Humphrey respondeu meu olhar desesperado com um aceno e começou a cantar... ópera? Uma escolha estranha para uma canção de distração mas minha Nonna sempre dizia: "Não se reclama de presente dado." Aproveitei o facto de que os duendes estavam aparentemente distraídos com a música e fugi muito lentamente para o acampamento. Talvez por causa da quantidade enorme de dançarinos e músicos que acompanhavam a peça de Humphrey de modo descoordenado ou só sorte, mas consegui dispersar e regressar para o lado de dentro do acampamento. Corri como o vento para o Chalé de Hermes onde tinha deixado o meu equipamento descansar. Peitoral e espada, o elmo vai debaixo do braço. Talvez assim poupe tempo.
Começo a correr de volta para onde tinha deixado os sátiros e os duendes enquanto coloco o meu elmo na cabeça. Eu sei que óperas costumam durar muito por isso espero que os monstrinhos ainda estejam entretidos. pensei nervoso.
Finalmente chego ao local da peça musical de Humphrey e começo a circundar todos lentamente, na tentativa de não ser descoberto. Os duendes bocejam e divertem-se a tirar as flautas de alguns dos sátiros que acompanham a peça. Estou prestes a alcançá-los quando um deles se levanta e interrompe o ato teatral do rebanho e de Humphrey:
- Basta! Já deu para mim! Já lá vão quase dez minutos de cantoria e ainda não se ouviu nada de interessante!
- Você também merece castigo! - levantou o duende mais próximo de mim, apontando o indicador esguio para Humphrey
Este começou a declamar algum tipo de feitiço fazendo a ponta da garra começar a cintilar e levantou a camisa de Hap sobre o rosto deste tampando a sua visão e colocando o ventre exposto. Instintivamente saquei da espada e fiz uma sequência de dois golpes cortando e decepando a mão que o duende usava para o encantamento.
- Nunca te contaram que apontar é feio?
A mão cortada caiu no chão com um baque seco, mas não jorrou sangue do coto da criatura, apenas um licor viscoso dourado se formava. Que nojo. O trio de duendes trocou olhares incrédulos, saltando do coto, para a mão no chão, para mim. A música já tinha sido interrompida mas o silêncio tornou-se ainda mais mortífero. Senti um arrepio na espinha. Medo? Ou talvez adrenalina? Foi a mesma sensação que tive na arena, nos combates que tinha de artes marciais. Uma luta estava prestes a rebentar e eu estava com vontade de a ganhar. Mas travei essa vontade momentaneamente. Endureci o corpo e apontei a ponta da espada, agora suja, para o pescoço do duende atacado. Fitei os três monstros e com a face mais séria e voz mais profunda que o meu corpo conseguiu produzir falei:
- As vossas negociações são falhas e os vossos castigos idiotas. Isto vai ser um ultimato. - Levantei o queixo e comecei a olhar para as criaturas, que já eram mais baixas que eu, com um olhar de superioridade - Pestes imundas, larguem os nossos guardiões ou mostrar-vos-ei um castigo a sério com o frio da minha lâmina.
Começo a correr de volta para onde tinha deixado os sátiros e os duendes enquanto coloco o meu elmo na cabeça. Eu sei que óperas costumam durar muito por isso espero que os monstrinhos ainda estejam entretidos. pensei nervoso.
Finalmente chego ao local da peça musical de Humphrey e começo a circundar todos lentamente, na tentativa de não ser descoberto. Os duendes bocejam e divertem-se a tirar as flautas de alguns dos sátiros que acompanham a peça. Estou prestes a alcançá-los quando um deles se levanta e interrompe o ato teatral do rebanho e de Humphrey:
- Basta! Já deu para mim! Já lá vão quase dez minutos de cantoria e ainda não se ouviu nada de interessante!
- Você também merece castigo! - levantou o duende mais próximo de mim, apontando o indicador esguio para Humphrey
Este começou a declamar algum tipo de feitiço fazendo a ponta da garra começar a cintilar e levantou a camisa de Hap sobre o rosto deste tampando a sua visão e colocando o ventre exposto. Instintivamente saquei da espada e fiz uma sequência de dois golpes cortando e decepando a mão que o duende usava para o encantamento.
- Nunca te contaram que apontar é feio?
A mão cortada caiu no chão com um baque seco, mas não jorrou sangue do coto da criatura, apenas um licor viscoso dourado se formava. Que nojo. O trio de duendes trocou olhares incrédulos, saltando do coto, para a mão no chão, para mim. A música já tinha sido interrompida mas o silêncio tornou-se ainda mais mortífero. Senti um arrepio na espinha. Medo? Ou talvez adrenalina? Foi a mesma sensação que tive na arena, nos combates que tinha de artes marciais. Uma luta estava prestes a rebentar e eu estava com vontade de a ganhar. Mas travei essa vontade momentaneamente. Endureci o corpo e apontei a ponta da espada, agora suja, para o pescoço do duende atacado. Fitei os três monstros e com a face mais séria e voz mais profunda que o meu corpo conseguiu produzir falei:
- As vossas negociações são falhas e os vossos castigos idiotas. Isto vai ser um ultimato. - Levantei o queixo e comecei a olhar para as criaturas, que já eram mais baixas que eu, com um olhar de superioridade - Pestes imundas, larguem os nossos guardiões ou mostrar-vos-ei um castigo a sério com o frio da minha lâmina.
- Inventário:
- Equipamento:
- Elmo Comum
- Peitoral de Couro
- Espada Curta
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Acessórios:
- Camiseta do acampamento (Laranja/Roxa)
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Mochila Comum:
- Ticket Double Alegria de Uso Único [Intransferível]|1|
Última edição por Argus Monteverde em 26/12/23, 09:01 pm, editado 1 vez(es)