A menina arranca o mapa, talvez esperando utilizá-lo para se guiar futuramente. Antes que desse um passo a frente, ela notou os dois gatinhos se aproximarem, dando alguns presentões nos sapatos da guardiã. Acima da mesa, havia uma carteira marrom, que rapidamente foi tomada por Aurora. Visando sair dali o quanto antes, a menina puxa Theo e corre para fora, se deparando com um cenário que jamais imaginaria. Havia... neve. Espalhada por todo o lugar, como se Quione tivesse atingido Salvador com toda sua fúria.
- Não está certo - Disse Theo, olhando para a neve que descia das nuvens e passando as mãos pelos braços, tentando espantar o frio. Quase não havia pedestre algum. Na primeira criança que atravessou, a garota se pôs a perguntar a respeito de uma loja, desejando ter uma melhor localização.
- Use um celular, senhorita idiota - Disse um malcriado, disparando pela calçada antes que pudesse ser pego. O frio também não os ajudava em nada. O sátiro balia e batia com os cascos no chão, talvez esquecendo-se que poderia emanar chamas de sua própria pele.
- Não podemos ir ali? - O garoto apontou para o prédio atrás deles. Mas... não podia ser. O que antes era o apartamento do casal com os gatos cagões agora era uma grande loja, com roupas de frio e agasalhos nas vitrines, chamando para entrar todos aqueles que passavam dificuldades com o temporal. O sátiro esfregava as mãos com ainda mais força, assoprando-as e pedindo que a menina se decidisse logo, se entrariam ou procurariam outro lugar, afinal, se ficasse ali por muito mais tempo talvez fosse congelar.
- Spoiler:
- Não está certo - Disse Theo, olhando para a neve que descia das nuvens e passando as mãos pelos braços, tentando espantar o frio. Quase não havia pedestre algum. Na primeira criança que atravessou, a garota se pôs a perguntar a respeito de uma loja, desejando ter uma melhor localização.
- Use um celular, senhorita idiota - Disse um malcriado, disparando pela calçada antes que pudesse ser pego. O frio também não os ajudava em nada. O sátiro balia e batia com os cascos no chão, talvez esquecendo-se que poderia emanar chamas de sua própria pele.
- Não podemos ir ali? - O garoto apontou para o prédio atrás deles. Mas... não podia ser. O que antes era o apartamento do casal com os gatos cagões agora era uma grande loja, com roupas de frio e agasalhos nas vitrines, chamando para entrar todos aqueles que passavam dificuldades com o temporal. O sátiro esfregava as mãos com ainda mais força, assoprando-as e pedindo que a menina se decidisse logo, se entrariam ou procurariam outro lugar, afinal, se ficasse ali por muito mais tempo talvez fosse congelar.