- Tarefa para Shouto Koda:
- Um grupo de minotauros na floresta do acampamento está atacando campistas que se aventuram.
- Já foram feridas 4 pessoas, que, embora tenham conseguido escapar, todas voltaram com ferimentos gravíssimos, algumas com marcas de queimadura e roupas chamuscadas.
- Será recompensado $$

Termino de levantar. Tomo um banho para terminar de acordar e, por fim, saio do chalé já equipado para o dia que viria, indo em direção ao refeitório.

No bolso, a carta que meu irmão me deu, que descrevia minha missão do dia. Minotauros, hã? A ultima vez que eu tinha entrado na floresta fora para enfrentar um grupo de cães infernais que estavam se reproduzindo nos bosques. Agora, eram minotauros... E, os campistas estavam apresentando queimaduras? Teriam os minotauros um lança-chamas, poderes de fogo ou algum companheiro que cospe labaredas? Estranho... Nunca vi um minotauro soprador de fogo.

Chego no refeitório e sento-me na mesa de Hades, feliz que seja sempre a mais vazia. Coloco pacientemente um pão, ovos, e uma generosa caneca de café. Devoro o pão enquanto observo as outras mesas, desinteressado, aproveitando o sol da manhã que, diferentemente dos meus irmãos, não me incomodava em nada. Na verdade, eu gostava daquele calorzinho em minha pele, desde que não fosse um sol escaldante. Depois do pão me sento de costas para a mesa sobre o banco, acendo um cigarro - o cigarro-do-começo-do-dia - e aproveito-o intercalando cada trago com um gole de café. Por fim, uma vez saciado, aguardo quinze minutos para ir até os bosques, onde faço meu alongamento matinal e toco o chão com minha mão, fazendo-o romper para abrir caminho para cinco mortos-vivos.

Aceno para eles, simpático. Então explico-lhes em libras o que quero: Busquem por minotauros. Me avisem ao encontrar qualquer sinal deles, ou qualquer outro monstro. Vão.

Assim, sigo pela floresta estudando o chão e as árvores em busca de rastros dos meus alvos, escondendo-me de imediato sob qualquer movimentação brusca na floresta.

Nível 5 – Trombeta dos Mortos [Inicial]: O filho de Hades agora aprende uma de suas habilidades mais características; Invocar os mortos. Com um breve toque, o semideus pode fazer brotar do chão um pequeno bando de 5 esqueletos (30/30) munidos de espadas, lanças e uma armadura comum de couro fervido, que lutarão cegamente pelo príncipe do submundo. Consome 50 pontos de Energia, e entra em espera por 5 rodadas.

Solto um suspiro, impaciente. Eu gostaria de virar-me como nos animes para dizer "Eu sei que você está me seguindo. Não me force a ir até aí", mas por motivos evidentes esta não é uma ideia viável.

Inspiro profundamente. Já estava ficando irritado com aquela sensação. Eu estava acostumado a seguir, e não a ser seguido, então à medida que ando pela floresta tento discretamente prender o aro do fio de oricalco na bobina na minha cintura em algum galho ou moita. Então sigo reto, deixando que o fio continue se estendendo, já que estava preso na lateral direita de minha cintura. Assim, caminho até chegar ao limite onde o bosque se abria para um lago... Um lago borbulhante? Não... Algo o fazia borbulhar vindo de baixo. Ergo uma sobrancelha.

Isto tem cheiro de armadilha, penso comigo mesmo. Vou me aproximar do lago para examinar do que se trata, e serei atacado pelas costas, é o que imagino. Porém, minha própria armadilha já estava plantada, então dou de ombros e sigo em frente até a beira do lago, minha audição e visão atentos assim como o tato, para sentir se algo encostava no fio.

Tento ver o que há na água, pronto pra saltar pro lado a qualquer sinal de perigo, venha ele da frente ou de trás, e reagir puxando a bobina do cinto enquanto aperto o botão para travá-la e lançando-a contra qualquer oponente de forma a enrolá-la nele ou em algum membro, para que o fio de oricalco se prenda, corte e imobilize aquela pessoa presa no fio que vinha da floresta, dando-me tempo de reagir.

Caso nada aconteça, simplesmente tento observar, cada instinto ainda atento.

Se eu sentir em algum momento alguém encostar no fio, viro-me e disparo em uma corrida com toda a velocidade pelo caminho que o havia percorrido com o fio, afinal, seria ali onde estaria meu perseguidor. Fico esperto pra tentar prendê-lo sempre ou para recuar diante de ataques, correndo, pulando ou rolando pelo chão da floresta com cuidado de não me jogar em nenhuma rocha ou raiz.

- Bobina Retrátil [Bronze Celestial][Fio de Oricalco][100m]

Nível 3 – Agilidade [Inicial]: Rápidos e mortais, os Corvus são desde cedo treinado para correr e saltar, conseguindo fazer isso muito bem. Possuem corpos treinados especialmente para serem ágeis e leves.

Nível 10 – Estrategista Veterano: Agora você já tem certa experiência e consegue entender e planejar estratégias mais complexas.

Nível 5 – Evasão [Inicial]: Focados em combate rápido e mortal, os Corvus não carregam consigo escudos, como os outros Guardas. Treinam então suas habilidades de esquiva, conseguindo evitar golpes inimigos com mais facilidade e eficiência.

Coço a cabeça honestamente confuso sobre o que estava diante de mim. Olho para ele e levanto a mão tipo:

Spoiler:

Então enfio a mão esquerda no bolso e abano a direita fazendo um "Xô, xô!" pra que ele entenda que não é minha missão lutar com ele. Porém, por dentro, eu já estava arquitetando meus movimentos, ansioso para, uma vez mais, testar minha força. Afinal de contas, é a isso que se resume a vida de um semideus, eu percebia... Um infindável teste de força.

Caso ele simplesmente não se vire e vá embora, eu já começo a caminhar dissimuladamente em sua direção, tragando o cigarro na boca com satisfação, a mão livre e aparentemente desarmado. Assim que ele se mover o primeiro centímetro, eu dou um peteleco lançando o cigarro em seu rosto (olha que eu tenho prática nisso) e disparo com toda a velocidade visando saltar para a lateral mais exposta dele; se ele me atacar com o lado direito, para este lado eu esquivaria, e vice-versa. Então ergo a mão intensificando minha sombra dentro da manga da blusa e ejetando minha adaga estígia dela, para então tentar cortar logo abaixo de seu suvaco enquanto continuo meu deslocamento para suas costas.

A aparência dele é um tanto quanto suspeita. Imagino que tenha poderes sobre as plantas, e a capacidade de usar aquelas raízes na mão como chicotes, então estaria esperto para saltar caso algo tentasse agarrar meus pés ou abaixar, pular pros lados etc em caso de receber chicotadas, ou mesmo sacar minhas duas adagas das sombras para usá-las pra cortar seu chicoteantes que violem minha pele macia.

No mais, a todo momento estarei atento pra desviar ou me defender como já citado, inclusive enquanto ando com cara de cú na direção do monstro.

Nível 10 - Saco de Sombras: O garoto sabe há um bom tempo como entrar em uma sombra e sair em outra, algo comum aos filhos de Hades, mas aprendeu então a enfiar as coisas na sombra... E deixá-las lá. Isso permite que o filho de Hades guarde equipamentos dentro de sua própria sombra. Será como se ele começasse um Passeio nas Sombras e não o terminasse, deixando seus equipamentos no limbo da própria sombra. Equipamentos grandes (armas grandes como lanças, armaduras, escudos etc) levam uma rodada para saírem - ele começa em uma mas só pode usar na outra. Até 200 WIS pode guardar no máximo espadas. Até 400, pode por escudos e lanças. Acima de 400, poderia guardar até uma armadura.

Para mim a voz do homem em minha cabeça fora uma surpresa. Eu já tinha passado por uma conversa mental antes, e a experiência fora... Inusitada. Agora, porém, eu não tinha aquela sensação de surpresa da primeira vez... E, não tinha a segurança de saber que a pessoa do outro lado da call psíquica era um aliado. Ali, tratava-se de um inimigo... aparentemente.

Ele pode ler meus pensamentos? Será que pode prever o que farei? Inferno. , penso mal humorado após ter meus ataques frustrados pelo oponente. Então penso com mais força, projetando meus pensamentos para ele experimentalmente: Quem é você, leão-planta? Não é minha missão entrar em conflito com você.

Caso ele responda civilizadamente eu apenas puxarei outro cigarro do bolso de uma distância segura, já que tinha desperdiçado o anterior tentando surpreendê-lo, o que foi inútil. Isso só reforça minha aflição diante da possibilidade de enfrentar um inimigo capaz de ler minha mente e antecipar meus movimentos.

Caso porém ele decida continuar lutando enquanto temos nosso papo-talvez-não-tão-amigável, eu fico atento pra desviar de suas investidas saltando pros lados, usando as adagas para bloquear se cajado e cortar seus cipós com movimentos ágeis e recuo sempre que preciso para ganhar espaço. Em todos os momentos em que for possível pular pra sua lateral e então, costas, eu o faço, visando manter-me fora de sua visão o máximo possível.

Aquela criatura ficava cada vez mais estranha. Devo dizer que não esperava que ele pudesse produzir chamas negras, muito menos que elas fossem sair do meio das folhas em sua juba. Sua aparência agora era intimidadora, no mínimo, mas respiro normalmente sem alterar minha expressão, tentando manter a mente no lugar e explorar minhas possibilidades naquela situação. Então meus olhos focam em um desenho em seu pescoço. Seria aquilo a origem do fogo? Ou talvez... O que o protegia das chamas?

Cara... Eu te conheço? - Pergunto-lhe mentalmente.

Então eu mando minhas adagas de volta para minha sombra... eu não conseguiria usá-las naquela situação. Mas eu tinha outro recurso ainda.

Abaixo das mangas de minha blusa estavam enroladas as bandagens negras, aparentemente comuns. Ativo-as com minha vontade fazendo-as assumirem a forma de braçadeiras negras e então, destas braçadeiras, faço com que as laminas de estige se projetem aproveitando para que cortem os cipós que estiverem prendendo meu braço na parte mais inferior, e então puxo com força pra cortar o restante dos cipós enquanto chuto o tronco dele pra me afastar de um salto enquanto aponto minha lamina para seu pescoço, mirando diretamente naquela marca rúnica e então disparo a lamina visando pegá-lo de surpresa ao mesmo tempo que destruo o símbolo.

Porém... Fico atento. Se isso der certo e o fogo se alastrar pelo corpo dele eu corro pra perto do leão enquanto recolho a lamina, ativando o mecanismo da katar para que retroceda o fio de oricalco que prende a lamina voadora de estige. Balanço o braço fazendo o meu Chifre de Unicórnio sair da sombra da minha manga e agarro-o com a mão, apertando-o com força sobre o Leão para gerar um Flash de luz e tentar usar esta luminosidade para apagar o fogo negro, enquanto viro a cabeça pro outro lado pra não ser cegado.

Se eu conseguir apagar o fogo com isso, afasto-me alguns passos e falo pra ele.

Não sei o que te move, homem-planta-leão... E não tenho interesse nas brigas que outra pessoa comprou com você, então não me meta nisso. Você disse que é sua missão dar cabo de mim, mas não lhe conheço e não sei os motivos que o movem. Mas se você insistir em continuar com esta luta vã, então eu mesmo atearei fogo em você.

No mais, tento mover-me como for melhor pra me libertar usando as katar para romper os fios e, mesmo que não consiga cortar a runa eu faço meu melhor pra evitar ser atingido de novo, usando as laminas de estigio pra cortar novos cipós, torcendo para que o toque do fio negro o prejudique de alguma forma a longo prazo. Era a primeira vez que me via obrigado a usar aquela arma... Estava esperando algum momento especial para inaugurá-las, e agora me parecia apropriado.

- Katares "Noite sem Luar" [Ferro Estígio][Venenoso][Comum][+45% Resistência][+20% Corte][Transmutação: Bandagens-de-Pulso][-7-] - Um par de katar negros como a noite. Possuem melhor corte e tenacidade, podendo cortar a maioria das coisas abaixo do bronze com maior facilidade. Possui efeito de envenenamento fraco e causa dano de 1% da vida do oponente a cada rodada pós os golpes (dura até que o oponente use efeitos de cura, não cumulativo). A lamina pode ser disparada a até 10m ou retraída por um fio de oricalco sob movimentos do punho do usuário (serve pra um ataque à distâcia ou pra se erguer, pendurar etc). Após disparada e retraída o mecanismo leva 2 rodada pra se armar de novo.

Chifre de Unicórnio: Funciona exatamente como uma flashbang. O usuario pode arremessar o chifre que, quando encostar em algo, explode em luz, cegando todos que estiverem olhando em sua direção. Pode ser usado uma vez por batalha e reaparece magicamente na mochila/bolso após a batalha terminar.