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Herois do Olimpo RPG

Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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Ж Lorenzo Muller

Ж Lorenzo Muller
Filho(a) de Marte
Filho(a) de Marte
- Aurora! - Falei incrédulo. Tinha perdido ela de vista quando voei pra longe, e agora tinha descoberto que ela estava abaixo do solo esse tempo todo. Me levanto rápido e vejo George mole, estava respirando mas tinha desmaiado, apesar dele estar vivo não deixei de sentir uma pitada de culpa e ver a expressão de desespero de Aurora segurando-o não facilitava.

Escuto a ideia enquanto invocava uma Poção de Energia[Mítico] e a bebo em duas grandes goladas, balançando a cabeça em consentimento. Mas com as informações que tinha adquirido no nosso combate até agora, faria um adendo:

- Ele tem pouco controle sobre aquilo que não vê, então ataque-o por trás. - Infelizmente não tinha nenhuma arma flamejante para usar no momento, como Aurora sugeriu, e além disso minha montante estava presa no braço do espírito. Apesar disso, ainda tinha a capacidade de causar grandes danos com outras armas. Tiro o soco inglês do bolso lateral da calça e o equipo na mão direita, depois me concentro em canalizar o poder de Hércules com [Punhos de Neméia].

Ergo o braço esquerdo mirando na base do chifre do ser e ativo o gancho da prótese, ejetando a o punho para frente. Focaria em agarra-lo e assim que o fizesse, pulo em sua direção e retraío o cabo, desse jeito seria conduzido direto para perto do seu rosto e desviaria das raízes ao mesmo tempo. Apoio os dois pés no seu peito, pendendo todo meu peso na sua perna machucada para desestabiliza-lo ainda mais e realizo [Ataque Subsequente], sendo que o primeiro soco seria um gancho de direita na base do queixo da criatura - pois se aquilo tivesse um cérebro ele ficaria se chocando contra o crânio loucamente - e os outros dois seriam mirando o seu nariz e bochecha.

Assim que percebesse que ele tentaria usar um dos braços para me agarrar ou qualquer coisa do gênero, paro o meu ataque e uso o seu próprio corpo para me impulsionar para longe. Do contrario, continuaria acertando seu rosto com uma chuva de socos brutais.


-Grapple-Hook: Assim que a prótese recebe um comando neuronal do semideus, um mecanismo mágico ejeta o pulso, que continua conectado ao resto do equipamento por um cabo de aço que se estende até, no máximo, 20 metros, viaja a uma velocidade de 10 m/s e retrai-se com a metade da velocidade. A força de tração é tão forte que puxa o objeto para o usuário ou vice-versa dependendo do peso. A mão ainda consegue receber pulsos nervosos do semideus, porém não pode realizar movimentos muito complexos, somente fechar ou abrir. Custa 20 de MP pra ejetar e mais 20 de MP para retrair.

- Soco Inglês - 8 - Aumenta a força dos socos do usuário em 25%.


Passivas:

Ativas:

#51

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Aurora volta a mergulhar na terra com seu macaquinho insconsciente enquanto Lonzo resolve partir pra ofensiva de novo. Era praticamente o mesmo plano, mas com leves variações no modo de efetuar as ofensivas.

O filho de Marte pega seu soco inglês na expectativa de atacar com força enquanto a filha de Ceres prepara-se para tentar salvar a ninfa com sua foice de fogo. Novamente, as raízes não atacam Aurora debaixo da terra e ela vai seguindo seu caminho lentamente, pois o numero de vegetais no caminho aumentava à medida que se aproximava do espírito.

Enquanto isso na superfície, Lorenzo arremessa o braço de Blitzcrank no chifre do monstro, e como esperado, ele não consegue puxa-lo devido o peso da criatura ser enorme e ele ainda ter raizes no chão. O resultado é que o próprio semideus é puxado pela prótese, o que ele não calculou é que a fera iria revidar aquela palhaçada antes que ele chegasse.

O monstro larga a ninfa e com seu braço, pega o cabo de aço que ligava seu chifre a Lonzo efaz uma movimento inesperado: Ele quebra seu próprio chifre de madeira e desestabiliza o atleta de Hércules no ar, fazendo-o cair de bunda no chão. Mas ele não fica ali por muito tempo. Com o cabo em mãos, o espírito começa a gira-lo no ar levando Lorenzo junto, que batia em galhos e arvores no processo, até que novamente é arremessado pra longe, mas com danos internos muito mais graves do que os porradões que levou até agora. O rapaz sentia pelo menos 2 costelas quebradas e o outro braço deslocado.

Quando Aurora emerge, toma um susto por não ver a ninfa nos braços do espírito e sim estirada no chão perto do pé dele, e mais assustada ainda ao ver Lorenzo ser novamente atirado pelos ares e colidindo com tudo o que estivesse ao redor e no caminho. O espírito urra de dor e Aurora vê que muita seiva escorria do chifre que fora quebrado pela própria criatura, e que o olho que fora arrancado estava prestes a se reconstruir, mas agora, mais lentamente. Teria a ver com a perda de seiva da criatura pela cabeça?

As raízes voltam a se mover lentamente enquanto a criatura procura pela ninfa no chão. Ele se depara então com a figura de Aurora, que está meio enterrada e meio na superficie, a 4 metros da Ninfa. Lonzo está a 30 metros da criatura e não consegue enxergar Aurora e mal vê o espírito dada a distancia.

#52

Ж Aurora

Ж Aurora
Filho(a) de Ceres
Filho(a) de Ceres
Assimilo toda aquela situação com a maior velocidade possível e não hesito, mando de volta minha foice para a tatuagem e manipulo a terra abaixo da ninfa para que ela se abrisse e a engolisse, quase como em um túmulo exceto pelos mínimos buracos que deixaria para que ela pudesse respirar por enquanto. Com a ninfa relativamente salva e a criatura sangrando abertamente e me encarando faço aquilo que buscava entender desde o começo.

- PORQUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO ISSO? EU SOU UMA AMIGA DA FLORESTA, UMA GUARDIÃ! EU AMO VOCÊS E LUTO POR VOCÊS! ME DEIXE ENTENDER O QUE ESTÁ ACONTECENDO E TE AJUDAR!

Sim, eu era uma tola, porém em momento algum mentira sobre aquilo. Lutar contra uma criatura que possuía as mesmas origens e cernes que eu era simplesmente estúpido, se éramos a mesma coisa tínhamos que lutar pela mesma coisa, brigar entre nós não resultaria em benefício para nenhum. É claro também que, apesar de ser uma tola eu não era completamente burra. Caso eu perceba um ataque ou mesmo um gesto de ofensividade vindo da criatura sumo novamente terra adentro em busca de outro fucking plano.

#53

Ж Lorenzo Muller

Ж Lorenzo Muller
Filho(a) de Marte
Filho(a) de Marte
Recostei em uma arvore ao lado de onde caí e vomitei uma quantidade bem maior de sangue do que a ultima vez, sentia dores lascerantes nas costelas e nos meus braços. Analisei bem o deslocamento e se concluisse que dava pra coloca-lo de volta no lugar ali mesmo, o faria sem hesitar, senão teria que contar com a ajuda de Aurora depois.

"Filho da puta! Filho da puta! FILHO DA PUTA!" Soco o chão varias vezes com o braço bom, descontando minha frustração. Nunca em meus vários anos de combate tinha presenciado uma criatura arrancar o próprio fodendo chifre com tanta facilidade, não conseguia nem imaginar o tamanho da dor. Então sinto uma fisgada aguda nas costelas e percebo que talvez conseguisse imaginar sim.

Tiro a mochila das costas e abro o bolso grande, pegando uma barra de ambrosia. Daria apenas uma mordida razoável, na esperança de que a comida dos deuses fosse o suficiente para aliviar pelo menos um pouco da dor e guardaria dois terços da barra novamente, afinal todos sabíamos o que acontecia quando se abusava. Ao longe escuto Aurora tentar dialogar com o espírito, algo que não tive a oportunidade de fazer porque ele tinha me atacado primeiro, apesar de achar que ele não iria nos escutar de qualquer maneira.

Aproveito enquanto ele estivesse distraído para me levantar e caminhar com calma na direção do espírito novamente, sem abusar do meu corpo. Ficaria atento as falas dos dois e prepararia um ataque surpresa pelas suas costas APENAS no caso do dialogo NÃO FUNCIONAR.

#54

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Aurora enterra a ninfa e tenta dialogar com o espírito da floresta. As palavras da semideusa naquela altura do campeonato não deveriam funcionar, mas a criatura, a essa altura extremamente debilitada pelo ataque de fogo e por ter perdido um olho e um chifre, passa a encarar a semideusa. Dite então percebe que o Ent não fala, apenas solta alguns grunhidos. Mas ela percebe que para com ela, as plantas não atacavam como era com Lorenzo. Aos poucos, as raízes voltam ao seu lugar e, para a surpresa da filha de Ceres, ele faz com que a ninfa saia de debaixo da terra e volta a pega-la.

Aurora entende que a criatura não estava raptando a ninfa como deu a entender no começo, ele parecia querer salva-la. Mas de quem?

Enquanto isso, Lorenzo praguejava ao longe sem poder entender o "Diálogo" de Aurora e do espírito, mas ele percebe que pelas ações e pela diminuição drástica de movimentação das plantas, a legionária havia conseguido algo. Ele então coloca seu braço de volta no lugar com a ajuda da prótese e começa a comer uma barra de ambrósia. Neste momento, a visão do pretor começa a ficar turva e um aroma doce e enjoativo começa a invadir sua respiração. Era como o Aroma Profundo de Aurora, só que mais poderoso e completamente voltado para Lorenzo.

O Espírito remove a montante de Lorenzo de seu braço e a coloca no chão, perto de Aurora (que não viu o que acontece com Lorenzo porque ele ta longe e atrás de muito mato), e tudo parecia caminhar para um fim pacífico, até que de repente, o espírito coloca sua mão rapida e bruscamente nas costas da filha de Ceres, que demora a entender o que estava acontecendo:

- Puxa, eu achei que vocês iam matar o grandalhão pra depois acabarmos com vocês. É um problema pra mim se vocês ficarem amigos agora, sabia? - Diz uma voz masculina e debochada ecoando pela floresta. Aurora percebe que o Ent, ao retirar sua mão de trás da garota, estava perfurado por 3 adagas roxas e envenenadas, que tinham ela como alvo. A figura ainda não se manifestou abertamente enquanto o Ent urra de dor. Aurora percebe que mais seiva escorre do chifre arrancado e a mão do espírito estava começando a murchar ao redor das perfurações feitas pelas adagas.

Já mais afastado dali, Lorenzo começava a sentir seu corpor formigar e perder o controle de seus sentidos. Ele quase deixa sua barra de Ambrosia cair, mas ainda enxerga um pequeno cipó aparar a barra e leva-la para o alto de uma árvore.

- Não se preocupe, não vou te fazer mal, pelo menos ainda. Por enquanto aprecie esse aroma e durma um pouquinho. - Diz uma voz feminia que parecia mansa e tranquila, fazendo o filho de marte cair no sono aos poucos até finalmente perder a consciencia.



Lorenzo inconsciente. Não posta nessa jogada

#55

Ж Aurora

Ж Aurora
Filho(a) de Ceres
Filho(a) de Ceres
Quando vejo a criatura parar de nos atacar e emergir a ninfa dou um sorriso aliviado de felicidade, eu não queria lutar com tal criatura e agora entender que ela arrancou o chifre em desespero para fugir me deixa ainda mais triste e pesarosa com toda a situação que ocorreu desde o momento em que chegamos na floresta até ali, continuo com George em meu braço, esperando que ele acordasse mas deixo a outra mão livre aberta e exposta, agora estávamos entrando em comum acordo, ambos queríamos de alguma forma salvar a ninfa e a floresta em si.

Quando vejo seu gesto abrupto nas minhas costas fico confusa, era alguma forma de se comunicar? Permaneço por um tempo tentando compreender aquilo até escutar uma voz surgindo em meio a floresta. Eu não havia sentido absolutamente nada daquilo até aquele momento, semicerro meus olhos a medida que escuto a fala daquela criatura desprezível e rosno, sim, rosno na direção da coisa, tirando minha faca de caça da cintura e a arremessando com tudo na direção do homem. Seria ele um dos semideuses do qual a outra ninfa nos avisou? Que estava sequestrando e maltratando criaturas da natureza? Minha intenção com a faca não era realmente ferir gravemente ele, apesar de que se acontecesse não reclamaria. Olho para o ent, um amigo que eu havia ferido e invoco meu Greenpeacer na direção da criatura, deixando as bolas verdes girando em torno dele e o auxiliando a se curar o mais rápido e brevemente possível e limpando aquele veneno de seu sangue/seiva/organismo, sendo restaurado a sua glória de quando chegamos.

- Sabe, eu não dou a mínima pro seu problema, eu quero muito é que você se exploda. - Digo me virando para ele e me colocando a frente do ent (não sei se já estou) invoco minha lança da tatuagem e fico em posição, esperando ele se movimentar ou qualquer coisa do gênero.




Greenpeacer: Ao ativar essa habilidade, o capitão poderá criar esferas de energia verde que curarão apenas espíritos da natureza, e seres no geral, podendo também resolver o problema atual e regenerar até o apogeu Ex: (Uma arvore está pegando fogo, ao usar habilidade, a esfera estinguirá o fogo e fará a arvore se regenerar, caso os seres estejam fora de seu habitat, é possível cura-lo diretamente, a arvore ou lago que o ser habida também se regenerará. Curando uma ninfa, seu lago volta a ficar limpo, por exemplo).Custa 90 de Energia.

- Faca de caça [Bronze Celestial] -3-
- Lança Média [Venenosa][Cedro Olimpiano & Bronze Celestial] ) -1-

-1- A arma principal de qualquer guardião, possui uma haste de cedro olimpiano e uma ponta evenenada com um Veneno de Dabo Continuo fraco.
-3-Esta faca de caça rudimentar sempre retornará à cintura do Guardião, não importa onde esteja.

#56

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
- Ah, então você gosta de explosões? Nada comum para quem diz ser uma guardiã da Natureza.

Aurora olha pra uma árvore que estava a 7m enquanto usava suas esferas curativas para ajudar o espírito da natureza, e vê apenas um vulto sobre ela, que ficava saltitando de galho em galho numa velocidade descomunal, a ponto de seus olhos não serem capazes de acompanhar.

- Não me entenda mal, eu estou aqui pra matar essa criatura que está matando as ninfas. Ele atacou a você e o fortão que te acompanhava, achando que vocês estavam trabalhando comigo.

Aurora entõ se vira pra trás e vê um rapaz branquelo e raquítico de cabelos curtos se aproximar e se surpreende ao ver que ele possui uma lança de cedro olimpiano, item comum de guardiões de Pã.

- Eu sou Erigor, filho de Hermes e guardião de Pã. E você está enganada se acha que essa coisa é um amigo. Se você não se livrar dele agora, mais ninfas vão acabar como aquela ali no chão.

Enquanto isso, na floresta, Lorenzo acorda. Sua cabeça dói e ele entra em pânico por estar jogado no meio de uma floresta.  O som de animais e do próprio vento parece assusta-lo. Ele olha para as próprias mãos e ainda sente muita dor das costelas quebradas, e continua sem entender nada.

Ao tentar forçar sua memória, para o que quer que seja, nada além de uma imagem completamente negra, como a própria noite surgia. O pretor havia perdido completamente a memória, e não se lembrava de quem era, onde estava e o que fazia. Todos esses fatores contribuíam para uma insegurança por parte do rapaz, mas ele ainda tinha como fator de complicação a dor que sentia pelo corpo e o fato de ter uma prótese metálica ao invés de um braço. O que diabos estava acontecendo ali?

Além disso, na cabeça do rapaz, uma voz estranhamente familiar ecoava em sua mente chamando por um nome: Lorenzo. Mas quem era essa pessoa e de quem era essa voz?

#57

Ж Lorenzo Muller

Ж Lorenzo Muller
Filho(a) de Marte
Filho(a) de Marte
Abri os olhos sentindo minha cabeça explodir em um milhão de fragmentos e depois ser reconstruída novamente pedaço por pedaço. Estava sozinho jogado no meio de uma floresta, todos os sons eram extremamente altos e até o barulho do vento parecia ameaçador, e o pior era que não conseguia me lembrar de nada.

O quê... ? Buscava em minha mente as informações e não conseguia encontrar absolutamente nada, apenas uma grande tela preta. Levei a mão ao rosto e quando ela encostou na minha pele tomei outro puta susto. Era... gelado ? Olhei e vi que todo o meu membro esquerdo foi sustituido por braço de metal dourado, tentei mexer os dedos e o braço respondeu com extrema maestria, me deixando ainda mais confuso.

"Quem sou eu ? Onde estou ? Por quê raios estou vestindo uma capa roxa ? Será que eu estava fazendo cosplay de algum super-herói ? Isso explicaria o braço de metal..." Balanço a cabeça. Mesmo tentando com tudo de mim, não lembrava nem o meu próprio nome. Pensei em dormir de novo ali, somente deitar e me deixar levar, mas a dor lascerante em minhas costelas não me deixava pregar os olhos.

"Lorenzo." Ressoa uma voz um tanto quanto familiar em minha cabeça, o que já era estranho por si só. De quem era essa voz ? E quem caralhos era Lorenzo ? Pensei que talvez estivesse ficando louco, afinal uma pessoa sã não tinha vozes em sua cabeça falando nomes aleatórios, né ? Tentei levantar cambaleando, apoiando nas árvores ao redor com certa hesitação, tanto por que estava com medo de tudo ao redor como também temia que qualquer movimento fosse piorar a dor. Porém sabia não iria encontrar respostas ali, no meio de uma floresta qualquer, sozinho e parado. Tinha que encontrar alguém, alguém que pudesse me ajudar...

#58

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Lonzo acorda sem memória e se assusta com tudo o que vê, inclusive consigo mesmo. Ele tenta se levantar, mas cai sentado por conta da dor. Da Floresta, uma garota de olhos verdes e cabelos ruivos aparece e sorri para o rapaz, que parece se assustar novamente.

- Ah, que bom que você acordou, não devia se mexer com esses machucados, sabia? Como você está?

Ela então se agacha ao lado do rapaz e pede para que ele se concentre em sua armadura e deseje que ela desapareça. Lorenzo não entende bem o que significava aquilo mas acaba o fazendo, mandando sem saber a armadura de volta para a tatuagem.

- Assim é melhor, agora eu posso te ajudar. - Ela então oferece pequenas doses de Ambrosia para que ele coma e começa a passar uma espécie de pasta de ervas nas costelas quebradas. Inicialmente o rapaz sente dor e ardor interno e externo, mas aos poucos essa sensação desaparece e ele vai ficando melhor.

- Aquela coisa quase acabou com você, mas precisamos bater em retirada agora. Vem comigo.

O filho de Marte precisa decidir o que fazer e em alguns momentos ainda escuta em sua mente uma voz chamando pelo nome que ele não reconhece: "Lorenzo".

#59

Ж Lorenzo Muller

Ж Lorenzo Muller
Filho(a) de Marte
Filho(a) de Marte
Logo descobri que tentar sair dali sozinho era inútil. Não conseguia nem me levantar por causa da dor, quem dirá sair por ai às cegas pela floresta procurando alguém. Como se algum espírito ou algo do gênero tivesse escutado as minhas preçes por ajuda, surge uma garota ruiva andando pelas árvores.

Ela era bonita, de certa forma, e possíua uma voz um tanto quanto suave e gentil. O que me deixou ainda mais apavorado, parecia aqueles filmes de terror onde um cara encontrava uma mulher na floresta, era seduzido e morria no final. Mas no momento, estava feliz apenas por encontrar alguem, qualquer um.

Após se aproximar ela me pede algo que parecia ser impossível em um primeiro momento, desaparecer com aquela armadura gigantesca - que por acaso só tinha notado que a vestia quando ela mencionou - em um piscar de olhos. Porém, conforme me concentrava de olhos fechados, senti uma leveza instantanea e quando os abri, a armadura tinha sumido em um passe de mágica. SImplesmente não entendia como era possível, mas logo desencanei.

Subi a blusa, coincidentemente com a mesma cor da capa, até um pouco acima do peito para que ela fizesse sei la o que e então notei a sigla dourada estampada: SPQR. Sabia que significava algo importante e familiar, mas não entendia o sentido por trás daquilo. Foi quando aquela moça esticou a mão e me deu a fodendo MELHOR comida do MUNDO. Era parecido com aquelas barras de proteína que vendiam no supermercado, mas era dourada e derretia quando mastigava. Surpreendentemente tinha gosto de carne de churrasco, daquelas costelas que ficavam por seis horas defumando até o osso quase descolar. Sobereei com calma, deixando o sabor da gordura e do sangue preencherem o meu paladar, afinal não era todo dia que se comia algo tão divino assim, além de que ela tinha apenas poucas quantidades.

Com a barrinha e a tal pasta esverdeada, provavelmente de uma mistura de algumas ervas pelo cheiro, senti um leve ardor e em pouco tempo já me sentia muito melhor. Mexi o braço e girei o tronco, a dor não havia desaparecido, mas era melhor do que nada né. Então, ela solta outra bomba. Aquela... coisa ?! Senti a adrenalina esquentar o meu sangue e o medo tomando conta dos meus pensamentos.

- Q-Que coisa ?  - Perguntei com relutância. Não queria ser rude com quem tinha me ajudado e atribuir o fardo de me fornecer respostas, mas estava sendo bombardeado de informações desde que tinha aberto os olhos e só gostaria de entender o que diabos tinha acontecido comigo. Além de tudo, essa maldita voz irritante fica falando "Lorenzo, Lorenzo, Lorenzo" na minha cabeça sem parar, me impedindo de pensar.

"Para! Só para com essa porra! Eu não sei quem caralhos é Lorenzo, só me deixa em paz por favor!" Respondi mentalmente, batendo o punho na testa para que o pensamento ficasse devidamente registrado imaginando que assim, de alguma forma, pararia mesmo.

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