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Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano

Era um belo dia comum no acampamento.

Dite estava colhendo morangos na plantação para levar aos doentes e feridos da enfermaria antes de passar no chalé de Héstia para suas preces diárias. Tudo parecia normal e tranquilo com o clima sempre temperado do acampamento, mesmo com o inverno se aproximando no mundo mortal. Aquele era inclusive um momento aguardado por muitos semideuses, que tinham a oportunidade de sair do acampamento para curtir suas familia.

Para alguém experiente como Dite, essa fase já havia passado. Ela tinha passe livre para ir ao mundo mortal quando quisesse, independente do momento, pois era capaz de se virar sozinha.

Ela passa pelos enfermos entregando os suculentos morangos até que Enzo, líder do chalé de Apolo e noivo da semideusa a encara com um olhar diferente do habitual, ele transmitia um ar de mistério e sofrimento. Ele conta que recebeu aquilo há uma semana, de um sátiro que não estava encontrando a sacerdotisa, e entrega para ela um envelope lacrado que tinha o endereço de um hospital como remetente.

Ela então abre a carta e lê a seguinte mensagem:



"Olá, minha filha. Estou te escrevendo depois de tanto tempo para avisar que gostaria de ve-la uma ultima vez antes de partir. Os últimos meses longe foram difíceis. Perdi meu emprego, nossa casa e agora descobri que estou com uma doença terminal em meus pulmões. Meu único desejo é poder me desculpar pessoalmente por tudo o que passou  e me despedir... Fazer a coisa certa pelo menos uma vez e contar com seu perdão. - Com amor, papai"


Dite olha novamente para o filho de Apolo e percebe que ele parecia saber de algo, mas que não queria ou não podia contar.

#1

λ Dite Maniel

λ Dite Maniel
Filho(a) de Afrodite
Filho(a) de Afrodite
Respiro fundo.

Solto o ar.

Respiro fundo mais uma vez.

E finalmente abro os olhos, todas as vezes que me encontrava naquela plantação a sensação de calma e bem estar eram instantaneas, não como no templo ou no chalé que me traziam uma paz espiritual, mas uma calma constante e firme, construída por lembranças e momentos cada vez mais vividos. Termino minha colheita e saio com tudo certo para ver o que havia para fazer por ali, as emoções estavam espalhadas por todos os lugares e algumas vezes precisava até mesmo bloquear meu radar para não enlouquecer com aquilo tudo. Passo na enfermaria e vou deixando os morangos em formas de flores nas camas vazias e dando em tigelas para aqueles que estavam por ali até avistar Enzo.

Olho para ele por um momento, me desligando de tudo que estava ao redor como sempre costumava fazer quando estava com ele. Parecia que o mundo simplesmente parava e recomeçava a girar em torno do mesmo, entretanto meu sorriso morre no segundo seguinte, corro até ele preocupada que algo estivesse acontecendo e acho estranho o envelope que ele me entrega. Eu recebia alguns desses por dia com pedidos de ajuda ou orações mas aquele em especial paralisa meu coração por alguns segundos. Assim que o leio fico ainda mais apreensiva e confusa.

- Perdeu tudo? Meu perdão? Do que ele está falando? - Pergunto claramente apreensiva. Será que ele havia chegado ao estado de delirar? Eu nunca o tinha culpado por nada, da forma que pode e sempre que precisei ele estava lá, e eu nunca me importei com dinheiro.

Minha cabeça continua girando, como uma peça de engrenagem que não sabe a hora de parar e nem o porque de estar girando. Antes mesmo de conseguir formar mais uma frase que seria provavelmente algo como: estou indo pra lá imediatamente, percebo mais uma coisa no ar e na expressão de Enzo. Faço uma breve massagem na lateral da cabeça para poder me recompor e o encaro.

- Eu sei que tem mais alguma coisa... O que você não está me contando? Você sabe que eu aguento, por favor não esconda nada de mim. - Digo em um tom contido, mas com um olhar que certamente não deixava brecha para nenhuma dúvida de interpretação.

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#2

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
O filho de Apolo fica cabisbaixo, mas resolve contar o que sabe.

- Quando eu peguei a carta, tive uma visão. Era você no hospital com ele e a coisa não estava boa. Eu achei que poderia te ajudar e fui até lá na semana passada. Achei que era uma doença do mundo mortal que poderia ser curada com magia ou com meus conhecimentos, mas... não é. A condição dele é grave e não foi por causa de vício, doença ou qualquer coisa que mortais conhecem. Ele foi amaldiçoado.

A princípio, isso poderia parecer tristeza ou impotência do filho de Apolo, mas definitivamente, o buraco era mais embaixo.

- Eu... Eu não sei como te contar isso sem sentir vergonha ou me sentir um lixo... Mas quem fez isso foi... ela - Diz ele olhando pro anel de devoção de Hera. - Eu também tentei intermediar a situação, mas ela não quis me ouvir. Disse que fez isso porque precisava de você e ao mesmo tempo pra te atingir, porque não aprova nossa relação.

Dite percebe que Enzo estava visivelmente abalado e aos prantos, pois até então, ele via a deusa Hera como uma segunda mãe, que sempre intercedia por ele. Ela podia ser uma deusa mesquinha e arrogante, mas sempre tratou o filho de Apolo com distinção, melhor até que o próprio Apolo, e esse comportamento repentino para com Dite o deixou em choque, pois colocava em xeque seus princípios e, de alguma forma, ele se sentia responsável pelo que ocorreu. Ele pede desculpas e se retira, dizendo que precisa ficar só.

#3

λ Dite Maniel

λ Dite Maniel
Filho(a) de Afrodite
Filho(a) de Afrodite
Quando finalmente achei que tinha colocado todas as engrenagens no lugar, outra reviravolta aparece no meio do caminho. Devo ter espelhado meus sentimentos assim como ele o fazia naquele momento. Me lembro do meu teste como sacerdotisa, do momento em que Hera e Hestia apareceram juntos e ela me parecia bem, de todas as missões loucas que já havia feito para a mesma, do anel concebido a mim que mostrava respeito dos Deuses e todos os demais eventos que ocorreram depois daquilo e só consigo ficar exausta.

Até onde precisaríamos provar as coisas para os outros? Até onde as pessoas iriam por egoísmo ou raiva? Até quando richas tão antigas que provavelmente já foram esquecidas pela sociedade iriam perpetuar e refletir em pessoas que não tinham nada a ver com aquilo?

Entretanto, mais uma vez por fora não deixo aquilo me abalar, mantenho meu semblante calmo e compreensivo e dou um aceno quando ele diz que precisa se afastar. Eu entendia o sentimento. Entretanto, antes do mesmo ir, dou um beijo singelo e rápido em sua mão.

- Eu não te culpo por nada, por favor não se massacre por isso. Eu amo você e voltarei logo.

Digo sem mais delongas e o deixo partir, indo diretamente para o refeitório e pegando uma quantia generosa de comida antes de me dirigir até o chalé de Héstia. Tento extrair aquela paz para dentro de mim mais uma vez e começo a organizar todos os meus itens rapidamente, em seguida me viro para a lareira que nunca apagava e começo a fazer minhas preces.

- Boa tarde a todos vocês aí de cima, sei que possuem tanto conhecimento que nós meros mortais jamais poderíamos entender e justamente por isso venho hoje aqui pedir sabedoria e discernimento para a jornada que irei enfrentar a seguir. Sei que os caminhos de Hécate são diversos e nebulosos mas peço que possa os enfrentar com força e discernimento. Peço também para que minha senhora Hestia e ao Deus Apolo que intercedam por meu pai, que ele não sofra e se desespere por algo do qual ele não tem controle e nem noção. Peço também a força de minha mãe, para entender, administrar e utilizar bem todas essas emoções e intercessões que provavelmente irei enfrentar. E no mais, a todos os outros que sigam fortes e focados que olhem por mim durante toda essa aventura. Que assim seja, hoje e sempre, aos Deuses do Olimpo.

Assim que termino a prece, coloco toda a comida que tinha naquele momento, 12 itens, ao menos um para cada olimpiano e mais 2 para Hécate e Héstia. Assim sendo saio do acampamento e chamo o táxi das irmãs cinzentas para me levar até o hospital endereçado na carta.

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#4

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Dite segue rumo ao hospital com o taxi das irmãs cinzentas.

Para variar, o taxi era a rádio peão do mundo dos deuses, e no caminho, Dite consegue captar informações aleatórias, como Hermes estar louco procurando por Martha, uma das cobrinhas de seu caduceu, e o fato de Hera andar relativamente puta, o que explicava o fato de haver chuva e não neve nos Estados Unidos em pleno inverno.

Ao chegar ao hospital, Dite procura pelo seu pai e o encontra em um dos quartos individuais da ala mais cara. Era estranho ver aquilo quando se fala que ele estava falido na carta. Ao chegar lá, ela percebe que ele está sedado e respirando com a ajuda de aparelhos. O corpo atlético e o cabelo devidamente penteado continuava ali, impecável. Depois de se descobrir semideusa, ela também conseguiu informações de que essas duas características foram o atrativo para Afrodite, e mesmo naquele momento, continuavam ali, como traços marcantes.

Ao olhar e observar o quarto, ela percebe que estava tudo organizado e impecável, sinal de que ele estava sendo bem tratado, apesar dos médicos não serem capazes de identificar a enfermidade.

Ao olhar para as poltronas próximas à janela, ela se depara com uma mulher esplendorosa, que parecia estar ali o tempo todo, mas que só foi vista agora porque queria ser vista naquele momento. Ela lixava as unhas enquanto assistia a cena do encontro de Dite com seu pai e encara a semideusa.

- Finalmente apareceu. Eu estava esperando por você.

Aquela era Hera, a rainha do olimpo, e a causa de todos aqueles acontecimentos.

#5

λ Dite Maniel

λ Dite Maniel
Filho(a) de Afrodite
Filho(a) de Afrodite
Entro no táxi meio avoada mas sempre atenta a rádio fofoca padrão, dou um sorriso de leve ao ouvir que Hermes perdeu Martha mais uma vez mas logo volto ao meu estado contemplativo ao ouvir que Hera andava relativamente puta e me perco em pensamentos. Apesar de não ser a maior das fãs de Afrodite, a Deusa no geral sempre me tratara bem em despeito a Héstia. Sua maior prioridade era a família e estar em harmonia com isso era parte de um ritual interno meu e de todos os outros sacerdotes de uma forma geral. Porque ela iria contra isso de forma tão aberta? Porque magoar um de seus mais devotos e melhores campeões por mero capricho? Perguntas e mais perguntas que simplesmente rondavam minha cabeça sem nenhuma respota fixa.

Se você fosse outra filha de Afrodite...

O pensamento me vem como uma flecha, se eu tivesse seguido qualquer outro caminho, tivesse me virado e seguido o caminho que até mesmo minha própria mãe um dia me disse... Se fosse como meus irmãos Henry e Draco eu faria todas essas perguntas virarem acusações e soarem como ácido quando as direcionasse para a Rainha do Olimpo, porém, eu não era como eles. Ao invés de sentir ódio ou querer mandar tudo para o espaço eu só queria... Entender. E ajudar de uma vez por todas a Deusa, para que ela pudesse viver em paz e assim consequentemente nos deixar em paz.

Quando por fim chego ao hospital encaro o lugar com um tanto de surpresa, olho novamente o endereço para ver se estava no lugar certo e quando o confirmo vou seguindo a passos tranquilos. Ao avistar meu pai não me importo com a acomodação do local nem com o dinheiro que ele dizia não ter e em como pagaria aquilo, só me importo com ele. Toco seu rosto e deposito um beijo singelo em sua testa, o observando de todos os lados e formas para tentar compreender que tipo de maldição ou transe estava por ali. Após tudo isso analiso o quarto e vejo ali o poder e a aura de uma Deusa, não qualquer Deusa, mas a Rainha do Olimpo.

Todos os pensamentos anteriores voltam a minha mente, mas assim como anteriormente, os mando para o espaço e forço um sorriso amistoso apesar de sua hostilidade e falta de educação. Realizando uma breve reverência com a cabeça em reconhecimento a mesma, mas sem deixar de sair do lado de meu pai ou soltar sua mão.

- Grande Deusa Hera, é uma honra estar em sua presença. Há algo em que possa lhe ajudar? - Pergunto pura e honestamente, tentando enteder a criatura que estava a minha frente.

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- Anel de Héstia *
*Assim como sua patrona, o Sacerdote que usar esse anel será respeitado por todos os Deuses.

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#6

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
- Ai, não precisa ser tão formal, criatura. - Responde a deusa, impaciente e um tanto ríspido. Pelo visto, a informação do taxi era verídica, Hera estava pistola.

- Se não pudesse me ajudar, eu não teria te chamado, não acha? - Prossegue a deusa. - O negócio é simples. Um dos meus maiores inimigos resolveu agir no mundo de vocês e está com um artefato muito poderoso em mãos. Quero que você o recupere pra mim. O destino? Provavelmente sua morte, o único local onde os domínios dos deuses não podem chegar. Já deve ter ouvido falar do Alaska.

Ela olha pela janela a bela vista que o quarto fornecia.

#7

λ Dite Maniel

λ Dite Maniel
Filho(a) de Afrodite
Filho(a) de Afrodite
Certo. Eu sei que existem barreiras, limites e posições hierarquicas em todo o universo. Eu não me aventuraria a sequer tentar começar a entender a complexidade do que é viver por milhares e milhares de anos. Mas não sou eu quem precisa dela, é ela quem precisa de mim, e a educação e o respeito passaram bem longe na fila da vida de Hera.

- Com todo respeito minha Deusa, não é questão de ser formal, apenas a educação que a mim foi dada. - Digo um tanto incomodada com a forma que ela se dirige a mim. Ela precisava de ajuda e estava em problemas e de fato eu poderia tentar ajudá-la, mas não sou um dos cachorrinhosdevotos dela que a seguem de maneira cega e fiel. As pessoas confundem constantemente o fato de você ser tranquila e boa com o fato de ser burra e idiota.

- Estou bem familiarizada com o local, mas não entendo porque precisa de mim especificamente. Ou porque fez isso com meu pai. Faria a gentileza de me esclarecer? - Pergunto mantendo minha serenidade e paz interior para honestamente não surtar.

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#8

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Ah, é muito simples. Eu não gosto de você e resolvi te dar um incentivo pra trabalhar pra mim. O graal de possessão, ou o cálice de Hera, é um dos meus itens pessoais favoritos e foi roubado, e pelo visto, escondido naquele local imundo. Eu não estou disposta a arriscar um dos meus campeões pra uma missão suicida, e é aí que você entra. Se você recuperar meu item, eu recupero seu pai e tudo volta ao normal, e se você falhar, eu posso mandar outro semideus pra jornada, ao mesmo tempo que me livro de você e deixo o meu menino livre de sua influência desagradável.

#9

λ Dite Maniel

λ Dite Maniel
Filho(a) de Afrodite
Filho(a) de Afrodite
- Bom, já que estamos sendo tão honestas e abertas, espero que não se importe com a opinião que vou dar nesse momento. Afinal, eu agora compreendo o que algumas pessoas dizem quando se referem a você como vaca mesquinha e egoísta. Se não consegue ficar feliz por um dos seus "meninos" e prefere fazer com que ele sofra e se culpe, como ele está fazendo nesse exato momento aliás, eu realmente não me importo nenhum pouco com o fato de você gostar ou não de mim. Porque se você, a amada Deusa da família trata sua família assim, eu honestamente não me importo de não ser parte dela.

Assim que as palavras saem nem eu mesma acredito no que acabei de dizer, havia tanto tempo desde a última vez que algo me deixara assim que eu nem conseguia me lembrar. Eu sabia é claro que estava falando com uma fucking Deusa e que eles não recebiam bem esse tipo de resposta, além do fato de que ela já tinha motivos o suficiente para me transformar numa pomba ou qualquer coisa do gênero, entretanto se ela não fizera aquilo até agora eu só podia esperar que ela não faria nesse exato momento.

- Eu faria esse favor pra você sem a necessidade desse "incentivo". Bastava apenas pedir. Mas já que estamos aonde estamos, que tal nos poupar da presença uma da outra? Quem é esse inimigo e como é esse cálice? Você sabe pelo menos em que região ele possa estar?.

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