Heróis do Olimpo RPG - Logo
Herois do Olimpo RPG

Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


Você não está conectado. Conecte-se ou registre-se

Ir à página : Anterior  1, 2

Ver o tópico anterior Ver o tópico seguinte Ir para baixo  Mensagem [Página 2 de 2]

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
O vendedor aponta para o fundo da feira e informa que é possível ir de carro até o local. Por se tratar de um vilarejo maior e mais importante, o caminho era relativamente mais fácil. Infelizmente, ele não tinha nenhum amigo para indicar no que diz respeito a um guia ou motorista, uma vez que vive apenas de suas vendas. Os semideuses então dão de ombros, afinal, pelo menos um caminho e um objetivo eles tinham conseguido.

Ao caminhar na direção informada, eles encontram uma espécie de terminal e um homem magrelo que estava em frente a um jipe acena para os dois. Aparentemente, naquele local as pessoas eram em sua maioria autônomas, pois este oferece o serviço de carona para vilarejos e cidades vizinhas. Ele nota o mapa que a filha de Afrodite segurava juntamente com sua sacola de compras e logo anuncia:

- Mit Rahina! Aposto que estão indo para lá, não é? Há muitos pontos turísticos interessantes naquele local. Posso ser seu guia se estiverem dispostos a pagar por isso!

Era uma pessoa inofensiva, porém, empolgada. Isso era algo que Dite e Leo puderam perceber.

#11

Leonardo

Leonardo
Filho(a) de Atena
Filho(a) de Atena
Ao notar a alegria do guia, já começo a pensar no tipo de problema que entraríamos. Em primeiro lugar, era necessário saber quem ou que tipo de pessoa era o cidadão. Eu sabia que bastava Dite ordenar e ele seguiria nossos comandos, mas primeiro eu queria averiguar algumas coisas.

Para isso, faço um sinal para Dite esperar.

Em seguida, tiro a espada da bainha e me apoio sobre ela, no chão. Minha intenção era óbvia: se ele fosse mortal, não daria a mínima, já que provavelmente veria uma bengala. Se fosse qualquer coisa diferente, alguma mudança no rosto eu perceberia. Eu imaginava que se ele fosse um inimigo, seria poderoso, portanto não nos atacaria por enquanto. Só queria saber sua procedência.

- E de que tipo de pagamento estamos falando? Quem é você, o que sabe dessa região?

Eu não era o deus da sedução como Dite, mas tinha o carisma herdado de Hera e a inteligência de Atena. Falaria com despreocupação e sorrindo. Além disso, como fiz com o dono do bar, buscaria separar as verdades das mentiras, com o máximo da minha análise.

Se algo desse errado, espero que Dite saiba o que fazer. Se ele começar a embaçar para o nosso lado, me prepararia para lutar, nem que tivesse que dar alguns socos e roubar aquele jipe. Se tudo correr bem, obviamente embarcaria no automóvel e pagaria o sujeito.

Passivas:

#12

λ Dite Maniel

λ Dite Maniel
Filho(a) de Afrodite
Filho(a) de Afrodite
Leo era simplesmente brilhante, assim que ele me diz para aguardar dou um quase imperceptível aceno com a cabeça antes de analisar minhas unhas, como se fossem (e realmente eram) as mais bonitas do mundo.

Vejo a lâmina do mesmo sair de onde estava guardada e por um momento fico sem entender, até olhar para o mortal na nossa frente. Dou um sorriso de lado e me viro para o mesmo, apesar de todos os meus anos de manipulação eu nunca havia pensado naquilo, afinal, técnicas mentais raramente me atingiam, e suponho que o mesmo se aplicava ao filho de Atena. Fico observando a resposta do nosso "guia", eu tinha certeza quase absoluta que ele era um mortal, mas caso eu esteja errada me preparo para um confronto eminente. Se ele viesse com alguma tramoia ou algo para nós atacar apenas o encararia e diria com total autoridade: Fique parado. em um comando simples e poderoso de forma que tivéssemos tempo para saber como lidar com ele.




Comando: Com sua voz aveludada e persuasiva a vitima fará praticamente tudo o que você quiser. Um comando prejudicial ao alvo não será efetuado, por exemplo, “Se corte”. O comando precisa ser indireto, por exemplo, “Por que, ao invés de me atacar, você não ataca seu companheiro ai do lado?”. O uso dessa habilidade consome 40 pontos de energia.

http://a-rquivoconfidencial.tumblr.com/
#13

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
O motorista se espanta. Parece não entender o motivo de um rapaz de aproximadamente 20 anos e aparentemente saudável, acompanhado de uma bela dama andar com uma bengala. Ele se aproxima e pergunta se Leo tem algum problema, pois possui carros adaptados para deficientes também.

- Ah, eu sou o melhor guia de toda essa região. Meus filhos e eu ganhamos a vida em cima de turismo e bem... Vocês, tão branquelos, com certeza são turistas! Me desculpem se fui indelicado, mas aceitamos dólares, francos, euros... – Disse ele ainda sem jeito por causa da bengala. Ele inclusive estende a mão para Leo se oferecendo para ajuda-lo.
- Na verdade... Acho que posso leva-los de graça até Mit Rahina. E aí vocês decidem se vão querer um guia pela cidade. Esse será meu pedido de desculpas pelo transtorno.

Aquilo não deixava de ser estranho. O que quer que os tenha trazido ali não havia se manifestado, com exceção do vendedor do bar com aquele olhar esverdeado breve, todos ali se mostraram pessoas comuns, simpáticas e prestativas.

Tanto Dite quanto Leo, que conseguem de certo modo, captar as intenções de pessoas próximas, viram a sinceridade daquele homem e aceitam a viagem, mas pagando por ela. Não demorou muito para que chegassem a um local completamente diferente e desenvolvido. E também não demorou para que Dite avistasse um escorpião negro andando perto de um bueiro que ficava na beira do asfalto.

O vendedor nota o animal e pragueja dizendo que a cidade estava com um índice alto de vítimas de picadas de escorpião, como se houvesse uma infestação na cidade, fazendo com que grande parte dos habitantes – e do próprio – a procurarem o hospital central para se tratar.

- Enfim chegamos ao centro! Deste ponto vocês podem seguir para pontos turísticos e atrações da cidade! O museu, a galeria de arte e os monumentos históricos são com certeza atrações que serão inesquecíveis! – Comenta o homem com seu habitual tom de empolgação.

#14

Leonardo

Leonardo
Filho(a) de Atena
Filho(a) de Atena
Fico impressionado com a benevolência do guia, que realmente era humano. Mas isso só me fazia pensar que era a última gentileza que receberíamos. Sem contar que para um cartão de visitas tão lindo, só poderia haver algo terrivelmente horripilante por trás.

Depois de nos despedirmos do generoso guia, analiso as opções com minha companheira.

- Eu acredito que a melhor primeira opção seja o museu, por ser um local com mais história e com informações que podem ser valiosas... Porém, acredito que você tenha uma intuição melhor que a minha, que é guiada somente por livros e pergaminhos. Quem sabe um toque de sua alma quente, amorosa e feminina possa nos trazer alguma luz. Para onde deseja ir? - Então olho para frente e meu queixo cai. - Órion? É você? Não é possível... - Porém eu sabia que era possível. Após todos aqueles teleportes e acontecimentos estranhos, nada impedia que meu corcel estivesse ali.

Lindo <3:

Logo que ele se aproxima o suficiente, acaricio sua testa e crina. Reparo que os utensílios de montaria estavam organizados, e monto. Em seguida, o guio até Dite. Estendo a mão à ela e digo:

- Como nos tempos antigos?

Espero ela montar e esporeio o cavalo para o destino escolhido pela moça.

#15

λ Dite Maniel

λ Dite Maniel
Filho(a) de Afrodite
Filho(a) de Afrodite
Por um momento simplesmente não sei como agir em torno do guia, havia muito tempo que eu não me encontrava com um ser humano que quisesse ajudar genuinamente, todas as vezes em que daí em missões foram necessárias palavras doces e aquilo me deixa apática. O mundo estava se tornando um lugar onde gentileza não era algo comum, muito pelo contrário. Sigo junto com Leo escutando as diversas histórias do senhor e assim que chegamos até me sinto mal por dispensar o homem, mas não tínhamos escolha quanto aquilo. Em compensação, dou-lhe mais dinheiro que o necessário, afinal, ele havia dito que a família vivia inteiramente daquilo. Assim que ele vai embora e falo lentamente enquanto ouço a opinião de Leo, mas uma corda interior me manda para outra direção.

- Bom, eu concordo que certamente o museu poderia nos prover diversas informações sobre a Deusa e o que ela representa mas... - Dou de ombros como quem não quer nada. - Acho que deveríamos ir até o hospital onde o homem falou que todos estão se tratando, não pode ser uma simples coincidência o fato de que você encontrou escorpiões antes e agora eles estão em surtos aqui. Talvez consigamos alguma coisa lá, podemos também perguntar sobre quaisquer tipos de coisas que existam no subterrâneo além do esgoto e depois disso, quem sabe podemos ir no Museu.

Ele me dá um aceno rápido, como quem diz que nunca teria pensado nisso e posso apenas sorrir. Filhos de Atena é sua vontade de saber eram terríveis, assim que acertamos o plano um cavalo aparece na nossa frente, por um momento levo um susto do carai mas logo Leo começa a conversar com ele como se fosse um cachorrinho que ele sentiu saudades. Por que nenhum semideus podia ter um animal de estimação comum?

Eles não sobrevivem.

Mando o arrepio que esse pensamento trás para longe e pego a mão que ele me oferece e quase gargalho com a frase.

- Bom, dessa vez eu não vou ficar tão perdida quanto antes. Dá até pra dizer que é uma cena de filme isso aqui. - Digo com uma pequena malícia na voz e logo em seguida estamos indo rumo ao hospital.

http://a-rquivoconfidencial.tumblr.com/
#16

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Os dois semideuses discutem sua estratégia.

Leo rapidamente sugere o museu – Algo Previsível – enquanto Dite sugere o hospital. Os dois entram em consenso que haveriam informações relevantes em ambos os locais, mas a ligação de fatos da filha de Afrodite sobre a luta de Leo com o Escorpião Rei, a cidade e seu atual estado de calamidade faz com que o primeiro local não seja o centro histórico.

O cavalo guei brilhante de Leo surge no meio da cidade e oferece uma carona. Estranho? Sim. Bom demais pra ser verdade? Sim. Alguém como o narrador um Deus muito confiante de sua brincadeira estaria vendo isso e dando risada? Com certeza!

O caminho era simples, mas já era possível ver algumas coisas anormais. Muitas lojas e estabelecimentos locais estavam fechados e os poucos abertos estavam sem quase sem produtos. Era como se o local estivesse em uma crise e o motivo era simples: Escorpiões. Como muitas pessoas estão sendo picadas e envenenadas em meio ao surto, muitos deixaram de trabalhar e fazer com que a economia da cidade continue estável. Os entregadores de suprimentos, remédios e até mesmo moradores que trabalham em diversas áreas estavam incapacitados de trabalhar. O que mantinha a cidade eram os transportadores de vilarejos vizinhos, como o motorista que os trouxera. Eles eram responsáveis por carregamentos ali.

No momento em que chegaram ao local, Leo deixa o Sunshine brilhando do lado de fora, enquanto Dite sente uma grande mudança no ar. O fato de ser sacerdotisa de Héstia e possuir mais ligações à magia que o filho de Atena lhe permite afirmar duas coisas: 1 – Sua intuição estava certa e 2 – Alguma coisa muito estranha estava por ali.

Entrar no hospital foi como entrar em um acampamento de guerra, onde feridos são tratados. Aquelas não eram picadas de escorpiões comuns. Pernas extremamente inchadas, de salas ao longe, gritos de dor, famílias chorando por óbitos e pessoas tendo membros amputados após cirurgias urgentes eram as coisas mais visíveis por ali.

- Meu filho foi picado por um escorpião. Por favor ajude! – Berrava uma mulher aos prantos na recepção para uma enfermeira que não sabia o que fazer ou o que dizer. O soro que normalmente é usado no tratamento estava com efeito contrário, parecia catalisar o processo de envenenamento ao invés de trata-lo.

Escorpiões eram um sinônimo de terror.
Dite tenta conversar com algumas pessoas que falam claramente de aberrações de seis patas e alguns, mais extremistas, falam de pragas do egito contemporâneo. Isso desperta a curiosidade de Leo, que tenta descobrir sobre isso indo falar com a pessoa que usou essa expressão e é aí que tudo começa.

“Os escorpiões são apenas o começo, filho de Atena. Em breve, tudo será destruído e começará do zero.” – Diz o homem com os olhos brilhantes antes de desmaiar.

Dite por outro lado estava indo até a ala de tratamento das crianças e ao adentrar um quarto onde havia oito leitos – todos ocupados – se depara com uma situação semelhante à da recepção. Mutilação, dor e sofrimento. Porém, o garoto mais próximo da porta e consequentemente mais próximo de Dite lhe diz também com o olhar esverdeado – sendo essa a primeira vez que a filha de Afrodite o vê – que isso não é nada comparado ao que os gregos e romanos sofrerão. É apenas o processo de purificação do Egito antes que ele volte a ser o centro do poder de Deus. O moleque também tem uma espécie de convulsão e desmaia.

Continuando sua investigação, a garota também encontra, escondida em uma sala no final térreo, uma entrada para o esgoto. Aparentemente uma espécie de ligação com o local, onde o lixo hospitalar era inicialmente descartado. Uma enfermeira fala que isso é um pouco fora do convencional, mas muitas pessoas trabalham no subsolo com o tratamento e descarte de lixo, portanto, não se trata do estereótipo de esgotos de filmes americanos. Havia uma estrutura mais organizada por ali que estava interligada aos mais importantes pontos da cidade. A semideusa nota um pequeno escorpião amarelo nas bordas do buraco de descarte...

Os dois se encontram novamente na recepção e Leo comenta que pelo que conversou com algumas pessoas nesse meio tempo, os escorpiões apareceram primeiro nas casas de pessoas próximas ao museu.

#17

Leonardo

Leonardo
Filho(a) de Atena
Filho(a) de Atena
O passeio sobre Órion estava maravilhoso. Com Dite atrás de mim, eu sentia calafrios. Me pego pensando em quanto tempo estive longe de outros semideuses. Após tantos anos lutando sozinho, percebo que a última vez que havia saído em missão acompanhando, havia sido exatamente aquela escolta, 5 anos atrás, na qual estive com a filha de Afrodite e dois outros semideuses. O peso dos anos passa pela minha mente me deixando cansado por um momento, porém, logo recobro o ânimo. Percebo que se era com Dite que eu estava de volta acompanhado, tanto tempo depois, aquilo deveria significar algo bom.

Não deixo de ficar abalado com o que vejo pelo caminho. Aquela não era, definitivamente, minha terra, e nem sequer era parte do ocidente, mas eu não deixava de sentir pena de todas aquelas almas mortais que eram arrasadas por problemas divinos. Talvez, afinal, fôssemos todos iguais pelo mundo. Quem sabe não haveria semideuses egípcios lutando contra deuses antigos e medonhos, tentando salvar suas vidas e seu lar. Aquele pensamento me deprime, mas também me dá força para prosseguir e combustível para encarar o que quer que se pusesse em meu caminho.

Dentro do hospital as coisas estavam ainda piores. Cenários de guerra não eram novidade para mim. Muito menos humanos com mutações. Mesmo assim, a dor tomava conta do ambiente. Se houvesse algum deus de morte ou até mesmo A Morte, no Egito antigo, ali ele estaria, colhendo almas e estimulando choros. Ao ver tantos feridos e a incapacidade da medicina mortal em curá-los, não deixo de desejar a companhia de um filho de Apolo. Me pego pensando em Enzo, um estimado colega do chalé de Hera. Seus préstimos seriam indispensáveis naquele local, mas não deixo de lembrar que ele também deveria estar sendo requisitado em nosso país natal, afinal, era um excelente semideus e a guerra com certeza chegara lá também.

Fico interessando na manifestação de um senhor, quando ela pronuncia o nome de minha mãe, antes de desmaiar. Eu imaginava que aqueles humanos fossem apenas hospedeiros de alguma magia ou alma maligna. Essa informação não me acalentava, mas me fazia controlar os ânimos, já que somente enxergava mortais indefesos em sofrimento, emitindo sons que não gostariam de emitir. Ameaças sobre o fim do mundo eram frases que semideuses sempre ouviam, então não dou tanta importância, apesar de engolir um palavrão sobre esses inimigos miseráveis.

Após trocar informações com minha companheira, lhe requisito que me acompanhe até a entrada do esgoto referido por ela. Observo o buraco. Definitivamente, o subterrâneo não era um dos lugares que me atraíam. De forma geral, Hera sempre me protegera no ar, e na terra eu me sentia em casa. Porém, abaixo dela, não tinha nenhuma garantia. Novamente me vejo pensando em um companheiro que seria útil, Daniel. Infelizmente, não podia contar com ele tampouco, mas por outro lado, aquela parecia a melhor pista e eu deveria segui-la.

- Com absoluta certeza, a peste está sendo espalhada à partir do museu. Acredito que entrar pela porta da frente não seria a melhor estratégia. Desgosto do subterrâneo como qualquer criatura racional, mas imagino que seja mais fácil se locomover por aí. Além disso, podemos encontrar pistas mais densas que apenas palavras de mortais possuídos e pequenos escorpiões. Se você puder garantir um pouco de luz, eu desço para averiguar o local.

Espero que Dite lance alguma chama divina no buraco. Seres das trevas certamente correriam ao ver uma chama sagrada repentina. Em seguida, tento descer com cuidado, invocando minha armadura da tatuagem. Quando chegasse ao fundo, usaria a luz da espada e da chama para averiguar o local, sem dar muitos passos, além de pegar o escudo. Se a área estivesse limpa, chamaria Dite comigo, a não ser que ela quisesse ir por outro lugar, obviamente.

Analiso os caminhos que eu poderia seguir. Possíveis ameaças ou aquele velho pressentimento de morte certa, que geralmente aponta o caminho certo. Não deixo de ficar atento à ataques surpresas, mesmo que fossem magia ou invisíveis. Minha sensibilidade agora deveria me permitir proteger a mim E a Dite. Não estava acostumado com isso, mas mesmo sabendo que ela podia se defender sozinha, a minha perícia e experiência deveriam fornecer mais proteção à ela.

#18

λ Dite Maniel

λ Dite Maniel
Filho(a) de Afrodite
Filho(a) de Afrodite
Aquilo era o caos. Me deixava praticamente doente só de estar perto de toda aquela situação, eu tinha vontade de queimar e queimar toda aquela doença, aquela peste, aquelas mutações... No entanto, uma voz ao fundo me dizia que eu iria precisar poupar forças.

Depois, Maniel. Vai dar tempo.

Mas eu decido me torturar um pouco mais, sigo para a ala das crianças, pequenas almas que não tinham nada a ver com toda aquela loucura que estava acontecendo e eram torturadas indevidamente. Um bolo se forma na minha garganta a medida que vejo alguns deles, nos mais torturados toco suas testas, deixando com que meu toque acalme o coração e a mente delas, para que o desespero e o medo não tomem conta, aqueles que estavam em muito sofrimento faço com que durmam profundamente e assim que estava para sair vejo aqueles olhos esverdeados de perto, um calafrio percorre minha coluna com a voz da coisa e o mesmo só piora quando ele diz aquilo sobre os gregos e romanos. Em um flash muito rápido eu me vejo de novo no acampamento, vendo meus amigos sofrendo... Seus nomes passam por minha mente assim como seus rostos, dois deles em especial.

Respira mulher, eles são praticamente os dois semideuses mais fortes da época, sabem se cuidar.

Assim que o menino começa a ter as convulsões, fecho os olhos do mesmo e sussurro uma breve oração por ele antes de sair em direção a Leo. Eu provavelmente estava pálida com as informações e tudo que vi, mas não deixo de contar tudo para ele e acenar apenas uma vez quando ele sugere que sigamos pelo esgoto. Assim que chegamos e ele pede para ir primeiro meu instinto maior é negar, mas até mesmo eu podia ver a lógica daquilo. Abro minha mochila e tiro minha Vela Familiar da mesma, acendo minhas mãos com uma pequena quantidade de fogo e em seguida toco a mesma, fazendo uma oração baixinha para que nada afetasse Leo, afinal, ele verificava se aquele local era seguro para mim, com o restante das chamas em minhas mãos lanço o fogo naquele buraco, para iluminar o caminho que teríamos a frente e evitar qualquer surpresa.

Assim que ele desse o sinal, seguiria por aquele buraco.

Habilidades usadas:

http://a-rquivoconfidencial.tumblr.com/
#19

Conteúdo patrocinado


#20

Ver o tópico anterior Ver o tópico seguinte Ir para o topo  Mensagem [Página 2 de 2]

Ir à página : Anterior  1, 2

Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos