Bom, eu havia descoberto que era Romano em uma missão com Criptoniano, onde a parte romana de Apolo havia salvo nossas vidas e nos dito isso. Como Crip era um grande amigo meu, insisti para que ele ficasse quieto quanto a esse assunto.

Continuei no acampamento meio-sangue por tais motivos:

• Tinha muitos amigos lá, depois de passar por tantas coisas juntos eu achava que seria vacilo abandoná-los.
• Eu não sabia lá muito bem o que isso significava, e se eu estava de boa no Camp grego, parecia estupidez mudar.
• Eu não sabia se a informação procedia.

Decidi mudar de acampamento, pois:

• Apolo me apareceu em sonho novamente, dizendo que eu realmente era romano.
• Tive um desentendimento com Quíron, quando ele recusou uma missão na qual eu poderia evitar uma morte de um amigo.
• O pensamento de que os romanos poderiam se importar mais com amizades e alianças que os gregos.

Eu nunca tive certeza do que sabia. Desde pequeno eu vivi sozinho, largado no mundo, sobrevivendo apenas pelo meu esforço. Eu vivia nas ruas, roubava o que precisava: roupas, comida e dinheiro. Quando minha mãe morreu não me restou nada, apenas suas palavras que ainda hoje ecoam em minha mente: “Fuja, e encontre o acampamento”. Eu vivi toda a minha adolescência nas ruas, até que por fim fui encontrado por um filho de Dionísio, e então levado ao acampamento.

Eu pensava ter encontrado o lugar certo, mas eu estava enganado. Eu descobri ser um romano na mesma noite em que cheguei ao acampamento, meu pai veio até mim por meio de um sonho e me contou tudo que precisava saber. Eu decidi esquecer esse assunto, afinal eu estava seguro aqui, e, além disso, eu não conseguiria suportar outra mudança na minha vida.

O tempo foi passando, e eu fui mudando. Não era mais o mesmo garoto fraco que havia chegado ao Acampamento, eu me sentia totalmente diferente, como se eu não fosse eu. As dúvidas foram surgindo, eu me perguntava se minha vida seria diferente se não tivesse vindo para o Acampamento, mesmo que eu já soubesse a resposta. 

Eu me sentia diferente de meus outros irmãos, que só pensavam em bater até o inimigo morrer. Eu pensava diferente, eu sabia que um bom guerreiro precisava de força e estrategia, ambos em completa união.

Na noite do meu aniversário eu tive outro sonho, meu pai exigia que eu fosse para o Acampamento romano. Por mais que eu estivesse em duvida em ir ou não, eu sabia o que era o certo. Eram poucas as coisas que me prendiam ao Acampamento Meio-Sangue, como por exemplo, a sensação de segurança que eu tinha, e o prazer de chamar um lugar de “lar”.

Eu também tinha receio em abandonar meus irmãos, que me acolheram durante muito tempo, e de largar tudo o que conquistei nesse tempo. O Conquistador de Masmorras, meu titulo e meu maior orgulho.

Mesmo tendo bons motivos para ficar, eu não conseguia mais aguentar. A brutalidade de meus irmãos começa a me irritar, mesmo eu sabendo que esse era o jeito deles de ser. Um outro motivo que me levou a mudar de acampamento foi a morte de minha mãe. Meu desejo de vingança apenas aumentava, e de algum jeito eu sentia que encontraria as respostas lá.

Por fim decidi fazer minha escolha e ir para o Acampamento Júpiter, na esperança de encontrar as respostas das minhas perguntas. Espero estar certo da minha decisão.

Eu já sabia que era Romana. Sempre que saía em missões ou até mesmo ia à um simples treino, sentia que ali não era meu lugar.

A sede de luta, glória e reconhecimento sempre esteve em meu sangue. Literalmente.

Semideuses tem dislexia sim, isso é fato. Mas eu não entendia p*rra nenhuma do grego antigo e pra me fazerem aprender foi um sufoco imenso

Eu não tinha coragem de falar para nenhum dos gregos, construí laços consideráveis ali, fora as habilidades adquiridas em pouquíssimo tempo.

Mas quanto mais se passava o tempo, mais aquilo me sufocava.

Eu realmente não pertencia à aquele lugar.

Tudo apareceu pra mim em uma espécie de projeção astral (que louco, mano). Plutão apareceu pra mim dizendo que meu lugar era no Acampamento Júpiter, onde eu tinha uma função importante a exercer e assumiria meu posto real como filha legítima de Plutão e neta de Marte. Então, após descobrir que meus instintos estavam certos, sem ao menos pestanejar, providenciei tudo para partir em busca do Acampamento Júpiter e o destino que a mim, era reservado.



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Eu nunca sonhara em ser romana. Eu não me sentia totalmente à vontade no chb, é óbvio, haviam coisas que eu achava que não tinham sua devida atitude tomada, mas eles me acolheram tão bem que acreditei que aquele era meu lugar. Até uns meses atrás.

Foi durante um treino contra um romano filho de Apolo. Naquela semana, uns 2 dois dias de espancar o romano, sonhei com Marte me perseguindo em umas ruas bem estranhas aí. Não era no chb e isso me preocupou pra caramba, aí, quando eu menos me dei conta, batia de cara com um homem de feição estranha. Era moreno demais, sorridente demais, muito demais... Enfim, perguntei a ele onde eu estava e ele me disse que era em Nova Roma.

Pensei comigo "maluco, vão fazer picadinho de mim" quando ele se mostrou sendo Apolo. Aí pensei "rapaz estou frita"

Apolo falava que eu não sou grega, mas romana. Filha de Marte (por isso a perseguição) e descendente de Apolo.

Após o bendito sonho quase tive um colapso mental imaginando o que fazer da minha vida. Iam me matar quando soubessem, só criei coragem pra falar agora por que cultivei grandes amizades por aqui, adquiri grandes habilidades e experiências e estava com medo de ser linchada pelos campistas quando soubessem que sou romana.

Então a parada é essa, preciso me picar pro acampamento júpiter, mesmo que seja com o coração apertado, já que o chb sempre foi minha casa, pra concluir meus aprendizados e cumprir meu papel de filha de Marte e ancestral de Apolo. Espero que não tenham qualquer receio ou algo do tipo, até por que voltarei aqui sempre para visitas e umas capirotagens básicas. É isso, até um dia desses gregos.

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| Transferida |
∞

Eu ainda nem podia pensar muito em ser uma guerreira romana , mas o acampamento grego não me deixava a vontade para batalhar nem quão pouco para praticar magia .

Era noite , lua cheia , uma noite perfeita , porém , o nó na garganta ainda prevalecia , de quaisquer forma . Fui dormir e sonhei com uma mulher linda e negra , era Magia , a forma romana de Hécate , isto me assustou um pouco porque eu estava ainda aqui ?

Quando fui buscar informações passei por alguns jardins e avistei um amigo um tal de Herbert Florus que se dizia ser filho de Deméter e de fato ele é , e também me falou que tudo isto só poderia dizer uma coisa , que sou romana , cria da Magia ,

Ainda sem cogitar isto fui na arena , e pude observar um luta entre dois campistas Will e Newt , quando vi todas as habilidades de Will referencial ao medo serem ativadas fiquei encantada , quando vi Herbert novamente , e ele falou :

- Você é uma romana , filha de Magia e descendente de Timmor .

Agora seria isto , ir para o lugar onde eu sempre deveria ter ido .

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Pra ser sincera, eu nunca me adeguei ao acampamento grego. Nunca fiz amigos de verdade, e nem tive reais desafios por lá. Com certa folga e facilidade, me tornei conselheira do chalé assim que o antigo conselheiro decidiu servir Selene. Ao conseguir a braçadeira do chalé, percebi finalmente que aquele não era eu lugar. Eu não era uma lideres para os meus irmãos, eu não me encaixava ali.
Outros motivos me levam a crer que Roma é meu lugar.

• Ao conhecer o Pretor Fiuk em missão, percebi que nossa vivencia de semideus e muito parecida. Tive essa mesma semelhança com outros campistas romanos.
• Meu pai sempre foi musculoso, e se tornou rico por ser um engenhoso industrial. Minha pericia com fogo sempre foi maior do que o normal, o que me leva a crer que eu seja uma descendente de Vulcano.
• Minha dificuldade em ler grego antigo. Apesar de estar no acampamento grego e ser uma bruxa eu sempre tive facilidade em ler livros em Latim.

Motivos pelo qual eu não me transferi antes:

• Não existem. Acabei de descobrir isso e quero realizar a mudança nesse momento. Não me identifico com os gregos, e quero ir ate um local que eu possa chamar de casa.

É apenas isso, então espero que seja o suficiente para que os pretores aceitem minha transferência de acampamento. Prometo que vou ser uma boa bruxinha na terra dos italianos. Talvez eu seja ate uma centuriã melhor do que conselheira.