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Herois do Olimpo RPG

Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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Hefesto

Hefesto
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Quiron havia recebido um chamado nessa tarde, uma carta branca com letras douradas trazida por um pombo branco fez com que os campistas acreditassem que algum Deus tenha mandado e todos ficaram inquietos. O direto se isolou por duas depois desse evento e isso deixou todo mundo mais preocupado ainda, no final da tarde ele chamou Argos e mandou ele deixar a van que usavam pra vender morangos a disposição. Depois disso ele mandou os sátiros juntarem alguns campistas específicos entre Gregos e Romanos.

Não levou muito tempo para que 8 semideuses estivesse parados de pé na casa grande, alguns mais altos, outros nem tanto, mas todos dignos da missão que Quiron havia recebido. O diretor, que agora estava em forma de centauro andando de um lado para o outro até que começou a falar.

-Jovens, eu não gosto de mandar tantos de vocês em uma só missão... mas como ordenado... eu vou ter que fazer isso. Estão solicitando a presença de vocês no Empire State imediatamente, já pedi para Argos arrumar a van e ele irá levar vocês agora. Não foi me explicado muito mais do que isso, lá alguém dará mais informações para vocês.

Os semideuses acatam as ordens com pouquíssimas informações e entram na van guiada pelo chofer de mil olhos. A estrada até Nova York foi bem tranquila, nenhum monstro resolveu dar as caras, o que era raro para um grupo tão grande e em pouco tempo eles estavam nas escadarias da grandiosa construção. A porta giratória de vidro mostrava o interior cheio de pessoas de terno e gravata, com maletas pretas correndo de um lado para o outro para não se atrasarem para suas reuniões.

Um por um os campistas começam a entrar no recinto e quando o ultimo acaba de entrar, eles percebem que todas as pessoas ali de dentro havia desaparecido. Não havia mais ninguém ali, as pastas estavam jogadas no chão assim como copos de café e outras coisas que os humanos estavam carregando anteriormente, eles pareciam ter sido evaporados.
|Post de interpretação, sem ordem de postagem. Irei postar pelo menos uma vez por dia independente de quantas pessoas postaram ou não. Se você não postar levará brete.|

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#1

Ω Henry Liesdale

Ω Henry Liesdale
Filho(a) de Afrodite
Filho(a) de Afrodite
Ser convocado para uma missão no Empire State sem nenhuma informação prévia é tipo um convite para um suicídio mais que espontâneo. E é óbvio que eu aceitei. Não que eu quisesse me suicidar, mas a ideia de sair do acampamento com um grupo de semideuses que poderiam me servir de escudo enquanto eu passeio sempre é um excelente motivo.

Quíron não dá nenhuma informação precisa sobre quem nos chamou ou o que se deve fazer. Apenas deixou um ar de mistério no ar. Nada demais pra mim, que estou acostumado a sempre improvisar e atuar. Arrumo meus equipamentos e sigo com o grupo até o Empire State, e logo depois de entrarmos, vejo que todas as pessoas que pareciam trabalhar no local desaparecerem, como se tivessem evaporado da terra e deixando seus pertences. Vou até o balcão da recepção onde havia um copo de café e bebo despreocupadamente.

- Bom, acho que ja começou, não é? - Digo ao vento para ver a reação dos outros semideuses. Era uma frase genérica no sentido de lá vamos nós de novo, mas também poderia servir para deixar os mais apreensivos em alerta, e isso me divertia. Começo a observar os arredores e vejo que os pertences daquelas pessoas haviam ficado. Interessante.

Começo a vasculhar uma ou outra bolsa em busca de objetos pessoais valiosos como joias e quem sabe perfumes. É sempre bom ter algo de valor pra se usar como oferenda, e como saímos de sopetão, acabei não trazendo nada desse tipo, só meus equipamentos. Mas para não dar uma de ladrão de prédio, finjo que estou procurando pistas ou indicadores do que pode ter acontecido, afinal, eu posso acabar achando algo assim também. No mais, fico atento aos arredores e falas do grupo para ver como procederei.

Também conto com meus radares de emoção e caos para tentar sentir alguma presença fora do comum, mas mesmo que eu encontre algo, não compartilharei de cara, apenas farei cara de paisagem e continuarei seguindo  o fluxo discretamente.
Equipamentos:

Passivas Relevantes:

#2

Clare Durden

Clare Durden
Filho(a) de Hades
Filho(a) de Hades
Ser requisitada na sala de Quíron já tinha se tornado tão habitual que já até peguei gosto de ir ver qual era o desafio que teria que enfrentar, ainda mais quando se fica muito tempo no acampamento.
Cheguei na sala já com meus pertences, afinal sabia que logo teria que sair.

equipamentos:

Pouquíssimas informações, alias, nenhuma informação. Dou uma olhada para o grupo que participaria daquela missão comigo, reconhecendo apenas Aaron, Henry e Shouto, então sigo com Argus para Empire State.
Parecia tudo muito normal e calmo, tão calmo que quase comecei a achar estranho, mas não me preocuparia com isso, afinal problemas não precisam de convite para aparecerem.

Antes de entrar no prédio respiro fundo, como sempre estava cheio de gente e eu odiava multidões, mesmo que fosse benéfico para mim ter mentes para manipular. Contudo assim que passo pela porta, vejo que esta tudo vazio. Olho ao redor com cara de :laura: Não que eu achasse ruim estar sozinha, mas onde tinham ido todas as pessoas?

-- -- Saio do prédio só para ter certeza se passamos por um vidro transparente, ou se poderia ser alguma imagem refletida de outro lugar.

Volto para onde estava o grupo

- Bom, acho que ja começou, não é? -- Diz Henry como se já tivesse entendido o que estava acontecendo. Reviro os olhos.

-- Isso faz parte do porquê fomos chamados? Quer dizer, as pessoas parecem ter acabado de desaparecer, não teria como chamar um grupo de semideus pra resolver um problema que só aconteceria quando a gente chegasse. Ta parecendo mais algum tipo de piada -- Bom, não tinha como saber, e Quíron só nos instruiu com "lá alguém dará as instruções à vocês", logo não sabíamos nem por quem esperar.

Dou uma volta pelo prédio procurando por qualquer pessoa que estaria por ali para nos instruir do que tinha que ser feito e espero pela opinião do resto do grupo.

#3

Ж Lorenzo Muller

Ж Lorenzo Muller
Filho(a) de Marte
Filho(a) de Marte
Era um evento raro os dois pretores receberem uma convocação de Quiron, o que só poderia significar que uma grande missão estava por vir. Logo, apareci completamente armado e pronto para a guerra, mas quando entrei pela porta e vi a quantidade de pessoas convocadas percebi que a situação era bem mais séria do que imaginava. Apesar de serem um bando de frangos, haviam ao menos 3 ou 4 pessoas ali que pareciam realmente fortes.

Quiron fez cu doce e não nos explicou absolutamente nada, mas parecia que nem mesmo ele estava ciente do que nos esperava. Se iríamos ao Empire State, provavelmente era um chamado dos deuses gregos para realizarmos algum de seus caprichos e certamente não iriamos deixa-los esperando.

Saio da Casa Grande e enquanto desço as escadas da varanda visto a capa por cima da armadura. Na van sento-me ao lado de Ahmar, depois de eleitos juntos havíamos passado muito tempo juntos e uma certa intimidade florescia lentamente. Ao passarmos pelas portas de vidro da lendaria entrada para o Olimpo, todos os mortais simplesmente desaparecem. Pensei que estivesse ficando louco e meu TDAH estivesse me pregando peças, mas pela reação dos outros semideuses aquilo realmente havia acontecido.

- Bom, acho que ja começou, não é? - Diz um garoto que me parecia familiar de algum lugar, porém ele começa a fuçar nos pertences dos outros e automaticamente fiquei enojado.

Outra campista toma a frente e expõe a sua opinão sobre o acontecido.

- Concordo, o timing foi muito perfeito pra ser uma coincidencia. Mas, pra ser sincero, o sumiço de alguns mortais realmente importa tanto assim pra nós ? Estou mais preocupado com a segurança do Olimpo em si.

Equipamentos:


#4

Ahmar Zorn

Ahmar Zorn
Filho(a) de Magia
Filho(a) de Magia
Realmente era uma situação muito diferente das demais que eu participei anteriormente, nos tempos atuais nada que parecia realmente o era de fato e o que pensávamos que fosse fixo e imutável como a paz mundial se desvanecia em cinzas e poeira. Contudo, nada melhor para melhorar a interação entre os Acampamentos de semideuses que um intercâmbio durante uma missão inesperada convocando uma reca de ocupados.

E, desta vez, o Senatus quem escolheu quais dos legendários romanos iriam representar nossa querida Nova Roma! Eu disse que as coisas estão mudando, inclusive as interferências no poderio militar feito por civis, mas não nos deixamos passar por ignorados e manipulamos fortemente nas decisões cotidianas deles também - ainda que em certo grau não pareça perceptível àqueles senhores de idade avançada que ficam sentados o dia todo fingindo tomar banho de sol, mas na verdade, estão a atualizar as fofocas da noite anterior. u.u

Levantando da cadeira que estava sentado enquanto escutava a convocação explanada pelo emissário, espreguicei os músculos do corpo para melhor despertar a mente. A papelada do dia anterior parecia não ter fim ainda que eu tivesse divido em sete blocos e compartilhado a tarefa com o Lorenzo e os três imediatos sob nosso comando direto. Mal cheguei na metade e já queria férias. Bad Porém, como nem só de flores se planta um jardim, saí da pretoria para o Acampamento Meio-Sangue. Claro que não havia esquecido de chamar o co-pretor para participar de uma aventura dessas, meu sócio jamais me perdoaria por deixá-lo de fora de uma porradaria. Lusilindo Caminhando até a mesa de Lorenzo o vi dormindo sobre a papelada com um pouco de baba translúcida escorrendo pelo canto da boca.

- ALonzeiro, BORA PRO FIGHT. - o chamei jogando um bola de papel em seu ombro para evitar ser golpeado involuntariamente. Estava um pouco afastado, mas assim que ele me alcançasse partiríamos rumo ao nosso destino pegando meus equipamentos atrás da porta.

Em me achegado ao local que um dia chamei de lar foi inevitável sentir a nostalgia que cercou minhas memórias ao relembrar dos sufocos que passei e como eu estou grato por ter sobrevivido a cada um deles com todos os meus membros, embora não soubesse do dia de amanhã. Deixando de lado meus sentimentos pessoais, sublimei aquilo que não fosse importante e foco minha atenção no momento presente. Alguns passageiros que assim como eu foram conduzidos como ovelhas em rebanho para a van estavam inquietos acerca do que viria pela frente. Aproveitei o tempo sem interação para explorar quais seriam seus parentescos com o divino usando minhas habilidades como | Herdeiro da Magia | e pensar de qual forma poderia conciliar nossos poderes da maneira mais efetiva. Fomos transportados pelo veículo até o Empire State Building, o domínio representativo dos deuses atualmente. Vimos os demais mortais alheios ao contexto que vivemos seguindo com suas vidas comuns a parte dos desafios semidivinos.

Como nada mortal é feito para durar, as pessoas desapareceram sem a mínima explicação e nós estamos sozinhos num recinto com rastros de passagem tendo cafés derramados, papéis voando sem rumo e aparelhos ligados mas nenhum dos operadores. Ao momento, nos resta seguir em frente para descobrimos o que desejam de nós enquanto o rapaz loiro vasculha os pertences deixados para trás. Não posso culpá-lo  por buscar algo, mas o que seria não faço ideia. Involuntariamente, aperto os arreios da mochila para que fique colada ao meu corpo. Se eu não soubesse que ele era filho de Afrodite diria uma cria de Hermes, como  estivesse disposto a passar a mão em mim? Não desejo correr tal risco. :fuckit:

- Bom, acho que já começou, não é? - diz o  suspeito semideus sorvendo uma bebida inacabada.

-- Isso faz parte do porquê fomos chamados? Quer dizer, as pessoas parecem ter acabado de desaparecer, não teria como chamar um grupo de semideus pra resolver um problema que só aconteceria quando a gente chegasse. Tá parecendo mais algum tipo de piada -- - comentou a garota gótica.

- Concordo, o timing foi muito perfeito pra ser uma coincidência. Mas, pra ser sincero, o sumiço de alguns mortais realmente importa tanto assim pra nós ? Estou mais preocupado com a segurança do Olimpo em si. - expôs Lorenzo.

Cada frase dita por eles estava mais que certa, porém, qual era a pegadinha envolvida em todo esse mistério? Éramos sete semideuses viajando pela cidade sem nenhum incômodo de monstros ou desastres enquanto nos dirigimos até o centro do panteão grego; todos os demais sumiram e mesmo com meu radar mágico fuçando cada canto de todas as direções possíveis em escala esférica ou não para descobrir algo e ainda assim não me parecia certo. Uma peça não encaixava. Como sempre, algo estava faltando.

- E se formos os tributos como naquele filme de ficção? - tantos semideuses reunidos num lugar só é uma catástrofe anunciada. Eu reconhecia o absurdo de pensamento, mas sempre haveria a possibilidade de sermos usados como fantoches por tais divindades. Creio que menos por parte dos Romanos e mais dos gregos, mas essa é uma opinião pessoal. :fuckit:


Equipamentos:

Habilidades:

#5

Shouto Koda

Shouto Koda
Filho(a) de Hades
Filho(a) de Hades
Acordei cedo aquele dia. Tomei um banho. Fui até o refeitório e fiz uma generosa refeição, com café, pão com ovo e torradas com manteiga e orégano. Enfiei dois pães, uma coxa de frango, uma garrafa de café, uma xícara e um prato de torradas em minha sombra, só por segurança, e então estava pronto para o que viria.

E, o que viria? Não saberia dizer. Eu nunca tinha visto Quíron convidar tantos semideuses de uma vez... Especialmente, tendo romanos dentre nós. Fiquei surpreso em ver aqueles dois caras que definitivamente não eram do acampamento no meio daqueles que o velho centauro tinha convidado, e mais surpreso ainda em saber que partiríamos quase que de imediato. Durante a viagem sentei-me à janela, satisfeito de ver os campos passarem enquanto rumávamos para NY. Eu já tinah ouvido falar que o Olimpo fica no Empire State, mas... Será mesmo?


Finalmente, chegamos. Doce e grandioso lar dos deuses. Olhei para o topo do prédio esperando ver dali uma montanha crescendo, mas apenas nuvens cruzavam o céu azul. Sério, os deuses estavam ali mesmo?

Quando entramos no lugar lotado, notamos que... Não havia ninguém. Olhei para os lados confuso. Vazio. apenas objetos aleatórios, papeis, cachecois e canecas jogadas pelo chão. O café escorria de uma xicara tombada.

- Bom, acho que ja começou, não é?
Olho na direção da voz e vejo um garoto bonitão. Certamente um filho de Afrodite... Já o tinha visto andando pelo acampamento, evitando os treinos e apenas observando a tudo como se ser lindo fosse o suficiente para mantê-lo vivo e saudável. E... Eu acreditava que fosse.

então ouço a voz de Clare voltando do lado de fora. Certamente tinha ido conferir se as pessoas ainda estavam aparecendo através do vidro, como tínhamos visto do lado de fora.
- ... Tá parecendo mais algum tipo de piada. - Completa ela, e dou um sorriso torto. Eu duvidava que os deuses tivessem tal senso de humor. E duvidava mais ainda que Quíron fosse compactuar com isso, a não ser que ele fizesse parte da piada, como nós.

Enquanto os outros debatem o que pode ser e o que seria, eu caminho pelo lugar. Sondo o estabelecimento com meus olhos, ouvidos e sentidos místicos tentando identificar a presença de alguma criatura sobrenatural com meu Radar Tartárico. Teria sido algum monstro o responsável pelo sumiço das pessoas? Ou, talvez, pela projeção das imagens que vimos ao chegar. Curioso.

Olho em volta em busca de uma m´quina de café e pego um menorzinho pra mim. Viro-o de vez na boca e inspiro profundamente. Então fecho os olhos concentrando-me um momento e convoco então, de dentro de minha sombra, um grupo de corvos, um total de dez deles.

Olá, crianças. Bom dia. Preciso de ajuda... Voem e vasculhem cada lugar desse prédio.
As escadas, as salas, cada passagem onde couber uma sombra sequer.
Vão.

Assim, espalho nove dos dez corvos que invoco pelos corredores. Através de seus olhos eu vasculho o lugar, indo de corvo a corvo como se passasse em uma televisão as imagens de drones. Busco por qualquer coisa que parecer suspeita ou digna de atenção enquanto ponho a mim mesmo para trabalhar indo até a recepção e curiando o que havia por alí; marcas de sangue, garras, objetos misteriosos, coisas assim.

Nível 6 - Chamado da Noite: O semideus já sabe dar vida a formas de sombra iguais a ele, e com alguma prática conseguiu dar falsa vida também a corvos feitos de sua própria sombra, os quais possuem as mesmas propriedades de seus Fantasmas [Intangíveis, podem falar e duram 3 rodadas de Dia, tempo indeterminado à Noite]. O número máximo de corvos será igual a [WIS/20], e ao usar sua Umbracinese [+10 energia] pode torna-los sólidos [10 Energia pra CADA corvo solidificado, pra poderem pegar coisas, bicar olhos, etc]. Consome entre 10 e 100 de energia a depender da quantidade de corvos invocada.

Nível 10 - Saco de Sombras: O garoto sabe há um bom tempo como entrar em uma sombra e sair em outra, algo comum aos filhos de Hades, mas aprendeu então a enfiar as coisas na sombra... E deixá-las lá. Isso permite que o filho de Hades guarde equipamentos dentro de sua própria sombra. Será como se ele começasse um Passeio nas Sombras e não o terminasse, deixando seus equipamentos no limbo da própria sombra. Equipamentos grandes (armas grandes como lanças, armaduras, escudos etc) levam uma rodada para saírem - ele começa em uma mas só pode usar na outra. Até 200 WIS pode guardar no máximo espadas. Até 400, pode por escudos e lanças. Acima de 400, poderia guardar até uma armadura.

Equipamento Levado:

#6

Laura

Laura
Filho(a) de Dionísio
Filho(a) de Dionísio



"Talvez Hades estivesse apenas brincando com ilusões."


O pensamento assombra a minha mente enquanto eu observo os detalhes do punhal de meu sabre luminoso. O tom púrpura iluminava o canto do chalé qual estava, minha pequena cama com minha dúzia de pertences. Suspiro desligando o botão e vendo a lâmina roxa de luz desaparecer num piscar de olhos, enquanto observo os desenhos de dríades e uvas das paredes do local. Então era isso, eu realmente não voltaria mais para casa. Essa era a minha casa. Sinto vontade de chorar, mas me contenho ao ver um sátiro entrando desesperado, provavelmente procurando pelo conselheiro do chalé. "Coisa boa que não deve ser, com essa cara de espantado!"

- Você é a Laura, certo? - Ele pergunta olhando-me nos olhos, seu tom vibrando nervosismo parece alfinetar. Concordo com um aceno, curiosa. - Sua presença está sendo requisitada na casa grande! Ande logo!

Antes que eu possa retrucar que ele claramente deveria estar louco, afinal por que diabos me procurariam, ele sai no galope. Suspiro frustrada, porém curiosa. Me levanto da cama e junto meus equipamentos. Loucuras de uma semideusa latina e pré adolescente? Aí vamos nós!

________________________________________________________________________________________________________________________________________

Ok, essa era oficialmente a minha primeira missão oficial rumo ao olimpo. Isso traz novamente energia de animação para o meu corpo. Parada e de pé, observando os outros campistas, observo que não conhecia ninguém. Não fazia ideia de quem eram, mas nenhum parecia como um dos meus irmãos. Todos mais velhos e aparentemente experientes. "Por que estou aqui?" é a primeira coisa que passa na minha cabeça, mas dou de ombros. Ao sairmos em direção a van de Argus, eu observo no reflexo da janela e ajeito meu chapéu pontudo de feiticeira, vendo o símbolo de pégaso estampado logo abaixo, em minha camiseta laranja. Então era isso, excursão de semideuses para o Olimpo! De duas uma, ou alguém morreu, ou os deuses estão birutas, ou precisam de péssimos conselhos de um bando de adolescentes. Olho pelo vidro durante a viagem, em silêncio, povo desanimado... eu que não iria quebrar o gelo.

Quando chegamos, fico deslumbrada com a estrutura do Empire States, a correria das pessoas, as luzes da cidade, os carros... veja bem, eu nunca tinha saído nem do Estado em que morava, quem dirá do meu país. Era diferente, mas por algum motivo tudo aquilo me lembrava a energia caótica da Avenida Paulista. Então vamos entrando um a um, observo os engravatados correndo de um lado para o outro, com cafés e maletas, digno de filme americano. Entramos e então... todos somem. Esfrego minhas pálpebras para ter certeza que não estava alucinando. As pessoas realmente haviam desaparecido  num puft, e agora os outros semideuses pareciam discutir.

- Bom, acho que já começou, não é? - diz um dos garotos bonitinhos, sua franja me lembrava a de Louis Tomlinson, certamente era um filho de Afrodite. Será que existiam boybands naquele chalé? "Deus me livre, mas quem me dera." Mas começou o que exatamente? Cerro os olhos ouvindo os outros.

Certo, um cantor adolescente, dois góticos, um brutamontes, um aparentemente feiticeiro e outros esquisitos reunidos em um lugar. Coisas sumindo sem nenhuma explicação lógica... solto uma risadinha, isso só poderia ser uma ilusão. Assim como a 25 de março parecia ter sido. Eu me encosto em uma parede, levantando um pouco meu chapéu pontudo de bruxa para ter melhor visão enquanto falo e observo o lugar.

- Não sei vocês, mas eu acho que os deuses gostam de brincar com a nossa imaginação. - Eu falo, lembrando da ocasião do pastel de Hades. Então sussurro a última frase, como se pensasse alto - Só espero que não estejam entediados.

Me desencosto, deixando o chapéu cair novamente quase que cobrindo meus olhos, e passo a andar por entre as coisas e me atentar sobre os detalhes e informações do lugar.  Eles apenas falaram na carta que nos queriam ali no Empire States, então, teóricamente esse primeiro requisito já havíamos cumprido. Deuses tendem a gostar de situações plot twist, ou pelo menos era um dos gostos do rei do mundo inferior...  então procuro a coisa menos óbvia ali para analisar se havia alguma dica ou mensagem.


Itens:

#7

Hefesto

Hefesto
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Os semideuses começam a pensar naquela situação, bolar planos e teorias e até alguns furtos enquanto não descobrem o que aconteceu. Clare resolve sair do local e entrar de novo, mas ela nem precisou sair para ver que fora do prédio a situação era a mesma. Carros vazios, jornais espalhados pelo chão, sacolas de compras e mais objetos mortais jogados ao chão, como se simplesmente eles tivesse sido abduzidos. Henri passa a mão em um copo de café que estava em cima da bancada da recepção, ele pensa em tomar mas percebe que haviam insetos mortos ali dentro, o café estava podre. Ele então mexe nas bolsas de couro que ali estavam jogadas, mas só acha papéis de ações, nada útil para aquele momento.

Enquanto os outros debatiam que a segurança do olimpo estava ameaçada, ou se aquilo era uma piada divina, Shouto se concentra para invocar seus corvos das sombras. Ele faz força...e nada, tenta mais uma, duas vezes... mas sem sucesso. O garoto percebe que não conseguiria usar nenhuma de suas habilidades naquele lugar, o que faz com que ele pense que não estavam na terra.

[Podem postar interagindo entre si, vou adiantar um pouco as coisas para não ficar muito parado.]



Os campistas permaneciam dentro do hall de entrada do edifício, o sol já tinha se posto e tudo estava escuro até que uma luz de um dos elevadores se acende, o letreiro que antes marcava o andar agora dizia: "Sejam bem vindos ao jogo, entrem". Sem ter muito opção todos entram e o elevador se move dois andares para cima

Chegando lá havia uma sala de uns 4 metros quadrados, nela havia uma mesinha de centro com 7 celulares em cima, o que parecia muito sugestivo com o número de semideuses que havia ali, e uma porta na parede contrária do corredor. Cada um pega um celular, no mesmo tempo ele liga e parece fazer uma espécie de leitura facial dos campistas. Nisso uma voz, parecida com a voz do Google, começa a falar.

-Bem vindos! Inscrições encerradas, 7 jogadores registrados. A partir de agora não podem mais voltar, sigam para a próxima sala antes que o jogo comece.

Os que tem olhos mais bem treinados conseguem ver pequenas linhas vermelhas na entrada do corredor, eram lasers e era melhor ficar longe deles.



Última edição por Hefesto em 27/03/21, 05:00 pm, editado 1 vez(es)

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#8

Shouto Koda

Shouto Koda
Filho(a) de Hades
Filho(a) de Hades
Olho assim para minha própria sombra quando percebo que não conseguia gerar meus tão adorados corvos: Bad Troll Que diabos estava acontecendo ali, afinal? O que estava havendo no prédio que, supostamente, deveria levar ao Olimpo?

Coço minha cabeça, exasperado. Será que todos os meus poderes estavam selados? Enfio a mão em meu bolso, tentando acessar meu Saco de Sombras, enfiando a mão dentro da minha própria sombra e tentando alcançar meus itens dentro dela. Tento puxar então minha caixa de cigarros. Se eu conseguir, suspiro aliviado. Ok. Puxo da sombra também meu isqueiro e acendo o cigarrin.

Teria saído pra explorar se as coisas não tivessem se desenrolado por si sós. Apago o cigarro para entrar no elevador (caso o tenha conseguido pegar ne), afinal não queria ser indiscreto. Enquanto subimos ali dentro eu cutuco Clare timidamente :B E aponto pra minha sombra. E então, aponto para a sombra dela e faço movimentos aleatórios com a mão, tentando questioná-la se ela conseguia controlar nosso tão adorado elemento sombrio. Não podia ser apenas eu... podia?

Quando o elevador se abriu, todos fizemos o que era mais dedutivo. Eu não esperava aquele scan facial... Será que iriam fazer colagens com nossos rostos e expor no olimpo? Eu adoraria ver um mural com minha cabeça colada em um corvo. Então, aquele aviso estranho. Jogo. Jogo?

Dou uma risada abafada. Tipo "Hinhinhinhinhin". Aquela risada de nervoso, de ironia, de sarcasmo.

Começo a caminhar para me aproximar do corredor, mas... Pisco algumas vezes. Estreito os olhos...
Olho pras luzinhas meio confuso. Minha vontade era passar o dedo para ver o que acontecia, mas... Eu tinha um pouco de juízo. Afasto-me dele e volto pra perto da mesa onde estavam os celulares. Olho para o que eu tinha e dou de ombros. Nunca fui muito fã desses aparelhos... Especialmente depois deles escanearem minha cara aleatoriamente.

Então, volto-me para a porta que havia ali. A única passagem além do corredor e daquela pela qual viemos. Aguardo um momento para ver se alguém entraria... E se não, dou de ombros, puxo minha adaga e abro a porta. Que comece o jogo.

Porém não passo batido que nem cego em tiroteio. A qualquer sinal de perigo estaria com meus instintos ligados pra saltar pra trás que nem gato quando apronta, tentando evitar uma morte dolorosa.


Nível 10 - Saco de Sombras: O garoto sabe há um bom tempo como entrar em uma sombra e sair em outra, algo comum aos filhos de Hades, mas aprendeu então a enfiar as coisas na sombra... E deixá-las lá. Isso permite que o filho de Hades guarde equipamentos dentro de sua própria sombra. Será como se ele começasse um Passeio nas Sombras e não o terminasse, deixando seus equipamentos no limbo da própria sombra. Equipamentos grandes (armas grandes como lanças, armaduras, escudos etc) levam uma rodada para saírem - ele começa em uma mas só pode usar na outra. Até 200 WIS pode guardar no máximo espadas. Até 400, pode por escudos e lanças. Acima de 400, poderia guardar até uma armadura.

- Adaga Média "Double" [Ferro Estígio][4/50][-4-] Uma adaga de lâmina dupla. Uma corrente projeta-se de seu punho, podendo alcançar até 4m sob desejo do usuário, com uma outra lâmina (pequena) na outra ponta. Sempre que arremessada ou ficar longe/perdida por 3 ou 4 rodadas, voltará para a bainha.https://i.pinimg.com/564x/26/79/16/267916b2472beb737acdfb3f64c15ede.jpg?fbclid=IwAR0pU-P4xJe7IYqhpEuJRPHKyHCWHexEaiv4azmC0xv2s5-JYFGdpDHv7CU
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Última edição por Shouto Koda em 27/03/21, 05:16 pm, editado 1 vez(es)

#9

Ω Henry Liesdale

Ω Henry Liesdale
Filho(a) de Afrodite
Filho(a) de Afrodite
Nada de util exceto por um detalhe: O café que parecia estar normal antes dos humanos sumirem, estava podre. Como se estivesse ali jogado há dias.

- Apesar de termos visto as pessoas sumirem, parece que entramos numa espécie de portal no espaço. Vejam isso. É como se esse lugar estivesse vazio há dias. - Comento sobre a observação do café para os demais semideuses. Dou de ombros porque infelizmente eu adoro café e ficar sem ele era chato.

Ao subir um pouco, notamos a presença de sete celulares e pego um deles. Uma voz eletrônica fala do inicio de um "jogo" e mentalmente reviro os olhos.

- Bom, agora sim acho que começou.

Avalio o telefone para ver se ele possui alguma coisa. Aplicativo de contatos, mapa, mensagens e tudo mais. Se huver alguma coisa, compartilho com o grupo, para saber se eles tem as mesmas informações que eu ou alguma coisa complementar. Também tiro tempo para ver a câmera do aparelho pela sala e semideuses, pois se isso é um jogo e eles apareceram, não foi por acaso e devem ter alguma utilidade. Uso minha inteligencia e mente caótica para tentar entender mais alguma coisa no meio de tudo aquilo, porque definitivamente, não é uma situação normal.

Depois disso, vou até o grandão fortão com a capa do pretor. Eu ja tinha o visto de passagem, mas não com a capa, sinal de que ele foi eleito recentemente no acampamento romano.

- Roi pretor, podemos tirar uma selfie? - Digo para ele na cara de pau só para observar a reação. Se ele concordar, chamo os outros pra tirar mais fotos e aproveito para registrar a Clare escondido, afinal, ela certamente não iria concordar com o pedido mas eu queria tirar uma com a cara dela também. :megusta:

Se alguém quiser bancar o chato e recusar (com exceção da Clare, que recusaria por motivos de personalidade e não por ser uma chata metida a heroi como acho que todos os outros são), uso minha voz persuasiva com os seguintes dizeres:

- Acho que nós já temos motivos de sobra pra ficar tensos não é? Por que não tentar descontrair um pouco?
Passivas a Considerar:

#10

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#11

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