Imagine minha surpresa quando vejo um tigre daquele tamanho roçando sua cabeça em mim fazendo a caçadora estampar o nojo em seu rosto... não pude deixar de fazer carinho na criatura que, apesar de enorme, era muito carinhosa.

Lhokita escreveu:Vc disse um grifo? Bom, se está em missão pelo acompamento, acho que posso te ajudar. Se considere com sorte e me pague quando puder. Sabe que como caçadora eu poderia te achar em qualquer lugar, certo?

-Eu aceito sua boa vontade... e não se preocupe eu irei devolver. - digo com toda confiança que poderia reunir, mas ser farejado pela caçadora era uma situação um tanto desconfortável e intimidadora - Ah e muito obrigado, me chamo Nyash e sou um guarda recém admitido. Não sei se seria de alguma utilidade mas se precisar de ajuda, pode me chamar.

Converso então com o dono da loja e compro um grifo bem como 3 rações comuns e 1 heroica (1000dracmas).

- Ah e muito obrigado, me chamo Nyash e sou um guarda recém admitido. Não sei se seria de alguma utilidade mas se precisar de ajuda, pode me chamar.

Dou um sorriso debochado para o garoto.

-- Pode deixar que chamarei, Guarda Nyash.

Minhas orelhas de tigre se movimentam para onde escuto o piar de um grifo, e gentilmente peço para a atendente mostrar os disponíveis para o garoto.
Assim que ele escolher, pago a transação e saio do petshop

-- Não posso mesmo ficar com ele? -- Pergunta Kahllie, desapontada

-- Claro que não, só te daria trabalho, aff -- Respondo revirando os olhos e sigo meu caminho.

Att aí

TITITITITI

Mal podia acreditar no que tinha acabado de acontecer mas lembro que tinha uma missão para cumprir.

-Vamos Gale. - digo ao grifo nomeando-o -Temos uma missão para cumprir.

Aproximo minha mão para ele cheirar e se acostumar com a minha presença, assim que ele estivesse mais confortável passaria a mão sobre sua cabeça descendo até seu pescoço. De fato uma bela criatura. Dou um sinal para que ele me seguisse, daquele tamanho não imaginava que já pudesse voar, mas também não subestimo as capacidades de uma criatura daquele calibre.

Me encontro com Saturo no refeitório para almoçarmos antes de sair, afinal de contas não sabíamos quanto tempo demoraríamos em missão, melhor aproveitar uma boa refeição. Penso num suculento pedaço de carne vermelha crua e dou a Gale, para mim separo dois pratos: um com Estrogonoff de frango com batata palha, no outro uma variedade de frutas maduras da estação. Pego o prato com frutas e jogo no fogo como oferenda a minha mãe Deméter, e ao guardião do meu mais novo companheiro Pã. Assim que terminar de comer juntaria alguns alimentos não perecíveis como biscoitos e carne seca para levar em minha missão, bem como um cantil de água. Me viro para o garoto e digo.

-Bom Satoru... não pude deixar de reparar lá na floresta mas... você não possui capacidades elementais? E, a propósito, esse é Gale. - digo apontando para o grifo tentando deixar a conversa menos tensa.

Enquanto tomava um banho depois de voltar com Nyash pro Acampamento, eu refletia sobre nossa batalha. Olho para a água caindo sobre meu corpo e ergoa mão, tentando controlá-la sem sucesso. Suspiro, perguntando-me por que ainda tentava. Achava que já tinha me conformado com minhas limitações mas, vez ou outra ainda parecia ter a esperança que o restante dos meus poderes despertasse a qualquer momento, mas sabia no fundo que isso não aconteceria. Fechei a mão, decidido a nunca mais me frustrar por aquilo. Eu até tinha sido um pouco rude com Nyash talvez, e ele foi tão legal comigo...

Depois do banho me arrumei novamente e voltei ame equipar antes de ir até o refeitório. Lá encontro-me com Nyash e sento-me na mesa de Deméter junto a ele, ignorando se alguém me olhar feio - afinal,por que não podiamos sentar uns com os outros? Que ridiculo.

— Oi! E... Oi? — digo encarando a criaturinha magnifica que o estava acompanhando e imediatamente esquecendo-me de todas as frustrações — UM GRIFO!?

Depois de berrar de surpresa, recomponho-me constrangido e me aproximo estendendo a mão para o bichinho cheirar e se ele aceitar bem, faço um carinho em sua cabeça, encantado.

— Sobre isso... Me desculpe por mais cedo. É mais ou menos isso... Eu não sei controlar os elementos. Nem um deles, diferente dos meus irmãos... — Digo e então olho pra Nyash — mas eu sou bom com telecinese! Bom não tanto, mas... Acho que ainda me falta ódio, ou algo assim. — completo me perguntando se Nyash entenderia a referência de animes, ou se era velho demais para essas coisas.

Sento-me com ele e cato um pão com queijo, umas castanhas e um café, que era a melhor parte do refeitório. Afinal, meus pais não em deixavam beber aquela maravilhosa poção mágica. "Crianças com TDAH não pdoem beber café", diziam eles. Besteira. Se tinha café no próprio Acampamento, então era porque podiamos sim.

Satoru escreveu:Sobre isso... Me desculpe por mais cedo. É mais ou menos isso... Eu não sei controlar os elementos. Nem um deles, diferente dos meus irmãos... mas eu sou bom com telecinese! Bom não tanto, mas... Acho que ainda me falta ódio, ou algo assim.

-Não se diminua, você ainda tem muito o que crescer e aprender. E daí que você não pode controlar elementos? Todos os meus irmãos controlam as plantas muito melhor do que eu. Você é diferente deles, não precisa se comparar a eles. - digo ao garoto tentando animá-lo - Não precisa se desculpar por isso, vamos focar no que conseguimos fazer de melhor, combinado? - estendo a mão para firmar o acordo com o rapaz - E sim, um grifo, o nome dele é Gale, era meu outro motivo para voltar para o acampamento. De qualquer forma, ele irá nos acompanhar, vamos indo? - digo isso levantando e seguindo para a floresta novamente.

Caminhamos juntos e assim que adentrarmos a floresta digo ao garoto:

-Pedi a Quíron que nos enviassem uma mensagem de Íris caso ele descobrisse algo sobre o que relatei a ele, enquanto isso, vamos patrulhar a floresta procurando novas pistas e/ou rastros daqueles minotauros, e talvez descobrir o que os motiva a trabalhar juntos.

Passivas:

Fico genuinamente grato eplas palavras de Nyash. Então, ele também não era bom com o poder mais antural dos filhos de Deméter? Mas ele parecia lutar muito bem. Eu tinha esperado que ele fosse usar a floresta ao redor durante a nossa batalha, mas ele parecia não hesitar em sacar as armas e ir pro pau o que, percebo, era parecido com o que eu fazia na maioria das lutas, também. Talvez eu devesse pensar em pedir alguns treinos ao guarda depois.

— Obrigado por isso. O Enzo me disse algo parecido, também — falo pra Nyash enquanto levanto-me com um pão na mão — você tem alguma ideia de onde devemos buscar? Se não, acho que podemos voltar àquela clareira e tentar rastrear as pegadas, presença, algo assim, algo que denuncie de onde os Rakshasa vieram. Pelo que Hakugon disse, eles foram invocados por algum tipo de necromancia, mas eu não entendo nada disso. Mas se rodarmos pela floresta, acho que vou sentir se passarmos próximos daquela energia de novo.

Assim, sigo com ele e se não tiver nenhum outro destino em mente eu tento refazer ao seu lado o caminho até o local de nosso ultimo embate. Sempre sigo atento aos arredores e com meu radar a postos. Agora, sentia-me menos nervoso já que sabia no que estava me metendo. Um leve frio na barriga me faz lembrar de quando saí em missão com Enzo mas, agora, eu não tinha um nível 22 semideus super poderoso ao meu lado, mas sim alguém do mesmo nível que eu. Isso me deixava ao mesmo tempo animado e preocupado, mas eu sabia que poderíamos lidar com aquilo se nos esforçássemos o suficiente.

Bom, Quíron certamente trabalhava rápido. As notícias mais rápido ainda. Nossa patrulha continua apesar das novas faces que se mostram ocupadas com diferentes tarefas. Eu e Satoru seguimos nosso caminho até escutar um grito novamente e disparamos na direção do som estridente. Chegando lá boa e más notícias. A boa é que o semideus parecia ainda estar vivo, a má notícia é que estava acompanhado de 8 minotauros enormes que não demoram para nos perceber e investirem contra nós. Antes de mais nada eu saco SwordBelt da minha cintura.

Bom primeiramente faço olho ao meu redor e vejo a árvore mais grossa e resistente para procurar um escudo natural caso precisasse e mando Gale ficar atrás dela. Avaliando a situação, as criaturas estão rápidas o suficiente para não conseguirem desviar sua rota facilmente sem tropeçar uns nos outros... pera tropeçar uns nos outros?:

-Satoru, vamos faze-los tropeçar uns nos outros, eu irei mirar no que está na frente, tente usar sua telecinese para criar um efeito dominó de vacas. - digo a ele rapidamente enquanto invoco uma Prisão de Espinhos para conter o alvo que se mostrava mais próximo de nós.

Caso funcione e eles tropecem uns nos outros observo para ver se algum deles consegue desviar da bagunça de alguma forma. Se um ou mais deles continuar seguindo o caminho eu corro em direção as árvores que verifiquei instantes atrás mas não entro atrás delas ainda. Fico ao lado da árvore e espero até o último instante para desviar para trás dela e desfiro, com Ímpeto um Golpe Fulminante na junta de sua perna vulgo fossa poplítea, vulgo cu do joelho mais próxima afim de derruba-lo e desencadear um segundo efeito dominó.

Caso todos se estatelem no chão me aproximaria o suficiente para alcançar 3 deles com meu chicote e com um Ímpeto desferiria três golpes em sequência, um em cada alvo mirando em suas cabeças. Recuaria logo em seguida para avaliar o desenrolar da batalha.

Passivas:

Ativas:

Fiquei um tanto surpreso em encontrar uma galera já trabalhando nos acontecimentos recentes. Mas então percebi que era bobo de minha parte... Era uma emergência, claro que todos iriam se preocupar em agir rápido. O filho de Apolo certamente era amigo de muitas pessoas e,diferentemente do mundo mortal onde nessas situações a família e os amigos sentam e esperam as autoridades agirem, no nosso mundo a autoridade somos nozes nós. Se não agirmos, nada acontece...

Terminei de comer meu pão enquanto andava com Nyash. O que foi péssimo, pois o aperto que senti no estômago quando ouvi mais um grito quase o fez sair de volta. Corri como um louco com Nyash. Será que veríamos a mesma cena bizarra? Outro corpo despedaçado, outro amigo brutalmente morto, sem sequer poder reconhecer seu corpo?

Mas quando chegamos lá, senti o coração dançar em alívio e apreensão. Porra. Porra! Eles nos veem e começama  vir em nossa direção, o que era ótimo pois não parariam para matar o garoto enquanto isso, mas era terrível para nós, afinal oito minotauros a galope não eram nada saudáveis para semideuses.

Mas como antes, Nyash parece ter a cabeça no lugar. Foco as criaturas quando ele fala seu plano e imediatamente puxo a varinha e invoco invoco Ventobreve em minhas mãos e a lanço na direção das criaturas.

- Vou tentar prendê-los também!

Controlo a agulha no ar, deixando seu fio suspenso e controlando-a o mais rápida e precisamente que posso para que passe em ziguezague pelas pernas dos inimigos começando pelo da frente, de forma que quando ele caia faça o máximo possível dos outros caírem ou ao menos tropeçarem no fio se cortando com o puxão repentino. Deixo as linhas soltas lfutuando entre suas pernas para que sejam arrastadas por eles inicialmente até serem puxadas pelo que cair primeiro, retesando todas as outras como uma costureira faz ao costurar uma barra de saia, dando os pontos e puxando a linha para uniros lados depois.

Se der certo e todos caírem, eu não paro por ali, fazendo a linha começar a se enrolar mais nas pernas deles enquanto estão no chão. MAs se não caírem eu tampouco paro, continuando o trajeto da agulha para depois de passar por todos no geral voltem voando em minha direção passando pelas pernas dos que ainda estiverem correndo para tentar pegá-los por trás e derrubá-los antes de nos alcançarem.

Se o semideus estiver sendo puxado pelo minotauro ainda eu tomo todo o cuidado com o trajeto da agulha para não perfurá-lo também e,se os minotauros caírem todos, ao invés de continuar enrolando-os eu foco em ativar o efeito giratório da agulha e enfiá-la na junta do braço do minotauro para obrigá-lo a soltar o semideus.

De qualquer forma se formos alcançados ou se eles tentarem algum ataque a distância eu tento desviar como parecer mais eficiente no momento, correndo pros lados, me jogandoe  rolando por trás de alguma árvore ou ainda usando as Botas de Merlim pra pegar impulso no ar e me jogar mais rapidamente pra fora da rota dos bichos ou desviar deles mudando meu trajeto com saltos no ar.

Nível 1 – Telecinese: Você treina uma das magias primárias de um mago; a telecinese, que o torna capaz de controlar a matéria com a força de sua mente. O poder dessa habilidade equivale ao WIS do personagem e pode, por exemplo, erguer de um gato magrelo de 1kg até volumes grandiosos como carros, rochedos etc. O CONTROLE por telecinese equivale à WIS x1,5 e  o alcance da habilidade é equivalente à WIS/10. Consome entre 20 para ações simples até 120 de Energia em sua capacidade máxima, relativo a seu nível, e/ou critério do narrador.

-  Agulha “Ventobreve” [Diorito][Comum][Vento][Transmutação – Anel][10/10][|5|] Uma grande agulha, do tamanho de uma adaga, encantada com a leveza e agilidade do elemento Vento. Possui uma textura levemente flexível, uma ponta extremamente densa e pode deixar um fio de prat que se extende de sua extremidade por onde perfurar. Requer 25% menos energia para ser controlada magicamente (Telecinese, Geocinese, Controle de Ar, etc). Pode consumir uma das suas cargas para ativar um efeito giratório e potencializar suas capacidades de perfuração por uma rodada. Ao fim das 10 cargas o efeito ativo é inutilizado até ser recarregada por um ferreiro. Possui um resistente e robusto fio de oricalco que se projeta da extremidade, alcançando até 10m. Quando desativado, se torna um anel que parece tecido em fios de prata.

Nível 2 – Regeneração de Luna I: Os filhos de Hécate possuem uma ligação incomum com a magia, a noite e a lua. São capazes de recuperar energia mais rapidamente que a maioria, recuperando 5% de WIS por Rodada. Quando estão sob a luz da lua esse valor é acrescido de mais 3%.