Involuntariamente, solto um grunhido:

- Ai.

Olho rapidamente de onde veio o escudo. Provavelmente ela estava alertando para que eu atacasse. Devia parar de hesitar, ela era uma filha de Atena, e a Enfermaria existia para isso. Com meu braço esquerdo dolorido, e o martelo longe, devia pensar em algo. Com a mente, ligo um dos autômatos, mais especificamente a lontra. Podia ser autômato, mas, pela espécie, devia ter um olfato mais apurado. Ordenei que, quando encontrasse-a, apenas soltasse um barulho alto, revelando para que lado ela estava. Me levantei, apoiando-me no braço direito e avancei, pegando meu martelo com a mão direito, esperando o sinal do "animal" ou um relampejo de visão dela para correr em sua direção, sempre atento para tentar repelir o escudo com um golpe do martelo, e tentar acertá-la em um golpe horizontal rasteiro com o lado de osso elétrico, para acertar primeiro a perna do lado que segurava a espada, para ter menos chances de ela se proteger e, consequentemente, cair. Fico atento para me proteger, porém olho para ela sem esconder preocupação, pois quero saber se ela estava bem.