Olho para o cão com raiva. Ele não precisava vir tão rápido, penso, enquanto avalio com qual mão eu teria mais firmeza para segurar a adaga de ferro estígio. Mantenho-a à frente do corpo enquanto recuo para perto de uma árvore, pronto para usá-la para me defender, enquanto puxo do cinto uma adaga de arremesso e lanço-a contra o pescoço da criatura - caso ele esteja de frente para mim), ou contra sua coxa ou músculos dos membros, se ele estiver de lado.

Fico sempre atento para evitá-lo pulando pros lados e para trás das árvores, usando a adaga para espetá-lo após as esquivas sempre que ver que é seguro, e priorizando sempre me mover constantemente para evitar ficar ao seu alcance dando mole.

- Adaga de Arremesso [x4][Ferro Estígio][+25% Resistência] - Uma vez arremessadas voam sempre com a ponta sempre para a frente, facilitando a pontaria. Possuem um aro na extremidade.

Recuo enquanto deslizo outras duas adagas para fora do cinto, e avanço segurando as adagas de arremesso na mão esquerda enquanto a outra estaria na mão direita, firme. Ao me mover, iria disparar uma das adaguinhas contra a criatura, mirando seu rosto, porém não me importo com um balanço ou mira peerfeitos, já que o arremesso era apenas um convite para uma esquiva, a qual eu tento acompanhar com um gingado de corpo e balanças a adaga, deixando sua lâmina sempre entre meu braço e a boca do cão, e tento cortá-lo na altura dos olhos.

Caso ele me supere muito em agilidade eu apenas recuo, pulando por trás de árvores quando tivesse oportunidade ou usando a adaga para manter suas garras afastadas de mim, tomando cuidado para não ser ferido como da ultima vez.

Estreito os olhos pro cão. Podia sentir a dor no pulso e na perna, o cansaço começando a se instalar nos músculos, enquanto a cabeça apenas clareava mais. A adrenalina causava um efeito mágico no corpo, e aquela emoção de lutar me era cada vez mais familiar; cada vez mais bem-vinda.

Olho o monstro, tentando flexionar as pernas ligeiramente em busca de mais equilibrio e mobilidade, e disparo para sua lateral, pelo lado que me parecer mais conveniente de acordo com nossas posições, porém priorizo ir pelo lado do olho machucado, e por fim tento disparar a adaga contra a lateral de seu pescoço, enquanto mantenho a faca com a lamina voltada pra trás erguida na mão, pronta para interceptar ul ataque com presas ou garras.

Recuo se preciso também, priorizando uma esquiva a uma defesa, e salto pro lados com a lamina sempre pronta pra bloqueios.

Dependendo de como eu e o cão tenhamos caído eu tento acertá-lo me esticando e espetando-o com minha faca ou afastar-me rolando e jogando o peso com as pernas rapidamente, o que for mais eficiente e alcançável no momento. Caso eu consiga me desvencilhar dele em segurança eu aguardo e arremesso minha ultima adaga estígia contra ele, ou recolho as presas que eu acreditava que viriam com sua morte, caso tenha conseguido finalizá-lo.

No mais, tento apenas prever seus movimentos com base em sua postura, e usar a adaga para tirar vantagem do combate próximo, usando-a para cortar o rosto do cão sempre que ele tentar me alcançar com sua boca ou furando suas patas quando tentar me golpear com elas.

Caso surja a oportunidade, disparo a adaga estígia.

Observo o cão enquanto me escondo entre as árvores. Começo a trabalhar com as mãos, passando o fio por trás de algumas árvores, deixando dois caminhos no máximo enrolados com um fio na altura de meu joelho. Uso uma ou duas adagas de arremesso para fazer suporte para que o fio possa correr melhor, e então deixo o fio frouxo no chão entre as árvores. Caminho então e dou um assobio, erguendo a adaga e tentando chamar a atenção do cão.

Caso eu consiga, vou recuando por entre as arvores com os fios previamente presos e quando o cão fosse passar eu puxo o fio de forma que ele se tencione ao passar pelas arvores e/ou adagas de suporte, para cortar o cão em sua passagem.

Caso ele salte sobre mim tento recuar durante sua investida enquanto contra-ataco com um corte da adaga contra seu rosto.