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Herois do Olimpo RPG

Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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Hera

Hera
Deusa Olimpiana
Deusa Olimpiana
Nathan invoca um pentagrama abaixo de Minos. O círculo roxo e brilhante, com uma estrela desenhada no centro impedia que o juiz do inferno se movesse, mas por um tempo ele acabou não percebendo isso e ficou "farejando" o ar em busca de algum indício de Nathan. Parecia não encontrar nada, e aproveitando isso o filho de Hécate entrega suas agulhas de Oricalco para Pixie, ordenando que ela atingisse o adversário.

Mantendo o raciocínio de que a cabeça dele seria seu ponto mais fraco, Nathan invoca uma lança elemental de fogo, que atinge o juiz no rosto, irrompendo em chamas e fazendo-o gritar com uma voz grossa e estrondosa. Ao tentar se debater, percebeu que não conseguia se mover e desesperadamente tentou sair da prisão mágica. Sem sucesso.

Com raiva, pela situação em que se encontrava, Minos deu um soco tão forte no chão que algumas pedras começaram a cair, o solo tremeu e o campista se desequilibrou. Planejava invocar um Diabrete, mas já não tinha energia e nem condições pra isso. O Juiz se prepara para mais um soco no chão, seu corpo se movimenta tanto que Pixie não consegue atingi-lo com as agulhas.

Nathan precisava ferir ele de outra forma ou torná-lo imóvel para que sua pequena mascote o atacasse silenciosamente, mas algo lhe dizia que as agulhas não bastariam para derrotar algo tão grande e aparentemente tão poderoso. Tinha que ter outro plano em mente.

Minos - 100/150

#11

λ Nathan Fowl

λ Nathan Fowl
Filho(a) de Hécate
Filho(a) de Hécate
Minhas limitações...... Aquilo tinha me deixado mais |Castellan| com aquela situação, eu sentia toda a ira irradiar do meu corpo, como uma aura, afinal eu sabia que os sentimentos afetavam a magia de alguma maneira.

Pego rapidamente duas poções de energia e as bebo rapidamente, sinto cada gota regenerando minha energia, aquilo era muito peculiar, mas nada que alterasse meu estado emocional. Eu tinha que me manter firme, nunca trepidar, eu havia prometido a mim mesmo e prometido  para Kelly.

Reuni o tanto de força que eu tinha dentro do meu corpo e comecei meu encanto, peguei minha varinha da Lua nova para aumentar meu poder elemental, e por ser especializado em terra, eu iria me beneficiar muito...

-Pronto para ser julgado amorzinho?- Digo num tom frio e calculista, eu estava cheio daquele inferno insuportável, o submundo era mais familiar, era mais casa.

Com minha varinha ainda levantada, uso minha habilidade Forças [intermediário] tentando usar todo meu controle elemental com o elemento terra, para conjurar uma estaca de terra atrás de sua cabeça e controlá-la para que ela perfurasse seu cranio.
Eu não sabia se ia funcionar, então eu grito:

-PIXIE !! ESQUEÇA AS AGULHAS, ATAQUE-O COM SUA MAGIA, MIRE NO OLHOS, A PARTE QUE  É MAIS PRÓXIMA DE SEU CÉREBRO !

Eu tentaria recuar após isso, para ficar longe de novos tremores, e ordenaria para que Trívio se afastasse um pouco também.

Ativa:
Passivas:

#12

Hera

Hera
Deusa Olimpiana
Deusa Olimpiana
O filho de Hécate sente a magia pura correr por suas veias enquanto bebe duas poções de energia, era como se cada célula do seu corpo fosse abastecida, lhe dando mais forças, assim como também, lhe dando mais ódio. O garoto estava cansado daquele maldito lugar, ele queria ser um feiticeiro e não um escravo das piadas sem graça de sua mãe, ele queria orgulhá-la e não ser humilhado por ela. Carregando todo esse ódio em forma de frieza o garoto encara o vazio sem olhos do rosto cego de Minos e fala.

-- Pronto para ser julgado amorzinho? -- Disse em um tom nulo enquanto ergueu sua varinha na direção do Juiz do inferno.

Uma estaca de pedra surgiu atrás de sua cabeça, como um grande espinho e atravessou o crânio do gigante como a ponta da lança de um Deus. O espinho atravessou até a ponta surgir em sua testa, banhado em um sangue negro. Antes do próprio Conselheiro pedir ajuda para Pixie, o juiz soltou um último suspiro, vazio, frio... Morto. Sua cabeça grande e seu corpo de serpente caíram no chão com um estrondo e ele se dissolveu em uma névoa vermelha como sangue.

Os espíritos que aguardavam o julgamento ficaram em silêncio, estáticos e mais empalidecidos do que já eram na forma de fantasma. Olharam de relance para Nathan e aos poucos vão desaparecendo, deixando apenas uma aura de desgosto para o filho de Hécate. Instantes depois, quando já não havia fantasma algum o assistindo, seu coração fraquejou e ele mergulhou em trevas.

Diferente da escuridão de antes, onde ele caminhava eternamente, buscando algo que nunca iria alcançar, dessa vez Nathan caia eternamente, não podia fazer nada além de mover os próprios braços. Ele fecha os olhos, e instantes depois sente que parou de cair. Mexendo os dedos ele percebe que estava tocando algo macio e quente, e quando novamente abre os olhos para ver o que aconteceu. Estava no quarto de um motel, com várias camas vermelhas cheias de cobertores de veludo, em todas as camas haviam várias mulheres, a maioria nuas, outras vestindo apenas as roupas de baixo, mas todas absurdamente lindas, e olhavam com olhares um tanto quanto... Excitantes para o conselheiro, que por um momento já não conseguia se controlar.

Quando tentou se levantar, percebeu que estava acorrentado. Nos pulsos, e nos tornozelos ele tinha algemas grossas e pesadas, Trivio e Pixie não estavam por perto, talvez estivessem presos em outros quartos. Instantes depois de perceber tudo isso, de uma porta na extremidade contrária à cama de Nathan, uma mulher surge.

Spoiler:

-- Está gostando de sua estadia?... -- Ela também estava nua e pega uma prancheta e uma caneta deixarei sua imaginação adivinhar de onde e começa a escrever. -- Senhor.. Nathan? -- Enquanto o Conselheiro se remexia, percebeu que estava com seus itens, talvez eles nunca tivessem a preocupação de precisar desarmar alguém, sorte dele, mas ainda estava preso. -- Bem, não importa... É hora de nos divertir!!! -- Ela colocou as unhas metálicas na parte íntima, entre as pernas, e com um rasgo rápido e sinistro para cima, abriu a própria barriga enquanto seus órgãos pareciam cair asquerosamente para fora em meio às suas gargalhadas. -- Nesta noite, e por toda eternidade... Vamos GRITAR de prazer, bem vindo ao andar da Luxúria HAHAHA!!! -- Com a sua gargalhada, as outras mulheres nuas começaram a se aproximar de forma sedutora, e um som de serra elétrica ecoou pelo quarto.


Demônio da Luxúria - 300/300 - 5 metros de Nathan.

Dimensões do quarto:

Cerca de 10 metros cúbicos, com camas a cada 2 metros.

Cama de Nathan está encostada na parte central de uma parede, e na parede oposta há uma porta. Entre a cama e a porta, está o demônio da luxúria.

#13

λ Nathan Fowl

λ Nathan Fowl
Filho(a) de Hécate
Filho(a) de Hécate
Depois de um tempo que eu não sou capaz de determinar, desperto em um local que identifico como um quarto de motel. Um lugar um tanto diferente do inferno em que eu estava antes, mas ainda assim, um [strike]cabaré[ /strike]. Depois de contemplar o local, percebo que estou amarrado com correntes em uma das luxuosas camas vermelhas e me deparo com uma criatura realmente horrenda que me pergunta se eu estou pronto para me divertir.

- Você não faz ideia de quanto tempo esperei por isso – Respondo com certo ar irônico quando invoco minha serva fiel, a Empousai Kelly, e ordeno que ela ataque a criatura imediatamente, mas apenas para segurá-la enquanto eu dava um jeito de me livrar das amarras e colocar as coisas no lugar.

Primeiro, usaria a habilidade [Transfigurar] para transformar as algemas em pedaços de papel que seriam rasgados no mesmo instante em que se transformassem. Não me atreveria a tentar fazer isso com a corrente toda porque não sei se tenho poder para tanto e também porque me sinto levemente debilitado devido o último combate.

Caso consiga me livrar com sucesso, pego minha lança longa, que felizmente estava em um local fácil e observo brevemente o combate de Kelly sempre me baseando no [Alento da Encruzilhada]. Se a empousai tiver sucesso em segurar o monstro, atiro a lança diretamente sobre suas costas (contornando-a para poder visualizar esse alvo, se necessário), ao passo que tento entrar em contato com Trívio, meu lobo de estimação, chamando-o para o lugar onde estou imediatamente junto com Pixie. Esse seria meu plano de início, mas contarei com essa iluminação para escolhas para adaptar meu plano para o mais eficiente e eficaz possível, prevendo danos e diminuindo ao máximo a taxa de eventuais erros.

No mais, fico atento para eventuais ataques do monstro, pois não conheço suas habilidades e elas provavelmente são poderosas, haja vista a forma como esta criatura apareceu e se apresentou. Fico pronto para esquivar ou defender o que vier em minha direção.

Passivas a considerar:

Ativas utilizadas:

#14

Hera

Hera
Deusa Olimpiana
Deusa Olimpiana
As mulheres nuas que entraram no quarto chamavam a atenção de Nathan de diferentes formas, enquanto aquela demônia que se rasgou pela barriga parecia uma aranha em meio à esbeltas borboletas. Nathan não sabia se ficava excitado ou se sentia nojo. Pelo menos a cama era confortável, e sua cabeça ainda estava no lugar. Havia certa beleza em estar em um lugar assim, o inferno tinha bons lados. Mas o som da serra elétrica não era muito agradável. O filho de Hécate age rapidamente, fazendo as correntes se romperem como papel. Inteligente.
 
Porém, ao se colocar de pé as garotas agarraram-no, despertando em seu corpo algo que nem a mais bela das beldades conseguiria fazer. Quando deu por si, ele estava deixando elas abaixarem suas calças. O garoto buscou afastar essas ideias da mente, mas as mãos das meninas fluíam como seda por seu corpo, e os desejos mais profundos dele pareciam estar sendo atendidos, até que novamente ouviu o barulho da serra elétrica e despertou de seus sonhos eróticos. As garotas seguravam-no enquanto um homem forte e de rosto arrancado surgia carregando uma serra completamente manchada de sangue.
 
Nathan não se interessava em saber o que ele iria fazer e logo invocou sua empousa para lutar com a mulher bizarra. Ele se solta das garotas e pega sua lança, e vê que Kelly e aquela mulher demônio eram bem parecidas, tirando o cabelo em chamas. Mas o seu foco tinha que ser o cara com a serra elétrica, sua mente focada de filho de Hécate sabia que o caminho certo era atacar. Mas o inimigo aparentava ser forte, e as garotas nuas olhavam para Nathan chamando sua atenção com os mais selvagens dos sorrisos, capazes de fazer qualquer homem pular de uma ponte por elas.
 
Entrando em contato com seu lobo e Pixie, a mente do garoto quase entra em um colapso. Ele vê sangue, pontas de agulhas do tamanho de planetas. Ganidos vazios de sofrimento. Um brilho pálido se apagando, asas rasgadas. E sente almas presas à correntes ainda maiores que a de Nathan, como estacas cravadas na essência de seus companheiros. Ele vê melancolia, agonia e dor... E então tudo fica escuro e ele se vê ao alento.
 

Enquanto isso, na sua frente as mulheres ainda o chamavam e o inimigo gigante estava na sua frente. Pronto para avançar em sua direção. O filho de Hécate se viu sozinho diante desses inimigos. Ao lado apenas de Kelly, que lutava contra a criatura demoníaca. Será que algum dia Nathan sairia desse inferno? Será que seria sequer aceito como um feiticeiros de Luna? Devaneios torturavam parte de sua mente, e a outra agonizava imaginando a perda dos seus queridos animais. Será que haveria forma de sobreviver? O que aconteceria se morresse aqui dentro? Talvez seria mais fácil desistir. 





Demônio da Luxúria - 300/300 - 5 metros de Nathan, lutando com Kelly.

Gigante com serra elétrica - 100/100 - 2 metros de Nathan

#15

λ Nathan Fowl

λ Nathan Fowl
Filho(a) de Hécate
Filho(a) de Hécate
A sedução era plena naquele quarto, eu sentia um tremendo arrepio percorrer meu corpo, um arrepio envolto em intenções, que por sinal não eram tão boas, aquilo me deixava em um álibi que não era totalmente meu. Eu tinha que me afastar daqueles pensamentos logo, pois minha vida dependia daquilo.

Ao tentar contatar Trivio e Pixie fui inundado por sentimentos cruéis, que eu não gostei nenhum um pouco de sentir. Dor era uma palavra insuficiente para descrever a agonia sentida naquele instante, eu não podia cair, não podia me deixar abalar, não naquele momento. Se fosse para morrer, que seja para morrer em combate, sujo de sangue. Utilizei de minhas forças mentais mais profanas que consegui reuni e gritei para as mulheres e para Kelly;

-EU NÃO CURTO PIRANHAS, DA FRUTA QUE VOCÊS VADIAS GOSTAM EU COMO TUDO, ATÉ O CAROÇO, E KELLY ACABE COM ESSA VACA QUE DISSE QUE SABE ANDAR DE SALTO MELHOR QUE VOCÊ !


Gritar pareceu me aliviar mais, me despertar mais, essa era a realidade do momento. Analiso a situação da melhor maneira que eu podia, mesmo sem ter muito tempo para isso. Vejo que terei que enfrentar o gigante com serra, eu não tinha muita mana para desperdiçar, então teria que ser na luta corporal.

Faço uma pequena reza mental  á minha mãe : ”Sei que não sou o melhor filho do mundo, mas eu te peço de coração essa benção, sei que é um desejo individual, mas prometo mudar minha personalidade insolente, em troca mamãe, ajude me a terminar esse teste de uma vez por todas.”

Utilizo mais uma vez de minha vantagem em tomar decisões em momentos difíceis e avanço. Com minha lança em mãos, tento estocar o gigante em pontos vitais ,tentando estocadas na região do tronco e levantando a lança para que pegue sua cabeça. Ficaria atento para desviar de possíveis investidas com a serra, e caso surja algum ponto possível de ataque em meio alguma tentativa dele, eu tentaria usar contra ele.


Passivas a considerar:

#16

Hera

Hera
Deusa Olimpiana
Deusa Olimpiana
Nathan era talvez, o filho que mais via e brigava com a mãe. Vez ou outra ela aparecia no chalé de seus filhos para dar uma lição de poções, e dar uma bronca do conselheiro por não saber algumas coisas básicas. Ele mal havia entrado na adolescência e já estava cheio de responsabilidades, logo seria um adulto e o mundo a sua volta parecia implorar que ele o carregasse nas costas. Nathan era forte, espiritualmente e mentalmente. Mas não era invencível. Ele sabia que as vezes, quando você se entrega pelas outras pessoas... Elas jamais retribuirão da mesma forma.
 
E mesmo assim ele era conselheiro, o mais forte filho de Hécate e o mais responsável mago do acampamento, talvez não tão forte quanto um filho de Hades mas tão capaz quanto. E ele lutava ainda mais na vida, do que com monstros. Era muito mais fácil conjurar uma magia e fazer uma criatura desaparecer em chamas, ou só enfiar uma lança em sua testa. Mas não se podia fazer isso com os problemas da vida, eles é quem fazem isso com você. E tudo que Nathan fazia era se levantar e seguir em frente.
 
Ele incentivou Kelly, e bloqueou a magia do inferno. Então, fez uma prece a sua mãe. Será que ela ainda olhava por ele? Ou ele havia sido esquecido? Talvez o tempo passasse de forma diferente no inferno, e já houvessem passado décadas lá fora. Alice estava bem? Enzo estava bem? Será que as novas crianças estavam se dando bem? Não... Essas não eram as perguntas mais importantes. Será que eles ainda lembravam de Nathan? Ele não sabia a resposta, mas acreditava que sim! Tinha que acreditar, ou seus músculos se travariam e não haveria razão para caminhar.
 
Com a lança em mãos ele avança contra o gigante. Seus passos eram firmes, suas mãos carregadas de uma determinação sonhadora, e ele vai em frente. Quando chega perto, a lança prestes a se cravar na garganta da criatura com a serra. Ele ouve os gritos do motor velho e sinistro, dor... Seu corpo tremia e ele gritava sozinho sem o controle do cérebro de Nathan, que ao olhar para baixo viu seu peito perfurado pela serra. Largou a lança, fechou os olhos e caiu em um abismo.
 
Pareciam que as trevas o consumiam, e enquanto ele caia abriu os olhos e continuou vendo a mesma escuridão. Não lembrava de ver nenhum abismo na sala da luxúria então, onde estava caindo? Talvez sua morte houvesse levando-o ao submundo. Ou talvez sua mãe houvesse atendido sua prece no momento de sua morte. “Puf” ele cai num chão sólido, o som do impacto ecoando pelo vazio. Gritava de dor, e levando sua mão ao peito sentia o buraco aberto. É, talvez realmente estivesse morto.
 
É melhor começar a nadar ou vai afundar igual à uma pedra. – De repente, o chão onde ele caiu se transformar em líquido e suas mãos agarraram-se ao nada. Ele não respirava por causa da água, e afundou ainda mais.
 
Piscou, e de repente estava de pé no Acampamento Meio sangue. Alice e Enzo estavam em sua frente chorando. Ele correu até eles para abraça-los. Mas assim que sua mão encontrou a pele deles, seus amigos se dissolveram em cinzas junto com o Acampamento. Então, ele estava em pé na escuridão de novo. Mas uma luz brilhou ao alto, um prata indecifrável que encarava-o pelas trevas.
 
Você não pode morrer. Não ainda! Sobreviva, se não por mim, mas pelos seus amigos. – Distante, tão longe que seus olhos pareciam mentir para ele. Nathan viu um garoto na escuridão, ela consumia-o com braços esqueléticos e podres.
 
Ele reconheceu, aquele era Gean o filho de Hades. Mas de alguma forma, aquilo parecia não envolver o filho de Hécate, como se fossem duas trajetórias sozinhos cruzando o mesmo caminho, a escuridão. A luz prateada iluminava à Nathan como um holofote. E falava com ele. Seu corpo começou a levitar, e de repente ele percorreu todo caminho em que havia caído. O Acampamento em cinzas, a água e toda a escuridão até fechar os olhos e novamente ouvir o barulho da serra elétrica.
 

Ainda estava na sala da luxúria, e dentro de seu corpo uma luz prateada surgia. Essa luz expulsou a serra de seu peito, e fez ele se cicatrizar tão rápido quanto foi ferido. Sua magia havia retornado por completo. E ele ouviu, distante mas não mentalmente, o uivo de Trivio se aproximando. Provavelmente Pixie estava com ele. Havia recebido uma segunda chance, mas de quem? Hécate ou Selene?

#17

λ Nathan Fowl

λ Nathan Fowl
Filho(a) de Hécate
Filho(a) de Hécate
Eu já estava começando a me acostumar com a escuridão, não era algo novo, no fundo eu sabia que uma boa parte dela ainda existia junto com minha existência, como uma parte que eu não podia me desfazer, e aquela escuridão infernal me trazia esse sentimento, o sentimento de que não há esperança, de que não é possível mudar o próprio destino, que tudo se resumia em ficar a mercê de monstros e deuses. E em uma parte isso tudo se encaixou, eu estava a mercê de monstro e fui salvo por uma deusa.

Inexplicavelmente, eu estava novamente consciente no mesmo quarto com meus adversários e minha meia-irmã Kelly, foi reconfortante vê-la mais uma vez. Eu não tinha certeza de quem havia me salvado, mas conhecia a magia de minha mãe, e aquilo tinha sido totalmente diferente de tudo que eu já havia sentido, no fundo eu sabia que era Selene. Por isso eu sabia que deveria agradecer, agradecer ficando vivo, aproveitando a oportunidade que me foi dada e passando por todo aquele teste infernal.

Meus pensamentos embaralhados com os fatos que ocorreram tão rápido quanto um trem bala estavam se organizando, agora eu entendia oque teria que fazer e quem eu deveria derrotar para poder me mostrar digno aos olhos da deusa. Enrijeci meus punhos e me coloquei em postura de ataque, eu estava me preparando para a Season  Finale.

-Kelly, minha irmã, vamos terminar de uma vez por todas com isso, vamos dar tudo que temos e sair logo daqui. Te devo uma bolsa da Channel, lembra mon amour? E se você lacrar essa zinha ai, prometo te levar para passar uma tarde em Paris comigo.

Fiz ordens calmas para Kelly, pois afinal era como eu me sentia interiormente, calmo, ou melhor, eu estava bem comigo mesmo, não havia conflitos de humor, nem mesmo sentimentais, era como se não só minhas feridas tivessem sido curadas, mas toda dor psicológica que eu possuía... Mais uma vez eu entendia que deveria triunfar. Por minha mãe, por Selene, Kelly, Pixie, Trivio e por MIM.

-Kelly, bate cabelo, vamos torrar as inimigas.

Aquela tática a Kelly já conhecia. Era constituída em literalmente bater cabelo para incendiar nossos inimigos ou gerar chamas, nesse caso eu contava que ela incendiasse o demônio da luxuria e eu a ajudaria. Ao mandar Kelly fazer isso, eu uso meu  Forças [Intermediário] Para conjurar a maior quantidade de fogo que eu pudesse controlar e unir  com o fogo do cabelo de Kelly, fazendo com que as chamas dancem em meus oponentes e até mesmo nas vadias que me seguravam anteriormente. Tomo cuidado para não me queimar e nem queimar a Kelly, controlando as chamas no gigante com serra, passando para o demônio da Luxuria e para as vadias.

Mesmo não sabendo se aquilo funcionaria, dou meu ultimo sussurro as deusas lunares que eu devo minha vida.

-Obrigado Hécate e Selene, minha vida é de vocês.

Apuro meus sentidos de semideus com a lança em punhos esperando alguma reação vinda do fogo.




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Ativa usada:

#18

Hera

Hera
Deusa Olimpiana
Deusa Olimpiana
Nathan estava curado, física e espiritualmente. Já não havia motivos para desistir. Apenas para continuar em frente. O garoto tinha evoluído em alma para um nível que as pessoas desconheciam. Alguns chamavam de nirvana, outros chamavam de fé... ele poderia simplesmente chamar de paz.
 
Kelly começou a mexer sua cabeça bem rápido, seus cabelos de fogo mexendo em alta velocidade iniciaram uma tempestade de chamas. Nathan controlou e invocou ainda mais para aquele lugar, sua pele suando e fervendo com a magia. Ele estava se sentindo um verdadeiro mestre dos magos quando se viu envolto por uma parede de fogo e agonia. As demônias se dissolviam em carne e ossos derretidos, gritando agouros de maldição e dor. Até que tudo cessou e eles viram a sala preta e cinza devido a torrente que queimou tudo.
 
Trivio e Pixie entraram pela porta em brasa segundos depois, se perguntando o que diabos tinha acabado de acontecer. Nathan tinha um time ao seu lado, onde quer que ia. Amigos que jamais o abandonariam. Pixie sentou nas costas de Trivio, e ele rosnou andando em círculos para ela sair.... Bem, um time desajeitado mas um time.
 
Então, novamente mudando para outro andar do inferno as paredes se banharam em sombras. De repente, o chão parecia fofo e gosmento. Ácido corroía suas botas e uma luz amarelada iluminava o ambiente. Estavam os quatro, aguardando o próximo desafio. Até que o chão tomou uma cor rosada que mais parecia a parte interna de um corpo.
 
ROOOOOOOOOOAAAAAAAAAAAARNNNNNNNNNNNNNNN – Um rugido tão alto surgiu, e o lugar se iluminou por completo revelando uma criatura feita por bocas. Cercada por ácido sulfúrico. Este provavelmente era o demônio da gula.
 
Spoiler:
 
Mas isso era simples demais. Nathan sabia que as coisas iriam piorar. Não seria o inferno se as coisas fossem assim fáceis. Até que atrás dele, o som de moedas surgiu. Olhando para traz Nathan viu uma criatura bizarra que deixava cair moedas. E tentava pegá-las no chão, mesmo sendo apenas uma. Eram dois homens dividindo o mesmo corpo, e mesmo assim eles brigavam entre si para ver quem teria mais. “Ganância”, falou Trivio na mente do filho de Hécate.
 

Spoiler:

#19

λ Nathan Fowl

λ Nathan Fowl
Filho(a) de Hécate
Filho(a) de Hécate
Vi as chamas irromperem e queimarem nossos inimigos. Um alívio percorreu meu corpo ao ver que tínhamos conseguido, pelo menos parcialmente. Rever Trivio e Pixie me alegrou muito mais. Estávamos os quatro juntos outra vez, como nossa promessa. Não tivemos tempo para as casualidades. Logo estávamos mergulhando nas sombras para um novo andar, um novo inimigo...

O novo ambiente entrou em foco em minha visão, um local asqueroso, que me deu repulsa de imediato, fortalecendo ainda mais minha vontade de sair do inferno, eu ainda sorri ao lembrar de frases que humanos soltam, coisas do tipo “aquele lugar é um inferno’’, eu estava no inferno e falar algo desse tipo seria um imenso desdém.

Eu podia ver meus inimigos, que por sua vez chegaram consecutivamente, de aparência repugnante e até mesmo indescritível aos olhos e imaginação de um mortal. Eu tinha consciência que não teria tempo hábil para sentir medo ou algo do tipo, eu tinha que agir se quisesse sair dali logo.

Observei a formação de seus corpos, um era um monstro grande cheio de bocas e outro eram dois seres humanoides unidos em um corpo, verdadeiras aberrações. Eu havia decidido que a Gula ficaria comigo, algo me dizia que ele seria meu oponente de primeira instancia, talvez uma súbita intuição infernal. Ou apenas um desejo por sangue.

Ficamos os quatro lado a lado, embora Pixie voasse ao nosso lado, podíamos considerar tal posicionamento. Kelly estava de punhos cerrados, as chamas de seu cabelo bruxuleavam sombras por todos os lados, eu estavam ficando instigado a lutar, nós estávamos instigados a lutar era um desejo e uma ligação única que apenas nós éramos capaz de sentir, éramos um só. E iriamos sair do inferno juntos.

A luta não podia esperar, nossa liberdade não podia esperar, quando mais rápido, melhor! Dou ordens expressar a Pixie e Kelly, sei que elas estavam prontas;

-Pixie e Kelly ataquem o ser de dois corpos que porta a moeda. Kelly use seu cabelo e pegue minha lança caso precise, Pixie está autorizada a usar sua mágica contra o inimigo e se necessário usar seus escudos para defesa !


Após dar ordens as duas, passo ordens para que Trívio permaneça comigo e enfrente as bocas junto a mim. Ordeno que Trivio ataque, mas não que seja direto, apenas após meu ataque. Invoco meu Fogo Fátuo para distrair meus inimigos, estava certo que os dois demônios iriam se distrair. Logo em seguida lanço minhas agulhas de oricalco com minha Telecinese. Trivio atacaria junto com as agulhas, para que o monstro não tenha total atenção nele, assim, se necessário ele recuaria para manter-se seguro.



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