Enquanto caminhava, Daniel pensava na sua vida e problemas. Pensava nos deuses, no porquê ele estava ali fazendo aquilo, ajudando eles, tentando salvar um deles. Logo o garoto percebeu que o Tártaro devia ser como a prisão para os seres humanos. Era um lugar horrível, onde você provavelmente não sairia vivo, e era um ótimo lugar pra pensar na vida e se revoltar contra tudo e todos. Ao mesmo tempo ele se concentrou novamente na sua tarefa, já que algo novo aparecia na sua visão.
Depois de horas andando e vendo só aquele chão irregular que lembrava carne e músculos, além do rio de lava - que sempre que o garoto estava morrendo, se obrigava a tomar mais um gole, mesmo que fosse terrível -, Daniel se espantou em ver algo diferente. Aquilo quase feria seus olhos. De frente para o garoto, há uns 30 metros e dali por diante, até a pouca extensão que ele podia enxergar, bolhas se espalhavam pelo chão.
Ao se aproximar mais, Daniel percebe as diferenças para com as bolhas comuns. Primeiro, ela não parecia transparente, mas sim um pouco grossa e embaçada, como uma bola de borracha. Mesmo assim, o semideus podia enxergar dentro delas. Ao olhar quatro bolhas diferentes ele teve certeza do que estava vendo. Algumas continham monstros, aparentemente petrificados; algumas, coisas estranhas que lembravam monstros e outras tinham coisas que pareciam fetos. Era extremamente nojento, mas o garoto teve certeza que ali os monstros se formavam, nasciam e voltavam para o superfície da Terra.
Daniel se manteve ali por um momento, mas mesmo assim, olhando pra frente, ele percebeu que quanto mais andasse, mais bolhas cobriam o chão, tornando até difícil de andar.
Depois de horas andando e vendo só aquele chão irregular que lembrava carne e músculos, além do rio de lava - que sempre que o garoto estava morrendo, se obrigava a tomar mais um gole, mesmo que fosse terrível -, Daniel se espantou em ver algo diferente. Aquilo quase feria seus olhos. De frente para o garoto, há uns 30 metros e dali por diante, até a pouca extensão que ele podia enxergar, bolhas se espalhavam pelo chão.
Ao se aproximar mais, Daniel percebe as diferenças para com as bolhas comuns. Primeiro, ela não parecia transparente, mas sim um pouco grossa e embaçada, como uma bola de borracha. Mesmo assim, o semideus podia enxergar dentro delas. Ao olhar quatro bolhas diferentes ele teve certeza do que estava vendo. Algumas continham monstros, aparentemente petrificados; algumas, coisas estranhas que lembravam monstros e outras tinham coisas que pareciam fetos. Era extremamente nojento, mas o garoto teve certeza que ali os monstros se formavam, nasciam e voltavam para o superfície da Terra.
Daniel se manteve ali por um momento, mas mesmo assim, olhando pra frente, ele percebeu que quanto mais andasse, mais bolhas cobriam o chão, tornando até difícil de andar.