Os semideuses se apressam e apoiam o sátiro pelos braços, que não vê opção diante das ameaças e se deixa ser carregado até o quarto ao fim do corredor. Os semideuses entram com a chave que lhes foi entregue e se deparam com uma visão agradável. Haviam duas camas e uma decoração digna de um hotel numa ilha paradisíaca.

Spoiler:

- Calma. Calma. Eu... - O sátiro parou alguns instantes, olhando a televisão ligada em um programa de culinária. Ao sentir o ardor do ferimento outra vez, lembrou-se do que tinha que fazer. - É uma montanha ao longe. Mas... eles vão saber. Eles sabem quem são vocês. Seu cheiro é fraco, mas eu sei que sabem. Não vamos conseguir sair do hotel tão facil. Eu posso levar vocês se prometerem me proteger. - Sugeriu. A proposta era simples: Informações em troca de segurança - Eu não vou conseguir andar direito com isso aqui. Um de vocês vai ter que me carregar. O que vai dificultar ainda mais. Ou deem um jeito nisso. Sei lá. Precisamos nos apressar. Não temos muito tempo! -

Os semideuses agem em conjunto de maneira um tanto... maldosa com o sátiro. Queen retira o projétil alojado na perna do homem bode e o sangue começa a escorrer abundantemente. Por nenhum deles terem se preocupado em amordaçá-lo, o homem bode deu um grito tão alto que talvez tivesse sido escutado no prédio inteiro. Em meio a dor, Kyle se aproximou entregando-lhe uma poção comum, que estava longe de curar seus ferimentos, mas lhe deu um certo alívio e diminuiu o sangramento. 


- Vocês são LOUCOS - Retrucou ofegante. - Floresta. O avô ajudará. A brisa conduz. - Sem mais emitir nenhum som o rapaz desaba na cama do hotel. Desmaiado. Kyle estava alarmado. O grito certamente havia chamado atenção, além dos mortais que haviam os visto anteriormente, e se não saíssem logo dali, estariam cercados. Provavelmente a polícia já estava a caminho. Além disso, estavam alto demais para conseguir pular ou tentar escapar por vias normais.