Dite se apressa em seguir a mulher pra o lado de fora. A garota se sente atribulada em meio àquelas pessoas em pânico que tentavam se esconder às pressas dentro do estabelecimento, fugindo do perigo do lado de fora. Dite ouve outro tiro. A policial à sua frente aumente o ritmo, começando a correr, já sacando sua arma.
Do lado de fora o que elas encontram é um policial baleado no chão, ás portas da delegacia. Alguns outros cobriam-no tentando dar socorro e levá-lo para dentro. Outro policial estava baleado do outro lado da rua, recostado num poste. Sangue vertia do ferimento em sua perna, mas isso não parecia aplacar a fúria expressa em seu olhar. Dite o encarou e soube naquele momento que era dele que vinha aquele sentimento, aquela raiva, aquela angústia... Aquela sede de vingança, a impulsividade, a inconsequência... Ele estava perturbado. Um brilho vermelho parecia iluminar-se no fundo dos olhos do homem, como se uma chama de fúria estivesse acesa dentro dele.
- ...a arma! Largue a porra da arma, Mirio! Que merda você tá fazendo? Presta atenção, se você não largar a arma eu vou...
- CALA A BOCA! - o homem grita e vira-se, atirando contra o colega que mandava-o largar o revolver.
Por pouco ele erra o disparo, acertando o vidro de uma viatura. Os policiais se escondem atrás de carros e paredes e Dite percebe que estavam se preparando para disparar na primeira oportunidade.
Então a garota ergue os dedos e os estala. O silêncio se ergue enquanto todos encaram a semideusa que agora parece mais bela do que jamais esteve aquela noite. Uma ondulação de luz rosada parte de Dite... Seus cabelos balançam sem vento igual comercial da Loreal Paris e seus olhos brilham num encantador tom multicolorido. Todos permanecem em silêncio escutando-a... As pessoas dentro da delegacia se amontoam na porta para vê-la. Os policiais abaixam suas armas, de bocas abertas, e a sargento que estava auxiliando Dite baba encarando-a de perto.
Porém, mesmo enquanto falava, mesmo enquanto suas palavras tinham efeito sobre todas ali, Dite ainda era capaz de sentir o conflito dentro daquele homem. Ele ainda sentia a vontade de correr e atirar no outro policial caído, mas... Tinha também dúvida agora. Dúvida de porque ele estava fazendo aquilo, por que agora? Ele não gostava do homem mas... Por que estava tão furioso neste momento? Tinha remorso, raiva, ódio dele, mas não era assim, ele não era um homem violento, então por que? O homem parecia tentar se lembrar fervorosamente de algo, buscar compreender alguma coisa. O brilho dentro de seus olhos oscila, tentando manter-se firme diante da presença da semideusa.
Do lado de fora o que elas encontram é um policial baleado no chão, ás portas da delegacia. Alguns outros cobriam-no tentando dar socorro e levá-lo para dentro. Outro policial estava baleado do outro lado da rua, recostado num poste. Sangue vertia do ferimento em sua perna, mas isso não parecia aplacar a fúria expressa em seu olhar. Dite o encarou e soube naquele momento que era dele que vinha aquele sentimento, aquela raiva, aquela angústia... Aquela sede de vingança, a impulsividade, a inconsequência... Ele estava perturbado. Um brilho vermelho parecia iluminar-se no fundo dos olhos do homem, como se uma chama de fúria estivesse acesa dentro dele.
- ...a arma! Largue a porra da arma, Mirio! Que merda você tá fazendo? Presta atenção, se você não largar a arma eu vou...
- CALA A BOCA! - o homem grita e vira-se, atirando contra o colega que mandava-o largar o revolver.
Por pouco ele erra o disparo, acertando o vidro de uma viatura. Os policiais se escondem atrás de carros e paredes e Dite percebe que estavam se preparando para disparar na primeira oportunidade.
Então a garota ergue os dedos e os estala. O silêncio se ergue enquanto todos encaram a semideusa que agora parece mais bela do que jamais esteve aquela noite. Uma ondulação de luz rosada parte de Dite... Seus cabelos balançam sem vento igual comercial da Loreal Paris e seus olhos brilham num encantador tom multicolorido. Todos permanecem em silêncio escutando-a... As pessoas dentro da delegacia se amontoam na porta para vê-la. Os policiais abaixam suas armas, de bocas abertas, e a sargento que estava auxiliando Dite baba encarando-a de perto.
Porém, mesmo enquanto falava, mesmo enquanto suas palavras tinham efeito sobre todas ali, Dite ainda era capaz de sentir o conflito dentro daquele homem. Ele ainda sentia a vontade de correr e atirar no outro policial caído, mas... Tinha também dúvida agora. Dúvida de porque ele estava fazendo aquilo, por que agora? Ele não gostava do homem mas... Por que estava tão furioso neste momento? Tinha remorso, raiva, ódio dele, mas não era assim, ele não era um homem violento, então por que? O homem parecia tentar se lembrar fervorosamente de algo, buscar compreender alguma coisa. O brilho dentro de seus olhos oscila, tentando manter-se firme diante da presença da semideusa.