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Herois do Olimpo RPG

Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano

Daniel

- Queria eu receber visitas belas e importantes como você – Diz o dragão em tom de deboche – Então vamos voltar a andar com a filha da bonitona?

E assim os dois voltam a voar à procura da semideusa, o que não seria muito difícil, afinal. Fenrir a rastrearia pelo cheiro rapidamente.


Dite


Dite passou em frente a uma espécie de restaurante.

A cidade era movimentada. Pessoas passavam andando apressadas pelas calçadas, indo para os mais diversos lugares. Havia muitos automóveis dos mais diversos tipos. Ninguém parecia notar a garota, que normalmente arrancava olhares de multidões por onde passava. Aquilo era, de certo modo, reconfortante.  Dite parecia uma garota próxima do normal, uma pessoa que caminha pela cidade despreocupadamente como qualquer outra.

Até que ela avistou aquela senhora

Ela era velha, aparentava ter pelo menos 80 anos de idade e distribuía panfletos no meio da rua para quem passasse e aceitasse. Foi a única pessoa que sorriu para Dite, ainda de longe, como se pedisse que a garota contribuísse com seu trabalho pegando um daqueles inúmeros papéis que estavam divididos, alguns em sua mão e vários outros empilhados em uma espécie de banquinho.

A filha de Afrodite, com muita naturalidade pega uma das cópias quando passa, até que é surpreendida pela sombra de Fenrir. Daniel havia voltado e lhe oferecia a mão para uma subida em seu pet.

Ela acaba aceitando a carona e após subir no dragão, repara que o panfleto que recebera começa a brilhar. O que antes mostrava o anúncio de um restaurante popular agora estampava a imagem de uma grande catedral. A garota ainda tenta olhar o local onde aquela senhora de idade estava, mas ela havia sumido do mapa.

#31

λ Dite Maniel

λ Dite Maniel
Filho(a) de Afrodite
Filho(a) de Afrodite
Eu sempre gostei de cidades grandes, não só pela dificuldade em ser reconhecido e bem sucedido, mas por poder sumir na multidão de vez em quando. Era bom ter amigos, ir a festas, conhecer pessoas, mas as vezes era necessário um tempo sozinho. É, eu tinha isso dentro do chalé de Héstia, a Deusa que me acolhera e que deu certa paz para as irracionalidades que passavam constantemente em minha mente, mas se misturar a multidão sem ser notada era... Diferente.

Assim como eu, não muito a frente, havia uma senhora que parecia ser invisível para os demais, ela segurava uma quantidade um tanto grandiosa de panfletos. Por um momento paro e penso como seria ter a vida de uma pessoa normal, o que teria de fazer além da escola, o que fazer na faculdade, a dificuldade de encontrar um emprego dentro do ramo que teria escolhido, era algo tão banal e do qual tantos queriam se livrar. Balanço a cabeça e continuo andando, dou um sorriso para a senhora e pego um de seus panfletos, seguindo meu caminho.

Pouco a frente uma sombra cobre tudo ao redor, eu teria ficado assustada se já não a tivesse visto antes no acampamento. Dou um pequeno sorriso lateral, escondido e ergo a cabeça. De cara vejo a mão de Daniel estendida e olho ao redor, sabe lá Deus o que as pessoas estariam vendo naquele momento mas aceito a mão estendida e subo em Fenrir. Sinto uma tensão no ar, e antes que eu possa dizer algo vejo o panfleto começar a brilhar, fico assustada e olho para baixo, mas a senhora tinha sumido. Encaro Daniel e engulo a seco.

- Hm, Ritter... Acho que é uma boa hora pra dizer que encontrei Hera alguns minutos atrás e que a mulher que me deu isso ~aponto para o panfleto~ Sumiu completamente, lá embaixo.

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#32

Daniel Ritter

Daniel Ritter
Filho(a) de Hades
Filho(a) de Hades
- Você recebe a minha visita. Não sou belo e importante o suficiente?

Sorri junto ao meu dragão e encaixei as pernas em seu lombo. Eu deveria me segurar, mas não o fiz. Ao invés disso, retirei um cigarro do bolso e acendi. Senti o gosto amargo, e soltei a fumaça para o ar. Devagar.

Mas o tempo pareceu passar rápido.

Porque, quando me dei conta, estávamos descendo e Dite estava sobre o meu dragão. Ainda com o cigarro na boca, estendi o braço. Era difícil encarar Dite. Era quase como se ela fosse um pedaço de Afrodite. E Afrodite fosse um pedaço da minha alma. Que foi arrancada, e agora queria retornar.

Mas já não havia espaço.

Ou havia?

- Suba, me deixe ver esse panfleto. - Observou o papel e então olho para o céu soturno de Londres. Sorrio. Aquele lugar era, de fato, um dos centros mágicos da Terra. - Acho melhor procurarmos essa catedral.

Imediatamente, passo a mensagem e a imagem do local para o meu dragão, mentalmente, e alçamos voo.

#33

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano

Daniel


Chefe, temos um problema - Diz Fenrir ao ser orientado a procurar pela tal catedral - Consigo vizualizá-la daqui, mas me aproximar está fora de cogitação. Existe um poder muito grande sendo emanado dali. Algo que me obriga a ficar longe. Uma espécie de... Barreira?

Aquilo era no mínimo estranho e no máximo previsível. Três divindades haviam se manifestado para a dupla de semideuses, se eles considerassem as aparições individuais de Éris e Hera. Um conflito entre elas era uma das possibilidades a serem consideradas, se nao, a maior das possibilidades.

O dragão deixa os dois a cerca de dois Quilômetros do local, dizendo que é o mais próximo que ele pode ir, e que eles deveriam tomar bastante cuidado ao se aproximar dali. A força misteriosa, que por algum motivo não era sentida por Dite e Daniel se maximizava a cada centímetro naqula direção, segundo o dragão.

Dite


A construção era algo quase divino.

A visão real era incomparavelmente mais bela que a de um mero panfleto. Londres é uma das cidades mais famosas do planeta não apenas por ser globalizada, mas por possuir grandes belezas e ser um grande atrativo a turistas, que vem, dentre muitos motivos de passeios, procurar por atividades românticas.

Vista panorâmica através de Fenrir:

Porém, ela não estava ali tendo um encontro romântico.

Nem encontro nenhum. Era literalmente uma missão em nome de uma deusa, que ironicamente é a deusa do amor. Após descer de Fenrir, cerca de dois quilômetros de distância do local, a garota precisa pensar no que fazer.

#34

λ Dite Maniel

λ Dite Maniel
Filho(a) de Afrodite
Filho(a) de Afrodite
A Catedral de St. Paul. Olhar ela de cima de Fenrir era uma vista única e privilegiada que me faz sorrir mais uma vez, era bonito ver as pessoas se encontrando em frente a catedral, sentir a ansiedade dos que queriam visitar mas apesar de tudo... Uma aura sombria parecia cobrir o local, e logo isso se confirma com Fenrir nos deixando a uns quilômetros da mesma.

- Primeira igreja a ser construída em Londres... Galeria dos sussurros... Seria muita covardia dizer que estou com receio e até um pouco de medo de entrar ali?- Falo em voz alta, mas mais comigo do que com Ritter. Bom, eu não tinha escolha exatamente então apenas sigo para a catedral.

Pelo menos tem uma vista bonita.

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#35

Daniel Ritter

Daniel Ritter
Filho(a) de Hades
Filho(a) de Hades
Nunca entendi aquele tipo de construção.

É claro, haviam deuses. Cada um com sua personalidade infantil e seus caprichos. Mas um templo daqueles costumava parecer sacro. E o que tinha esse adjetivo geralmente não gostava de mim. Seja porque sou filho do filho mais velho renegado ao mundo inferior, seja porque sou um ateu. Eu costumava passar longe daquele lugar.

E ali eu estava.

Como o mundo dá voltas, não?

Antes de Fenrir voar para longe, depois de nos deixar ao chão, estico o braço e faço uma carícia em seu focinho. Tinha sido um bom dragão, o que não costumava fazer.

- Eu odeio igrejas. - Limitei-me a dizer, e a seguir. Não queria estender um diálogo, ou olhá-la. Não conseguia saber, e nem queria testar, se aqueles... efeitos ainda estavam em mim.

#36

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano

Daniel


Não havia muito o que testar. Daniel estava sentindo de fato, algo pela filha de Afrodite. Se aquilo era real, alucinação ou influência de alguém, era impossivel de definir ali.

Ele continuou caminhando. Parecia forçar-se a evitar olhar e dialogar com a garota no percurso, o que realmente não aconteceu, afinal, Dite também não parecia muito interessada em conversar. Talvez por não ser o momento propício ou simplesmente por estar nervosa diante de acontecimentos estranhos e quase simultâneos.

- Bem vindo, jovem casal! - Disse um senhor de idade, cumprimentando os dois - Meu nome é Noctis e sou um velho guia turístico. Pelo que vejo, essa deve ser sua primeira visita à grande catedral, estariam interessados em um guia?


Não havia nada de estranho naquele senhor, que aparentou ser bastante simpático.


Dite


Dite estava receosa em entrar numa igreja.

Ela estava ao lado de Daniel e, apesar de não se comunicarem durante o leve trajeto, caminhavam lado a lado. Qualquer um que os observasse certamente admitiria que se tratava de um jovem par romântico. E por que não?

No momento em que eles começavam a subir para as escadas, são abordados por um homem que se apresenta como guia turístico. Ele parecia ser, de fato, extremamente gentil além de educado. Pouco depois de oferecer seus serviços, ele olha rapidamente para os dois semideuses até fazer o seguinte comentário:

- Perdoem a intromissão, mas vocês parecem no mínimo um casal diferente. Estão utilizando pulseiras no lugar de alianças?

Obviamente ela não havia entendido a razão de tal comentário, não havia qualquer pulseira ali, até que ao olhar melhor, um desenho reluzia em sua pele na coloração rosa, assim como na de pele de Daniel. Desenhava, de fato, uma linha com cerca de 2cm de largura ao redor de seus pulsos, tendo a imagem de um coração na parte superior.

#37

λ Dite Maniel

λ Dite Maniel
Filho(a) de Afrodite
Filho(a) de Afrodite
O fato dele odiar igrejas não me era estranho, não só por teoricamente acreditarmos em outra religião, contraria aquela ali apresentada, mas também por ele ser filho de Hades. A minha sensação ruim que me preocupava, eu me sentia bem em lugares sacros, me sentia mais forte, mais disposta, mais feliz, mais... Paz. E se ali era o contrário, algo estava errado. Continuamos andando em silêncio, mas próximos, até sermos abordados por um dos inúmeros guias ali. Estava prestes a dispensa-lo educadamente quando ele diz algo sobre pulseiras. Fico meio confusa mas ao olhar meu braço vejo um coração rosa ali, ele parecia pulsar e fico sem palavras por um segundo. Logo me recomponho e coloco meu melhor sorriso no rosto.

- Somos um casal um tanto diferente, não queríamos os simples anéis, não é querido?- Coloco a mão em seu ombro carinhosamente mas com um olhar claro, pedindo para ele entrar no jogo. Logo voltando meu charme ao guia.- Aceitamos a sua orientação, tenho certeza que nos auxiliará.

Por alguma razão aquele mortal via através da névoa, aquelas "pulseiras" não estavam ali antes e só com um olhar de atenção elas foram perceptíveis, prefiro mantê-lo perto de modo que possa dobra-lo com palavras. Mantenha os amigos perto e os inimigos mais ainda.

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#38

Daniel Ritter

Daniel Ritter
Filho(a) de Hades
Filho(a) de Hades
Aquilo era estranho.

Mas, na vida de um semideus, estranho se torna o "normal". Então, estava tudo normal. Na medida de vida semidivina. Coisas que não deveriam estar lá começam a aparecer, forças misteriosas rondam pela escuridão. Mas eu não tinha nada a temer. Eu era o Príncipe do Submundo. Eu era o Arcanjo das Trevas.

Quem quer que fosse, deveria temer a mim.

Mas, quem eu queria enganar? Eu tinha medo. Medo do que estava acontecendo aqui dentro. Era como se eu fosse uma folha morta, no olho de um furacão. E, inevitavelmente, seria esmagado pelos ventos. E os ventos tinham nome. E tinham o cheiro do perfume de Dite. Prendi a respiração, e, entrando em seu teatro, puxei-a pela cintura. Esbocei o meu melhor sorriso falso, que, ainda assim, era bastante ruim e segui a sua liderança.


    Consideraí:
  • Nível 21 - Arcanjo das Trevas: Quando necessário, ou simplesmente o tempo todo, o Príncipe do Submundo mostra ser exatamente como o pesar do seu título aparenta. As luzes falham com a sua chegada, os que dormem encontram pesadelos só por estar perto, e os rígidos e frios dedos da morte parecem tocar em cada alma mortal ao redor. Trazendo frio, morte e medo só com a sua presença, o príncipe faz com que criaturas e humanos com a mente fraca encontrem a insanidade, faz com que os corajosos se escondam, e os mais corajosos à calarem a boca.

#39

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano

Daniel


O que acontece quando duas forças opostas mas em igual escala entram em conflito? Elas se anulam. Claro que em uma ocasião normal, o poder esmagador do filho de Hades poderia facilmente sobrepujar a harmonia e tranquilidade da filha de Afrodite.

Mas ali ele estava em desvantagem

Dite não era uma semideusa qualquer, e estava dentro de seu território. Lugares sacros aumentam suas capacidades e a situação teatral em que estavam era tão natural quanto a própria rotina da garota. Não que ela fizesse isso o tempo todo, apenas era extremamente difícil saber o que se passava na mente de alguém que possui um auto-controle invejável.

Além disso, o filho de Hades estava com medo, e Dite era a fonte dele. Não que ela fosse capaz de fazer algum estrago intencional contra alguém que está ao seu lado, mas a presença da garota estava sendo algo extremamente difícil de se ignorar. A cada segundo que o príncipe do submundo se mantinha perto dela, mais atraído se sentia. Afrodite havia mencionado que isso não era qualquer magia vinda de seu poder, ela apenas havia reaberto o coração do rapaz que antes estava trancado e jogado no fundo de um abismo. Seria então a filha da deusa do amor  a primeira demonstração dessa mudança?

O fato é que, naquele momento, Noctis apenas sorriu com as respostas que recebera.

Dite


A reação de Daniel foi inesperada.

Um filho de Hades daquele porte entrar em uma ação teatral era algo um tanto quanto difícil de se imaginar. Ver aquilo acontecer faria qualquer um parar o que está fazendo para ficar boquiaberto. Qualquer um menos aquela que estava no controle da situação. Apesar do aperto inesperado e um tanto quanto exagerado em sua cintura, a garota se manteve firme e aceitou ser guiada pelo senhor, que pareceu bastante convencido com toda aquela cena.

Ao adentrarem o templo, ele mostra calmamente algumas esculturas e imagens que haviam ali dentro, e para a surpresa dos dois semideuses, não eram histórias cristãs como eles imaginavam. Eles estavam no meio de uma aula de história de mitologia grega. Histórias de mortais que ousaram desafiar deuses e receberam suas devidas punições: Aracne que fora transformada na rainha das aranhas pela própria Atena, Héracles, que sofreu várias perseguições em vida e mesmo após a morte é odiado por Hera, Midas, que recebeu orelhas de burro após contestar a vitória de Apolo em um concurso musical, dentre várias outras.

Por fim, a imagem mais estarrecedora: As imagens de Dite e Daniel abraçados estava representada em uma pintura, que se destacava diante das demais. Nas mãos da garota, haviam três penas de pavão, que ela logo identificou. Daniel também viu que as "pulseiras" cor-de-rosa também estavam representadas em seus pulsos e ao lado dos dois, havia um pequeno altar com uma caixinha.

Noctis então pronuncia algumas palavras em grego antigo e uma passagem se abre ao lado dele. Suas mãos estavam agora visíveis e Dite repara que ele possuía um anel semelhante ao de Aaron, Leo e todos os outros campeões de Hera. Um anel da devoção.

O senhor não diz mais uma palavra sequer. Apenas um gesto convidativo para que os dois sigam o caminho que havia sido aberto.

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