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Hunt 6 - Victor Putrova - Página 7 Empty Re: Hunt 6 - Victor Putrova

por Hades 24/05/15, 01:09 pm

Hades

Hades
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
-- Henri! -- Exclama o garoto, envolvendo o homem no abraço.

As garçonetes da cafeteria arfam e gritam, num misto de horror e incredulidade. O choro de Henri cessa e o homem segura o rosto de Petrova, afastando-o do seu o suficiente para conseguir encarar o garoto. E é a única coisa que ele faz por um longo minuto, enquanto as mulheres ainda grasnam de surpresa. Os olhos azuis do homem, já vermelhos de chorar, se enchem de lágrimas mais uma ve, e ele dá um sorriso bobo.

-- Eu nem vou te perguntar como... -- Fala ele, e puxando o garoto para sí, o beija. As estrelas poderiam desgrudar-se do véu negro do céu e cair. A lua poderia dar lugar ao sol, e a extinção vir em forma de uma chuva de meteoros, e os dois mal teriam notado se o mundo inteiro simplesmente tivesse desparecido debaixo de seus pés naquele momento. Tudo o que importava era ter um ao outro.






O resto da noite -- ou melhor, madrugada -- seguiu como numa névoa. Henri não quis esperar a ambulância, e tampouco ouvir os protestos de Victor de que estava bem. Agradeceu às garçonetes e seguiu de carro com o garoto para o Hospital. Por sorte o trânsito estava mais que livre àquela hora, ou Victor teria morrido novamente, desta vez em um acidente de carro, pois Henri mal olhava para o caminho, encarando o garoto e sorrindo como um bobo. Chegando no hospital, Victor fora diagnosticado com desidratação e outra ruma de problemas que levaram o garoto a um desmaio súbito. Henri entendeu no olhar de Petrova que não deveria comentar que o garoto estava, literalmente, morto momentos antes. Não respirava. O coração não mais bombava o sangue pelas veias. E, no momento seguinte, vivo de novo. Aquele era um mistério com o qual o mortal teria de lidar só.

Saindo do hospital, Henri já parecia mais calmo. Era cerca de 3 da manhã.

-- Pequenno -- Fala ele -- O que vai ser agora? Vamos para mi casa, ou... Prefere que eu o leve ao aeroporto?

#61

Hunt 6 - Victor Putrova - Página 7 Empty Re: Hunt 6 - Victor Putrova

por Convidado 24/05/15, 01:50 pm

Convidado

Anonymous
Convidado
Por fim eu estava com Henri. A única pessoa com quem eu queria estar naquele momento. Com todo o carinho ele me levou ao hospital, queria ter certeza que agora eu estava bem, porque a minutos atrás ninguém tinha dúvidas que eu estava morto. Como eu pensara, ele percebeu que meu coração não batia mais, ele percebeu meu rosto pálido sob a luz das estrelas, mas como mortal, ele não percebeu uma vontade única de querer voltar a vida para ficar com ele. Não iria comentar isso pois ele não entenderia. Só de eu voltar a vida depois da morte devia ser uma grande pergunta pra si.

Ainda no hospital afundo minha mão no bolso me certificando que o diamante estava comigo. Não sabia o que faria com ele, agora eu estava ligado a ele e ele a mim, mas certamente iria guardá-lo com minha própria vida. Finalmente eu estava livre dos médicos, só queria descansar naturalmente, meu corpo se daria ao trabalho de ir se recuperando aos poucos.

--- Pequenno --- fala ele --- O que vai ser agora? Vamos para mi casa, ou... Prefere que eu o leve ao aeroporto? --- perguntou. Parecia mais calmo.

Íamos saindo do hospital, e assim que ele fez essa pergunta não tive dúvidas da resposta. Eu queria ir para "casa" e avisar Saito que eu tinha feito o trabalho que me dera, mas eu queria ainda mais passar o resto das minhas horas com Henri, antes de eu voltar para o acampamento. Não sei quando eu o veria novamente, e não queria contar com o destino, porque ele nem sempre está a meu favor. Inclino-me o beijo. Eu precisava levantar um pouco meus pés, ele era um pouco mais alto do que eu, isso me deixava apaixonado. Afastei-me devagar segurando seu rosto e deixo minha mão cair sobre seu corpo, indo até sua mão, e a seguro entrelaçando os dedos.

--- Para sua casa. --- disse com um sorriso. Eu mesmo o puxei até seu próprio carro.

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#62

Hunt 6 - Victor Putrova - Página 7 Empty Re: Hunt 6 - Victor Putrova

por Hades 24/05/15, 06:24 pm

Hades

Hades
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Eles chegam no apartamento. Grande, espaçoso e mais que confortável. O chão, de madeira polida, brilha como se tivesse acabado de ser lambido por 50 vacas sagradas.

Henry abre a porta, espera Victor entrar e a fecha novamente. O homem deixa a chave do carro pendurada em uma bancada, tira seu casaco e ajusta o aquecedor. Ele esfrega as mãos, de repente parecendo nervoso. Ele abre a boca, sem dizer nada, então pigarreia e prossegue;

-- Não é muita coisa, mas pra uma moradia temporária eu acho que está bom -- Ele olha ao redor, como se avaliando o próprio imóvel -- E precisa de uma arrumadinha também -- completa.

Ele sorri para Petrova, se aproxima e lhe dá um selinho, abraçando-o em seguida.

-- Vou tomar um banho, e já lhe trago toalhas e uma roupa, ok? Fique à vontade. Mi casa, tu casa. -- Ele sorri para o semideus, que fica surpreso ao ver que os olhos do homem estavam novamente verdes, como quando se conheceram no avião. Aparentemente, Victor não era o único com uma beleza mutável.

Henry se vira para ir para seu quarto, mas dá meia volta e aponta a geladeira pra victor:

-- Se estiver com fome... A geladeira é a melhor parte da casa! hahahaha
O cara se vira e some entre as portas duplas que certamente davam acesso a seu quarto. Do lado contrário à porta do quarto, do outro lado da sala, portas semelhantes davam acesso à varanda. Os vidros semiabertos permitiam a entrada da brisa gelada, balançando as cortinas. Todo o lugar tinha um cheiro agradável de... Henri.

#63

Hunt 6 - Victor Putrova - Página 7 Empty Re: Hunt 6 - Victor Putrova

por Convidado 24/05/15, 11:00 pm

Convidado

Anonymous
Convidado
Enfim chegamos ao apartamento dele. Não podia ser mais aconchegante, ainda mais inundado com aquele cheiro adorável. Era espaçoso mas o guri foi humilde. Ele parecia um pouco nervoso, fiquei me perguntando se era minha culpa. Eu o deixava nervoso? Se fosse verdade... Ele não faz ideia do quanto ele me deixa, mas tento o máximo controlar isso. Mas queria que ele soubesse que para mim estava tudo bem. Tentava ficar tranquilo, apesar de no fundo eu estar ansioso e avidamente apaixonado. Ele me disse que iria tomar banho e por um momento pensei em ir com ele, mas não sabia se era isso que ele queria, ou até mesmo o certo a se fazer. A essa altura eu não sabia mais o que era certo ou errado, ou qual parte de mim estava sendo verdadeira ou falsa. Espero que tudo isso seja verdadeiro, não pela parte dele pois sei que é, mas da minha parte. Nem eu conseguia confiar tanto em mim mesmo.

Quando ele deu meia volta para falar da geladeira, pensei mais uma vez em ir tomar banho com ele, como eu queria fazer isso, mas achei melhor não, está muito cedo para isso. Naquele momento a comida para mim não era nada... Nada comparado ao que ele me proporcionava. Mesmo que eu estivesse com fome, eu não sentiria, pois o sentimento presente em nós sobrepunha qualquer outro. Sentei em algum lugar aconchegante, afinal eu estava um pouco cansado, e disse:

--- Fique à vontade. --- abri um largo sorriso.

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#64

Hunt 6 - Victor Putrova - Página 7 Empty Re: Hunt 6 - Victor Putrova

por Hades 25/05/15, 12:32 am

Hades

Hades
Deus Olimpiano
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O garoto observa Henri sumir no quarto e vai até o sofá, mais que confortável, e permanece ali, arrastando os pés pelo carpete macio e ouvindo o som do vento do outro lado da porta. Ele não estava com muita fome. Apesar de toda a agitação da noite, afinal, havia comido na cafeteria. E o nervosismo também não contribuía muito.

O som discreto da água caindo do chuveiro chegou aos ouvidos de Victor, que não pode deixar de imaginar o que se passava naquele box, certamente enevoado pelo vapor d'água. Vinte minutos depois, o som de seus passos alertou a volta de Henri, e ao vê-lo Victor sente um aperto no peito e tem a impressão de ter engolido acidentalmente uma pedra de gelo. O cara estava simplesmente lindo. Vestia uma calça de pano, cinza e folgada, e trazia uma toalha sobre os cabelos molhados e outra em mãos, junto com uma muda de roupas, e entrega este conjunto ao garoto, sorrindo. Henri parecia mais relaxado, mais à vontade depois do banho. Petrova não pode deixar de reparar seu corpo bem feito, os músculos delineados, porém não saltados, que lhe davam uma aparência simplesmente... Apropriada? Não sabia dizer.

-- Entrando no quarto, porta à esquerda.

Henri se apoia no encosto do sofá e se inclina, beijando Victor. O garoto sente a pele fresca e macia, o roçar de sua barba, o cheiro maravilhoso de pós-banho. Henri morde seu lábio inferior por um longo tempo, puxa, sorri e solta, afastando-se e bagunçando os cabelos de victor. O garoto, meio bobo, vai para o banho, ficando surpreso ao descobrir que o quarto de Henri tinha ainda mais cheiro de Henri que o resto da casa do Henri. Ele passa pela cama de casam bege e bagunçada, porém muito atraente, e entra no banheiro.

Quando volta à sala, Victor vê Henri sentado na bancada da cozinha americana, curvado sobre o notebook e bebericando um copo de suco. Dois mistos (um deles mordido) estavam em um prato. Victor percebe ao se aproximar que ele parecia enviar arquivos por e-mail. Terminando trabalhos, talvez. De um som em cima do hack toca Sweater Weather, de Neighbourhood ( https://www.youtube.com/watch?v=GCdwKhTtNNw ) baixinho.

Uma brisa mais fria sopra da porta entreaberta. As roupas que Henri o emprestara se resumiam em uma calça semelhante à que ele próprio usava e uma camisa branca de tecido leve e confortável, e victor podia sentir o cheiro de seu novo amado nas vestes.

#65

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por Convidado 25/05/15, 01:13 am

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O banho com certeza foi aliviador. Enquanto eu o tomava era como se eu estivesse me recuperando. Foi mais do que relaxante, foi essencial. O dia tinha sido longo e eu estava suado, e além do mais, carregava comigo a morte de Lâmia nas minhas "mãos", e a água se encarregou de tirar toda a energia negativa em mim. Qualquer que fosse o estresse que eu tinha, agora não tinha mais. Sai do box e vesti a roupa que ele me dera. Sentir o cheiro era reconfortante, acho que estava ficando viciado. Colocar sua roupa, foi como envolver o cheiro dele quase para sempre em mim, e isso soava maravilhoso, ou melhor, cheirava.

Saio do quarto e o vejo na cozinha quando chego na sala. Ele estava sentado numa das cadeiras da bancada americana. Vi que tinha dois sanduíches em um prato. Não estava com tanta fome, mas eu iria acompanhá-lo, afinal, ele quem preparou. Sento ao lado dele sem querer interromper o que quer que estivesse fazendo em seu notebook. Dei uma olhada rápida, não queria bisbilhotar nada, mas meus olhos curiosos corriam mais rápido que meu pensamento, e percebi que ele mandava e-mails ou algo do tipo. Talvez fosse seu trabalho arquitetônico. Ornitorrincos, pensei. Abri largo sorriso caloroso.

Seite-me ao seu lado e desfrutei cada segundo olhando seu rosto singular. Não queria deixá-lo sem graça, mas de algum jeito ele me atraía e ficava difícil desviar os olhos dele. Talvez porque eu estivesse muito feliz que ele estava vivo, e seguro. Durante todo esse tempo eu fiquei preocupado. Sim. Mesmo não demonstrando tanto e tendo que ir atrás de Lâmia, eu fiquei preocupado.

Perguntei timidamente e educadamente se podia pegar o sanduíche, mesmo sabendo que já era pra mim.

--- Terminando algo sobre os ornitorrincos? --- perguntei tentando parecer interessado, mas não tanto curioso.

Passo a mão na perna. Acho que o nervosismo estava me tomando de novo. Cada segundo que eu passava olhando para ele era encantador. Sua barba ainda estava por fazer, aquilo o deixava ainda mais velho, o que de certo modo, me atraía ainda mais. Seu cheiro era ainda mais agradável depois do banho. Meu olfato se inundava com seu tal perfume natural.

--- Gosto dessa música. --- disse enquanto observava de onde saía o som. Sorri.

Tudo o que eu faria agora era deixar o momento acontecer, deixar que ele o controlasse, que ele me guiasse. Foi como se eu estivesse ficado tímido. Tímido. Acho que essa seria a palavra para tentar me entender. Fico enrubescido sem mais nem menos, mas no fundo eu sabia o porque.

#66

Hunt 6 - Victor Putrova - Página 7 Empty Re: Hunt 6 - Victor Putrova

por Hades 25/05/15, 11:26 am

Hades

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O garoto se aproxima e senta ao lado de Henri, que sorri ao vê-lo ali.
-- Que bom que ficaram boas -- Fala ele sobre as roupas, passando a mão na pera de Victor e inclinando-se para beijá-lo.

-- Terminando algo sobre os ornitorrincos?
-- E sobre um carrossel de polvo, sim. Hahaha!

Victor pega um sanduichinho e começa a comer também. Henri de balança no ritmo da musica, satisfeito.
-- Gosto dessa música -- Fala Victor, e Henri sorri para ele.
-- É uma das minhas preferidas -- O e-mail avisa a conclusão do envio, e Henri fecha o notebook. Ele termina seu suco e deixa o colo ali em cima -- Está cansado?

#67

Hunt 6 - Victor Putrova - Página 7 Empty Re: Hunt 6 - Victor Putrova

por Convidado 25/05/15, 12:04 pm

Convidado

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Convidado
Fui surpreendido quando ele tocou minha perna sob a calça. Mesmo sob o pano seu toque era tentador. Alguma coisa dentro de mim ficava cada vez maior, acho que eu estava começando a sentir calor. A essa altura meu rosto já estaria vermelho. Depois de ele ter se inclinado para me beijar, o que também foi inesperado, perguntou se eu estava cansado. Mesmo se eu estivesse cansado não teria respondido que sim.

Fitei seus lindos olhos verdes com um sorriso no canto do rosto, mas não consegui encará-lo e então de repente me inclinei para beijá-lo. Quando me dei por conta eu o estava beijando. Senti o gosto salgado de sua saliva ainda com o gosto do queijo do sanduíche. Me afastei desviando o olhar dele, por algum motivo eu tinha agido por impulsivo e não sabia porque. Um simples mortal que fazia um filho de Vênus agir por impulso? pensei irônico.

--- Não, estou bem. Quero passar a noite acordado contigo. --- disse ficando envergonhado sob minhas próprias palavras.

Mentalmente pensei no que tinha acabado de dizer, e soava mais estranho do que eu imaginava. Poderia ter milhões de significados, mas eu não queria que ele pensasse errado. Eu realmente queria passar acordado a noite toda, quero vê-lo adormecer. O jeito que ele dorme. O jeito que ele respira enquanto dorme. O jeito que mexe os pés. O jeito que se vira na cama. Queria aproveitar cada segundo da existência dele.

#68

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por Hades 26/05/15, 01:52 am

Hades

Hades
Deus Olimpiano
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-- Não, estou bem. Quero passar a noite acordado contigo – Fala Petrova, arrancando um sorriso de Henri.
-- Então, que assim seja!
Henri dá um selinho rápido no garoto e pula da cadeira alta, indo em direção ao hack. Ele pega o controle, liga a TV e perambula pela guia de canais, em busca de algo. Desistindo, vai para a locadora Online, onde busca por algum filme atraente. Por fim, escolhe um intitulado Do Começo ao Fim. Ele seleciona a opção de Compra e o filme começa imediatamente a carregar. Ele sorri para Victor e vai para a cozinha.

-- Pipoca de camarão ou chocolate? – Pergunta ele, erguendo dois saquinhos com pipoca de microondas de ambos os sabores. Ele aguarda a resposta do garoto e coloca a pipoca do sabor escolhido no aparelho.

-- É meu filme preferido. Espero que goste. Embora eu não vá deixar você prestar muita atenção nele, claro – Fala Henri, dando um sorriso torto e se aproximando do garoto. Separados pela bancada da cozinha Americana, o homem tem de se esticar para beijar o menino, e ambos só se desgrudam quando o microondas apita três vezes, indicando que a pipoca estava pronta. Henri pega o saquinho cheio de pipoca, despeja em uma vasilha e dá a volta na cozinha, puxando Victor pela mão ao passar. Ambos se sentam no sofá. Henri volta pra cozinha e volta de lá com dois copos com suco de uva.

-- Desculpe – Fala ele – Não bebo refrigerante. Hahahah

Saudável.

Henri vai no quarto e volta com um lençol. Ele se joga com o garoto no sofá mais que confortável e cobre seus pés com o lençol. Sorrindo, Henri beija Victor e aperta o play, deixado o filme rodar. O homem entrelaça seus dedos nos do garoto. Victor consegue sentir as batidas do coração de Henri em seu ombro. Consegue sentir o cheiro de seus cabelos, e seu hálito com cheiro que mistura pasta de dente de hortelã, pipoca e suco de uva, mas continua agradável. O calor do aquecedor e o frio da brisa que entra pela porta entreaberta parecem se revezar, fazendo-os grudar ainda mais um no outro quando a temperatura caia.

Tudo estava perfeito. Tão Perfeito que Victor quase esquece que corria risco de vida horas antes. Tão tranqüilo que ninguém jamais diria que naquela mesma noite o garoto havia matado dois monstros, morrido, voltado à vida e tomado café com o deus dos mortos. É... Uma noite atípica mesmo para os padrões de um semideus.

#69

Hunt 6 - Victor Putrova - Página 7 Empty Re: Hunt 6 - Victor Putrova

por Convidado 26/05/15, 07:58 pm

Convidado

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Convidado
Henri parecia feliz e entusiasmado. Ele se levantou, me deu um beijo rápido e pegou o controle da TV. Sentou do meu lado para procurar alguns filmes, então eu o agarrei, envolvendo seu peito com meus braços e apoiando minha cabeça no seu ombro. Ele passou alguns minutinhos escolhendo o filme e por fim escolheu um chamado "Do Começo ao Fim". Bem intrigante o nome, mas não duvido do gosto do homem. Ele disse que já assistira uma vez e queria que eu visse, porque era um dos seus filmes favoritos. Ele se levanta e sai do sofá.

Olho para trás e ele tinha ido para a cozinha, acho que iria preparar alguma coisa para comer. Me levantou e me debruço sob o balcão da cozinha americana. Apoio as mãos no rosto e fico obsevando ele com um sorriso. Ele me perguntou qual o sabor da pipoca e eu, sem dúvidas, escolhi de chocolate. Fico ainda mais feliz. Ele se vira para mim quando termina de colocar a pipoca no aparelho e vem até mim. Mais uma vez ele me beija, porém, devíamos nos inclinar sob a bancada que nos separava, isso deixava o ambiente estranhamente romantico. Não nos desgrudamos até que o som do microondas nos interrompesse. Ele sorriu sob meus lábios. Dei um selinho nele e deixei com que ele fosse retirar a pipoca já pronta.

Ele deu meia volta e me puxou pela mão. Sentei no sofá e ele voltou para a cozinha para burcar algo mais. Voltou com dois copos de suco de uva nas mãos.

--- Desculpa. --- ele sorriu --- Não bebo refrigerante. --- ele riu.

--- Que saudável. Amo suco de uva. --- eu também sorria.

Enquanto eu estava com ele, não tinha tempo para ficar triste, porque ele me deixava feliz e me fazia esquecer de tudo o que eu passei ou o que ainda passo. Ele era uma boa pessoa, e a última coisa que eu queria fazer era magoá-lo.

Ele deu um última passada no quarto e voltou com um lençol. Se jogou ao meu lado, finalmente, e cobriu nossas pernas com o lençol. Tudo o que eu fiz no momento foi grudar ainda mais nele. Sentei de pernas cruzadas e apoiei minha cabeça em seu ombro. O filme começou, mas eu sabia que eu não prestaria muita atenção no filme. Eu podia estar olhando a televisão, mas meus pensamentos estavam em outros lugares, ou melhor, no Henri. Conseguia escutar as batidas do coração dele. Conseguia sentir seu toque suave sob minha pele. Tudo o que ele fazia era perfeito. Quem imaginaria uma coisa dessas, nessa vida conturbada de um semideus? A horas atrás eu morri, vi o deus dos mortos, cacei um monstro, recebi um diamante e revivi, agora estou aqui.

Enquanto o filme passava eu tentava prestar atenção, mas mesmo olhando a TV eu dava atenção ao Henri, sempre fazia carinho em sua mão. Quando a pipoca acabou coloquei a vasilha para o lado, também fiz isso com os copos, agora poderíamos ficar mais confortáveis. Uma mão estava grudada com a dele, enquanto a outra ficava sob sua perna. Deixava o momento rolar, eu queria que ele me conduzisse.

#70

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