Heróis do Olimpo RPG - Logo
Herois do Olimpo RPG

Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


Você não está conectado. Conecte-se ou registre-se

Ir à página : 1, 2  Seguinte

Ver o tópico anterior Ver o tópico seguinte Ir para baixo  Mensagem [Página 1 de 2]

Missão Co-Op - Argus, Humphreys | E agora, o que eu faço? Empty Missão Co-Op - Argus, Humphreys | E agora, o que eu faço?

por Humphreys A. Pendragon 21/12/23, 07:06 pm

Humphreys A. Pendragon

Humphreys A. Pendragon
Formulário escreveu:Nome da narração: E agora, o que eu faço?
Objetivo da narração: desenvolver personagens, resolver enigmas que não eram para os rapazes, tentar não morrer e ganhar umas dracmas
Quantidade de desafios: indefinido, mas terá o mínimo de 1 :fuckit:


Para orientação dos participantes:

#1

Missão Co-Op - Argus, Humphreys | E agora, o que eu faço? Empty Re: Missão Co-Op - Argus, Humphreys | E agora, o que eu faço?

por Humphreys A. Pendragon 21/12/23, 07:24 pm

Humphreys A. Pendragon

Humphreys A. Pendragon
Estar em um local desconhecido me parece uma rotina cuja imcumbência eu não tive a oportunidade de opinar em momento algum. Fato é que eu precisava lidar com esta nova realidade ou jamais corresponderia à palavra daquela mulher esquisita que sempre aparecia quando algo desse tipo acontecia comigo. Ainda não consigo entender qual a relação dela com os estranhos lugares que visito ou o porquê desta vez a "ordem" ter sido diferente de aprender. Isto já faço normalmnet, é parte de quem sou -ou penso que sou. Mas, sobreviver? Depois de tudo o que já passei parece engraçado ela ter dito isto. :fuckit:

Acampamento Meio-Sangue. Este é o lugar. Não faz muito tempo que eu cheguei e os detalhes da viagem podem ser lembrados depois num moemnto de abstração. A questão que mais me intrigava agora era aquele garoto me encarando do outro lado do refeitório, quem era ele e por que me olha esquisito?

Ao terminar minhas panquecas, levanto da mesa e vou até ele descobrir o motivo de tanta curiosidade.

- Oi, porque me olha assim?

Embora eu não queira ser rude tenho noção que minhas palavras saíram mais ríspidas do que a verdadeira intenção.

#2

Argus Monteverde

Argus Monteverde
Filho(a) de Zeus
Filho(a) de Zeus
Há algum tempo que já estava no acampamento, mas pouco tinha acontecido. O grupinho de gente que me tinha colocado a lutar contra armaduras vivas tinha-se tornado o grupo de gente que convivia comigo regularmente e me ajudaram a criar uma rotina. Tinha treinos regulares com espadas e artes marciais corpo a corpo, apesar de ainda agitar a espada com imperfeição e recorrer pouco a socos e pontapés. Tinha ganho um interesse maior em ver outros combater, estudar batalhas de longe e analisar fraquezas, mesmo não conseguindo pôr em prática pouco ou nada do que aprendia à distância.
Naquela manhã tinha dormido demasiado. O Chalé 11 não estava vazio, como é óbvio, mas o barulho de conversas paralelas e risos ocasionais era menor que o normal. Cansado por motivo nenhum me dirigi ao refeitório para tomar o meu café. Arranjei uma tigela e coloquei cereais. Tomei de posse a primeira cadeira isolada e alimentei-me.
Senti um toque nas minhas costas pouco depois de me ter sentado a comer. Era Gwendal, o filho de Ares, um dos tais que me colocara numa arena contra poltergeists possuidores de armaduras, acompanhado de outras duas moças que eu não reconheci.

- O teu almoço vai ser cereais de chocolate? Isso não é lá muito saudável.
- Almoço? Isto é meu café da manhã.
O filho de Ares soltou um riso e pousou a mão no meu ombro.
- Boa sorte nas atividades da "manhã" então!

E saiu de cena rindo entre dentes.
Realmente todos os presentes no refeitório estavam terminando de comer em pratos completos que comecei a analisar: "Arroz com feijão e bife? Certo, bom almoço. Um hamburger com batatas fritas e ketchup? Alguém tem pouco medo das calorias! Massa esparguete? Calma lá! alguém não tem comida!" Comecei a encarar o individuo que estava sentado de braços cruzados numa mesa sem prato, talheres ou comida. Inclinei a cabeça para tentar reconhecer quem poderia, mas devo ter dado demasiada atenção pois ele se levantou e dirigiu-se a mim.

- Oi, porque me olha assim?
- Sei lá... É horário de almoço e você está no refeitório sem comer... Está de dieta? Aliás nunca vi você por aqui. Quer dizer eu também sou novo por estes lados mas...

Parei de falar e me endireitei na cadeira. "Desculpe" foi só o que consegui terminar de dizer. Comi o resto dos meus cereais e me levantei, pronto para fugir de mais uma situação constrangedora.
Apesar de já ter criado uma rotina ainda não sabia como abordar os semideuses no acampamento. Bati com a palma da mão na testa. Ter uma boa vida social é verdadeiramente um dos piores desafios da vida de um adolescente.



Última edição por Argus Monteverde em 21/12/23, 09:51 pm, editado 1 vez(es)

#3

Missão Co-Op - Argus, Humphreys | E agora, o que eu faço? Empty Re: Missão Co-Op - Argus, Humphreys | E agora, o que eu faço?

por Humphreys A. Pendragon 21/12/23, 08:40 pm

Humphreys A. Pendragon

Humphreys A. Pendragon
A testa franzida com certeza transparecia minha dúvida sobre as palavras do garoto, como assim ele me encara e não vê o prato cheio de panquecas cobertas com uma generosa camada de melaço, chantilly e confeites quase caindo como a torre de Pisa? Teria ele alguma anormalidade na visão que o impedia de ver a realidade como esta é verdadeiramente? Não sei, o que me custa perguntar se já estou aqui? Simples. Ele começa a se levantar saindo mais avermelhado que pimentão murmurando um pedido de desculpas.

- Vi num livro que não é educado sair sem dizer adeus às pessoas... - falo enquanto o acompanho pelo trajeto até o descarte de pratos. - Eu estava comendo, sim. Panquecas. Tens algum problema de visão tipo daaauuttonnniiiiiisssssmo?

Ouço o delay em minha voz me lembrando de meus próprios problemas aleatórios.

- Desculpe, sou o Humphreys Arthur Pendragon. - digo, lembrando da pergunta que ele me fez sobre não ter me visto antes. - Pode me chamar de Hap, também sou novo por aqui. Qual teu nome?

Fazer perguntas pode ser chato e cansativo para algumas pessoas, mas eu não consigo evitar os questionamentos quando começo a me interessar sobre um determinado assunto. Talvez o momento perfeito para sair de minhas divagações foi ter esbarrado em alguém que trazia um copo cheio de um líquido viscoso. O que era aquilo? Sopa? Gororoba? Algumas pessoas possuem um gosto estranho quando se trata de comida. Cá estava eu encarando mais um desconhecido enquanto tentava inutilmente limpar a camisa laranja de símbolo incomum. O bisbilhoteiro havia parado ou ainda estava seguindo seu caminho? Será que responderia minhas perguntas?

- (...)  Ei, você é surdo? Estou falando com você. - dizia a pessoa em quem esbarrei, mas nenhuma palavra saía de minha boca. Acontece. Mais do que eu gostaria, sempre em momentos inoportunos.

#4

Argus Monteverde

Argus Monteverde
Filho(a) de Zeus
Filho(a) de Zeus
Fiquei a matutar na minha cabeça. Porque é que eu tenho esse vicío de ficar olhando para o nada? Depois entro em situações constrangedoras destas e não sei o que fazer! Abanei a cabeça e com intenções de voltar para trás vejo o rapaz que eu tinha incomodado no refeitório a ser incomodado por outro garoto. Os empurrões começaram a sair quando decidi intervir e puxar o moço do refeitório para debaixo do meu braço.

- Desculpe, chefe, ele é novo aqui ainda não se acostumou a ser... Bem... Como nós! - forcei um sorriso e virei costas com o moço do refeitório quase de imediato.

Eu não precisava de olhar para saber que olhares confusos e perturbados me perfuravam a nuca. A minha reputação estava a ficar cada vez mais demarcada como esquisito. Não quero isso de novo. Parei de andar, me coloquei de frente para o moço que tinha tirado daquela "pré-briga" e franzindo as sobrancelhas olhei para ele.

- Quem é o seu pai divino? 'Cê ainda tá no Chalé de Hermes? Nunca vi você lá? Você diz ser novo mas para nunca ter aparecido no Chalé é porque sabe quem é seu pai.

Esperei alguns segundos pela resposta mas ao mesmo tempo sabia que tinha feito as perguntas erradas. Abanei as mãos á frente do rosto dele como se para apagar as minhas frases anteriores e reformulei as minhas questões estendendo a mão num comprimento:

- Calma, nem sei seu nome sequer. Meu nome é Argus... Como o barco.

#5

Missão Co-Op - Argus, Humphreys | E agora, o que eu faço? Empty Re: Missão Co-Op - Argus, Humphreys | E agora, o que eu faço?

por Humphreys A. Pendragon 21/12/23, 11:01 pm

Humphreys A. Pendragon

Humphreys A. Pendragon
O olhar de fuzilamento era quase palpável às nossas costas enquanto nos afastamos do refeitório em direção aos chalés. O aperto em volta de mim era desconfortável e rapidamente tento me desvencilhar quando estamos a uma certa distância. Contato físico sempre foi algo muito incômodo para mim. Limitante. E o que ele queria dizer com "ser como nós"? A quanto tempo estariam nesse lugar? Quais regras de convivência se aplicam? Quem era seu rei, comandante, cacique, diretor ou seja lá qual for o cargo de gerência mais alto neste acampamento?

Muitas perguntas e nenhuma resposta.

- Quem é o seu pai divino?

Bufei em resposta. Até parece que eu sabia de quem ele estava falando, e se soubesse provavelmente não estaria aqui. Sobre o tempo e chalé de Hermes, dei de ombros. Vi sua mão estendida e suponho que seja assim que pessoas normais desta época ainda se cumprimentem, pelo menos uma coisa não mudou. Decidi retribuir o gesto apertando sua mão tal qual aprendi com Mr. Greenawey e já emendando uma resposta das perguntas anteriores.

- Não. Não. Com certeza. E não.

Argos. Lembro de ter ouvido sobre o barco dos aventureiros em algum momento antes nas noites de baile que o Mr. Lincoln costumava promover ao final das estações para seus amigos mais próximos. Sempre me divertia com suas imitações de personagens aleatórios do nem tão folclore grego após algumas taças de vinho importado - das quais faço questão de afirmar jamais ter bebido, embora niguém vá ler meus pensamentos. Voltando para a realidade, percebo que ele ainda está me olhando como se esperasse por alguma resposta. Eu já não havia lhe dito meu nome antes? :ahn:

- Humphreys, mas pode me chamar de Hap, porém não é de hipertensão arterial pulmonar. Cheguei hoje pela madrugada, não tive a chance de entender como esse lugar funciona. É um dos mais estranhos até agora.

Pensando bem, já estava na hora de conhecer mais desse ambiente. Sem titubear, exclamo com um sorriso ainda sujo (bem, não tive uma pausa para escovar os dentes):

- Argus, leve-me ao seu rei!

Ou será rainha?

Ao longe escuto o som de passos e viro o rosto para procurar a origem: uma pequena multidão de sátiros (acho que é esse o nome) corre em disparada rumo a uma área descoberta. Seria aquilo uma praia ou beira de lago? Isso me trás algumas lembranças inconvenientes. :fuckit:

#6

Argus Monteverde

Argus Monteverde
Filho(a) de Zeus
Filho(a) de Zeus
- Argus, leve-me ao seu rei.

Humphrey fez uma vênia em tom de súplica e eu não consegui evitar soltar um riso torto. "Eu sou estranho, mas este mundo tem cada maluco a andar sobre ele. Porca miseria..." pensei para mim mesmo. Suspirei quase que me arrependendo de ter salvo esta criatura saída do clube de teatro do ensino médio. Olhei para cima e revirei os olhos antes de endireitar as costas e me aperceber que Humphrey já estava completamente vidrado nos sátiros, em debandada? Ver um ou dois sátiros correndo atrás de ninfas do rio não era algo incomum de se observar mas aquele grupo era de tamanho considerável (eram meia dúzia) . Inclinei a cabeça e toquei com as costas da mão no ombro de "Hap", tentando chamar sua atenção.

- Eu sei que 'cê acabou de chegar e quer ver o "rei" do acampamento... - a imagem de Quíron com uma coroa na cabeça passada na minha mente divertiu-me momentaneamente antes de continuar - Eu não sou a pessoa mais indicada para te mostrar o sitío por isso... Vamos seguir aquele rebanho!

Comecei a andar na direção dos sátiros fugitivos. Eles tinham passado o campo de morangos e dirigiam-se para fora do acampamento? Olhei em redor antes de me aperceber de que realmente ninguém tinha prestado atenção aqueles bodes. Se estavam a ir para o lado de fora porque é que mais ninguém estava a ir com eles? Acelerei o passo para não perder as criaturas de vista.

#7

Missão Co-Op - Argus, Humphreys | E agora, o que eu faço? Empty Re: Missão Co-Op - Argus, Humphreys | E agora, o que eu faço?

por Humphreys A. Pendragon 24/12/23, 12:00 am

Humphreys A. Pendragon

Humphreys A. Pendragon
"Ora, então ele sabe sorrir", penso enquanto concordo com um aceno de cabeça para seguirmos o bando de homens-bodes correndo como loucos para uma área desconhecida por mim. Onde será que chegaremos por aqui? De certo haveria de encontrarmos algo interessante no caminho, assim eu tinha esperança. POis, de que vale uma vida cheia de aventuras sem aveturas? É um paradoxo. :fuckit:

- Tu não é de falar muito, certo? - penso alto.

Eu queria saber mais sobre este lugar, dos simples momentos presenciados desde que cheguei de pouco proveito foram para descobrir sobre como eu poderia me encaixar - exceto pelo fato de ser uma pessoa totalmente fora do normal com minhas poróprias esquisitices inatas e adquiridas. EM parte culpa minha? Sei lá. Comstuimo me perder em meus próprios pensamento. Do que eu precisava lembrar que provavelmente estou esquecendo de perguntar? Ahh, sim.

- Você sabe or que eles estão indo para aquele ponto?

Talvez, por esta aqui a mais tempo, Argus soubesse ou imaginasse alguma explicação para todo esse movimento que parecia incomum até para ele devido sua pressa - eu mesmo estava quase a correr par acompanhá-lo. Quem sabe se eu entendesse mais daqueles homens-bodes (sátiro, não é?) conseguisse vislumbrar mais do que o futuro me aguardava. Ou não. Será que alguém pode ver o futuro pela redondeza? Tanto faz. Não é algo que vá me ajudar mesmo. Ou será que sim?

Dúvidas e mais dúvidas se acumulam. Este lugar só me deixa com mais perguntas e não sei se terei tempo de encontrar respostas. Argus nad falara acerca do líder maior dele, e eu respeitarei isto. Uma pergunta para refazer mais tarde?

De novo, mais uma questão. :fuckit:

#8

Argus Monteverde

Argus Monteverde
Filho(a) de Zeus
Filho(a) de Zeus
- Você sabe or que eles estão indo para aquele ponto?

Não Humphrey, realmente não sei... Acho que é por isso que decidi vir ver! pensei eu num tom pouco educado. Seria um ritual dos espíritos da floresta? Provavelmente não, se fosse não haveria tantos sátiros apressados. Talvez um ou dois mas não um rebanho destes. Talvez fosse uma reunião urgente? O problema mantinha-se, a árvore protetora ficava na colina oposta àquela para onde nos estávamos a dirigir. Um monstro? Mas se é tão perigoso a ponto de alertar os guardiões porque não alertam os guerreiros do acampamento também? Algo não batia certo.

- Sabes o que acho, Hap? - consegui finalmente responder - Acho que os sátiros andam a ser incomodados por alguém mas não o querem admitir.

Na minha cabeça era a única coisa que fazia sentido. Alguém devia estar a ocupar o espaço sagrado dos sátiros de maneira irresponsável, ou a fazer pouco deles de alguma maneira.
Surpresa surpresa quando passo a clareira, já do lado de fora tenho uma visão impressionante: a manada de sátiros que estava a perseguir, mais uns quantos, ao todo deviam formar dez bodes, a saltar atrás de flautas ou cestos de morangos flutuantes, alguns estavam encolhidos no chão a coçar-se e outros investiam contra árvores repetidamente.
Coloquei dois dedos na boca e assobiei com força. Quase que imediatamente, a barafunda cessou momentaneamente.

- Que se passa aqui?

Um dos sátiros mais perto de mim chegou perto de mim e ia começar a explicar a situação quando uma pedrinha voou e atingindo-o no nariz o interrompeu.

- Calou, bode feio! - disse uma voz estridente por de trás de uma árvore - O que se passa é que eu e os meus irmãos queríamos ouvir a tão aclamada música de sátiro, mas nenhum destes nos conseguiu satisfazer! Por essa razão estão de castigo!

Foi ai que quase que aparecendo do nada, três criaturas de pele esverdeada, com um nariz comprido  medindo menos de meio metro, com um nariz comprido e dentes aguçados, todos envergando roupas simples e chapéus bicudos se apresentaram à minha frente. Sobressaltado pulei para trás e instintivamente coloquei a mão na cintura para sacar da espada de bronze, que não estava lá.

-Que bichos feios! Porca miseria! Os goblins agora vestem rouba de colonizador britânico? O que andam a fazer aos sátiros?
-Cuidado com o que diz! - disse a criatura da esquerda apontando o dedo comprido na minha direção - Primeiro, não somos goblins! Duendes! Somos bem mais civilizados!

Ambos os outros duendes acenaram com a cabeça em confirmação e o do meio continuou o raciocínio:

-Em segundo, feio é você! Menino mal construído! Nem pentear sabe! - risos entre os três soltaram-se em sequência.
-E por fim! Já dissemos que só queremos ouvir música boa. Os bodes não quiseram tocar, então estão a ser punidos! Mas se ficarmos satisfeitos talvez pensemos em tirá-los do castigo... - retorquiu por fim o da direita.

Eu não sou filho de Apolo, não sei cantar nem tocar instrumentos. Que faço eu agora? Foi tudo em que conseguir pensar. Olhei, por fim, nervosamente para Humphrey à espera de uma solução.

#9

Missão Co-Op - Argus, Humphreys | E agora, o que eu faço? Empty Re: Missão Co-Op - Argus, Humphreys | E agora, o que eu faço?

por Humphreys A. Pendragon 26/12/23, 03:46 pm

Humphreys A. Pendragon

Humphreys A. Pendragon
Fiquei pensativo com a resposta de Argus. É comum as pessoas não pedirem ajuda por variados motivos seja para transparecer que são fortes, autossuficientes, que se souberem de tudo serão capazes de resolver qualquer coisa ou simplesmente para não serem considerados inúteis de acordo com algum padrão da comunidade em que vivem. Vi uma cota disso acontecer em tribos próximas daquela que fui acolhido em tempos remotos, sendo que era uma prática comum o exílio ou abandono dos que fossem considerados inaptos em suas funções na aldeia. No entanto, a situação não era exatamente com pensávamos, ou era?

FANTASMAS.

Foi a minha primeira suposição assim que chegamos e vi objetos voando sem o auxílio de mãos enquanto os sátiros tentavam recuperá-los sem sucesso. Abaixei no tempo certo para ver uma pedra zunir por cima da minha cabeça e acertar em cheio o nariz do sátiro mais próximo que havia se prontificado de responder ao questionamento de Argus sobre o que acontecia neste lugar. Umas criaturinhas suspeitas de olhar duvidoso apareceram de súbito.

- Primeiro, não somos goblins! Duendes! Somos bem mais civilizados!

Aham, pensei. Apenas mais um em trajes galantes e fala gabosa que não age de acordo com o que diz, embora as pessoas humanas não estejam também em seus melhores momentos.

-Em segundo, feio é você! Menino mal construído! Nem pentear sabe!

Ouvido isto, cai em uma gargalhada mesmo sabendo que poderia ser o próximo alvo deles. Não que fosse uma frase boa de se ouvir, porém a entonação do sotaque dele deixou a situação mais engraçada do que realmente era. Não fosse o emmpurrão de um homem-bode no último segundo eu teria me tornado caolho.

- Ei! - exclamo indignado aos duendes com a tentativa de ferimento. - Pessoas civilizadas costumas resolver seus problemas no diálogo. Por que não podemos conversar?

Com a cara de quem chupou limão azedo a contra-gosto, o duende da direita retorquiu:

-E por fim! Já dissemos que só queremos ouvir música boa. Os bodes não quiseram tocar, então estão a ser punidos! Mas se ficarmos satisfeitos talvez pensemos em tirá-los do castigo...

Uhm. Olhei para Arghus que me encarava tão nervoso quanto eu. Dei de ombros como quem diz "Sei lá, veremos o que rola". Imagino que estávamos lascados. :fuckit: O que talvez faria uma mínima diferença se seríamos os próximos a serem perseguidos pelas criaturas maliciosas ou acabaríamos com o tormento dos sátiros dependia de lembranças vagueadas pelo nervosismo do tempo que presenciei a música ritualística dos que viriam a ser conhecidos como povos nativo-brasileiros e de algumas regiões da América do Sul (parte do Novo Mundo) e os comentários de Mr. Greenawey sobre as óperas europeias que tanto lhe apraziam fazendo questão de comentar sempre que tnha espaço. Mas ele era o "especialista", não eu.  Deveria ter aprofundado mais destes conhecimentos superficiais que pude ter contato. A frase da mulher misteriosa veio à tona "Aprenda", ela dissera. Veremos como me saí. :poker:

Escolhendo um trecho da ópera Idomeneo, de Mozart, decido por cantar as árias do sacerdote de Netuno em "Volto "O Voto Tremondo" após falar com Idomeneu sobre o voto que o rei fizera e se arrependia amargamente. Indico qual será a canção par os demais  e pedindo o acompanhamento dos sátiros (implorando internamente que eles conheçam tal música). Que Apolo não me castigasse pelo fraco estudo musical. Nessa vida não era meu forte. Guri

Apresentação: O Voto Tremondo



Última edição por Humphreys A. Pendragon em 27/12/23, 01:05 pm, editado 1 vez(es)

#10

Conteúdo patrocinado


#11

Ver o tópico anterior Ver o tópico seguinte Ir para o topo  Mensagem [Página 1 de 2]

Ir à página : 1, 2  Seguinte

Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos