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Herois do Olimpo RPG

Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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Hades

Hades
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Depois de um longo dia de trabalho todo mundo anseia por uma longa noite de sono e descanso. É, sono e descanso... Afinal, para semideuses, nem sempre dormir é descansar. Para Lorenzo e Enzo, isso era bem a verdade deste fatídico dia de domingo que já começava com uma madrugada turbulenta para os garotos.

Eno, depois de tratar inúmeros companheiros campistas na enfermaria ao longo do dia, estava tendo um merecido descanso no chalé 6. Deixou alguns outros irmãos de plantão para cuidar dos mais feridos à noite e agora repousava em sua cama. Ao menos o seu corpo repousava. Em seus sonhos, o garoto corria com braços e pernas cortados, um arco em mãos e uma flecha de luz na outra iluminando o caminho em meio a uma floresta escura. Às suas costas ele sabia, mesmo sem ver, a localização das bestas que o seguiam. Sua audição aguçada e seus instintos semidivinos permitiam que acompanhasse cada passo das sete feras anormais. Das sete feras corrompidas por aquela escuridão insaciável. Assim que caiu no sono foi como se despencasse para aquele mundo sombrio, como se ele estivesse apenas esperando em baixo de sua consciência para tomar sua mente assim que adormecesse. Quantas horas haviam se passado? Quantos monstros já havia abatido? Animais e monstros, pessoas mutantes corrompidas por uma escuridão nociva e por uma energia verde antiga. Raposas se tornavam bestiais como lobos selvagens, ursos viravam monstros verdadeiramente aterrorizantes, massas negras de destruição, com uma fúria e uma força incomparáveis. Mais de trinta já tinham perecido no chão da floresta, com flechas de ouro, luz, fogo e ódio cravadas em suas testas, mas outros e outros surgiam para tomar seu lugar. O filho de Apolo então apenas correu e lutou pelas horas de sono à fio... Até que encontrou a clareira. A primeira clareira em meio àquelas árvores escuras e densas, e bem no centro estava uma fenda... Uma fenda no próprio ar sobre a clareira, dez metros acima do chão, para onde uma névoa negra e espessa espiralava para dentro, serpeando como uma coisa viva vinda da floresta ao redor. Ele não conseguia ver bem o que havia do outro lado da fenda mas conseguiu distinguir o brilho das estrelas no céu e, por um breve momento, pensou ter o vislumbre de um homem parado olhando para baixo em meio à névoa que saía pelo portal no ar. Mas logo desviou sua atenção pois, sentado no centro da clareira logo abaixo da fenda, estava uma sombra. Uma forma humana sentada com um braço apoiado sobre o joelho. De alguma forma Enzo sabia que era um homem, e que estava irritado.

- Que demora - A voz veio da direção da sombra. Apesar do tom baixo, Enzo conseguiu escutá-la com seus ouvidos atentos - Muito lentos. Vocês dois estão anos atrasados, porra. Vão para In Salah. Se vira.

O som dos monstros saltando sobre ele tiraram Enzo de sua distração. O guri virou-se em tempo de vê-los no ar com os olhos verdes-brilhantes e sua direção, então tudo ficou escuro.



E ainda sobre dias cansativos, Lorenzo bem sabe sobre eles. O ultimo mês estava sendo... Um inferno. Desde que anunciara a carta entregue por Mercúrio na vila principia os casos de encontro com os tais Corrompidos aumentavam a cada semana e ele estava tendo de lidar com uma enfermaria cheia de legionários feridos, enviar destacamentos de tropas para defender os arredores de são francisco, e há tempos ele não tem tempo sequer pra treinar ou malhar o ombro.

Naquela noite quando se despediu de Ahmar em sua ultima reunião tudo o que queria era deitar e dormir tranquilamente até a manhã seguinte, mas assim que pregou os olhos sentiu sua consciência afundando para além de seu corpo. Para baixo, pra um canto mais escuro que o escuro ao qual estava acostumado. Então tocou o fundo e percebeu que estava de pé sobre areia. Areia seca e macia, de grãos finos como... Um deserto. O garoto se levantou e olhou ao redor, perdido. Era noite e sem luar, e tudo estava escuro. Mal podia ver as nuvens deslizando no céu e apenas as estrelas brilhavam. Mas tudo parecia estranhamente escuro, mais escuro que o normal... No chão era como se uma névoa negra estivesse suspensa suavemente, espiralando em volta de seus pés, fluindo levemente... Mas algo parecia errado. Não pensou muito e apenas caminhou um pouco, vencendo a areia que parecia infinita no horizonte escuro. Caminhou por minutos, chegou até a correr para se aquecer na noite fria e pra passar o tempo, mas a todo momento algo o incomodava enquanto corria pelo deserto, tendo como companhia apenas o vento que soprava a areia contra seus olhos. Então notou como em um estalo o que estava o incomodando, afinal! A névoa... Ela se movia mesmo contra o vento. Na verdade o vento mal parecia afetá-la, era como se fluísse de uma direção. Virou-se e retomou sua corrida em direção ao ponto que a névoa parecia vir, e percebeu que estava certo de fato. A névoa subia e descia dunas, e ele achou que logo encontraria sua fonte mas decepcionou-se. Perdeu a noção de quanto tempo passou correndo, sem encontrar outro ser vivo sequer. Ao menos até a cabra. Ele preferia não ter encontrado a cabra. Estava correndo quando ouviu algo que não conseguiu distinguir se era um balido ou um rugido, e então seus instintos o alertaram para o ataque que vinha pela direita. Evitou-o com um salto em tempo de evitar uma cabra que passou voando por ele. Uma cabra enorme, com garras nos cascos e dentes pontiagudos. Um brilho verde homicida emanava de seus olhos, e sua pelagem era negra e maligna como a névoa no chão. A criatura atacou de novo tentando chifrá-lo e mordê-lo, então Lorenzo a deitou com um soco na cabeça e continuou sua viagem. Foi atacado por serpentes, morcegos e lagartos... Todos como a cabra; enegrecidos por alguma energia maligna, sedentos por sangue e violência. A névoa ficava cada vez mais densa, agora alcançando seus joelhos, e ele teria continuado correndo até cair se não fosse por seus instintos aguçados. Parou de correr na hora certa, a dois passos de cair na borda da fenda. Uma enorme fenda no chão, de onde vertia névoa abundantemente. Ele não conseguia ver muito do interior da fenda mas conseguiu distinguir árvores, muitas árvores, e uma floresta escura. Pensou ter visto o lampejo de uma luz dourada e um homem lá dentro, mas logo uma presença o surpreendeu.

- Um mais lento do que o outro - A voz masculina era calma e sussurrante, mas também era gélida de uma forma diferente. Uma presença firme que fez Lorenzo virar-se devagar para olhar - Você é mesmo o melhor daquele Acampamento lá? Por favor...

Uma sombra estava parada ao seu lado. A sombra de um homem, definitivamente, um homem quase da mesma altura que ele. Não emanava nenhuma hostilidade, mas parecia extremamente mal humorado.

- Preste atenção, cabeça oca filho de Ares. Vá para In Salah. É uma das portas. Ache o filho de Apolo e vá! Deem teus pulos.

Então Lonzo teve novamente a sensação de estar despencando na escuridão. Um escuro mais denso que o escuro normal, que uma noite normal.



O guri acordou em sua cama na manhã seguinte se sentindo mentalmente exausto da jornada da noite. Mas o sol começa a subir no céu e os seus companheiros já começam a se movimentar ao redor.

#1

Ж Lorenzo Muller

Ж Lorenzo Muller
Filho(a) de Marte
Filho(a) de Marte
Quando me elegi ao cargo de Pretor de Nova Roma não imaginava que teria que lidar com uma situação tão merda logo no começo, também não podia esperar nenhum conselho dos meu antecessores já que a maioria estava desaparecida ou coçando o saco. Relatórios e mais relatórios chegavam a cada minuto: dezenas de feridos, aparições de Corrompidos por todo o país e a contagem de baixas. Chegava até a me perder no meio do labirinto das pilhas de papel.

Me sentia mal por Ahmar, ele era só um pivete sem experiência no comando de tropas razoavelmente disciplinadas, mas que infelizmente pecavam quando se tratava de poder bruto em si. Uma situação completamente oposta ao do acampamento grego, onde a disciplina é basicamente inexistente porém a presença de algumas aberrações compensava as coisas por lá. Por esses e outros motivos, ajudava Ahmar sempre que podia com os casos mais complexos, mesmo que acabasse me desgastando ainda mais.

Quando cheguei em meu quarto naquela noite nem me dei ao trabalho de tomar um banho, fui direto pra cama. Meu cérebro estava tão sobrecarregado que não conseguia nem pensar em nada... bom, em quase nada. "Amanhã vou ver se tiro pelo menos uma horinha pra treinar", balbuciei logo antes de dormir.

Como era de se esperar, nem mesmo dormindo os semideuses conseguiam ter paz. Consegui sentir minha consciência afundando em um oceano escuro e profundo, muito mais do que ia normalmente. De repente me vi de pé, afundando levemente na areia. Já estivera em mais desertos do que gostaria de admitir, mas aquele parecia diferente. Mesmo com minha visão aguçada não conseguia ver o seu fim, apenas a linha do horizonte onde as dunas de areia se encontravam com o céu estrelado. Além disso havia uma névoa logo acima do solo, cobrindo levemente a areia como um véu negro.

Duas coisas martelavam constantemente na minha cabeça: a primeira era de que algo estava errado e a segunda era que, por algum motivo, sentia a necessidade de me mover. Então resolvi seguir meus instintos e escolhi aletóriamente qualquer direção. Andei e corri por alguns minutos, com os olhos entreabertos para evitar que maior parte da areia entrasse e só depois, como se a ficha caísse, percebi o que estava errado: a maldita névoa.

Uma névoa negra em um deserto já não era muito comum, porém o que me intrigava ainda mais era que ela aparentemente ignorava as leis da física e se movia como bem entendesse. Depois de observar com mais cautela, percebi que havia um padrão. Ela fluia lentamente de uma determinada direção, logo senti que precisava ir na direção contrária, para onde ela se originava. Corri pelo que pareceu uma eternidade e cheguei até mesmo a duvidar se conseguiria de fato encontrar a sua origem ou se apenas ficaria vagando ali para sempre.

Encontrar a cabra foi um pouco bizarro, no caso a aparência mutante dela era nojenta, já a sua força chegava a ser uma piada. Depois disso, parecia que a porta do circo dos horrores tinha se aberto, pois mais criaturas mutantes e cada vez mais bizarras continuavam a me atacar. Parei de correr quando encontrei a beira do precipício, onde abaixo havia uma floresta densa. Olhei com atenção e tive a impressão de ver um clarão dourado e a sombra de um homem em meio as árvores, mas fui interrompido ao sentir uma presença se aproximando.

Ele tinha uma aura gélida, insolente e impaciente. Talvez se ele tivesse me mostrado o caminho ao invés de me fazer vagar pelo deserto eu conseguiria chegar mais rápido, mas tudo tinha que ser uma puta misticidade do caralho. Fechei a cara quando ele me chamou de filho de Ares, mas pareceu não ter nenhuma diferença.

"Vá para In Salah. É uma das portas. Ache o filho de Apolo e vá!" Era a ultima coisa que ele me falou antes de me lançar ao breu. Acordei com um susto, suando igual um porco no cio. Olhei pela janela e pude ver o Sol subindo, apesar de ter dormido estava mais exausto do que antes. Relembrei os acontecimentos do sonho e cheguei a conclusão de que tinha uma missão, dada por não sei quem, mas que provavelmente tinha algo a ver com a tal corrupção que se espalhava, já que as características dos monstros que enfrentei eram as mesmas das criaturas nos relatórios de outros legionários. Sinceramente, não se pode ter um dia de paz ?

Levantei, tomei um banho e troquei de roupa. Juntei meus equipamentos, vesti a capa e segui para a biblioteca de Roma perguntar aos agouros sobre o tal "In Salah". Pelo visto esse era o nome de uma cidade/posto de entroncamento na Argélia, logo o deserto no meu sonho fazia sentido. Procurei o aeroporto internacional mais próximo e descobri que havia um ao norte da Argélia, o que já era um puta avanço. Peguei emprestado um mapa que jurei devolver inteiro e marquei com uma lapiseira o caminho do aeroporto até a tal cidade. Então dobrei o mapa e coloquei na mochila, orgulhoso com a pesquisa que tinha feito.

Depois fui até a Principia, preenchi um formulário pra sair em missão, requisitei o dinheiro pra duas passagens de ida e volta mais 500 dólares para nos mantermos. Já que eu era o pretor, eu mesmo carimbei o pedido e peguei a grana. Não queria abusar, afinal estávamos em guerra e qualquer dinheiro, principalmente o mortal, era extremamente importante para as tropas. Por fim deixei um bilhete para Ahmar dizendo que ia sair em missão, que era pra ele se virar e se Roma estivesse uma bagunça quando eu voltasse, espancaria ele.

Saí da Principia e mandei uma mensagem mental para Gungnir, talvez ele estivesse construindo um ninho em cima da Principia, paquerando outras Fênix ou até mesmo caçando roedores, não importava, tínhamos uma missão e eu sentia que essa seria uma das grandes. Estendo o braço para que ele pouse e afago as penas na parte de trás do seu pescoço, cara como ele estava estonteante.

Por fim, faltava achar o tal filho de Apolo. Como se não tivessem um milhão de filhos de Apolo por aí, e eu nem fazia ideia se ele era Grego ou Romano. Pensei onde poderia achar a maior concentração de filhos de Apolo de uma vez e cheguei a conclusão que só poderia ser no fucking chalé de Apolo no acampamento grego. Sem mais delongas, atravesso o portal entre os acampamentos e me dirijo até o chalé em questão. Havia uma regra ridicula de que campistas não podiam entrar em outros chalés mas eu estava cagando, afinal de contas ela não se aplicava a romanos.

Me dei ao luxo de abrir a porta com violência e gritar:

- BOM DIA RAIOS DE SOL, ENTÃO QUEM DE VOCÊS VAI TER A HONRA DE IR EM UMA MISSÃO EM IN SALAH COMIGO ?!

Equipamentos:

#2

Ω Enzo Stark

Ω Enzo Stark
Filho(a) de Apolo
Filho(a) de Apolo
Eu estava tendo mais um daqueles sonhos que parecia uma premonição. Convenhamos, eles sempre eram praticamente reais. A tensão, o cansaço, a adrenalina... Era sempre como se minha cabeça estivesse avisando: “Olha, se prepara que é isso que vai acontecer”. Mas por que tinha que ser no momento em que deveria ser de descanso?

De qualquer maneira, eu estava no chalé de Apolo naquele dia. Eu estava bem perto da entrada pensando no local onde a voz vinda do que parecia ser um abismo falava: In Salah. Infelizmente, meus pensamentos fugiram quando um desocupado abriu a porta proferindo uma ou outra palavra de sarcasmo: Piadinha clássica “raios de sol”. Que coisa, não precisa ser filho de Apolo pra ser um pouco mais criativo, né?

Fitei a figura junto com meus irmãos de baixo pra cima. Reconheci a criatura como o pretor de nova roma pela capa e porque o ajudei outra vez na enfermaria. Aparentemente ele estava querendo alguém para uma missão em In Salah. Interessante, pensei, mas acho que ele precisa aprender um pouco de bons modos.

Ignorei as palavras da criatura que até então apenas havia aberto a porta e abri um livro qualquer que estava na cabeceira da cama e o abri, fingindo ler com essa cara Newspaper. Espero então que ele tenha a petulância de entrar no chalé sem ser convidado, apenas dando-lhe um breve aviso. (se ele não entrar, eu só ignoro ele e não faço nada)

- Diz a lenda que quem adentra o chalé de um deus sem ser convidado acaba sofrendo algumas maldições. Não estranhe se seu sistema nervoso der uma pane, você tiver uma trombose, cegueira, convulsão ou se sua língua dobrar, ok? Mas pra passar, é só ficar do lado de fora.

Nessas palavras, trato eu mesmo de amaldiçoar o infame pra que ele aprenda a ter boas maneiras, fazendo com que ele tenha um colapso em seu sistema nervoso e todas as ações de seu corpo aconteçam ao contrário. Ele pode ter o melhor instinto do mundo como filho de Marte ou seja lá como se chama, o corpo provavelmente não iria obedecer e de brinde, ficaria tendo crises de trombose enquanto dentro do chalé. Se nesse momento, meu pai ou Hera quiserem dar uma mãozinha na parte de maldições, será bem vindo, afinal, lembrei que ele também é um atleta, coisa que minha matrona não se dá muito bem.

Quando por fim ele sair do chalé, ele tenderá a se reestabelecer. Neste momento, eu também saio e pergunto naturalmente se ele se sente melhor. Mas não o convido a entrar no local em momento algum. [Missão de Evento] As Vinhas da Corrupção - Lorenzo Nudes e Enzo Sparro 610250714



Nível 18 - Amaldiçoar III: O Semideus agora pode amaldiçoar das mais diversas formas, invertendo os nervos do adversário (Quando ele desejar mover a perna esquerda, mover o braço direito.. E etc...) ou até mesmo provocar uma cegueira por 2 turnos. A maldição precisa ser falada e o inimigo precisa ouvir. Gasta 80 Mp e entra em espera por 10 rodadas.

#3

Ж Lorenzo Muller

Ж Lorenzo Muller
Filho(a) de Marte
Filho(a) de Marte
:pokerface:

Fico triste ao saber que minha empolgação não foi retribuida por nenhum daqueles manés. Bom, fazer o que. Viro de costas e falo:

- Vamo logo, sou uma pessoa ocupada. Vou sair em cinco minutos.

#4

Ω Enzo Stark

Ω Enzo Stark
Filho(a) de Apolo
Filho(a) de Apolo
O ignorante sai. Fecho a porta do chalé. Newspaper

#5

Hades

Hades
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Narração Cancelada Decep Guy

#6

Conteúdo patrocinado


#7

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