Mercúrio. E de repente, as memórias sobre o motivo de ele estar ali surgiram.

O garoto lembrou-se de sua amada sob os escombros, com os membros mutilados e a pele queimada. Lembrou-se de chorar amargamente por perder alguém que amava, e viu que se quisesse manter aquele lar vivo, ele teria que ser rápido. Duas horas mais tarde, ele próprio chegaria ali e encararia aquele lugar em chamas.

Saito teve sua segunda chance.
+2 de Respeito pelo post foda.

#34

A Guerra do Rei Cinzento - Página 4 Empty Re: A Guerra do Rei Cinzento

por Saito Namikaze 21/11/16, 12:44 am

Saito Namikaze

Saito Namikaze
Filho(a) de Mercúrio
Filho(a) de Mercúrio
Casa.
Finalmente.

Após sair da linha do tempo caio de joelhos no meio do Dojo, com a garganta doendo e com um grande aperto no coração. Minha respiração estava pesada e inconstante, quase caracterizando um ataque de pânico que estava prestes a acontecer.

Eu precisava concentrar minha energia, precisa concentrar meu pensamento, precisava impedir que meu corpo entrasse em colapso com todo aquele poder que eu havia utilizado em tão pouco tempo.

Afinal, duas viagens no tempo seguidas não vinham sem nenhum preço.
Mas na minha frente, estava a minha maior motivação para levantar e continuar a luta. Kurayami, a garota de cabelos rosas que havia feito eu voltar a descobrir o sentimento do amor, agora estava diante dos meus olhos.

Viva.

Sem me importar com dor, cansaço ou qualquer atribuição negativa eu me levantei e a abracei. Segurei seu corpo com toda a força que eu tinha, prometendo a mim mesmo que não iria larga-la jamais, não podia me permitir perde-la mais uma vez.

Eu não podia não ser mais rápido o suficiente.

--Me desculpe...Eu não fui rápido. – Disse.

Meu corpo não segurava a emoção, e aos poucos as lagrimas começaram a escorrer por tê-la ali, viva. Senti que deveria beija-la, e ter nosso momento ali mais vez. Mas não, esse não era o momento.

--Desculpe, eu vou explicar tudo. – Falei. Com o antebraço, limpei as lagrimas dos olhos enquanto me recompunha. – Agora você tem que me ajudar a tirar todos daqui e levar ate uma distância segura. Leve-os para uma distância que você julgue distante o suficiente para sobreviver a uma explosão capaz de destruir esse dojo.

Começo então a pegar cada aluno um por um no colo, levando para uma distância segura. Faço tudo isso o mais rápido que posso, afinal, o tempo estava contra mim.

Parecia até piada.

#35

A Guerra do Rei Cinzento - Página 4 Empty Re: A Guerra do Rei Cinzento

por Hera 21/11/16, 07:07 am

Hera

Hera
Deusa Olimpiana
Deusa Olimpiana
No início, Saito não chegou a tempo. Minutos atrás, correu ao lado dele. E agora, batalhava contra o relógio. De certa forma, ele fez piada com o sentido em que o mundo girava. O filho de Mercúrio e Kurayami, decidiram carregar as crianças para um lugar seguro. Tão rápido quanto podia, o semideus levou as crianças para longe e até alguns adultos. Ele não teve liberdade para sair correndo numa velocidade absurda, ou desintegraria o corpo deles que sofre atrito com o ar, mas ainda assim fora rápido o suficiente para divertir os garotos mais novos.
 
Demorou, mas quando o sol começara a se por, e o céu estava alaranjado, o romano havia salvo todo mundo. Kurayami não o acompanhou, pois há muito tempo deixou de ser tão rápida quanto ele. O ex-pretor sentou-se no Dojo, no centro da plataforma de luta na qual pertenceu muitas vezes. Lembrou-se daquilo que seu poderoso mestre havia lhe ensinado... Ele estava sempre certo, e Saito só percebeu isso muito tempo depois.
 
Ele não entendia tanto sobre o tempo, não seria capaz de resolver um paradoxo temporal com a mente da mesma forma que um filho de Atena, mas ele sentiu o seu eu daquele tempo desaparecendo, o Pretor despreocupado sumia atualmente da arena  e tudo que lhe pertencia, voltara para o semideus. Seus itens, suas espadas. Quando abriu os olhos estava pronto para o que quer que fosse surgir. Zack ainda dormia em Nova Roma. Saito abriu os olhos ao sentir uma mudança no vento. Viu seu irmão, ao lado daqueles ninjas que lhe ajudavam anteriormente. Dessa vez todos juntos.
 

- Como chegou aqui tão rápido? - Perguntou seu irmão. Já sacando a espada com seu braço metálico. Os outros já ativaram seus olhos vermelhos, com ele, e sacaram suas katanas. 

#36

A Guerra do Rei Cinzento - Página 4 Empty Re: A Guerra do Rei Cinzento

por Saito Namikaze 23/11/16, 04:07 pm

Saito Namikaze

Saito Namikaze
Filho(a) de Mercúrio
Filho(a) de Mercúrio
Era divertido ver a cara dos aprendizes quando eu corria com eles no colo, a poucos instantes de quebrar a barreira do som, mas tendo que me segurar para não acabar machucando-os. Um a um, fiz meu melhor para colocar todas a uma distância segura.

Foi naquele momento, entretanto, que percebi que os poderes das duas garotas já não me acompanhavam mais. Outrora fora a vez, em que eu precisava me esforçar para empatar com elas em uma batalha de 10 segundos.

Agora elas não durariam 10 segundos comigo.

Quando cheguei de volta no Dojo, me certifiquei que não havia mais ninguém e então esperei. Imaginei que não demoraria muito para que as filhas de Kushinada chegassem. Por isso, apenas me sentei e aguardei.

O resultado disso não demorou a aparecer. Meu irmão surgiu, trazendo consigo seu clã das cobras. A cara de surpresa deles me era muito engraçado, e nesse momento, me parecia ate mesmo patética. Eles puxam suas katanas, indagando sobre como eu havia chego tão rápido.

Aparentemente, meu irmão ainda desconhecia seus poderes. Pois bem, eu deveria acabar com ele antes que o mesmo tivesse tempo de descobri-los. Só os deuses podem saber o que Minato faria se tivesse acesso a poderes como viagem no tempo.

--Na verdade, essa luta eu já ganhei. – Digo. Um sorriso se abre no canto da minha boca de forma zombeteira. – Eu só voltei pela diversão.

Saquei minhas duas katanas, Izanagi e Izanami, minhas fieis companheiras de infinitos combate. Junto com elas, me lanço no combate contra meus inimigos, aproveitando de minha maestria mestre para fazer o melhor que podia contra meus inimigos. Sempre pronto para esquivar e defender ataques da melhor forma possível.

Utilizo esse primeiro momento, para testar suas habilidades, reflexos, ataques e dar tempo para as minhas aliadas chegarem com um ataque surpresa.

#37

A Guerra do Rei Cinzento - Página 4 Empty Re: A Guerra do Rei Cinzento

por Hera 24/11/16, 01:57 pm

Hera

Hera
Deusa Olimpiana
Deusa Olimpiana
O filho de Mercúrio já não levava aquele serviço a sério, porque ele não precisava. De certa forma estava mais forte do que sua versão desse tempo. Mais forte do que era um dia antes, mais forte do que era um segundo atrás. Por algum motivo seu poder parecia não ter limites, e ele sentia que a galáxia inteira conspirava apenas para vê-lo lutando todas as vezes em que ele balançava a espada.
 
- Na verdade, essa luta eu já ganhei. Eu só voltei pela diversão.
 
Isso foi o suficiente pra Saito fazer seu irmão e aqueles seus ninjas ficarem meio putos. Minato foi o primeiro a atacar, a velocidade dele era claramente absurda mas não era o suficiente para derrotar seu irmão. O ex-pretor apenas desviou sem dificuldade e deu uma cotovelada nas costas do seu irmão.
 
Não sabia se era a força de Shiva ou de Susano’o correndo em seu sangue, ainda depois da viagem. Mas algo fazia-o ser muito superior ao seu irmão. Os outros ninjas atacaram o descendente de todas as mitologias, mas Namikaze esquivou de seus ataques sem nenhuma dificuldade.
 
Ele sabia que eles eram fortes o suficiente para destruir uma cidade em apenas um piscar de olhos. Saito viu, outrora, seu irmão destruir uma montanha. Mas aparentemente esse poder não era o suficiente para sequer atingir o legionário.
 

A diferença de poderes era inigualável. 

#38

A Guerra do Rei Cinzento - Página 4 Empty Re: A Guerra do Rei Cinzento

por Saito Namikaze 25/11/16, 04:20 pm

Saito Namikaze

Saito Namikaze
Filho(a) de Mercúrio
Filho(a) de Mercúrio
Era uma brincadeira de gato e rato, as coisas haviam se tornado mais uma vez fáceis demais. Quando você chega em certo ponto da sua vida como semideus, as batalhas passam a ser mais simples e monótonas, devido à grande capacidade que você adquire.

Comigo nunca foi diferente, eu sempre costumava vencer minhas batalhas rapidamente. No entanto, os meus últimos conflitos contra aquele clã que tentava ressuscitar Orochi se tornavam cada vez mais difíceis, no entanto, agora tudo voltava ao comum. Inimigos fracos, que não podiam nada contra mim.

Minha mão tocou minha katana amaldiçoada, é rapidamente senti seus sussurros inundando minha cabeça. Largo-a, não a utilizaria ainda. Não desejava ter aquela coisa cuspindo maldades na minha mente tão cedo.

No entanto, aquilo me dá uma grande ideia. Eu poderia acabar com meus inimigos facilmente, mas decido que iria fazer eles mesmos se derrotarem.

Enquanto procedo com o confronto, abro a boca utilizando de todo meu carisma para falar e tento |Causar a Discórdia|.

--Vocês só estão perdendo essa batalha por conta do Minato, ele é o verdadeiro culpado. – Inicio. – Mas não só ele, vocês estão todos um traindo o outro. Vocês só querem reviver Orochi para benefício próprio, todos querem apenas o poder para si e depois subjugar os outros.

Com isso, recuo e deixo que Eris faça o resto.


Nível 17 – Causar a Discórdia [Avançada]: O Servo de Discórdia aprende a criar desavenças, mesmo que não haja nenhuma, quebrar alianças antigas e semear o ódio no coração alheio. O anti-herói, poderá usar a habilidade em quatro ou cinco seres, sendo eles semideuses ou monstros. O uso da habilidade requer 100 pontos de energia, e entrará em espera por quatro rodadas. [Requer 22 CHA]

#39

A Guerra do Rei Cinzento - Página 4 Empty Re: A Guerra do Rei Cinzento

por Hera 27/11/16, 09:15 am

Hera

Hera
Deusa Olimpiana
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- Vocês só estão perdendo essa batalha por conta do Minato, ele é o verdadeiro culpado. Mas não só ele, vocês estão todos um traindo o outro. Vocês só querem reviver Orochi para benefício próprio, todos querem apenas o poder para si e depois subjugar os outros.
 
Saito usou um truque sujo. Mas um filho de Éris se divertiu mais do que deveria ao ver um olhando pro outro sem nem dar um pior nos primeiros segundos depois de aquilo ser dito. Os caras que serviam Minato, de uma hora pra outra começaram a brigar sem sequer erguer uma voz para falar qualquer coisa.
 
Apenas tomaram as palavras do ex-Pretor como verdade, sendo ou não. Saito viu seu irmão lhe encarando, com aqueles olhos vermelhos e com mais raiva do que da primeira vez. Minato ignorou a briga entre seus servos, virou-se para a montanha e correu, desaparecendo na velocidade de um raio.
 
Mas nem isso era rápido o suficiente para deixar o servo de éris para trás. Sem muita dificuldade, Saito seguiu seu inimigo e viu-o entrando em um lugar um pouco...secreto, na base da montanha. Uma caverna. Encontrou-o ali, abaixo de uma estátua idêntica àquela garota com várias cabeças de dragão e corpo semelhante à uma dracaena, cujo seu irmão afirmava ser Yamata-no-Orochi.
 
- Sabe irmão... Antes eu pensava que era preciso do sangue das filhas de kushinada, da espada de susano’o e da magatama pra reviver essa piranha. - Ele tira do bolso a Magatama, uma pequena rocha que era uma das joias do Japão. - Mas, acabei descobrindo que nosso sangue carrega o mesmo poder. E que a espada servia apenas para amaldiçoar essa merda, como você mesmo fez ao cortar o meu braço.
 
Minato jogou a Magatama no chão, e ela estourou, liberando uma fumaça pequena e azulada que voou por toda a caverna e chegou no nariz da estátua.
 
- Então só faltava, a terceira peça. A joia da alma.
 
A estátua começou a rachar, e a caverna abaixo da montanha tremeu 

#40

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