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Herois do Olimpo RPG

Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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Mercúrio

Mercúrio
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano


Destinada a Tragédia


Cemitério. Não havia outra palavra para descrever o local.

Até onde sua vista pudesse ver, as lápides se acumulavam. Mármores brancos, enfileirados milimetricamente, dispostos separados a intervalos suficientes para que as pessoas pudessem trafegar por eles. Havia um quê de tristeza e melancolia no ar.

Demorou a perceber o anjo acima de uma colina, aparentemente pousado em cima de uma lápide. Suas asas espalhavam sua plumagem negra e prateada por todo o local. A feição era triste, mas o rosto era belo. O corpo parecia magro e muito pequeno para segurar aquela imensa foice que estava cravado na lápide.

Sem maiores coisa a fazer, Monn seguiu ate a única alma "viva" daquele local. Ao se aproximar, a garota sentiu-se apavorada, ao mesmo tempo que sentiu-se atraída, como se desejasse estar nos braços do outro.

- Lamento - Disse o anjo, indicando a lápide.

O que mais chamou atenção da menina foi o fato de seu nome estar inscrito na lápide. Estava diante de seu próprio túmulo. A data inscrita era do dia de seu nascimento até 25/12, dali há três dias.

- E não pretendo vir te buscar tão cedo, por isso, lhe aconselho a correr...Ou esse prazo vai se encurtar mais ainda - A data se adiantou e a garota acordou no banheiro do metrô, num dos reservados com uma adaga de bronze em suas mãos. Do lado de fora, ela ouvia pesados passos entrando no banheiro, junto com um cheiro horrível do que parecia ser cachorro molhado.




O sol matutino brilhava no acampamento grego, Barth estava lendo a carta da garota com certa urgência, com Harutora ao seu lado tão aflito quanto o filho de Febo, que havia recebido uma mensagem diretamente de Vesta de que a garota estava em perigo mortal e que deveria ser resgatada imediatamente.

Harutora estava preocupado com o fato de ter algo a ver com Victor.


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#1

Convidado

Anonymous
Convidado
Cerro meu punho que não está segurando o papel quando termino de ler a carta, o pretor havia sugerido a mim para escoltar essa garota por causa de minha experiência em trazer novatos para cá, mas eu sinto a urgência da garota e a mensagem de minha senhora só fazia com que eu me preocupasse mais ainda.

- Certo, eu a trarei em segurança - digo com um pouco aflito.

Meu companheiro era Harutora, um filho de Hécat... Magia (preciso aprender os nomes romanos), nós já havíamos passado por alguns perrengues juntos, inclusive já me usaram pra bater nele, mas isso é uma longa história. Como já sabíamos do que se tratava, ambos estávamos preparados para a missão, falo para o Harutora ir na frente pegar os pégasos no estábulo enquanto eu iria fazer algo para nossa proteção, então vou para a fogueira do acampamento onde aproveito a cura de minha matrona para pedir uma profecia ao meu pai e acendendo uma tocha e faço uma prece à Vesta, minha senhora, saio em seguida com a Chama Nova em direção ao meu parceiro.

Ao chegar lá sou informado que devido a alta quantidade de missões de ultimamente eles só tinham mais um pégaso a disposição. Começo a pensar em maneiras alternativas de ir ou em sugerir para que um de nós vá na frente, afinal os meios mortais eram lentos e não chegaríamos a tempo.

- Eu conheço uma forma de irmos - diz Harutora, olho para o centurião com curiosidade no olhar mas este havia mudado o foco de sua fala para o sátiro responsável pelos animais - Vamos usar esse pégaso e se não se importar vamos pegar mais uma cela.

O garoto nem espera a resposta e já pega mais uma e sai correndo falando para que eu o seguisse. Pego o cavalo alado pelas rédeas e vou correndo atrás do garoto, então percebo que eu não precisaria correr. Subo nas costas do Pégaso e vou voando até ver que ele parou no Chalé 13.

O garoto me explica que tinha um filho de Hades que tinha o poder de invocar esqueletos variados e possivelmente poderia ajudar no nosso problema de locomoção. Vejo ele bater na porta e perguntar para a menina pálida que atendeu se o Seth estava. Me pergunto o que exatamente esses esqueletos poderiam ser úteis.
Nível 6 – Chama Nova I: Na antiguidade os gregos e romanos carregavam consigo, em suas explorações e colonizações uma tocha com as chamas acesas nos braseiros de Vesta , para que estivessem sempre protegidos pela presença da deusa. Ao carregarem consigo uma chama (vela, tocha, etc) acesa na fogueira do Acampamento, seguida de uma oração, a chama não irá se apagar de modos naturais. O vestal e seus acompanhantes estarão protegidos pela deusa, de forma que não serão atacados por monstros de nível Médio-fraco ou acometidos por doenças e etc. A chama também irá recuperar 5 pontos de Vida e Energia por rodada de todos os aliados em um raio de 5 metros.

Nível 6 – Auxilio do Profeta: A profecia será concedida pelo narrador. Os filho de Apolo receberão essa profecia falando ou escrevendo uma poesia (Ou seja, nada de visões que te fazem ficar vulnerável), neste terá uma profecia do que irá acontecer. A habilidade melhorará de acordo com o nível de profecia que o filho de Apolo tiver.  No nível básico apenas um breve movimento de seu inimigo (não pode ser usado em PvP), no nível intermediário ele poderá prever algo sobre a narração ou luta, no nível Avançado a profecia é quase perfeita sobre os acontecimentos, e no nível Mestre o filho de Apolo poderá prever básicamente o que ele quiser. O Narrador deverá apresentar a profecia e não pode ser uma mentira. O custo dessa habilidade requer 30 pontos de MP pro nível básico, 50 pontos pro intermediário, 70 pontos para o avançado e 90 pontos para o Mestre. Entrará em espera durante 10 rodadas.

Equipamentos:

Habilidades Passivas:

#2

[Escolta] Destinada a tragédia — Moonbean Velásquez Empty Re: [Escolta] Destinada a tragédia — Moonbean Velásquez

por Moonbean Velázques 03/11/18, 10:44 pm

Moonbean Velázques

Moonbean Velázques
Carpe noctrem
A cena é típica: a guria de corset preto, saia preta, meia preta, bota preta e calcinha preta parada no meio do cemitério, contemplando com seus olhos cheios de maquiagem (impecavelmente preta, é claro) as oferendas dos vivos àqueles que já não respiram mais. Ela rouba uma rosa de um buquê, enfiando o nariz entre as pétalas vermelho-sangue, e encara as estátuas que decoram os mausoléus com a dignidade de quem já faz parte daquele cenário.

Ela mal faz ideia de como está perto de virar moradora permanente do lugar – nem sempre andar entre os mortos serve para contemplar a fragilidade da vida, às vezes uma garota só quer passar um momento sozinha enquanto aprecia a arquitetura.

Leva algum tempo para perceber que o cemitério ganhou uma escultura nova: bem na colina, contrastando com o mármore branco da lápide que sombreia, está um anjo negro. As asas são tão grandes que poderiam cobrir uma barca, o que faz o corpo parecer pequeno e mirrado. Uma obra incrível nos mínimos detalhes: parece viva. Até mesmo mexe a cabeça para ver a guria! Isso é de assustar, mas como uma criança curiosa seguindo uma borboleta para o abismo ela começa a andar em direção à estátua nem-tão-estática.

O anjo logo parece mais carne do que pedra entalhada. Seu olhar canta – emana tristeza num azul tão profundo que arrepia a nuca de qualquer um.  Não é só a nuca que ele arrepia, é claro, com esse rosto de querubim e foice gigante equilibrada no braço, mas é o que faz a garota parar quando os lábios negros se separam e sussurram:

— Lamento.

A cabeça se inclina devagar e leva as íris cantantes para a lápide cor de osso. Tem um nome escrito nela – Moonbean Velázques. Assim que percebo isso passo a ver as coisas pelos olhos da guria, e não mais de fora. No outro eu entendo: ah, droga. Esse é meu nome. Essa sou eu. E a data de morte... Dou um passo para trás, sentindo como se a terra fosse a qualquer hora me puxar para dentro. Engulo a seco e encaro o rosto angelical.

— Erraram o ano por algumas décadas. — Um sorriso treme no canto da minha boca – cínico, apavorado, como um homem jurando inocência na frente da forca.

— E não pretendo vir te buscar tão cedo, por isso, lhe aconselho a correr... Ou esse prazo vai se encurtar mais ainda.

Abaixo os olhos mais uma vez e sinto uma bolha de medo inflar em meu peito – a data diminuiu.

***

NYC, banheiro do metrô, soneca nada glamurosa na privada.

O barulho de alguém espancando a porta e perguntando “você morreu aí dentro?!” me tira do pesadelo estranho com anjos e cemitérios. Eu esfrego os olhos. Leva um tempo para lembrar por que estou ali, tempo em que a pessoa continua esmurrando a madeira.

— Sim, eu morri — respondo sem qualquer humor. — E você é um médium, parabéns. Agora para de encher o saco antes que eu possua seu corpo.

Fico de pé e abro a porta com uma tranquilidade fajuta. A mulher não sabe como reagir. Isso não me importa – o sonho do cemitério e o pequeno detalhe de que eu realmente estou correndo por minha vida já enchem minha cabeça.

— Só um sonho... — murmuro sozinha, passando pelas pias e me olhando no espelho. Minha imagem é bem diferente da do pesadelo: o delineador está borrado, o resto da maquiagem desapareceu e no lugar das roupas saídas de um revival vitoriano está uma jeans e um cropped da Vampira. Aquilo me acalma: nada de túmulos, eu ainda estou bem e escondida no banheiro do metrô. Mas então vejo a adaga na minha mão.

A coisa escapa para o chão e um palavrão pula da minha boca. Respiro fundo para tentar acalmar o batuque no meu peito. Aquilo definitivamente não estava comigo antes, meus avós tinham uma política séria de "paz, amor e nada de objetos afiados fora da cozinha".

Na mesma hora sinto cheiro de cachorro molhado. Passos fortes ecoam lá fora, vindo para o banheiro. Eles são pesados como os de um soldado marchando, ou de uma pessoa muito grande e desengonçada.

É estranho. Estranho demais. Pego a arma de volta e lanço um olhar preocupado para a porta. O cheiro é horrível, eu tenho que me esconder. Entro outra vez num dos reservados do banheiro – sujo e sem papel higiênico, o que explica a moça espancando a porta do meu antigo – e fecho a trava. Tento subir na privada para não mostrar meus pés, torcendo pela primeira vez para realmente ser doida e estar alucinando. Torcer, para minha infelicidade, não vai mudar o que eu já sei: alguém... Alguma coisa está vindo. E até ela passar da minha porta eu não tenho para onde correr.
「R」


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Habilidades passivas de semideus:

#3

Evellyn

Evellyn
Filho(a) de Hades
Filho(a) de Hades
O Chalé 13 era um local solitário e completamente introspectivo, a escuridão nele nunca era apaziguada por mais tochas, luzes ou lanternas que fossem acessas ali dentro. O local tinha um ar completamente mórbido e melancólico, assim como os semideuses que iam e vinham de lá. Os filhos de Hades eram seres completamente diferentes dos demais semideuses, e o nosso Chalé sempre estava vazio durante grande temperadas, em que os filhos de Hades vagavam pelas sombras do mundo inferior ou até mesmo do próprio mundo terreno.

Contudo, eu era uma das poucas residentes daquele lugar lúgubre naquele momento. E estranhamente estava disposta a encarar a luz do dia, uma vontade muito súbita e repentina de sair para o sol. Uma batida na porta do Chalé confirma a terceira coisa estranha naquele dia.

"Mau auspício!"
, penso comigo mesma, ninguém bate na porta do Chalé 13 se não houver uma forte necessidade, e geralmente algo muito ruim está acontecendo para eles necessitarem de nós. Abro a porta cuidadosamente e o cheio invade o meu nariz para uma porrada, um garoto estranho está a porta e ele fede a submundo e magia.

- O que deseja? - Pergunto sem rodeios e seca.

Ele me diz que procura por Seth, fecho a porta e vou até a cama de Seth que está dormindo depois de um passeio noturno pelo acampamento.

- Ei, acorde! - Sem reação dou um empurrão no garoto para fora da cama e ele levanta com um pula. - Há um filho de Hécate na porta perguntando por você.

Seth ainda sonolento caminha até a porta e a abre tampando os olhos para a luminosidade lá fora. O garoto faz o seu pedido e explica a situação urgente. Então uma voz interior me diz que eu tenho de ir até essa escolta, que eu preciso resgatar essa garota e não eles. Pego a minha Foice [Ferro Estígico] e me viro para o filho de Hécate.

- Seth só invocará o Pegasus se eu puder ir junto. Você jamais resgataram essa garota em tempo hábil se eu não for junto. - Posso ser jovem, mas como uma filha de Hades eu sinto coisas que outras pessoas não sentem e eu tenho certeza que essa garota só será salva se eu for, e de preferência sozinha. - Você jamais salvaram essa garota, não possuem o que é necessário.

Todos parecem incrédulos comigo, mas poucos segundos depois um outro Pegasus pousa a poucos metros da porta do Chalé e um filho do Sol desce de cima dele. Radiante como o próprio sol, seus cabelos louros são dourados como ouro e ele me olha de um modo completamente diferente. Ele trás consigo uma Chama Nova e a simples visão me dá arrepios e náuseas "eles realmente não tem o que é necessário". Não preciso repetir os meus argumentos, pois o Sacerdote concorda comigo de forma natural e estranha, como se ele soubesse de algo que não queria repassar para ninguém.

Pego o restante das informações com os antigos escoltadores e Seth invoca um esqueleto de Pegasus para mim. Passo a cela sobre ele, afivelo tudo corretamente todo um último fôlego de ar e subo no esqueleto, que entra na escuridão e me leva para o local onde eu preciso ir.

"Espero que realmente não seja tarde de mais." é meu único pensamento.[/color]

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#4

Mercúrio

Mercúrio
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano


Destinada a Tragédia
Os passos seguiram seu trajeto, passando direto pelo reservado onde a menina estava. Ela conseguiu ver, através da abertura debaixo da porta do reservado, que a criatura parecia confusa, suas patas pendendo em direções diferentes, como se os odores o confundissem.

Estava prestes a enfiar seu focinho , que a menina identificou como sendo canino, pela abertura quando um uivo se ouviu ao longe e a criatura hesitou, recuando e saindo apressado do banheiro, deixando para traz uma apavorada indefinida, com o peito batendo em descompasso.




Na porta do chalé 13, ouvindo o insistente pedido da filha de Hades, Barth se lembra da voz que falara repetidamente de dentro das chamas, enquanto via uma alcateia correndo atrás de uma menina gótica. A voz dizia: "A filha das trevas deve acabar com os rancores".

Num primeiro momento, Barth havia interpretado de que a garota gótica era a filha das trevas, mas olhando bem para o repentino interesse da irmã de Seth, seus sentidos proféticos apontavam para uma nova interpretação.

Bom...Mas fosse qual fosse a verdade por trás da profecia, ele sabia que existia uma urgência crítica naquele pedido de escolta, especialmente por causa da perseguição que vira em sua visão.

Claro, ser perseguido por lobos não seria uma cena tão incomum para semideuses, mas a marca na testa dos lobos lhe fazia tremer. Era a mesma que tanto ele quanto Harutora haviam experimentado em primeira mão quando foram sequestrados por Victor.

Bom...Estavam todos falando por um personagem que tinha pouco ou nenhuma intenção de ajudar...Bom...Talvez...

- Eu invoco, mas Harutora não vai poder usar a cela Manolo - O filho de Magia já sabia que chegaria nisso e, portanto, cedeu o quanto antes, já sentindo as dores que possivelmente sentiria daquela cavalgada injusta pelo céu.

thanks juuub's @ cp!  

#5

[Escolta] Destinada a tragédia — Moonbean Velásquez Empty Re: [Escolta] Destinada a tragédia — Moonbean Velásquez

por Moonbean Velázques 14/11/18, 01:22 am

Moonbean Velázques

Moonbean Velázques
Carpe noctrem
Meu coração espanca o peito como se seguisse uma batida eletrônica, mas na verdade o que está acompanhando é o som arfado de um bicho farejando o ar. Suas patas peludas aparecem pelo vão da porta: são as de um cachorro grande, forte e confuso. Bem como devia estar, já que é proibido trazer animais que não cabem em uma bolsa para o metrô. Aquilo só faz o meu medo crescer: ele não pode ficar ali, mas ninguém parece dar a mínima. Me lembra de como as pessoas não se importam com os mascadores de lata e as mulheres que saem de árvores, também.

As garras arranham os ladrilhos, patas balançando de um lado para o outro enquanto o animal procura por alguma coisa. Ouço as fortes fungadas de seu nariz e prendo minha respiração – até ela parece fazer barulho, agora. Se pudesse pararia o meu coração, também, porque ouço os passos chegando cada vez mais perto de onde eu estou escondida. “Ele quer me pegar”, penso em desespero, apertando o cabo da adaga como se soubesse mais sobre luta do que “a parte pontuda vai no outro cara”.

Um focinho começa a aparecer sob a porta e seguro o grito que tenta pular da minha boca. Sinto as mãos tremerem, parte de mim – a parte que visita abrigos de animais e brinca com cães de rua – trazendo um mundo de culpa quando eu penso em abaixar a lâmina e furar aquela boca cheia de dentes afiados. A outra parte está apavorada demais para sentir simpatia. Travo os dedos e mordo a bochecha, pronta para acertar o canino, quando um uivo de gelar a espinha chama a atenção do bicho. Ele para. O focinho some de minha vista. Com um rosnado baixo, quase manhoso, o dono daquelas garras afiadas volta com seus passos pesados para fora do banheiro. Eu espero o som dos passos desaparecer e arfo como um afogado vendo o sol. Quase caio no chão enquanto desço da privada, mas sorrio. É um sorriso nervoso, não feliz, que vem com um bocado de lágrimas escorrendo por minha bochecha. Não agradeço só por estar viva, mas por já estar no banheiro.

Deixo a adaga misteriosa encima da pia enquanto lavo o rosto, tirando o resto borrado de maquiagem e aliviado o inchaço dos meus olhos. Preciso daquele minuto para pensar – o terapeuta, o sonho, a arma, o cão... É muito para processar, mas ao mesmo tempo... Não é. Os quatro parecem fazer parte de uma coisa só – um único plano para transformar o meu dia em um curta de terror. Checo o reflexo da arma. Pelo menos alguém parece estar do meu lado nisso tudo. Olho ao redor para garantir que continuo sozinha e seguro outra vez o seu cabo. A lâmina brilha contra a luz pálida do banheiro. Sem chances de me deixarem andar pela estação com aquilo.  Mordo a bochecha enquanto olho ao redor, procurando alguma coisa – qualquer coisa – que possa me ajudar a esconder a adaga. Meus olhos param no dispenser de papel toalha. Levanto uma sobrancelha. Eu pego folhas e mais folhas, enrolando cada uma na adaga até que ela pareça mais um baggette do que uma arma.

Eu encaro minha imagem no espelho: ainda é um pouco estranho, alguém andando por aí com um monte de papel toalha, mas qualquer coisa é menos suspeita do que uma adaga de bronze. Coloco meu novo rolo embaixo do braço e saio do banheiro com a melhor cara de “não tem nada de errado acontecendo aqui” que consigo fazer. Isso quer dizer não disparar a correr, e muito menos olhar de um lado para o outro como se esperasse que alguém fosse pular na minha garganta. Não: sentindo cada nervo de meu corpo gelar de medo, uso minha visão lateral para procurar por perigo enquanto ando calmamente para qualquer metrô parado na estação. Só se a situação complicar de vez eu vou correr para o vagão.
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