Primeiramente gostaria de saber como as pessoas conseguiram ler meu pensamento, pois não contei a ninguém sobre a ideia de ir até o cassino. Talvez meu nível de insanidade estivesse aumentado, mas não tinha muito tempo para pensar a respeito. Os dois filhos de Poseidon voltam sem nenhum resultado, parecia que aulas equitação eram mais importantes que as ordens de acharmos os objetos que Hermes nos designou. Por fim, resolvemos sair das fronteiras do acampamento, sei lá o porque, já que não tínhamos elaborado um plano concreto, e achamos um homem, um tanto quanto estranho. Seu sotaque era engraçado, de cara, parecia um bom sujeito, simpático, por mais que suas vestes dissessem o contrário. Ele falava conosco e eu prestava atenção em suas palavras até que ele fala: "Eu tenho o que vocês precisam , transporte, sim?"
Como ele sabia que precisávamos de transporte? Por que eu nunca o tinha visto ali antes? Por que ele não entrava no acampamento? E por que quando mais precisamos de um transporte "alternativo", ele me aparece com um?
Tudo o que sei é que eu não confiava nele, nenhum pouco. Resolvo então testar uma coisa.
-Não amigo, obrigado. Nossa jornada é até Manhattan e temos dinheiro mortal para chegar até lá. -Tento parecer simpático, por mais que a minha carranca dissesse o contrário. -Mas mesmo assim, obrigado senhor...
Fico esperando a resposta.