O leao se impacienta e da uma tapa nos restos do urso, que voam sangrentamente (?). O guri entao arma suas flechas e as dispara contra o leão e, como esperado, os projéteis apenas batem inutilmente contra o pelo do leão, mas uma ondulação dourada e vermelha se espalha do ponto em que tocaram, causando um sentimento estranho no semideus. O garoto se prepara para atirar um raio solar à medida que a fera vira em sua direção e, assim que o leão o olhae arreganha a boca, por um momento Enzo acha que seu plano esta dando certo. Mas o rugido que veio a seguir teve ate mesmo uma onda de choque acompanhando-o, empurrando o garoto de costas e contra os galhos, despencando para o chão. Ele sente tudo girando em sua cabeça enquanto suas costas se chocam contra a grama.

Dr costas contra o chão, enzo sente que uma orquestra inteura tinha usado sinfonia do caos ao mesmo tempo. As lascas do tronco da arvore e as folhas arrancadas pela onda de choque caem sobre ele, aumentando sua confusão. Ele sente a aproximação do leao pelas vibrações de seus passos no chão, mais leves do que seria esperado de uma criatura daquele porte. A imagem do urso partido em três veio à mente do semideus enquanto ele imaginava o mesmo acontecendo com ele em um segundo.

Enzo reage rapidamente, contra-atacando um berro com outro ( Insira aqui a figurinha do Wpp do gato gritando), e o Leão é pego de surpresa pela habilidade de efeito semelhante à sua. A criatura se assusta em meio ao ataque e hesita enquanto se contrai sobrssaltado e confuso. Sua pata vai em direção a Enzo, sem metade da firmeza que teria feito inicialmente, e as garras levantam faíscas quanto batem contra o escudo que se expandiu da braçadeira do guri. A força do golpe lançou o garoto nos ares indo parar numa moita rolando, o que doeu mas serviu para dar espaço e preciosos segundos para Enzo se recuperar.

O garoto levantou. Sua cabeça doía, mas os sentidos voltavam gradualmente à funcionabilidade normal. Enzo percebe naqueles breves segundos que se fosse outra pessoa, estaria completamente incapacitada. Ele tinha a intimidade e resistência ao som resultantes de seus longos anos sendo o que era, mas ainda sentia os ossos e a cabeça doerem o suficiente para atrapalhá-lo em se mover perfeitamente, especialmente por estar jogado torto sobre uma moita de... Tomates.

Ele não consegue ver o leão, mas ouve sua movimentação no fundo, parecendo estar raspando árvores e o chão com as unhas.

O semideus decide ganhar mais tempo, e os corvos que surgem entre as árvores ao seu desejo parecem surgir das próprias sombras, ou talvez da luz do sol que lançava um furtacor sobre o bosque.

As aves logo encheram a floresta com ruídos e grasnados, cercando o leão e aumentando ainda mais a confusão do animal. A fera já estava desorientada pela Sinfonia do Caos do filho de Apolo e agora estava ainda mais afetado pelas aves. Ele logo balança as poderosas patas, matando corvos, mas outros tomam seu lugar ao menos por enquanto.

Enzo rola pra fora da moita e se posta de joelhos. O ambiente ainda parecia girar bem lentamente à sua visão, mas ele podia mover-se melhor agora que estava com os pés firmes no chão. O garoto percebe que o fogo tinha parado de se espalhar, mas ainda estava próximo. As árvores queimavam rumo às cinzas em menos de 10 metros, e o leão estava a 6m do garoto e também 6m das chamas adiante deles.

A fera parece esquecer de Enzo por um momento enquanto ataca o ar, claramente incomodado com os corvos. A fera ruge algumas vezes, assustando as aves, mas elas voltam ao ataque em fidelidade a seu invocador.

Enzo prepara suas flechas e dispara quandoa cha oportuno. O leão rugia para os monstros e estava num bom ângulo para atirar. A flecha solar segue envolta em calor, carbonizando os galhos das árvores mais próximas à sua passagem. Quando chegou perto do leão, porém, em um movimento de reflexo instintivo a fera esbofeteia a flecha em pleno ar. A flecha explodiu violentamente, irradiando uma onda de calor que lançou a fera longe. O leão soltou um urro grutal enquanto voava se debatendo no ar, os pelos envoltos em chamas.

O leão rola pelo chão, derrubando árvores e ateando-lhes fogo. Chamas e fumaça turvam mais uma vez a floresta, ams os rugidos e o som de destruição não param.

O fogo que havia antes começa a baixar, deixando uma grande área queimada onde tudo era negro. No centro uma pira de chamas ainda ardia fortemente.

A fera gane desnorteada em meio às chamas e à fumaça. Luzes brilhantes surgem em volta do leão enquanto Enzo se move em busca de um ângulo favorável aos disparos. Ele vê a fera com os olhos semicerrados pela luz e pelas chamas, e percebe que lágrimas escorriam dos cantos das órbitas. Sua boca parecia queimada e ele evitava rugir ou abrí-la muito. Uma flecha quica contra as presas da fera mas duas flechas ainda voam para dentro cravando-se na língua e na bochecha do leão, que se agita ainda mais com a dor.

A cruatura acerta uma pedra e esta voa violentamente, derrubando árvores a metros de Leo. O leão para, movendo as orelhas na direção do semideus. A criatura finca as unhas no chão e se encolhe, ignorando o fogo ao redor dele com os olhos e a boca completamente fechados. Nove metros separam-no do guri.