As garotas se juntam num esforço de libertar o leão de suas amarras afinal de contas prender é feio, matar é legal. Após um pouco de esforço a corrente se rompe e ambas conseguem ouvir um estalar de língua perceptivelmente irritado:

-Tchh.

O leão ruge como comemoração de ter sua liberdade novamente, e procura ao seu redor alguma coisa. Seus olhos cruzam os de Aurora, ele começa a salivar avançando rapidamente contra a filha de Ceres com a fome estampada em seu olhar.

Clare observa a cena se desenrolar em sua frente, vendo que os grilhões de sangue agora não são nada além de uma poça vermelha coagulada.

A coleira se rompe e escudo a frustração no ar. Estava me perguntando da onde vinha aquela voz, se estaria por perto, ou de alguma maneira visualizando/sentindo o que está acontecendo através de alguma magia. Infelizmente não tenho sensibilidade mágica para chegar à essa conclusão, mas estava satisfeita em atrapalhar seus planos. Se houvesse qualquer coisa que eu pudesse fazer para não compactuar com essa seita macabra e doentia, eu o faria. Mesmo que seja libertar meu alvo antes de enfrentá-lo.
Também tinha minhas dúvidas se o "incidente no Havaí" incluíria ceifar o Leão ou só o causador do problema no local (mago), mas ao ver a expressão sedenta por sangue nos olhos do animal, concluo que a missão ainda não havia terminado.

Um monstro era apenas um monstro afinal, mesmo que mais animal do que outros.
Escuto Aurora dizer "SE PREPARA AÍ MULHER." e rapidamente aperto minha foice forte pronta para a batalha. Esperava que ela fosse fazer alguma coisa que eu pudesse complementar, mas então ela some em baixo da terra. Fico:

Considerando que a ação dela deu certo:
Até que o leão para subtamente. Me aproximo com cautela com minha foice em mãos. Tinha algumas cartas na manga para aquela batalha, mas confesso que estava um pouco confusa com o aviso de minha companheira. Eu não a conhecia afinal, e os Romanos são bem estranhos também.
O oponente estava olhando ao redor. Em minha perspectiva parecia estar confuso, como se algo tivesse acontecido. Meu radar continua apontando que Aurora estava abaixo da terra, mas não poderia dizer o que estaria fazendo. Até que o leão ruge e eu vejo uma abertura perfeita.
Imediatamente desativo a Foice, fazendo a lâmina falciforme se recolher e do outro lado a lâmina da espada aparecer. Giro a arma e uso-a para dar uma estocada bem no meio de seu palato duro (céu da boca).

Ao sentir sua vida se esvair, ativo meu Grimório das Almas. Se não der, coloco sua alma em meu diamante. fazer oq né

Se a ação dela não der certo:
Fico em posição de batalha com minha foice em mãos, me aproximando lentamente. Se precisar esquivo de seu ataque.

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Grimório das Almas:

- Espada longa [Ferro Estigio][Diamante de Almas {108 Alma(s)}][73/100][Heróico][Transmutação: Foice Longa][H][tatuagem Pulso direito] -1- (Dano extra: 25):
-1- A espada contem um diamante das sombras dentro do seu cabo, e dá à garota a chance de ganhar automaticamente um fragmento de alma extra ao derrotar um monstro [15% de Chance para cada nível de Perícia do Estígio][Avançado 45%]. O cabo também possui um dispositivo que reage ao taque com a temperatura, se alguém, que não for um filho de Hades tocá-lo, 10 espinhos de 10 centímetros saem e furam a mão do usuário. À vontade da portadora, e somente ela, a espada irá se mudar e seu cabo alongar, transformando-se em uma foice de estígio com as mesmas propriedades da arma. Só pode realizar a transformação uma vez por rodada.
Para ver se conseguiu obter uma alma a mais rolar 1d100. Sucesso se tirar 56 ou mais.

Almas coletadas: 152

O membro 'Clare Durden' realizou a seguinte ação: Rolar Dados

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'1d100' :

Resultado : 5

Primeiramente + 1 de respeito, maior boa a sequência.

Clare estava meio aturdida com a sequência suspeita de acontecimentos quando Aurora lhe chama atenção com um berro e se entra debaixo da terra (?). O leão fica confuso após sua investida ser frustrada pelo súbito desaparecimento de seu alvo, e, quando se virou contra seu outro inimigo, teve a consciência tomada pela legionária.

Aurora começa a perceber o mundo pela perspectiva do leão, o cheiro de enxofre, cinzas, corpos carbonizados, sangue, fuligem. Sons dos mais diversos: o pânico dos mortais ao longe, as violentas ondas atiçadas pelos tremores, a lava borbulhante, dezenas de sirenes e destroços se chocando contra o chão. A fome lhe invade, a fome do leão, toda aquela selvageria instintiva e primitiva da criatura faz com que seja quase insuportável estar em sua pele. Ela batalha contra os próprios sentidos, de repente aguçados, para executar seu plano dando uma abertura clara como a luz do sol para sua companheira.

Clare não entendia muito bem o que estava acontecendo mas sabia qual era o seu papel naquilo. Poderia não entender a súbita mudança no comportamento da criatura, mas de certo ela nunca desperdiçaria aquela oportunidade. Ela transmuta sua arma numa espada de puro ferro estígio, cravando bem na boca da criatura instantes antes de Aurora retornar ao seu próprio corpo. Como reflexo o leão fecha sua mandíbula ferindo o braço da ceifadora, mas por sorte da garota, a criatura tem sua vida tomada antes que sua mordida arrancasse o braço de Clare. A filha de Hades tenta capturar a alma do leão em seu grimório, mas parece que a alma dele era selvagem demais para ser domada e ela se contenta em apenas adiciona-lo a coleção de almas que possuía em seu diamante.

Aurora então sai debaixo da terra fazendo Clare demonstrar tanta surpresa quanto poderia, talvez nenhuma, mas certamente achava estranho a sequência de eventos.

O leão fecha sua boca com força e apesar de praticamente morto ainda consegue causar danos severos em meu braço. Sinto sua alma ir para meu diamante confirmando sua morte. "Descanse em paz" mentalizo.

Pego uma poção de vida[Mítico] em minha mochila e tomo enquanto vejo Aurora sair do chão, ainda estava meio confusa sobre o que tinha acabado de acontecer e qual teria sido sua participação naquela situação, mas não a questionaria.

-- Vc está bem? -- Pergunto enquanto tomo a poção

Aponto para a pele deixada no chão pelo leão, indicando que ela poderia pegar. Enquanto espero a resposta de minha companheira, vou até o corpo do mago, pego a orbe, coloco na mochila e vejo se ele carrega mais alguma coisas em suas vestes que fosse servir de pista para os planos de Phobos, ou se tem alguma coisa que me interesse.

Almas coletadas: 153

As garotas comemoram sua vitória, cada uma a sua maneira. Aurora visivelmente mais energética e animada, Clare procurando algo que lhe ajudaria a resolver o mistério envolto na missão prévia. Ela vasculha o corpo do mago e percebe que estava todo esquelético e decrépito, como se alguma magia mantivesse seu corpo saudável até aquele momento. Além da orbe ela não acha nada relevante, percebe que o único outro pertence que esse tinha em sua posse era seu sobretudo que estava estranhamento intacto mesmo após ser atingido pelo seu fogo negro.

Aurora por outro lado se via faminta, mas seria difícil ter uma refeição satisfatória naquele local levando em conta o caos instalado na ilha.

A dupla então encara o horizonte e percebe os primeiros raios de sol sinalizando o alvorecer de um novo dia. Aurora se deliciava no banho da primeira luz do dia enquanto Clare se perguntava o motivo dele existir.

Ao guardar a orbe na mochila percebo que só havia sobrado o esqueleto do homem. Patético. Bom, sua alma estava comigo e eu a usaria uma hora ou outra. Percebo então que o casaco do mesmo estava intácto apesar de ser atacado com o fogo negro, o que era deveras interessante. Retiro do cadáver e coloco na mochila enquanto escuto Aurora berrar ao meu lado:

-- Ahazooooooou, por um momento eu não acreditei que isso ia dar certo. Foi a primeira vez que eu troquei de corpo com um animal e foi INCRÍVEEEEEEEEEEL!!!! -- Fico sem reação ao ver o quanto de energia Aurora tinha. Era quase como se eu estivesse olhando para o sol. Por fim entendo que a brecha que encontrei ao golpear o leão tinha sido pelo feito dela. Genial.

Vejo que ela levanta a mão e meio sem jeito dou um tapinha correspondendo o high five. Era difícil para mim, corresponder à interações das pessoas uma vez que a maioria se afastava por conta das auras. Passar muito tempo sozinha não te ensina sobre socialização afinal.

-- Muito bom... -- Dou um sorriso amarelo enquanto vejo ela se acomodar em sua nova pele.

-- Eu estou ótima, e você? Até que a gente é uma boa dupla heim.

-- Alguns ferimentos, mas nada preocupante. -- Digo apontando para meu braço  -- Foi bom trabalhar com você. Se tiver assuntos que precise de minha ajuda, pode chamar.

Escuto ela dizer que está com fome e assinto com a cabeça. Fazia tempo que não sentia fome, mas entendo a necessidade.
Os primeiros raios do sol começam a aparecer e vejo que nosso tempo estava se esgotando se quiséssemos ter uma viagem rápida.

-- Bom, então vamos voltar ao acampamento Júpiter. Preparada? -- Pergunto e estendo a mão boa para que ela segure e então me fundo às sombras para uma Viagem.

Ao chegar ao acampamento me despeço de Aurora getilmente e saio rosnando pra qualquer outra pessoa que chegue perto. Já estava de dia e isso consome minha paciência.
Vou pelo portal até o Acampamento meio-sangue e reporto à Quíron o que havia acontecido. Aviso que a orbe estava comigo e que faria as devidas investigações sobre o artefato. Depois disso me recolho ao chalé de Hades até a próxima noite.

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Viagem nas Sombras: Agora os semideuses são capazes de unir as sombras de um ponto a outro fazendo grandes viagens através da grande sopa primordial de trevas. Podem fazer saltos de uma cidade a outra, ou mesmo de um país a outro, desde que não muito distantes, se for usada à noite. As distâncias variam. Consome 100 pontos de energia, e entra em espera por 10 rodadas. O limite de acompanhantes é definido pelo narrador e pela situação, bem como pelo poder do filho de Hades