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Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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Héstia

Héstia
Deus Menor
Deus Menor
Sábado, 11:00 am, 15 ºc.  Céu nublado.

Enquanto ia em direção ao escritório de Quíron Dimitri estava pensando em seus irmãos gregos e algo o incomodava. Para um filho de Dionísio ele estava sério demais, certamente algo o incomodava, porém ele não queria dividir aquilo com ninguém. [[[ Um trovão ecoou por entre as nuvens e tirou o campista de seus pensamentos]]]

_ O que será que Quíron quer comigo?

Um sátiro aguardava-o na entrada e o guiou até seu interior.

_ Dimitri preciso te pedir um favor que receio poder estar além de suas limitações, mas ainda sim preciso. ~ Ele cruzou as duas mãos diante sua face, o que impossibilitou do meio sangue entender sua expressão: se era de preocupação ou se estava apenas pensando no almoço ( assim como ele).

_ Pode falar Mestre Quíron.

_ Vou precisar que você escolte um semideus. ~Disse ele sério

_ Oras, isso não será um problema, mestre. ~ Sair do acampamento SEMPRE era um problema, mas como um bom semideus ele já estava acostumado.

_ Acredito que sim, porém vou precisar que você encontre uma pessoa no meio do caminho e ela irá te ajudar no resgate. ~Ele fez uma pausa enquanto analisava o garoto. _ Ele é romano.

Dimitri perdera a fome.

_ Por que eu, mestre? Tem diplomatas melhores para essa interação entre acampamentos. Vai que eu faço alguma merda e a guerra entre os acampamentos volta?

_ Algo me diz que é você quem tem que ir. E com todos meus anos, Dimitri, aprendi a seguir minhas intuições. ~ Mais uma pausa para um sorriso amarelo. _ Vá se aprontar e saia antes da chuva. O que quer dizer que terá que partir antes do almoço. Aqui está 50 dólares para suas despesas e a carta do semideus com o endereço.  Você vai se encontrar com os romanos numa reserva chamada Bryant Park.

O centauro olhou em outra direção, como quem diz ter acabado e essa foi a deixa para o campista ir embora.

--//--

Nora estava fazendo suas orações para Alah quando o pretor do acampamento romano foi até ela com uma missão: uma escolta.

_ Mas ele é romano, senhor?  ~ Nora não se sentia a vontade em sair de sua coorte para ir resgatar um garoto que não sabia sequer a procedência.

_ Não sabemos ainda, mas acredito que você é a mais indicada para o serviço, até mesmo porque teremos um contratempo. Já que não sabemos ao certo a qual acampamento ele pertence um grego vai te acompanhar. ~ O pretor não estava pedindo e isso estava claro para a garota, porém era possível ver um certo desconforto em seu rosto.

_ Farei o meu melhor. ~ Disse convicta que conseguiria, além do mais não seria um grego que a atrapalharia.  

_ Certo, você será guiada pelos lobos até Bryant Park, local onde o grego te encontrará. Boa sorte e que Apolo ilumine sua jornada.

--//--

Estava chovendo muito e a aguá  escorria pelos vidros da cafeteria onde Lorenzo Muller aguardava mais um dia pelo resgate.

_ Droga, estou fazendo papel de idiota esperando essa tal ajuda. Mas minha mãe.... ~Seus olhos marejaram ao lembrar da mãe em seu leito. O pouco dinheiro que sobrara das economias da casa estava sendo gasto com alimentação, ainda lhe restava 300 dólares. _ Talvez fosse apenas um delírio como suas ultimas palavras, talvez...

Enquanto era consumido pela dúvida sobre a veracidade do que sua mãe dissera antes de morrer os olhos do garoto cruzaram com algo vermelho brilhante do lado de fora da cafeteria. Ele não conseguia ver o que era, porém, não era normal. Algo dentro dele gritava dizendo que aquilo era o que sua mãe dissera, por questões de segundos pensou em ir e ver, mas desistiu achando que já estava tomando café demais.

Tempos depois parado na porta criando coragem para sair na chuva  




Carta do semideus:

Importante!!!!:

#1

Ж Lorenzo Muller

Ж Lorenzo Muller
Filho(a) de Marte
Filho(a) de Marte
A chuva havia chegado em má hora. Não me leve a mal, gostava da chuva, gostava de ficar em casa, mas não aguentava olhar para o corpo de minha mãe.

Mãe... Ela havia me protegido do que estava nos perseguindo aquela noite. Suas últimas palavras foram para enviar uma carta á esse acampamento. Não sabia se era real. Não havia nada com esse endereço na internet.

Minha vontade era tacar o foda-se pra essa carta de busca. Queria continuar minha vida, voltar á treinar nos Giants com meus colegas. Lembro-me dos tempos bons que havia tido com eles, apesar de não demonstrar amor, eu sentia.

Volto á realidade.Talvez nunca mais visse meus colegas de equipe e talvez nunca saiba quem é meu pai. Estava sozinho no mundo, não tinha ninguém. Uma lágrima percorre meu rosto até o queixo, pingando em meu café logo em seguida.

Estava no Rockfeller Center, onde havia falado que esperaria. Não havia mais nenhum lugar pra ir. Esperava ali dia e noite, relembrando o passado e tendo incerteza do futuro.

Minha figura estava horrível. Um homem gigante e musculoso triste, chorando. Engulo o choro. Me levanto e vou até a porta do Rockfeller Center, finalmente criando coragem para sair na chuva. Vou para casa, estava na hora de fazer algo em relação ao corpo de minha mãe.

Percorro as ruas sinuosas de New York, não entendia direito como aquela cidade funcionava 24 horas por dia. Chego em casa. Olho a cozinha primeiro. O corpo dela ainda estaria ali.

Pego sacos de lixo preto, o maiores que conseguir. Colocaria o corpo de minha mãe dentro deles, limpando o sangue do chão logo depois. O peso não seria problema. Saíria de casa, trancando a porta.

Vou até a Upper Bay, jogar o corpo de minha mãe no mar, rezando para que alguem me salve. Não havia dinheiro suficiente para um funeral digno.

Volto á minha casa e durmo pensando na atrocidade que acabara de cometer. Mas não havia outro jeito. Na manhã seguinte, olharia na cozinha o lugar onde o corpo ficava e estranharia aquilo tudo...

#2

Nora Al-Rashid

Nora Al-Rashid
Filho(a) de Febo
Filho(a) de Febo

Eu jamais me acostumaria totalmente com aquele lugar, isso era um fato.

Eu estava no acampamento romano há poucos dias após ser levado ate lá pelo meu amigo Abdullah, que deus o tenha.  Nesse pouco tempo eu havia descoberto que eu era mais experiente e habilidosa do que metade das pessoas que viviam naquele lugar. Sim, eles treinavam todos os dias para batalhar, mas pouco deles teriam estomago e coração para enfrentar uma guerra de verdade. Eu entrei na guerra, eu conheci a guerra, eu vivi na guerra.

A guerra é o tipo de sentimento que as pessoas daquele lugar nunca vão entender.

Não havia feito nenhum amigo por ali, e nem desejava. Fui direcionado para a terceira coorte, que por sua vez era liderada por um filho da deusa do amor. Um homem pretensioso e ingênuo. Pergunto-me como alguém como ele poderia líder uma unidade militar, e novamente minha mente se enche de duvidas sobre a competência daquele acampamento.

Ocidentais, eles realmente são tão ridículos quanto dizem que eles são no oriente médio. Minha mãe evitava falar deles, agora eu entendia o motivo. Meu único amigo verdadeiro ali era Alah, e por isso eu orava todos os dias, a todo o momento.

Minha cabeça estava encostada no chão, com meu corpo totalmente curvado e apontando em direção a Mecca. Agradeci por estar segura, agradeci por todas as coisas que Allah me proporcionou, e em silencio pedi que ele me mostrasse o caminho. Eu estava em um lugar em que deuses pagãos como o meu pai eram cultuados, mas eu sabia que todos eles eram apenas uma obra das mãos do próprio criador.

Mesmo os deuses são criações de Allah.

Logo após realizar minhas orações matinais eu fui chamada ate a pretoria, aonde me encontrei com o pretor James. Ele aparentemente era meu meio-irmão, mas não tínhamos absolutamente nada em comum. Claro, além das habilidades com musica e arco. Ele era totalmente o oposto do que minha fé pregava, de um modo que quase me levava a ter nojo. Contudo, eu ainda era um soldado. Um soldado deve sempre obedecer a seu superior e cumprir seu dever. Por isso eu concordei em sair do acampamento, por isso eu concordei em escoltar o garoto. Eu iria realizar a missão e voltar o quanto antes.

Eu não acho que consigo, eu tenho certeza.

Fechei as tiras de couro do meu peitoral, ajustando bem ao meu corpo de forma que não apertasse meus seios causando incomodo. Coloquei minha adaga curva no cinto, minha mochila nas costas junto da aljava e do meu arco também nas costas. Posicionei minha lira do outro lado do cinto e por fim tirei minha hijab da cabeça, soldando meus cabelos.

Uma mulher muçulmana nunca deve deixar seus cabelos soltos amostra.

Substitui a Hijab pelo elmo, novamente ocultando meu cabelo.

Após estar pronta comecei a caminhar com os lobos em direção a passagem magica entre os dois acampamentos. O local de encontro era em Nova York, e o caminho mais curto para Nova York era a passagem que ligava os acampamentos.


itens:

#3

Héstia

Héstia
Deus Menor
Deus Menor
Dimitri ficou um tempo parado esperando o táxi até perceber que elas não viriam e sequer mandaram a mensagem de que estavam ocupadas, como faziam de costume.  Risinhos abafados foram ouvidos um pouco atrás dele, mais precisamente atrás de uma árvore. Quando se virou para a dona dos risos ele viu uma garota com a pele um pouco esverdeada, cabelos longos e trançados com alguns fios de bambu. Ele não conseguir dizer quantos anos ela poderia ter apenas o quanto ela era linda.

_ Por que esta rindo? E quem é você? Nunca a vi no acampamento. ~ Ele sabia que ela não representava perigo, ou pelo menos achava isso.

_ Sou uma dríade ou espirito da árvore, como assim preferir. Estou rindo de você. Parece que não sabe como chamar as velhas da danação. É preciso recitar um tipo de feitiço e aí sim oferecer o ouro.

_ Você sabe qual é a frase?

_ Claro que eu sei. Mas não vou dizer. Não gosto delas e fora que quando elas vão embora fica um cheiro ruim na minha casa. ~ Ela disse apontando para a árvore. _ Sinto muito. Queria mesmo ajudar um herói. ~ Ela fez uma pausa e então seu rosto se iluminou. _ Já sei, por que você não monta um dos cavalos alados do acampamento? Quíron não vai nem saber. ~ Então ela riu e seus dentes pontiagudos apareceram. Quando chegou nos estábulos o semideus encontrou um dos filhos de Poseidon cuidando deles e então disse para onde estava indo. Um pouco resoluto o outro semideus cedeu um dos cavalos e apontou a direção para onde Dimitri devia ir.

Voar num pégaso era  uma sensação única e prazerosa. Pouco distante de seu ponto de partida o semideus começou a sentir o vento ao seu redor ficar agitado e então ele pode ver duas formas etéreas segurando as asas de sua montaria.  Em poucos segundos o cavalo desequilibrou e caiu por cima do  garoto. Por sorte eles voavam baixo mas durante a queda, o cavalo alado caíra em cima da perna esquerda de Dimitri que agora estava com dificuldades para andar.

_ Ora, ora, ora. Vejam só o que meus amigos trouxeram pra mim? Um semideus que parece delicioso. ~ Uma voz gélida cortou o ar e todo o interior do semideus entrou em pânico.

Um ser encapuzado envolto por uma áurea de pura trevas  estava a cerca de 20 metros do garoto e seu pégaso, que nesse momento se recuperava da queda e estava batendo as asas sem muito exito para planar. Já o garoto ainda estava no chão, sentindo a perna formigando. Tomado pelo medo o filho de Dionísio não conseguia se mexer.  

Estando paralisado pelo medo, o semideus não conseguiu se mexer diante a aproximação do ser. Quando estava a apenas 10 metros um zunido cortou o ar e uma adaga rasgou a pele do braço do monstro. Em sua diagonal surgiu o dono da adaga de arremesso: Austin H.

Num momento de raiva o ser tirou seu capuz e todos ali preferiram que ele não o tivesse feito já que ele era horrível: um corpo em putrefação, com alguns ossos aparecendo, pouca ou quase nenhuma pele cobrindo aqueles músculos que em algumas partes parecia podres. O cheiro dele era horrível. O cavalo trotou, um pouco tonto para longe dali.

Lich:

Em seu cajado uma luz pouco mais clara que sua áurea começou a cintilar, o que quer que fosse acontecer não era bom.

--//--

Nora aproveitou das companhias dos lobos e das passagens entre os acampamentos para chegar ao seu local. Já na reserva  escorou numa árvore ofegante, lógico, os lobos usufruíam de só mais um par de patas a mais que ela e acompanhá-los não era uma tarefa das mais fáceis.

_ Auuuuu. ~ O lobo que liderava a matilha riscou o chão e então partiu em retirada deixando a semideusa sozinha.

Enquanto descansava e aguardava pelo tal grego a semideusa ouvir um barulho de uma árvore sendo derrubada e em seguida vários gritos. Decidida a descobrir o que estava acontecendo, Nora se esgueirou pelas árvores da floresta afim de não ser vista e então observou 2 cães enormes e negros  com as bocas em chamas encurralando um grupo de ninfas: dríades a náiades (totalizando 8).  Um pouco mais atrás tinha um gigante com cerca de 2 metros e meio segurando uma árvore  em uma das mãos, como quem segura um taco.

Cães infernais:

Gigante:

Habilidades do Lich:

--//--

Quando acordou e foi em direção a cozinha o corpo de Lorezon ficou estático. Em cima da mesa estava o corpo de sua mãe.

_ Mas... ~ Sua voz ficou abafada.

O corpo de sua mãe começou a se levantar até sentar na própria mesa.

_ Como você pôde me jogar no mar? ~ Aquela não era a voz dela, era como se centenas de pessoas falassem ao mesmo tempo. Quando ela ergueu a cabeça e abriu os olhos, no local dos globos oculares tinha um brilho vermelho carmesim.

O garoto surtou e num mix de desespero, pavor e auto preservação correu em direção a saída. Porém a porta estava trancada.

#4

Austin

Austin
Filho(a) de Timor
Filho(a) de Timor
Eu descansava após duelos físicos e mentais que eu havia utilizado contra juízes que julgavam minhas escolhas, após sofrer uma dura emocional batalha contra a minha genitora, senti como se células cancerígenas tentassem torna meu corpo carne em decomposição. Não havia passado mundo tempo desde o acontecido, eu estava ali próximo aos estábulos para relaxar e refletir um pouco sobre coisas obscuras em um lado escondido da minha mente. Quando vi um pégaso cambalear no céu e cair no solo com um semi-deus.

Logo pensei o que diabos houvera ocorrido com os dois, talvez o garoto não soubesse guiar um pégaso, não que isto fosse minha especialidade. Avistei uma criatura com uma aparência extremamente horrenda e com características físicas assustadoras, não para mim, mas aquilo poderia prejudicar o garoto.  Quando pude observar a aproximação do Lich logo arremessei uma adaga em direção ao braço do monstro, e por sorte, conseguir executar perfeitamente.

Aquela era a hora de ajudar Dimitri, logo corro em sua direção e usufruo da minha habilidade |Destemor II| e retiro todos os medos do campista que estava caído no solo.

— Preciso que se afaste — digo após retirar seus medos.

Era uma boa escolha retirar todos os medos do campistas já que minha aura fúnebre e o Lich poderia deixá-lo incapacitado de executar golpes e se defender. Logo avanço contra o Lich com uma tentativa de protegê-lo, me posiciono em Hoplitas. Caso ele venha me confrontar diretamente, tento o atacar com golpes na sua cabeça. Se chegar ao meio tempo que eu esteja muito ameaçado, invoco uma |Lança Elemental| de fogo e a direciono contra meu oponente me desaproximando.

Nível 9 - Destemor II: Ao tocar num HUMANO/ANIMAL, o filho de Timmor retira todos os medos dela por 5 rodadas . O uso dessa habilidade consome 20 pontos de energia.

Nível 5 – Lança Elemental I: O herói consegue invocar uma lança feita de um dos quatro elementos, infligindo dano adicional de acordo com seu elemento. A habilidade consome 45 pontos de energia e entra em espera por 3 rodadas.

Equipamentos:

#5

Ж Lorenzo Muller

Ж Lorenzo Muller
Filho(a) de Marte
Filho(a) de Marte
Não conseguira dormir bem naquela noite. A imagem sangrenta de minha mãe e eu a jogando no mar me perseguiram onde quer que olhasse. Me levanto, espreguiçando e limpando a remela do olho.

Lembrava como eram os dias normais, antes de tudo acontecer. O cheiro do café dela, o almoço... Meu estômago ronca. Hora de comer o ultimo pedaço de comida...

Mas ao chegar na cozinha, meu coração quase sai pela boca. O corpo de minha mãe ainda estava ali.

-Mas... - Minha voz não conseguia sair direito. Primeiro achei que joga-la no mar havia sido um sonho, mas quando ela se levanta e senta na cadeira, sabia que precisaria exorciza-la.

-Como você pôde me jogar no mar ? - Centenas de almas falavam comigo, como se aquele corpo fosse um catalisador. Seus olhos vermelhos poderiam me dar pesadelos á noite, mas não deixaria ninguém saber disso.

Fiz o óbvio: Corri pra porta chamar um padre, mas a porta estava trancada e não sabia onde encontrar um nesta hora da manhã.

Olho para minha mãe e falo:

- Queria que eu fizesse um funeral digno ? Não tenho dinheiro. Você quer que eu morra de fome ? - Digo com raiva, medo e tristeza. Ver minha mãe de novo, falando comigo, era bom. Mas ao mesmo tempo, sabia que não podia ser ela.

Pego o crucifixo que deixávamos atrás da porta e rezo três "pai nosso" e 4 "ave maria", esperando que alguém ou alguma coisa me salve.

Eu sei que você está pensando: "Mas você era um quaterback dos Giants, dá um porradão nela." Mesmo se eu juntasse coragem o suficiente pra isso, meu instinto sabia que não daria certo.

Minha mente estava confusa, meu cérebro falava para ataca-la, mas meu coração falava para lhe dar um abraço apertado.

#6

Nora Al-Rashid

Nora Al-Rashid
Filho(a) de Febo
Filho(a) de Febo

Acompanhar lobos era de fato uma tarefa extremamente árdua e complicada. No período em que servi no exercito Livre Sírio, fui submetida a muitas tarefas árduas muito piores do que aquela. Marchas forçadas, racionamento de água e alimento, combates desfavoráveis. No entanto, nada era pior do que ter que enterrar seu próprio companheiro. Por isso eu agradecia ao criador por não ter um companheiro naquele momento, sendo responsável apenas pela minha vida. Mas logo eu teria que proteger a mim, a um grego e também a um indefinido.

Mas essa era a vontade de Allah, e eu era sua ferramenta.

Graças ao meu folego e velocidade provenientes do meu avô mercúrio, consegui acompanhar aquelas criaturas. Provavelmente algum outro semideus normal teria se perdido deles a muito tempo, ficando para trás.

Quando finalmente chegamos ao local, decido parar por algum tempo e recuperar as energias. Retiro da minha mochila um cantil com água e dou algumas goladas. Aquilo me lembrava das missões de reconhecimento em que fazíamos na Siria. Bom, a diferença e que invés de companheiros rebeldes agora eu tinha lobos, invés de deserto agora eu tinha a cidade de Nova York e invés de um rifle, agora eu tinha um arco.

Mesmo assim eu continuava preparada.

Foi por causa desse preparo e costume com guerras que todos meus sentidos apitaram quando eu vi meus inimigos. Cães infernais e um gigante encurralando outras criaturas. Era minha função salva-las, não iria deixar que aqueles filhos de Ibis dessem um fim a sua vida.

Utilizei de minha destreza para subir na arvore em que estava escorada, puxando meu arco em seguida. Eu sabia que semideuses possuíam cheiro, mas reconhecia que meu cheiro não era tão forte assim. Por isso, aproveito da minha furtividade e dos meus passos leves para me manter oculta, sem ser vista ou notada pelos inimigos.

Feito isso, tiro meu arco do ombro e puxo duas flechas de ouro da aljava, encantando-as com flecha solar. O arco era uma arma muito parecida com o meu antigo rifle sniper, por isso utiliza-lo era uma tarefa fácil. Unir o arco com minha experiência como uma sniper havia se mostrado em pouco tempo, uma arma muito eficaz contra meus inimigos.

Ativo flecha certeira intermediaria, disparando ambas as flechas na cabeça do gigante. Por estar de dia, as flechas de ouro teriam um dano ainda maior, e por estarem encantadas com flecha solar, causariam uma explosão ao penetrarem a carne da criatura. Além disso, eu estava escondida, o que aumentava ainda mais as minhas chances de acerto, que por sua vez estavam maiores pela ativação de flecha certeira.

Após disparar as flechas tento ver se tem alguma arvore próxima. Se houver, pulo em sua direção. É sempre importante para um sniper estar mudando constantemente sua posição, evitando ser descoberto.

Caso não tenha nenhuma arvore perto, tento ficar o mais quieto possível, torcendo para que as criaturas não me descubram após o disparo.



passivas a considerar:

Nível 5 - Flecha Solar: Técnica de absorver a energia do sol e usar na flecha fazendo-a se incinerar e podendo causar uma grande explosão no alvo. Gasta 30 pontos de energia. E entra em espera durante 3 rodadas.

Nível 7 - Flecha Certeira [Intermediário]: A flecha tem maiores chances de acertar o alvo, quase sempre indo direto ao alvo. O uso da habilidade requer 20 pontos de energia.



#7

Dimitri Fernands

Dimitri Fernands
Filho(a) de Dionísio
Filho(a) de Dionísio
Não sei por qual motivo, mas uma hora eu estava morrendo de medo e dor, então eu vi uma adaga. Em seguida estava com ainda mais medo e... Eu voltei ao normal, não estava com medo do corpo em decomposição e nem da luz que emitia do cajado.

Agora a única coisa que me importava era os machucados produzidos pela queda do pégaso...Maldita ninfa, vou cuidar de queimar a árvore dela assim que voltar ao acampamento. Me arrasto para trás do semideus, ficando até 10 metros atrás dele.

Permaneço no chão e seguro a poção de vida, pensando se era necessário usá-la (se eu tiver perdido um vidão eu tomo ela). Espero que o romano consiga vencer o monstro sozinho.

#8

Héstia

Héstia
Deus Menor
Deus Menor
"— Preciso que se afaste." Austin diz  após retirar os medos do grego. Graças a isso o filho de Dionísio pode se mover mais uma vez, já que sua paralisia era graças ao medo do lich. Em contra partida ele ainda sentia dores ao andar, nada que o impedisse, porém teria dificuldades para manobras mais complexas. Então Dimitri decide deixar a batalha no 1x1 ( what???!!!).

Num movimento rápido o lich bateu seu cajado no chão e um circulo se formou deixando todos ali dentro dele. Dimitri estava muito próximo ao limite do circulo e a parte de sua roupa que tocou aquela "arena" foi chamuscada no mesmo instante. Então todo o lugar ficou tomado por uma luz roxa e o lich se ocultou na própria sombra. Em questão de segundos apareceu por um portal atrás de Austin e explodiu uma esfera de pura energia em suas costas (-15 de vida) então voltou a desaparecer.

--//--


Nora recebeu o dom de seu pai e acertou o ciclope em seu único olho fazendo largar a árvore que ele segurava como arma e virar poeira antes mesmo de cair no chão da floresta. Aquilo não intimidou os cães infernais que numa bocanhada matou uma dríade cada um. As 5 restantes gritaram em desespero.

--//--

_ Hahahahaha Você nem parece ter o Sangue dela se tremendo todo de medo. ~ Aquilo que um dia já fora sua mãe apareceu na outra porta em frente ao garoto. _ Essa cruz não vai te ajudar agora, semideus. ~ "Aquilo trouxe consigo o faqueiro da cozinha e começou a atirar facas, uma por sinal cravou em sua coxa esquerda. ( -15 de vida + dor ao andar)

#9

Ж Lorenzo Muller

Ж Lorenzo Muller
Filho(a) de Marte
Filho(a) de Marte
" O Sangue dela". Essa frase foi estranha. Como assim o sangue dela ? Minha mãe era alguém importante ou coisa assim e eu não sabia ?

Aquilo não era mais minha mãe. Algo a estava controlando e parecia que não queria me ajudar. Uma faca acerta minha perna, causando uma dor estonteante.

Não sabia como iria ganhar dela. Seria extremamente difícil e complicado. Mas eu gosto de coisas assim, pois senão seria muito fácil, um jogo de futebol só é emocionante pois você sempre corre o risco de perder.

Retiraria a faca da minha perna e a arremessaria contra o monstro.

Provavelmente não iria funcionar, mas era apenas uma distração. Procuraria a faca de prata que minha mãe havia ganhado da vovó, a vovó que eu nunca havia visto na minha vida. Era apenas uma faca de cozinha, mas era a faca mais afiada na casa.

Assim que tivesse uma chance, arrancaria um pedaço de minha blusa para estancar o ferimento.

#10

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#11

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