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Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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Apolo

Apolo
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Gojo decide finalmente começar a lutar de verdade, ele quebra o gelo com a sua espada flamejante e tenta correr para desviar dos projéteis, mas estar no ambiente do seu adversário é realmente um fator que dificulta tudo, a tempestade de neve piora, tornando mais difícil ainda. O filho de Hécate consegue desviar de três placas com grande dificuldade, pois a tempestade de neve atrapalha muito sua visão, então ele fica apenas dependendo de seu sexto sentido.

O Semideus provoca o Boreada, que por mais que não seja totalmente visível, responde alegremente.

— É melhor você se preparar.

O filho de Hécate continua se movendo, mas uma pequena pedra de gelo é formada bem na frente do seu pé, o fazendo cair novamente. As outras pedras e placas de gelo são lançadas na direção do semideus, que forma uma barreira telecinetica na sua frente, a qual é representada por uma pequena quantidade de raios roxos, azuis e vermelhos, que se manifestam ao redor do semideus. Ao baterem na barreira, as placas são destruídas pelo choque, formando raios onde elas encostam, e pedras são repelidas como se estivessem sendo atingidas por uma energia vermelha. Gojo então aproveita e manda a sua raposa avançar com tudo.

A raposa consegue se livrar do vento, dando 2 dashes, se aproximando do boreada mais do que em qualquer momento. A raposa agora, mais próxima que nunca, joga outra esfera ilusória, que passa pelo peito do boreada, solta um grunhido de dor e manipula a neve e o vento do ambiente para simplesmente congelar a raposa. A tempestade de neve finalmente começa a diminuir, entretanto, o filho de Boreas parece mais furioso, a sua magia começa a ficar mais concentrada, por mais que ele esteja mais cansado, aparentemente ele vai apostar tudo nos seus próximos ataques.

#11

Satoru Gojo

Satoru Gojo
Filho(a) de Hécate
Filho(a) de Hécate
Respiro pesadamente. A luta tinha começado há apenas alguns momentos, mas eu já estava começando a me sentir sem fôlego. A pressão, a tensão, o perigo vindo de cada lado...

Ver Hakugon ser congelado foi o que mais pesou em minha consciência. Ele era uma raposinha desaforada, mas sempre me ajudava quando eu precisava. Firmo o corpo e seguro a espada com a mão esquerda, apoiando-a sobre a palma da mão direita. Fecho os olhos, inspirando profundamente e focando toda a minha atenção no fluo de mana; no meu, e dos meus arredores.

A nevasca estava me impedindo de enxergá-lo. Tudo bem. Eu podia localizar ele e seus ataques de outra forma, só precisava focar meus esforços nisso, então. Acumulo energia na espada e incinero-a em fogo fátuo. Deslizo a lâmina pelo ar, criando cópias dela impressas em chamas falsas, num total de três. Porém, uma delas seria real, uma espada forjada com mana e mente, com Chamacinética. Uso o que sobrou da energia da espada para me ajudar (30 de mana), somando minha força à da lâmina para invocar as demais.

Então disparo-as com um movimento da minha espada, fazendo-as voarem em arcos na direção do boréada. Mando primeiro as de chama falsa, controlando-as velozmente para forçá-lo a se mover e ganhar tempo enquanto me preparo para conjurar um Pentagrama sob ele, mantendo-o parado e tentando, depois, acertá-lo com a espada de chama cinética real, lançando-a como quem imagina uma flecha sendo disparada por um arco, tensionando-a e então liberando para que voe direto contra sua barriga. Claro; não me empenho em tornar a lâmina afiada, criando apenas um construto em forma de espada, afinal não queria matá-lo. O esforço que gastaria afiando a lâmina tento redirecionar para velocidade, tentando causar um grande impacto contra ele.

Mantenho minha espada física próxima de mim, pronta para golpear gelo e neve com ela, usando de seu gume arcano inflamado para balançá-la pros lados e espalhar fogo no ar para manter meus arredores aquecidos. Dou meu melhor para evitar seus ataques, pulando pros lados, abaixando e desviando, orientando-me por meus sentidos mágicos para sentir onde ele estava e por onde sua magia fluia, para poder evitar ataques vindo tanto pela frente, quanto pelas costas. Mantenho os olhos fechados, focado apenas em meu radar mágico, em reduzir seu alcance e compensar em sua precisão, já que não precisava sentir a plateia ou nada além de nossa pequena bolha de realidade.



WIS Total à Noite = 220 (+5% bônus de Selene, +10% Hécate, +10% espada: 275
WIS para Telecinese: 1,5 * 275 = 412
Regeneração de Mana à Noite (Regeneração de Luna): 8% de 253 WIS = 20

[Hab. Única] Nível 2 - Chamacinética: O semideus invoca fogo fátuo e sua telecinese em simultâneo, invocando objetos que parecem feitos de puro fogo, mas na verdade sua parte “física” é feita de energia telecinética moldada. Inicialmente consegue criar apenas agulhas ou adagas, mas posteriormente evoluindo a objetos maiores de acordo com sua Telecinese. A resistência e o dano causados são proporcionais ao WIS do semideus. Consome entre 20 e 100 para invocar, e entre 5 e 20 para manter nas rodadas seguintes.

Nível 5 – Pentagrama I: Um círculo que contem uma estrela de cinco pontas se desenha nos pés do oponente, levando poucos segundos para se completar. Esse círculo prende o oponente por 2 rodadas (3 contra seres do submundo). Seu efeito é como se o alvo estivesse preso dentro de um enorme cone invisível que não o deixa sair do raio do círculo. Efeitos específicos desses habilidade podem ser decididos pelo narrador (se vai funcionar contra oponentes grandes ou pequenos). O uso desta habilidade requer 50 à 80 pontos de Energia e entrará em espera durante 4 rodadas após o fim de seu efeito. Quanto maior o alvo, mais propenso a quebrar se torna o pentagrama (equivalente ao WIS), e ainda pode se vencido por WIS ou FOR muito superiores à WIS do conjurador.

#12

Apolo

Apolo
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Gojo percebe as intenções de seu adversário e também decide ir com tudo, finalizar a batalha em um movimento só. Espinhos de gelo começam a emergir do chão, indo na direção do filho de Hécate que começa a correr, se estivando de alguns e sendo cortado por outros. No meio de sua corrida Incendeia sua espada, então a balança uma vez, jogando chamas falsas na direção do boreada, que se esforça para se esquivar, então gojo aponta sua mão para o seu oponente e conjura um pentagrama.

O Boreada tenta sair, mas não consegue, ficando preso por uma barreira invisível. Sem opções, ele concentra suas últimas energias em uma lança de gelo, que ele arremessa na direção de Gojo, que balança a sua espada, concentrando um fogo único que ele possui em sua lâmina, em seguida a balança como fez da primeira vez, jogando chamas mais fortes na direção da lança que o filho de Boreas. Ao colidirem, as chamas destroem a lança que aparentemente foi apenas um último recurso do boreada, que já não tinha mais nenhuma força, então se chocam contra o semideus, que cai no chão, sem energias. Gojo se ajoelha se sentindo esgotado, mas feliz por ter ganhado a batalha.

Um mago então aparece no meio da arena, ele se dirige até o boreada que ainda estava consciente, o analisa, o olhando com estranhamento.

Você ainda deseja continuar a batalha? — Pergunta o mago, já esperando a resposta.

O boreada acena que não com a cabeça e então o mago declara satoru gojo como vencedor.

Os dois são levados até o interior da arena onde uma maga baixa de traços... diferentes, porém, belos, lhes oferece uma poção e os diz que ela ajuda na recuperação. Os dois aceitam e... O gosto é terrível, algo similar a tomar vinagre puro misturado com o doce do nectar e uma pitada de sal. Nenhum dos dois vomita, mas a sensação é terrível. O boreada sente frio e o filho de gojo sente uma certa queimação em seu corpo, a feiticeira apenas anota umas coisas em um bloquinho se sai saltitante, contente com o resultado. Os dois então retornam para a arquibancada, o boreada parabeniza Gojo pela vitória e diz que vai querer enfrenta-lo novamente.

Ao chegar na arquibancada, alguns semideuses perguntas que chamas eram aquelas, elogiam os dois combatentes, principalmente Gojo e por fim, observam as outras lutas. Mais 4 lutas são realizadas, umas empolgantes, outras chatas e uma bem curiosa, entre um filho de Hades e um filho de Quione. O filho de Quione parecia bem mais forte que o boreada que Gojo enfrentou, conjurando espinhos grandes de gelo como se não fosse nada, mas não parece nada para o filho de Hades, que até então, é o semideus mais forte nesse torneio. Ele manipulada as sombras aos seu bel prazer jogando o semideus de um lado para o outro, o prendendo e o enforcando. O filho de quione atinge o peito do seu adversário, atravessando ele e deixando todos os que estão na arena em choque, mas estranhamente o filho de Hades se desfaz em sombras, como se fosse um monstros, então reaparece ao lado do filho de Quione e o fala para desistir. O semideus desiste com um medo anormal e então o filho de Hades é considerado o vencedor.

A segunda rodada de lutas começa e a luta de Gojo dessa vez é a primeira. O semideus, se sentindo completamente recuperado vai até a arena, vendo que seu adversário dessa vez é o filho de Phobos que venceu a luta de estreia do torneio. O sinal é dado e os dois podem começar a lutar.

#13

Satoru Gojo

Satoru Gojo
Filho(a) de Hécate
Filho(a) de Hécate
Mal posso descrever meu alívio e muito menos meu orgulho ao vencer a batalha. Deixei-me cair, sorrindo como um bobo, pensando em como todo o esforço e toda a dor foram gratificantes, no fim.

Depois de ser “resgatado” pelos feiticeiro e beber uma poção horrível para me curar, fiquei sentado balançando as pernas e tentando ignorar a queimação pelo corpo. Cada cena da luta parecia gravada em minha mente, e eu as revivia, agora, com prazer. Incrível como o perigo eminente e a adrenalina ficam heroicos e atraentes, depois que tudo já acabou.

Aproximei-me do boréada depois da luta, um tanto tímido. Tinha me perguntado se ele teria algum ressentimento, mas fiquei feliz em ver que não.

- Sinto que vou ter de treinar mais agora - respondi quando ele disse que iria querer uma revanche outro dia. Eu, certamente, também.

Por fim assistimos mais alguns combates e chegou minha vez de novo. E, contra quem eu iria lutar? Pois é. Contra o tal do filho de Phobos.

Caminho até meu local para começar a luta. Olho para meu oponente, avaliando-o, tentando medir a grandeza mágica que escapa de seu corpo para tentar identificar se ele tinha mais ou menos energia que meu ultimo oponente. Ele certamente lutaria de forma diferente, e ao contrário do boréada, ganharia vantagem com o tempo. Lembro-me perfeitamente da primeira luta, onde o filho de Hécate ficou cada vez mais exasperado enquanto o enfrentava.

Respiro profundamente. Teria de tentar uma abordagem diferente, mais direta e imediatista. Prolongar a batalha só iria me prejudicar. Antes mesmo de soar o sinal do começo da luta eu começo a me concentrar e assim que começar, imagino uma camada de névoa em volta de minha cabeça, envolvendo meus olhos e ouvidos, criando uma delgada barreira de névoa como quem deseja proteger os próprios sentidos e pensamentos. Sabia que ele iria me afetar com ilusões e Medo, então testo se poderia amenizar sua magia com a minha.

Enquanto faço isso começo a correr em sua direção. Saco a espada com uma mão e minha varinha com a outra. Já me aproximo diretamente e saltando enquanto ergo a espada, fingindo que iria tentar atingi-lo, mas ergo a varinha lançando um arco de Fogo Fátuo contra sua cara, turvando sua visão e assustando-o. Então caio perto dele do meu salto de aproximação, abaixando-me e tentando passar minha espada por seu tornozelo.

Dando certo ou não eu me afasto um único passo, recuperando a postura e mantendo sempre a espada à frente do corpo, erguida e pronta para bloquear como me foi ensinado. Tento enfiá-la entre mim e ele se ele tentar me atacar, barrando o trajeto de sua lâmina, e se necessário eu amplio minha consciência para a lâmina, segurando-a suavemente com Telecinese e coordenando os movimentos para forçar a espada no caminho certo com minhas intenções diretas. Sempre tento esquivar de ataques ou bloqueá-los.

MAntenho-me ciente e pronto para sentir medo. Sabia que ele seria inevitável mesmo que eu cercasse os olhos com névoa. Não me apavoro, tentando manter em mente meus objetivos.

Nível 1 – Fogo Fátuo: O filho de Hécate cria pequenas esferas flamejantes de luz azul que servem para iluminar o ambiente, ou distrair monstros. Também são utilizadas em alguns rituais. Requer 10 pontos de energia.

Nível 1 – Telecinese : Você treina uma das magias primárias de um mago; a telecinese, que o torna capaz de controlar a matéria com a força de sua mente. O poder dessa habilidade equivale ao WIS do personagem e pode, por exemplo, erguer de um gato magrelo de 1kg até volumes grandiosos como carros, rochedos etc. O CONTROLE por telecinese equivale à WIS x1,5 e o alcance da habilidade é equivalente à WIS/10. Consome entre 20 para ações simples até 120 de Energia em sua capacidade máxima, relativo a seu nível, e/ou critério do narrador.

- Varinha da Lua Nova [|1|] Uma varinha de madeira escura feita de casca de teixo, capaz de canalizar magias com facilidade. Aumenta em 5% o WIS das magias do semideus

- Espada Média “Lâmina de Doran” [Comum][+25% Resistência][Energia: 0/100][Oricalco e Diorito][Arcana][Encantamento: Leveza 50%][Encantamento: Retorno][Transmutação: Anel][|6|] Uma lâmina de diorito e Oricalco, extremamente leve. Possui pequenos cristais entremeados em meio ao metal que armazenam poder mágico. Se for segurada por alguém com 250 ou mais de WIS, seu gume emana energia arcana que aprimora levemente o corte e alcance como uma capa. Acima de 500 WIS a energia irradia com força, aumentando consideravelmente o poder da arma, e acima de 750 cada golpe lança arcos de energia arcana destrutiva. O metal mágico concede 10% de bônus em WIS para magias não-elementares e 5% para as elementares. Magias de controle consomem 10% menos energia sobre a espada [Telecinese, Geocinese, Aerocinese, etc]. A espada volta para o seu dono em forma de anel depois de 3 rodadas caso seja perdida.

#14

Apolo

Apolo
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Gojo, totalmente descansado, já havia analisado as batalhas e tinha noção do que o oponente a sua frente poderia fazer. Diferente de sua batalha contra o Boreada, ele sabe que quanto mais tempo ele demorar, pior tudo irá ficar para ele. O filho de Hécate já toma suas precauções, "blindando" sua visão e audição dos poderes de medo do filho de Phobos.

O semideus a sua frente não parecia preocupado, mas demonstrava atenção ao Gojo. Ele saca a sua espada juntamente ao semideus se aproxima juntamente ao filho de Hécate. Antes do confronto, Gojo lança um fogo fatuo que vai no filho de phobos, o distraindo, mas não o impedindo de encostar no filho de Hécate, que tenta derruba-lo, mas tem sua arma parada pelo pé do semideus, que quando Gojo o encara, ele o vê completamente em chamas, com sua pele derretendo e sendo carbonizada aos poucos. Algo em seu fundo dizia que aquilo não era real, que é completamente impossível o fogo fátuo fazer aquilo, um fogo que não queima, mas o cheiro é terrível, e a sua visão, que por mais que em alguns momentos mostra o semideus normal, ao mesmo tempo o mostra em chamas. O sentimento de desconforto é grande e todo o plano do semideus começa a ficar confuso em sua mente.

Mas Gojo não tinha blindado os seus sentidos? O que estava acontecendo?

Como Mike Tyson diz, "todos tem um plano até levar um soco na cara", e é isso que acontece com o aspirante a feiticeiro, o filho de Phobos lhe dá um soco tão forte em seu rosto que o faz perder a consciência brevemente enquanto caia, só para recupera-la ao bater sua cabeça no chão. os dois estão a menos de 1m de distância um do outro e o filho de Hecate está mais uma vez caído no chão. Como um aspirante a feiticeiro poderia ser tão físicamente forte assim?

O fogo havia sumido do corpo do filho de Phobos.

#15

Satoru Gojo

Satoru Gojo
Filho(a) de Hécate
Filho(a) de Hécate
Zonzo, vejo meu sangue cair no chão. Tinha perdido um dente? Quebrado o nariz? Não sabia. Meus lábios certamente estavam partidos, e tinha a sensação de que minha cabeça girava em cima do pescoço.

Há! Isso sim, era um soco. Eu tinha acertado um em um goblin uma vez, mas longe de ter todo esse efeito. Ou ele era muito forte ou eu era mais frágil que um goblin, o que era tão perturbador quanto a imagem do filho de Phobos em chamas, ainda gravada em minha mente.

Sento no chão, aproveitando que já estava caído. Respiro profundamente tentando recuperar plena consciência enquanto me concentro, enquanto entro em minha própria mente, fechando os olhos e levando as mãos aos ouvidos.

Na última luta, tinha enfrentado um oponente capaz de afetar minha visão. Agora… Todos os meus sentidos estavam alheios ao perigo do medo. Tinha medo do que veria se abrisse os olhos, do que escutaria se deixasse sua voz chegar aos meus ouvidos e do que sentiria se ele me tocasse.

Então, percebo que bastava resolver todos esses problemas, um a um. De olhos e ouvidos fechados eu enfio a cabeça em meio Às pernas e me envolvo em minha Barreira Telecinética. Estava com medo. Mas eu já tinha sentido medo antes, e sabia que foi nesses momentos de mais horror, que consegui superar os limites que achava que não conseguiria. Então deixo o medo entrar e canalizo-o com o que me restar de razão; privando-me dos sentidos, esperava amenizar os efeitos de sua presença medonha. Concentro-me com toda a força em mim e minha magia, focando-a, esquecendo de meu corpo para trabalhar apenas com a mente.

Concentro-me em sua aura mágica, a qual sabia que também poderia me envenenar, mas ao menos seria apenas um sentido sendo afetado. E se fosse uma competição de auras mágicas, eu não aceitaria perder.

Por fim, ao senti-lo eu o agarro com a mente. Forço minha vontade sobre seu corpo, imaginando algo como uma força magnética afetando diretamente sua carne e ossos e erguendo-o do chão. Ele era a fonte de meu medo. Bastava afastá-lo.

Assim, ergo o filho duma mãe, subindo-o cada uma vez mais. Mantenho minha mente no limiar do medo. Enquanto meus dedos tapam meus ouvidos e com meus olhos fechados, divido minha mente entre a tarefa de manter ele no alto, em resistir ao excesso de medo e em lembrar-me de quem sou e de onde estava. Lembrar-me de quem estava enfrentando; eu sabia que o medo viria de uma forma ou de outra. Então trabalho em controlar minha reação diante dele, e canalizar meu terror em minha magia para afastá-lo de mim, para cima.

Por fim, quando erguê-lo o máximo que conseguir eu o mantenho lá, buscando estabilidade. E se eu o soltasse? Ele cairia e se quebraria? Morreria? Converteria seu dano novamente em um horror para mim? Ciente de que teria este medo, eu tento preparar-me para ele. Se ele queria me aterrorizar, que fizesse. E duvidava que houvesse ferimento que Enzo não pudesse curar depois, então confio nisso para resistir à vontade de não machucá-lo por medo do resultado.

Se conseguir erguê-lo sem problemas e mantê-lo no alto eu tiro a cabeça do meio das pernas e olho-o, desafiando-o a me apavorar, a deixá-lo cair. Se eu o largasse de propósito ou sem querer, não faria diferença no fim.

Confio em minha barreira telecinética e na força de 412 de wis pra telecinese minha vontade para fechar-me pro exterior e apenas manipular minha telecinese com precisão.


[Hab. Única] Nível 4 - Barreira Telecinética: O semideus é incapaz de controlar os elementos para formar uma Barreira Elemental, por isto treinou para substituir esta habilidade com sua Telecinese. É capaz de conjurar uma Barreira Telecinética que segue seus movimentos. A resistência da habilidade cresce com a Telecinese e suas especificações são proporcionais às do nível atual de Barreira Elemental (duração, consumo de mana, tempo de recarga, se pode conjurar em outros, etc). [ Nível 2 - Barreira Elemental [Inicial]: Invoca uma barreira elemental que segue os movimentos do personagem por dois turnos. Custa 50 de energia, a habilidade entrará em espera durante três turnos após terminar seu efeito. [Dura uma rodada a mais para o Elemento Especializado] ]

[Hab. Única] Nível 2 - Telecinese Bunita: Enquanto Gojo usa seus poderes de telecinese muito intensamente, podem aparecer alguns pequenos raios de diferentes cores no ar.

Nível 1 – Telecinese : Você treina uma das magias primárias de um mago; a telecinese, que o torna capaz de controlar a matéria com a força de sua mente. O poder dessa habilidade equivale ao WIS do personagem e pode, por exemplo, erguer de um gato magrelo de 1kg até volumes grandiosos como carros, rochedos etc. O CONTROLE por telecinese equivale à WIS x1,5 e o alcance da habilidade é equivalente à WIS/10. Consome entre 20 para ações simples até 120 de Energia em sua capacidade máxima, relativo a seu nível, e/ou critério do narrador.

#16

Apolo

Apolo
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Gojo entra em posição fetal. se protegendo por uma barreira telecinética. O filho de Phobos apenas observa, fazendo uma cara de "e não é que ele resistiu?". O filho de Hécate escuta seu adversário ascendendo um isqueiro e uma espécie de explosão de chamas, como se uma churrasqueira tivesse sido acesa, então ele volta a sentir o cheiro de carne queimada. Um medo anormal entra no corpo do semideus, como se só de sentir o calor das chamas já lhe causasse uma repulsa

Gojo sabia que iria surtar se abrisse seus olhos, então foca apenas em sua mente. Ele identifica a aura do filho de Phobos que por si só já é assustadora, mais que a aura de muitos filhos de Hades. O filho de começa a tremer involuntariamente, suar frio, entretanto, ele não desiste. Tendo noção da presença de seu adversário, ele transforma parte de seu medo em ódio e o envolve em sua magia, sentindo como se pudesse segura-lo, então ele utiliza toda sua força para levanta-lo o máximo que podia, então quando sente que não consegue levantar mais, ele abre seus olhos.

O semideus vê um cenário terrível, digno de um filme de terror. Tudo e todos estão em chamas, o cheiro de carne queimada e de carne podre é forte, algo que nenhum semideus comum poderia aguentar, algo que até mesmo os semideuses mais experientes se sentiriam enojados e até mesmo amedrontados. Gojo larga o semideus e começa a vomitar, vomitar todo que ele havia comido, mas assim que ele para, ele percebe que tudo mudou, o acampamento estava normal e grande parte da arena estava horrorizada, mas não pelo seu adversário, mas sim com o que lhe ocorreu. O filho de Phobos estava caído no chão, desacordado, ou até mesmo morto, uma poça de sangue se forma abaixo de sua cabeça. Imediatamente um esquadrão de filhos de Apolo é teleportado para dentro da arena e todos vão até o filho de Phobos, uns lhe dão nectar, outros ficam na recuperação de seus membros e verificam seu estado interno com a ajuda de magos e equipamentos. Enzo força uma ligação com o semideus caído no chão, cria uma única flecha extremamente brilhante e finca na cabeça do semideus o fazendo reagir de alguma forma, curando ao menos a parte externa de sua cabeça. A equipe médica é teleportada para fora da arena e então o mesmo mago que anunciou a primeira vitória de Gojo aparece a anuncia sua vitória, só que dessa vez a plateia não comemora ou bate palmas.

Andem! Aplaudam o garoto! Todos que se inscreveram estavam ciente dos riscos quando se inscreveram. — Diz o feiticeiro, revoltado com a plateia. Depois disso, ele se vira para o semideus — Tá tudo bem garoto, sei que você não fez por mal. Vai lá e se recupere.  

O semideus vai para dentro da arena e alguns semideuses na plateia começam a bater palmas. A mesma feiticeira que lhe deu a poção após sua primeira batalha lhe oferece outra poção, na bandeja haviam duas iguais, mas só Gojo havia saído da arena (pode dizer se aceita ou não). Após um certo tempo, o semideus é chamado para ir até um morro próximo da Colina Meio Sangue junto de outros 6 semideuses que haviam passado. Ao se reunirem, um mago aparece, um mago extremamente poderoso, tão poderoso que não apenas Gojo, mas também os outros semideuses podiam sentir a sua magia. Seu rosto parecia mudar com a névoa, hora assumindo uma feição feminina, hora masculina, hora velha, hora jovem.

— Se vocês estão aqui, é porque demonstraram uma grande aptidão mágica. Mas não é só disso que vive um mago, mas sim pela constante busca por conhecimento e pelo apreço a magia.

O ambiente parece se transformar, o chão e tudo que está ao redor deles. O mago é revelado como o seguidor mais forte de Selene, Nathan. Aos poucos a névoa vai se apossando de Nathan e ele toma a forma de uma mulher bela com uma lua crescente deitada em sua testa. Todos lá conseguem sentir sua presença, a névoa se apossando de seus corpos e uma certa loucura se apossando de suas mentes.

Agora vocês são meus feiticeiros, meus Lunáticos.

A noite passa rápido, o feiticeiro tem apenas alguns lampejos de consciência entre ataques epiléticos e outras coisas que não devem ser citadas.




Ao amanhecer, Gojo acorda em sua cama, sem uma camiseta e sujo. Ele sente dores no seu corpo e uma grande magia dentro de si, a mesma magia que os feiticeiros têm. Ao lado de sua cama há uma carta para ele.

Você agora pode sentir a magia de Selene percorrer pelo seu corpo, possui o mesmo potencial que um feiticeiro, mas ainda não terminou o processo. Agora, você deve encontrar seu grimório em Salem. Ao entrar na cidade, as pistas serão dadas e os verdadeiros magos serão capazes de encontrar lugar onde irão registrar seus conhecimentos.

Você tem apenas 36 horas

#17

Satoru Gojo

Satoru Gojo
Filho(a) de Hécate
Filho(a) de Hécate
Hm. Eu não sabia bem o que pensar.
Uma parte de mim estava surpresa que o plano tivesse dado certo.
Outra, chocada.
Outra ainda, aterrorizada.
E a última queria correr e se esconder em baixo da cama.

Enquanto cochilava, imagens difusas vinham a mim. Sentia meu corpo quente e frio, umas vezes tremendo e outras rígido como uma pedra. Pessoas em chamas. Suas peles derretendo e eruptando enquanto enegreciam sob o toque suave e mortal do fogo. O filho de Phobos me olhava, seus olhos vermelhos injetados, sangue escorrendo de sua cabeça partida e borbulhando no calor.

- Parabéns. Você ganhou - disse ele enquanto seu olho direito estourava e expelia sangue fervente sobre mim.

Tentei gritar, mas tudo girou. E girou. E girou mais, enquanto eu tentava não vomitar e não morrer de simples desorientação.

Quando acordei, me encolhi. Levou algumas inspirações até me situar, lembrar de tudo, e logo as lágrimas vieram. Que diabo eu tinha feito? Tantas coisas que poderia ter tentado, tantas outras opções de como usar meus poderes… O Boreada tinha sido gentil quando lutou comigo. Lembrava-me de como tinha cegado a própria espada com gelo quando fora me atacar, para evitar causar serios danos. E aqui, na luta seguinte, eu quase mato um companheiro semideus que estava ali prestando o teste, como nós.

Enfiei as unhas nos braços, como se aquela dor pudesse, de alguma forma, me punir mesmo que parcialmente por tudo aquilo. Eu esperava com toda a força que o filho de Phobos estivesse bem, e esperava poder me desculpar depois. A imagem da poça de sangue se espalhando em volta de sua cabeça ainda estava gravada em minhas retinas como um flash.

Levantei e tomei um banho. Podia sentir a estranha energia de Selene correndo por meu corpo. O recado ao lado de minha cama dizia que eu tinha sido… pré-aprovado no processo seletivo, aparentemente. Mas agora eu tinha dois problemas…

Onde fica Salem? E como chego lá?

Enquanto lavo a sujeira e o sangue da ultima luta, tento distrair a cabeça lembrando dos livros e manuscritos que tinha lido no chalé e na Casa Grande, se podia recordar de alguma referência sobre Salem, ou ainda se já tinha ouvido alguma conversa a respeito entre meus irmãos.

Se não lembrar de nada, me visto depois de meu banho, pego meus equipamentos, a carta dos Feiticeiros e saio. Fecho os olhos e me concentro, sentindo a magia ao redor e tentando sentir a nova magia dentro de mim. Talvez ela carregasse uma pista de onde eu deveria ir. Com a carta em mãos tento sondar a magia ao redor e ver se há algum fluxo entre a carta, eu e a névoa, pra poder seguir.

Se não, vou pro chalé onde interrogo meus irmãos a respeito, começando pelo Pedro Egam, que apesar de ser um dos mais antigos, era ainda um dos mais legais dos filhos de Hécate.

#18

Apolo

Apolo
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
O semideus se levanta de sua cama como se estivesse passando por uma ressaca, o semideus toma seu banho e bota a cabeça para funcionar, agora mais acordado e esperto, o semideus se recorda de algumas páginas do livro sobre o seu chalé, algumas que diziam sobre semideuses que foram mortos em Salem à muito tempo atrás, mulheres acusadas de bruxaria. Embora inteligente, Gojo não é dos mais estudiosos, então não consegue se recordar de outras coisas.

Depois de seu leve brainstorming, o semideus decide pegar a carta e tentar examina-la, ao se ligar magicamente, o semideus percebe que a carta começa a esfriar e se enrijecer aos poucos, à sua frente, uma seta ne névoa a materializada, apontando para a direção que ele devia ir, sem mostrar nenhum caminho, apenas onde que estava, antes que a carta congele completamente, o semideus corta a sua conexão. Aparentemente Gojo estava bem longe de seu objetivo.

O tempo está passando.

#19

Satoru Gojo

Satoru Gojo
Filho(a) de Hécate
Filho(a) de Hécate
Encaro a carta um tanto incomodado. O que tinha sido aquilo? Indicava que eu estava buscando algo com magia de gelo, ou a carta tinha um feitiço de localização limitado? Ela iria congelar e quebrar se eu usasse demais?

Coço a cabeça, tentando me ligar à carta novamente por um breve momento para tentar entender sua natureza.

Conseguindo ou não eu olho na direção que a seta tinha apontado. Olho em volta e busco por um mapa, então observo bem ele e a posição do Acampamento em relação aos pontos cardeais e entao traço uma linha apontando na direção em que a seta apontava o mais precisamente que eu conseguir. Encaro o papel e faço mais um traço de cada lado da linha, criando um tipo de imagem em "cone" com as três retas. Seria minha "margem de erro" em relação à direção.

Então eu guardo o mapa, escondendo-o na mochila de for o mapa de alguém ou algum fixo do chalé, e então saio correndo para o refeitório onde me armo com várias torradas, carne seca, frutas e água. Eu já tinha percebido em missões antigas que levar suprimentos era essencial, então não faço corpo mole. Especialmente porque eu estava planejando ir sozinho, desta vez, nem que tivesse de sair voando em fuga.

Uma vez que tenha reunido comida ao menos para um dia, eu rumo para os estábulos. Lá tento encontrar o pégaso com quem eu tinha pego carona em mina ultima missão. Embora eu não fosse bom com fisionomia de pégasus, claro... Apenas olho em volta e tento reconhecê-lo e me aproximar deixando que cheire minha mão. Ofereço uma torrada com mel e uma frutinha pra ele e pergunto se estaria disposto a ir em uma missão perigosa e secreta comigo.

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