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Hunt 6 - Victor Putrova - Página 8 Empty Re: Hunt 6 - Victor Putrova

por Hades 28/05/15, 12:48 am

Hades

Hades
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
O filme começa. Ambos assistem, sentindo um ao outro, mexendo-se de vez em quando. O atrito de suas peles, o cheiro um do outro, a aura de um filho de Afrodite apaixonado... Tudo levava ao desfecho inevitável. Henry virou-se e beijou Victor, mais forte e apaixonadamente que nunca. O garoto se vê em ar em poucos segundos, enquanto Henri continua a beijar-lhe insaciavelmente.

-- Como pode? ...-- Pergunta Henri, arfando, parando apenas por um momento, encarando o menino com seus olhos verdes --... em tão pouco tempo, como pode me deixar assim...? -- O homem se vira por completo para Victor, apoiando-se no sofá com os joelhos e uma mão, enquanto a outra puxa o garoto para perto de si -- ...Me rouba o ar ...-- Henri agora está sobre Petrova -- ... O raciocínio... -- entre as pernas do garoto, ainda puxando-o cada vez mais perto -- ... me puxa como se fosse tua a gravidade que me mantém na Terra... -- O homem ergue o garoto, que está com as pernas envoltas em sua cintura, como se não pesasse mais que um gatinho, e anda ajoelhado para fora do sofá-cama.

Henri tropeça, e em meio a risos e beijos, caminha em direção ao quarto com Henri nos braços. Os dois não se descolam por um momento sequer, até que chegam a seu destino. Lá, Henri puxa um controle de sua comoda e clica um botão. Aparentemente, onde fosse ele podia controlar a trilha sonora de seu apartamento. A TV se silencia, e o som mais uma vez toma conta do lugar.



Calmo. Henri deita Victor na cama, ficando por cima dele, beijando-o. O homem deixa sua mão deslizar por dentro da camisa do garoto, enquanto suas pernas se entrelaçam.

-- És meu, gajo -- Fala Henri, sorrindo, entre beijos.




|CENSURADO|



Victor abriu os olhos. Estava enrolado entre os cobertores na cama de Henri. Quentinho, confortável... Apertou os lençóis contra o rosto, inspirando fundo o perfume dele. Esticou a mão, em busca do homem mais velho, e ficou surpreso ao não encontrar nada além de mais cobertores e travesseiros. Sentou na cama, cheio de sono. O relógio em cima da mesinha ao lado afirmava que eram 11:05 da manhã. Olhando pela fresta da porta dupla do quarto, entreaberta, Victor podia ver a faixa de sol que iluminava a sala.

O garoto levantou. Usava só a calça emprestada. Sentiu o corpo se arrepiar quando seus pés tocaram o chão frio do quarto, mas continuou andando, saindo para a sala. O dia estava agradável. Sol. Um calorzinho gostoso, contrariando o frio do dia anterior. Como sempre, o som de Henri tocava uma música baixinho.


Na Varanda, Victor viu Henri sentado de costas para ele em uma cadeira larga, os pés apoiados sobre a grade, um caderno apoiado no colo e um lápis em mãos. Desenhando. Victor aproximou-se, parando na porta e sorrindo pra ele. Sentiu o sol formigar na pele, fechou os olhos e tudo o que via era o halo vermelho da luz sobre as pálpebras.

-- Ora, bom di-... -- Começou Henri, mas parou.

Victor abriu os olhos. Henri o encarava com a cabeça inclinada, a expressão confusa, quase sonhadora, a boca aberta no meio da frase não terminada. Seus olhos refletiam uma estranha luz. O lápis escorregou de seus dedos e rolou pelo chão.

#71

Hunt 6 - Victor Putrova - Página 8 Empty Re: Hunt 6 - Victor Putrova

por Convidado 29/05/15, 03:47 pm

Convidado

Anonymous
Convidado
Acordo me sentindo diferente. As imagens da noite inundaram-se nos meus olhos. Não tive dúvidas que tinha ficado vermelho antes mesmo de sair da cama. Passo a mão no meu lado procurando Henri, mas tudo o que encontrei foi o espaço ocupado pelo cobertor e o travesseiro vazio. Senti novamente o aperto de seu peito sobre meu. Novamente senti sua pele grudada na minha. Minha boca ainda tinha o gosto da sua.

Sentei-me na cama com os olhos ainda se ajustando a claridade do dia. Nunca pensei que passaria uma noite tão feliz e acordasse do mesmo jeito. De fato as lembranças não saiam da minha mente. Cada vez que eu respirava eu lembrava de sua boca, do seu toque, de quando ele me teve para si. Queria ter acordado com ele ao meu lado, mas por algum motivo ele tinha saído mais cedo, mas eu sabia que ele estava por aqui. O relógio ao lado da cama marcava exatamente 11:05, me lembrando que passamos muitas horas acordados.

Esfreguei o peito da mão nos olhos para me deixar mais confortável. Levantei-me e subitamente meu corpo se arrepiou com o toque do piso frio. Senti-me nu. Usava apenas a calça de moletom de ontem, literalmente apenas a calça. Segui para fora do quarto dele relutante em abandonar seu cheiro prazeroso e foi para a sala. Lá estava ele, sentado do lado de fora em uma varanda. Acomodava-se em uma cadeira larga que também parecia confortável como qualquer outra coisa da casa. Estava de costas para mim. Novamente não tive dúvidas que havia ficado vermelho quando o vi.

Cruzei meus braços arrepiados e fiquei olhando seu contorno por alguns segundos. Fechei os olhos. Contornava meu pescoço com minha mão e me lembrei de quando ele tocou meu corpo nu. Delineava minha boca com meus dedos e me lembrei de quando ele me beijava intensamente. Seria egoísta da minha parte querê-lo só para mim? Ou até mesmo lembrar o que aconteceu? A música invadia o silêncio da sala e me deixava mais tranquilo.

Andei devagar até ele, com as mãos abaixadas e juntas. Ele apoiava um caderno em suas pernas e passava o lápis suavemente sob o papel. Pensei duas vezes antes de interrompê-lo, talvez eu achasse que o iria atrapalhar, mas o que me levou a pensar isso? Não sei e nem fazia sentido pensar em uma coisa dessas. Mas mesmo assim eu tinha que chegar a ele. Queria sentar em seu colo e ser envolvido em seus braços, os mesmos braços que uma vez seguraram a esperança em meu corpo morto, os mesmos braços que me tornava infinito.

Parei na soleira da porta e ele me olhava. Soltei um sorriso tímido e envergonhado. A luz do sol cobria toda a varanda. Pude sentir a rápida contração das minhas pupilas com a claridade me obrigando a fechar os olhos. De Henri passei a enxergar apenas um ralo vermelho de claridade sob minhas pálpebras. Ele disse um bom dia mas não conpletou sua frase, e eu não fazia ideia porque. Abri os olhos e ele estava estarrecido enquanto me olhava, pelo menos parecia um estarrecido no bom sentido.

Sentia minha pele formigar sob as infinitas rajadas solares. Nada com o que eu não fosse acostumado sob o gramado do acampamento Júpiter. Mas o que estava errado? Algo não estava certo, Henri hesitou tão de repente que por poucos segundos pensei que não queria me ver. Mas em sua expressão eu notava que não era por esse motivo, era algo mais, totalmente diferente e que eu não fazia ideia do que era. Seu lápis escorregou dos dedos e caiu no chão, quebrando o silêncio que veio a seguir.

Não deixei o sorriso, apenas o deixei mais envergonhado do que já estava, só não entendia o que estava acontecendo. Não devia ser nada de mais, pensei comigo mesmo. Hesitei um pouco, mas andei até ele tocando em seu ombro descoberto.

--- Lindo dia. --- sorri novamente. Lembro-me do prazer que senti por toda a noite que passara con Henri.

#72

Hunt 6 - Victor Putrova - Página 8 Empty Re: Hunt 6 - Victor Putrova

por Hades 01/06/15, 11:14 pm

Hades

Hades
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
-- Lindo dia -- Fala o garoto.

Henri continua encarando o menino por mais algum tempo, e este começa até mesmo a ficar desconfortável. Olhando nos olhos do homem, que nesta manhã intermeiam entre o verde e o azul, Victor percebe mais uma vez que parecem refletir alguma estranha luz. O menino olha pra trás, mas não vê nada, só que... Algo lhe chama a atenção. Seu ombro... Estava brilhando. Seria o reflexo do sol? Não, o sol não estava tão forte, e sua pele não poderia refletir tanta luz.

Victor recua um passo e consegue ver seu reflexo na porta de vidro. O garoto então começa a se encarar da mesma forma que Henri o encarava. Seu corpo estava... Brilhando. Refletia a luz do sol como se fosse... Não um espelho. Como se fosse um diamante, bruto porém lindo. Sua pele parecia coberta por uma camada de cristais, e o garoto não sabia se ficava aterrorizado ou encantado.

"O que tiver de mais belo". Suas próprias palavras ecoaram em sua mente. Sentiu um certo peso cair dentro do bolso de sua calça, e quando enfiou a mão lá, o que puxou lhe deixou ainda mais surpreso; O diamante Diamante de Plutão. Verde, profundo e infinito. A pedra brilhou e esquentou em contato com a luz do sol.

-- Ah-Oi! -- Falou Henri, levantando-se sem jeito -- Você... você está lindo hoje. Digo, j-já era, m-mas... Uau.

O homem sorri sem jeito, ainda parecendo confuso. Mal sabia ele que Victor também estava. Henri se aproxima, abraçando o garoto, tapando o sol e fazendo sua pele pararde brilhar por um momento.


-- Então... Isso é um até mais? -- Perguntou Henri.

Estavam na entrada da área de embarque do Aeroporto. Henri levara Victor e o acompanhara até ali, hora triste, hora sorrindo como se só de respirar, ficasse feliz. Quando saíram do carro e o sol tocou sua pele de novo, Henri voltou a encarar Victor por alguns segundos. Ele sorriu, balançando a cabeça, e disse "Você fica ainda mais lindo ao sol". Bem, de fato. Victor teria de se acostumar, pois ele não fora o unico a ficar encarando-o no caminho até o aeroporto.

Eles se dão um beijo rápido, e Henri puxa Victor para perto de sí, abraçando-o com força. O clima não estava muito frio, mas ainda assim, Petrova sentiu-se como se estivesse de volta à cama de Henri, envolto em lençóis quentinhos e aconchegantes. Se pudesse, jamais sairia dali.

Eles se despedem. Henri deixa nas mãos de Victor uma folha de papel dobrada, corando, e se afasta enquanto o garoto se vira e passa pela entrada da área de embarque. Já sentado no saguão de espera, Victor abre a página. Ali, ele podia se ver... Ou quase.

Henri o havia desenhado. Na folha, um Victor dormia tranquilamente em meio aos lençóis e travesseiros. No fim da página, Henri assinara um "Meu pequenno", em sua letra inclinada e bela. O menino sorri, feliz. Tinha ganho mais do que uma vitória, mais do que uma segunda vida, mais do que uma batalha ou um diamante naquela missão.

HUNT/MISSÃO EXTRA FINALIZADA.
Bla bla bla
Devidas recompensas entregues
mimimi

#73

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