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Herois do Olimpo RPG

Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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Hades

Hades
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Laura estava ~onde?~, fazendo ~o que?~~ como fazia todos os dias. Naquela manhã, não era diferente. Filhos de Ares brigavam na arena de treinos, os filhos de Hermes davam um show de agilidade na parede de escalada, e seus irmãos filhos de Dionísio seguiam com sua rotina de fazer os morangos crescerem. Tudo parecia calmo, mas ao mesmo tempo, não.

As fronteiras do acampamento pareciam instáveis. As nuvens não circulavam o lugar, barradas pela proteção mágica como normalmente fariam. Os animais estavam irritadiços e, enquanto observava seus irmãos trabalharem, ela percebia que o número de morangos podres estava maior que nunca. Os morangos nunca apodreciam ali. Não enquanto seu pai estivesse no Acampamento.

Ela estava pensando exatamente nisso quando seus olhos foram atraídos para a Casa Grande. Lá... Ninguém mais, ninguém menos que Dionísio a olhava de volta. Mesmo a cem metros de distância ela sabia que era para ela que ele estava olhando, vestido em sua camisa com estampa de leopardo e bermuda roxa. Na mão um copo com coca diet e ao seu lado um centauro claramente nervoso, balançando a cauda.

O sol brilha como se nada estivesse acontecendo.

#1

Laura

Laura
Filho(a) de Dionísio
Filho(a) de Dionísio
Já havia um tempo desde a minha última aventura no acampamento... ou fora dele? Não conseguia distinguir se tudo realmente fora uma ilusão de Hades, o majestoso deus do mundo inferior. As cenas nas ruas da tão familiar 25 de março retornavam em flashbacks com frequência em minha mente. É claro que poderia sim ter sido uma ilusão, mas parecera tudo tão real... o gosto amargo da saudade de minha terra natal, Brasil, ainda permanecia em minha boca, mesmo depois de ter tido a honra de conversar com um dos três grandes. Me reviro na cama do chalé de Dionísio, suspirando profundamente.


"Aceite, Laura, você não vai voltar. Mas olha, pelo menos você tem um sabre legal agora."

Olho para a cabeceira da cama e vejo encostado ali o punhal do sabre, me sento e o pego em mãos, apertando o botão. Uma luz roxa se estende formando uma lâmina afiada e iluminando o ambiente. Era realmente incrível, não sabia como caralhos aquilo era físicamente possível.... mas tinha que admitir, era fodástico. Um sorrisinho escapa e "desligo" o sabre, prendendo o punhal ao meu cinto que segurava minhas jeans folgadas. Ajeito a camiseta laranja e meu típico chapéu pontudo antes de sair, era mais um dia comum... ou não?

Ao primeiro passo para o deck exterior do chalé, noto algo estranho. As nuvens circundavam a barreira mágica pareciam não estar presentes, o soar dos pássaros estressados parecia um sonoro canto de azar. "Pft, mal dia para todos" eu penso, até sentir. Podridão, morte, falta de vida. A energia exalada dos campos de morangos, era extremamente dolorosa para uma filha de Dionísio. Era o nosso dever, muito além de apenas uma campo bonitinho... tinha nossa magia correndo das raízes ás folhas de cada morango, mas agora, estavam todos mortos.

"Definitivamente, algo de errado não está certo."


Então meus olhos correm diretamente para a casa grande, como uma criança buscando ajuda e conforto de alguém maior. E coincidentemente, ele estava lá, me olhando profundamente. Desde que chegara ao CHB, ainda não havia conversado diretamente com meu pai. Era estranho pensar que ele realmente era meu progenitor... Com seu inconfundível estilo e senso de moda, ele parecia muito tranquilo em comparação ao centauro desesperado ao seu lado. Lá vamos nós... me ponho a caminhar até a casa grande, parando em frente aos dois, numa distância de dois metros. Não queria ser dispensada como uma criança enxerida, como meus irmãos mais velhos costumavam fazer, mas também não tava nem um pouco afim de bajular o cara imortal que decidiu passar umas férias no Brasil ao invés do Olimpo. Abro um sorriso natural, gracioso e simpático como qualquer filho do vinho.

- Olá pai, Olá centauro. - Cumprimento-os um a um com aceno de cabeça respeitoso, então fico séria novamente. - O que está acontecendo e como eu posso ajudar?

Não sabia se eu poderia ajudar de alguma forma, mas de fato era estranho. Alguém teria envenenado o campo de morangos? Uma presença maligna? Talvez o pastel de Hades tivesse um pouco passado demais e ele decidira vingar-se com aquilo? Não sabia dizer. Aguardo silenciosa e atenta.

Equipamentos:

Equipamento:

- Elmo Comum
- Peitoral de Couro
- Sabre [Luz][Presente de Hades][3]


__________________
Acessórios:

- Chapéu Pontudo [2]

- Camiseta do acampamento (Laranja)

__________________
Mochila Comum:

- Óculos Escuro Rayban[Quadrado][Falso]
- Caixa de Histamin [Antialérgico][Pacote com 8/8]
- Caixa de Gardenal [Antiepiléptico][Pacote com 8/8]

- Poção de Energia [Comum] [8x]
- Pastel[Heróico][3/3][4]
- Cacho de Uvas Roxas[30]
- Pétala Verde Radioativa de Chernobyl (x1)[1]

#2

Hades

Hades
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Em passos rápidos a garota vai em direção ao deus na sacada da Casa Grande. Ao se aproximar ela nota que o centauro é Quíron (?), e cumprimenta ambos, seu pai e seu mentor, que abrem um sorriso para ela.

- Olá, minha filha. Como você está? Acho que... Acho que já percebeu que algo não está bem, não é?

O deus dá um suspiro e olha para o horizonte em direção à floresta.

- Venha, minha jovem. Entre... Nós temos assuntos a tratar.

O trio entra na casa grande. Quíron tem de abaixar a cabeça pra não dar de testa na soleira da porta e, uma vez lá dentro, enfia sua parte equina dentro da já conhecida cadeira de rodas mágica, podendo agora se passar facilmente por um professor cadeirante de filosofia.

Dionísio senta-se sobre a mesa redonda onde ele e o centauro costumavam jogar cartas. Ele invoca uma coca e começa a bebericá-la em ânimo. Alguns segundos de silêncio inquieto se segue. Até que Sr. D começa a falar;

- Parece que nós nunca teremos paz, não é? Ahh, paz... - Ele solta um suspiro - Saudades de quando eu podia simplesmente correr pelos bosques, cortejando as ninfas e festejando com os sátiros. Eu sabia que deveria ter recusado a proposta de meu pai... virar um Olimpiano? Que perda de tempo.

Ele revira os olhos. As chamas no braseiro assumem um tom arroxeado e perigoso por um momento.

- Nossos inimigos nunca param de aparecer... Nunca. Nós somos imortais mas eles também, afinal... E vez ou outra precisamos de ajuda para lidar com estes assuntos. Então, dependemos de vocês - Ele se vira e encara Laura diretamente agora - Então, serei direto. Alguma coisa está perseguindo os animais sagrados dos deuses do olimpo. Perseguindo e capturando... Não matando. Isso aprisiona parte de nosso poder, parte do que somos... Reduz nossa força vital transcendental. E o meu leopardo sagrado, Xaninho, está sendo caçado neste exato momento. Eu o guiei até o único lugar que poderia para ganhar tempo... O único lugar que poderia protegê-lo. O olimpo está cercado de longe por batedores. Trazê-lo ao Acampamento só traria mais inimigos às nossas fronteiras. Eu o ocultei então naquele inferno onde seus perseguidores jamais o achariam. Ele está no Labirinto. E eu quero que você vá até lá e o traga em segurança, para onde eu poderei protegê-lo sem trazer também os malditos que o seguem. Mas você, minha filha, é livre pra decidir se irá ou não. O que me diz?

Ele faz uma pausa e encara Laura, com um olhar pesaroso.

#3

Laura

Laura
Filho(a) de Dionísio
Filho(a) de Dionísio
Depois de entrarmos e eu perceber que o centauro na verdade era Quíron, eu sussuro pro velhote Foi mal, to sem óculos. Então me sento na cadeira enquanto começo a escutar a história da juventude de meu pai. Não que eu já não soubesse, ela estava pintada em todas as paredes do meu chalé. Céus, isso que é gostar da própria vida. Então ele fica sério e eu me ajeito na cadeira, prestando mais atenção e escutando atentamente tudo.

Então a coisa era mais complexa do que eu esperava. A forma com que Dionísio falava eles causava um arrepio por todo o meu corpo, como uma fisgada gélida de medo. Quem eram eles? Quem quer que fossem, para estar caçando os animais sagrados de divindades gregas deveriam ser fortes. E perigosos. Ele então cita o Labirinto e as histórias voltam á minha memória como um suave gole de vinho. O labirinto... o mesmo que Teseu e Percy se aventuraram? Poxa, mas um tinha um fio dourado e outro tinha Annabeth. O que eu tinha? Engulo em seco, mas me levanto ajeitando o meu chapéu. Eu não iria ficar vendo tudo desmoronar, e o que tinha a perder afinal? Minha família estava em outro lado do mapa mundi. Eu firmo meus pés no chão, olhando os olhos arroxeados de meu pai com determinação e sinceridade.

- Serei sincera, meu pai. - Eu começo, sem hesitar no tom de voz. Já quase havia morrido diversas vezes, e se pudesse ajudar o gatinho, não iria fugir da responsabilidade. - Não faço ideia de como me guiar por lá, ou como trazer Xaninho sem atrair essas coisas. Eu irei, independente disso. Só queria saber se tem alguma garrafa com bebida alcóolica para eu levar?

Obviamente seria usado para lutar, caso necessário. Não sabia o que enfrentaria e ter munição seria uma boa ideia. Xaninho precisava de proteção mas eu também queria me sentir segura. De qualquer maneira, espero uma resposta.

#4

Hades

Hades
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Uma lágrima de orgulho escorre pela face do deus quando ouve sua filha perguntar sobre a bebida alcoolica. Ele a enxuga com um lenço roxo e olha para Quíron, que parece consternado.

- Você vê, Quíron? Você vê!? Ainda existem semideuses bons... Ainda podemos nos orgulhar deles! Oh, minha filha...

Ele ergue a mão e uma garrafa de vinho tinto surge no ar. Um cheiro maravilhoso de uvas preenche a sala, e Dionísio oferece a garrafa a Laura. Assim que a garota a pega, a garrafa encolhe até ter o tamanho de um cantil de bolso.

- Quando você precisar, ela voltará à forma original. Agora... - Ele pega dentro do bolso da camisa uma uvinha roxa e estende para Laura. - Aqui, minha filha. Eis a ajuda que posso lhe oferecer. O seu fio... Sua guia. Eu posso rastrear o caminho de Xaninho no labirinto, desde que não esteja dentro dele. Lá, eu ficaria tão perdido quanto você ou ele. Mas desde que esteja aqui fora, eu poderei manter um senso mínimo de direção enquanto a guio por lá...

Ele se recosta parecendo cansado e preocupado. Ele olha pro fogo, que brilha roxo. Imagens parecem se formar nas chamas... Um grande felino corria à toda velocidade. Atrás dele as chamas tremulam, assumindo formas indistintas, perseguindo o animal à frente.

- E é isso, minha pequena. Tome. Com isso, lhe desejo boa sorte.

Ele ergue uma bolsa para, onde ela encontra barras de cereal, garrafas d'água, analgésicos, bandagens, ração para gato, ração humana de carne desidratada e muita coca diet. Tudo isso dentro de uma bolsa pequenina. Pra seu desespero, apesar de mágica a bolsa tinha estampa de leopardo, como a camisa de seu pai.

- Tenha cuidado, pequena. E plante esta uva antes de entrar no labirinto, sim? As ninfas lhe mostrarão a entrada...

#5

Laura

Laura
Filho(a) de Dionísio
Filho(a) de Dionísio
Sorrio ao ver que ele havia se emocionado e o sorriso aumenta quando ele me entrega a garrafa de vinho. Sinto cada molécula alcóolica lá dentro, como se vibrasse em alegria de estar em minhas mãos. Logo a garrafa se torna um cantil e eu agradeço com um curto aceno de cabeça, porque era difícil andar por aí com um troço de vidro de 2 Litros. Pego também a uvinha, olhando-o com atenção e curiosidade.

- Obrigada meu pai. - Eu digo agradecida, pegando a bolsa e vendo os suprimentos dentro da bolsa mágica. Ergo as sobrancelhas travessamente ao ver que a estampa se assimilava com a camisa favorita do deus e comento. - Bom gosto sempre, hein? - Dou uma piscadinha inocente e sorrio, logo ficando séria novamente e concordando com seu último aviso. Então digo em um tom suave e em português brasileiro - Plantarei, sim. Até logo painho.

Com tudo em mãos, saio da casa grande, dando adeus ao Quíron com um tchauzinho fofo e ando rumo a floresta, observando atentamente os arredores. O punhal de meu sabre estava próximo caso precisasse, mas por enquando procuro as ninfas conforme vou entrando pela floresta. Será que eu deveria plantar a uva em qualquer lugar? Agora? Na frente do labirinto em si? Ainda tinha um caminhozinho a percorrer, mas vai saber. Por enquanto espero pelas ninfas com atenção e alerta.


#6

Hades

Hades
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Laurinha agradece e sai pela mesma porta que entrou. Enquanto segue em direção aos bosques a garota já é capaz de ver os rostos sorridentes das ninfas aguardando-a, embora ao se aproximar perceba que não parecem tão radiantes como de costume. O humor de Dionísio aparentemente as afetava também, pois seus sorrisos são frouxos e vacilantes.

Ela segue as driades floresta-adentro. Elas caminham até atravessarem o rio, até atravessarem as rochas do punho de zeus, até a floresta ficar escura e com árvores altas como arranha-céus, largas como carros. Elas se aproximam então de um monte de rochas escuras e pontudas. Ali, a garota vê uma fissura em meio às pedras, larga o suficiente para passar uma pessoa.

- é aqui, senhorita - Fala uma das dríades - A entrada...

#7

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#8

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