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Hera

Hera
Deusa Olimpiana
Deusa Olimpiana
Calmo e preparado o filho de Hécate encara os monstros em sua frente. Criaturas poderosas, infernais. Consumindo sua alma como demônios sedentos. Na verdade, era exatamente isso que eram. Criaturas, prontas para tortura-lo por uma imensa eternidade. Monstros dos seus pecados mais pesados e profundos. Ele estava naquilo que todos os humanos anseiam por escapar, o acerto de contas. Mas já não havia peso em suas costas, nem dor ou medo. Pois ele havia abraçado uma segunda chance.
 
Com confiança ele deu ordens para suas servas e ele próprio começou a agir. Não havia pavor, pois se os demônios eram magia, ele estava cercado pela sua natureza. Aceitou isso, como um presente dado diretamente à sua alma. Então, com um estrondo aveludado. Como um copo caindo sobre uma cama. Um brilho pousou e todo o inferno se dissolveu em luz. Na frente do filho de Hécate estava ela, a Deusa que ele reconheceu quando foi curado. A lua em pessoa.
 
- Basta. - Ela disse para o mundo, e ele se dobrou. Nathan se viu no Acampamento Meio-Sangue. No meio da noite apenas diante dela. Harpias voavam ao seu redor mas não o atacavam. Indicando que estava prestes a amanhecer.
 
Hécate surgiu ao seu lado. E as duas começaram a encara-lo com um calor no olhar, uma mistura de dúvida e admiração. O inferno havia desaparecido, mas Nathan entendeu que o seu teste começava apenas agora. As duas deusas lunares trocaram olhares. Selene com longos cabelos enegrecidos iguais à noite, mas uma pele pálida e com um brilho leve.
 
Ele se descobriu pensando o que havia sido aquilo pelo que passara. Uma aceitação dos seus medos? De suas verdades? Sim. Ele já não temia. Então notou não lutar com todos os pecados, e sim com todos aqueles que viviam em seu corpo. A luxúria, a ganância e a gula. Talvez seus maiores defeitos em comparação aos outros semideuses.
 

- Me diga. Por que você é digno? - Selene pergunta com uma voz doce igual algodão. 

#21

λ Nathan Fowl

λ Nathan Fowl
Filho(a) de Hécate
Filho(a) de Hécate
Senti todo os ecárnios do mundo sobre minha existência, era como se fosse algo premeditado pelo destino, uma cruz a ser carregada. Tudo que havia passado estava me amadurecendo, cheguei a pensar que meu estado de alma havia sido invertido com meu estado psicológico, de modo que meus pensamentos e ações atingiram a inercia. Não havia mais nada que me movesse além de meus sentimentos, como se eu estivesse parado e voltado para enfrentar minhas duvidas, MEUS demônios.

Afinal, é praticamente impossível seguir dançando a dança da vida com um demônio nas costas, temos que sacudi-lo. E eu percebi que esse teste me mostrou exatamente como sacudi-los, me mostrou como amadurecer, ou melhor, me amadureceu. Percebi que supérfluos desejos me moviam e por uma benção divina fui capaz de enxergar isso e tomar a iniciativa da mudança. Quem nunca se perguntou de onde viemos e para quê viemos? Isso sempre me moveu, e agora estava cada vez mais claro.

Ao ver a presença das duas deusas perante minha mera existência me fez perceber que não existe destino pronto, nos fazemos escolhas e também fazemos nosso próprio destino, receber toda a energia que mandamos sempre acontece, oque difere as pessoas é a maneira com que se recebe esta energia e como que se lida com esse carma.

Ao receber a interferência de Selene em minha luta, aquilo ficou muito mais claro. Se não temos uma missão nesse mundo, porque os deuses ainda se importam? Acho que finalmente havia suprido essa duvida, eu havia entendido que por mais conturbado que tinha sido minha vida até então, eu deveria fazer parte desse mundo, esse mundo é quem sou. Deuses, monstros, demônios e semideuses. De uma forma ou de outra, existe um pouco de cada ser em mim, em todos nós.

Selene me levou para o Acampamento e logo ao seu lado estava Hécate, o olhar das duas penetrava o meu ser, e de alguma forma era reconfortante sentir aquela energia, minha mãe e uma deusa que considero minha patrona. As palavras me faltaram momentaneamente eu tinha duvidas a respeito de tudo que passei, tanto para Selene quanto para Hécate, mas como conhecia esse mundo, sabia que bombardeá-las com essas perguntas no momento não era o melhor a se fazer.

Embora eu me julgasse pronto e mais sábio após tudo, aguardei tremulo ordens de alguma das duas. A incógnita do que estava por vim me afetava, eu ansiava para saber meu próximo desafio, meu próximo amadurecimento.O silencio que fiz foi rompido pela fala de Selene:

- Me diga. Por que você é digno?.
A voz dela soou macia, delicada. Como se tivéssemos  todo o tempo do mundo, embora eu soubesse que isso era uma ilusão, e que eu deveria responder. Eu sabia que não era como aqueles deveres de casa que eu poderia mostrar na próxima aula. Pensei em todo a experiência que passei naquela noite. Nas lições que  eu aprendi e que levarei para minha vida. Respirei profundamente, senti cada átomo de oxigênio preenchendo meu pulmão. Eu sabia que era digno, eu tinha que ser, eu havia nascido para isso, a magia é parte do meu ser, por fim, organizei meus pensamentos e me coloquei a falar diante das deusas:

-Me julgo digno por ter amadurecido, por ter compreendido que o ego negativa nossa essência. Sou digno por ter aprendido que a cada amanhecer temos uma nova chance, a maior experiência e motivação que terei daqui pra frente foi a salvação que você me proporcionou ! Por ser deusa do amanhecer, entendi que temos que aproveitar e fazer de cada novo amanhecer uma nova chance, uma nova pagina, e que isso serve para cada pequeno ou grande ato de nossas existências. Você ter me salvado me deu uma nova chance de viver e passar esse amadurecimento aos próximos.


Fiz uma pausa, encarei as deusas, eu nunca soube como me portar na frente de deuses. Todos sempre os descreveram como seres impacientes e arrogantes, mas diante das duas, essa descrição era surreal. Respirei fundo e recomecei a falar:

- Eu sei que não vim a este mundo como um ser humano, vim como um semideus. Mesmo tendo uma parte divina, estou condenado a errar e pecar, afinal, uma parte humana e imperfeita vive junto de mim, não que eu me envergonhe, é com esta parte que eu enxerguei seus ensinamentos Lady Selene. Juro pela minha existência que serei devoto a ti e que usarei cada segundo a mais que você me deu de vida, para mudar ,ser uma mutação constante que aproveita as oportunidades. Resolvi entrar nesse teste visando poder e gloria, e ao me fazer lutar com meus pecados eu fui limpo, devo minha existência a ti. Fui limpo de toda gula, ganância e luxuria por poder que eu havia. Claramente eu passo a viver por você Selene.
Senti que não tinha mais oque falar para Selene, por isso me dirigi a minha mãe, sempre estávamos brigando, mas acho que aquilo era uma marca de nossa relação, eu a amava muito.

-Mãe, Lady Hécate, a ti agradeço tudo que fizestes por mim, como já agradeci outras vezes, apenas queria dizer mais uma vez e deixar o meu mais sincero Obrigado ás duas .

Fiquei momentaneamente apreensivo, mas logo foi passando. Eu sabia que tinha sido verdadeiro com as palavras, era realmente aquilo que eu sentia, era realmente aquilo que transbordava. Minha alma havia sido dissolvida e recomposta.

#22

Hera

Hera
Deusa Olimpiana
Deusa Olimpiana
Nathan fala, mostra toda sua fidelidade às deusas. Honra elas com suas palavras mostrando dignidade, paixão. Mostrando que é capaz de servir tanto sua mãe quanto a mulher que guiaria sua vida. Largou a saia da mais forte maga do universo, e talvez até do multiverso. Para ser aquele que protegia o brilho da Lua. Já não era mais a mão, e sim o escudo. O mago, o feiticeiro. Ou pelo menos... Desejava ser.
 
As deusas se entre olharam, em dúvida. O filho de Hécate sentia seu coração palpitar como se estivesse numa festa eletrônica, sozinho, com o som no máximo. Uma música vazia e seca que tecia o caminho dos seus destinos. Por um tempo, pensou ouvir o som do Tear das Parcas. As rodas de madeira girando e moldando o fio de ouro que prendia-o ao mundo. Pensando assim, sua vida era tão frágil. Podia não morrer para o demônio da luxúria, mas sua vida se encerraria se elas simplesmente cortassem uma corda com a tesoura.
 
Seria a decisão tão simples assim para as deusas? Só mais um candidato. Só mais um perdido. Não. Ele era mais que isso. Era Nathan Ragueneau. O filho de Hécate que em poucos meses chegou ao caro de conselheiro. O filho de Hécate que lutou no inferno. O filho de Hécate que renasceu sob a luz de Selene.
 

Ela abraçou-o, com o manto prateado. E sussurrou em seus ouvidos. “Bem vindo”. Sua mãe sorriu para ele, e o amor das duas aqueceu-o. Agora, ele era algo a mais. Um servo da lua. 




Exp máxima: 3000
Interpretação: 1,5
Participação: 1
Exp recebida: 4500


Dracmas recebidos: 3000
Aceito como feiticeiro de Selene. 


Recebidos: 
Itens de grupo 
e
Cajado: Madeira prateada, potencializa os poderes de Hécate e Luna. 


ATT

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