-- Henri! -- Exclama o garoto, envolvendo o homem no abraço.
As garçonetes da cafeteria arfam e gritam, num misto de horror e incredulidade. O choro de Henri cessa e o homem segura o rosto de Petrova, afastando-o do seu o suficiente para conseguir encarar o garoto. E é a única coisa que ele faz por um longo minuto, enquanto as mulheres ainda grasnam de surpresa. Os olhos azuis do homem, já vermelhos de chorar, se enchem de lágrimas mais uma ve, e ele dá um sorriso bobo.
-- Eu nem vou te perguntar como... -- Fala ele, e puxando o garoto para sí, o beija. As estrelas poderiam desgrudar-se do véu negro do céu e cair. A lua poderia dar lugar ao sol, e a extinção vir em forma de uma chuva de meteoros, e os dois mal teriam notado se o mundo inteiro simplesmente tivesse desparecido debaixo de seus pés naquele momento. Tudo o que importava era ter um ao outro.
O resto da noite -- ou melhor, madrugada -- seguiu como numa névoa. Henri não quis esperar a ambulância, e tampouco ouvir os protestos de Victor de que estava bem. Agradeceu às garçonetes e seguiu de carro com o garoto para o Hospital. Por sorte o trânsito estava mais que livre àquela hora, ou Victor teria morrido novamente, desta vez em um acidente de carro, pois Henri mal olhava para o caminho, encarando o garoto e sorrindo como um bobo. Chegando no hospital, Victor fora diagnosticado com desidratação e outra ruma de problemas que levaram o garoto a um desmaio súbito. Henri entendeu no olhar de Petrova que não deveria comentar que o garoto estava, literalmente, morto momentos antes. Não respirava. O coração não mais bombava o sangue pelas veias. E, no momento seguinte, vivo de novo. Aquele era um mistério com o qual o mortal teria de lidar só.
Saindo do hospital, Henri já parecia mais calmo. Era cerca de 3 da manhã.
-- Pequenno -- Fala ele -- O que vai ser agora? Vamos para mi casa, ou... Prefere que eu o leve ao aeroporto?
As garçonetes da cafeteria arfam e gritam, num misto de horror e incredulidade. O choro de Henri cessa e o homem segura o rosto de Petrova, afastando-o do seu o suficiente para conseguir encarar o garoto. E é a única coisa que ele faz por um longo minuto, enquanto as mulheres ainda grasnam de surpresa. Os olhos azuis do homem, já vermelhos de chorar, se enchem de lágrimas mais uma ve, e ele dá um sorriso bobo.
-- Eu nem vou te perguntar como... -- Fala ele, e puxando o garoto para sí, o beija. As estrelas poderiam desgrudar-se do véu negro do céu e cair. A lua poderia dar lugar ao sol, e a extinção vir em forma de uma chuva de meteoros, e os dois mal teriam notado se o mundo inteiro simplesmente tivesse desparecido debaixo de seus pés naquele momento. Tudo o que importava era ter um ao outro.
O resto da noite -- ou melhor, madrugada -- seguiu como numa névoa. Henri não quis esperar a ambulância, e tampouco ouvir os protestos de Victor de que estava bem. Agradeceu às garçonetes e seguiu de carro com o garoto para o Hospital. Por sorte o trânsito estava mais que livre àquela hora, ou Victor teria morrido novamente, desta vez em um acidente de carro, pois Henri mal olhava para o caminho, encarando o garoto e sorrindo como um bobo. Chegando no hospital, Victor fora diagnosticado com desidratação e outra ruma de problemas que levaram o garoto a um desmaio súbito. Henri entendeu no olhar de Petrova que não deveria comentar que o garoto estava, literalmente, morto momentos antes. Não respirava. O coração não mais bombava o sangue pelas veias. E, no momento seguinte, vivo de novo. Aquele era um mistério com o qual o mortal teria de lidar só.
Saindo do hospital, Henri já parecia mais calmo. Era cerca de 3 da manhã.
-- Pequenno -- Fala ele -- O que vai ser agora? Vamos para mi casa, ou... Prefere que eu o leve ao aeroporto?