Daniel dá uma última olhada ao seu redor e então some nas sombras. Alguns dos ceifadores ainda continuavam o observando enquanto ele andava para fora dos campos, talvez outros filho de Hades.
O garoto quase se sentiu feliz quando finalmente cruzou as fronteiras dos campos de punição, e viu Fenrir sair de lá voando para longe, talvez para brincar com Cérbero, mas então se lembrou que não tinha nenhum motivo para estar aliviado. Decidido a ir para o Tártaro, Daniel passa novamente pelo Elísio, e fica mais alguns minutos o observando. Ele pensava que se morresse nos próximos dias, provavelmente não estaria ali, mas mesmo assim não pode deixar de inspirar o ar com cheiro de felicidade infinita. Prosseguindo a caminhada, Daniel passa em frente ao palácio de Hades, e um sentimento que ele não sabia descrever cresceu dentro de seu peito. Sem querer perder sua postura, o garoto continuou sem olhar para trás novamente.
Quando se aproximou da caverna que levava ao Tártaro, Daniel pensou nas piores coisas possíveis. Ele queria saber se havia alguma forma de não morrer logo na queda, e se perguntou mil vezes como seria estar lá. Outro pensamento foi de que ele estava sozinho. Completamente e irremediavelmente sozinho. Isso não era justo. Descer ao Tártaro requeria a companhia de alguém, para não esquecer de que estava vivo e que precisava prosseguir pensando em alguém. Graças a ser um filho de Hades, talvez o hálito de morte que vinha do abismo não o incomodava tanto, ele estava acostumado, mas isso não era necessariamente acolhedor, dada as circunstâncias
Ao sentir a primeira alça de vento quente o puxando para a caverna, Daniel hesitou. Ele se sentia a ponto de explodir por dentro, ou de se transformar em pedra, como se olhasse para a medusa. Seus maiores medos e temores cresciam como gigantes incontroláveis e ele se sentia fraco, sendo levado pela maré do rio estige, inerte.
O garoto quase se sentiu feliz quando finalmente cruzou as fronteiras dos campos de punição, e viu Fenrir sair de lá voando para longe, talvez para brincar com Cérbero, mas então se lembrou que não tinha nenhum motivo para estar aliviado. Decidido a ir para o Tártaro, Daniel passa novamente pelo Elísio, e fica mais alguns minutos o observando. Ele pensava que se morresse nos próximos dias, provavelmente não estaria ali, mas mesmo assim não pode deixar de inspirar o ar com cheiro de felicidade infinita. Prosseguindo a caminhada, Daniel passa em frente ao palácio de Hades, e um sentimento que ele não sabia descrever cresceu dentro de seu peito. Sem querer perder sua postura, o garoto continuou sem olhar para trás novamente.
Quando se aproximou da caverna que levava ao Tártaro, Daniel pensou nas piores coisas possíveis. Ele queria saber se havia alguma forma de não morrer logo na queda, e se perguntou mil vezes como seria estar lá. Outro pensamento foi de que ele estava sozinho. Completamente e irremediavelmente sozinho. Isso não era justo. Descer ao Tártaro requeria a companhia de alguém, para não esquecer de que estava vivo e que precisava prosseguir pensando em alguém. Graças a ser um filho de Hades, talvez o hálito de morte que vinha do abismo não o incomodava tanto, ele estava acostumado, mas isso não era necessariamente acolhedor, dada as circunstâncias
Ao sentir a primeira alça de vento quente o puxando para a caverna, Daniel hesitou. Ele se sentia a ponto de explodir por dentro, ou de se transformar em pedra, como se olhasse para a medusa. Seus maiores medos e temores cresciam como gigantes incontroláveis e ele se sentia fraco, sendo levado pela maré do rio estige, inerte.