Aurora se emociona e, mesmo triste, ela não queria deixar ninguém morrer. A garota saca uma poção e tenta fazer com que o sátiro acordasse, mas não se tratava só de uma enfermidade. As feridas pouco a pouco se fecharam e ele parecia respirar, mas logo logo voltaria a ser aquele poço de insanidade que era antes. Até mesmo ela sabia que não conseguiria levar ele de volta e, mesmo que levasse, o que faria? Iria deixar o pai dele com aquela... coisa? O pégaso estava desacordado e agora próxima ela pode ver a pele se degradando. Era como se o sátiro estivesse pouco a pouco se desfazendo, com sua pele sendo corroída pela maldição que antes manchava seu corpo. Ele morreria em pouco tempo, com certeza antes deles cruzarem a América de volta para casa. A única coisa que podia salvá-lo era o mesmo suco que salvaria o outro homem bode no acampamento. Mais que isso, se ela usasse isso agora e eles saíssem dali, como retornariam para casa sendo perseguidos no Brasil pela mula que ansiava pelo suco?
Todas aquelas perguntas eram esmagadoras e o pégaso, até então, estava completamente desacordado. George, por sua vez, brilhava, como se o suco de pã o fortalecesse e o desse poderes a cada instante. Apesar de ser uma aura muito fraca comparado ao do cavalo alado, conseguia acalmar um pouco o coração de Aurora. Por mais que a poção tivesse lhe dado um pouco mais, ela ainda tinha de decidir.
Todas aquelas perguntas eram esmagadoras e o pégaso, até então, estava completamente desacordado. George, por sua vez, brilhava, como se o suco de pã o fortalecesse e o desse poderes a cada instante. Apesar de ser uma aura muito fraca comparado ao do cavalo alado, conseguia acalmar um pouco o coração de Aurora. Por mais que a poção tivesse lhe dado um pouco mais, ela ainda tinha de decidir.