Os dois apertam as mãos com firmeza e suavidade. A mão de Henri é macia e quente.
O mais velho também desvia o olhar diante do elogio do filho de Vênus, e ri para o próprio caderno.
— Ora vamos — fala ele — não espere que eu vá retribuir todos os elogios, sim? Não há tempo suficiente na nossa viagem para comentar tudo o que há de lindo em você. Infelizmente.
Ele ri um pouco nervosamente enquanto cada um recolhe sua mão, e volta a agarrar o lápis, enquanto passa a página do caderno. Ele encara victor por quase um minuto, ao ponto que o filho de Vênus começa a ficar sem graça — uma coisa não muito comum. Então ele sorri e volta a rabiscar no seu caderno.
— Mas então... O que te fez pensar em projetar arquiteturas em formas de ornitorrincos? — Pergunta victor.
— Ah, bem... Que criança não gosta do Perri, O Ornintorrinco? Hahahaha! Achei apropriado um gigante no parque. Para elas escalarem e escorregarem pela cauda, entende?
Ele puxa um lápis de cor verde do nada, e alterna entre a lapiseira e ele.
Quando victor se levanta dizendo que não está nada bem, Henri faz menção de levantar também.
— Espere, quer que eu lhe acompanhe?
O filho de Vênus dispensa educadamente a ajuda do homem, que apenas suspira e o encara com certa preocupação, e murmura um "Ok. qualquer coisa, só chamar".
Dois minutos depois, Pertrova estava grudado pelos lábios com Chloe, a aeromoça.
— O-ok! Ok... — Fala ela entre um beijo e outro — E-eu vou pegar!
ela sorri abobalhada e some atrás de uma cortina azul-escura. Victor fica parado na sub-cabine, aguardando seu retorno e olhando o teto. A mulher volta 3 minutos depois, e sorri abobalhada para o garoto. Ela entrega a ele um saquinho com um kit "Mate-seu-companheiro-de-bordo"; Uma seringa, um frasquinho com 30ml de sonífero (?), uma caixinha de calmantes soníferos com 6 unidades de comprimido e duas bolinhas de algodão.
— Mas... Mas pra que você quer isso? — pergunta ela, parecendo levemente preocupada.