O monstro acaba virando pó enfrente a indefinida, ele não havia conseguido atacar a mesma, pois não conseguia se mover, o que fez a mesma fincar sua espada em um golpe sem piedade, finalizando o monstro.



A indefinida se levantava de sua vitória, por mais machucada que estivesse a arena não a daria descanso. Toda contente com sua primeira vitória, ela escuta de longe um piar, ao virar-se de costas, havia visto uma mulher pássaro voando os céus e indo para cima da mesma, ela teria alguns segundos para dar sua reviravolta ou acabaria sendo rasgada por completo pelas asas da harpia que vinha a toda velocidade.

Respirava ofegante e dolorida, eu queria sorrir um pouco, mas quando penso em sentar no chão da arena para poder descansar daquilo tudo que aconteceu, o piar de um monstro me chama a atenção, alguma coisa vinha voando para minha direção me deixando apenas alguns segundos para racionar, mas isso também deixaria ela a segundos de se mover.

Deixando ela vir me atacar com sua investida veloz, eu giro meu corpo para a esquerda e aproveitando a força centrífuga que meu movimento realizava, eu focava toda ela na minha espada, eu tentava decepar ou machucar gravemente uma das suas pernas, torcendo que a dor a lhe derrubasse.

Dando certo o meu movimento ou não, eu daria um passo para trás para poder analisar melhor a situação, ver quantos metros ela se encontrava de mim ou qual distância dela com o chão, via se sua anatomia tinha algumas fraquezas que eu poderia explorar e atenta aos seus movimentos, eu fico segurando minha espada para melhor me defender.

A semideusa estava disposta a continuar aquela batalha, não queria se dar por vencer e quando vê o inimigo se aproximando, deixa a adrenalina subir a cabeça, fazendo um lindo movimento giratório cortando uma das patas da mesma, mas ao fazer isso esqueceu-se de seu braço que estava machucado e que então havia aberto suas feridas (-5hp por rodada). A Harpia da um pio de dor e recua-se para trás, não havia atrapalhado sua movimentação aérea até então, apenas machucada com a sua pata decepada que se transformara em pó, a mesma decide então revidar indo para cima novamente, fazendo movimentos complexos para não ser pega de novo pela indefinida.

Percebo que meu movimento foi eficiente e consegui decepar uma das pernas da harpia, o que eu não contava era que meu braço estaria sangrando agora, não era o melhor momento para isso, porque agora eu sentia o sangue escorrendo do meu braço por causa daquele cachorro grande, mas ai eu penso, o que fazer...?

Eu não tinha como superar um ser que voa, ela era mais rápido que o monstro anterior, pelo menos era menor que ele, então deveria ter algo que poderia fazer, algo que faria ela perder completamente o controle do voo.

Vendo as habilidades acrobáticas da harpia, deixando difícil prever algum movimento de seu voo, eu finco bem perto a espada na minha frente e com o meu braço bom, eu seguro meu elmo esperando o momento certo para agilizar meu plano.

Quando ela estive perto o suficiente, eu lançaria meu elmo na direção da harpia, do lado em que a perna dela foi cortada, tentando obrigar ela a usar seu braço para se defender, aproveitando essa brecha, eu seguraria novamente a minha arma e tentaria de novo minha técnica de jogar poeira na cara da harpia.

Caso meu plano desse certo e fizesse o monstro cair perto de mim, eu tentaria cortar um dos braços para impedir ela de voar, levando a batalha pro chão, se não desse certo e não fizesse ela cair, eu tentaria me afastar e pensar em uma outra ideia, querendo chorar porque não tinha mais meu elmo

Com seus movimentos meticulosos a indefinida consegue arremessar seu elmo com facilidade na harpia que apenas desvia facilmente do elmo da mesma, mas ao se aproximar mais, não esperava que a semideusa fosse jogar poeira na cara dela e facilmente é cegada por estar em ira, mas Agnes não deu tempo de a mesma se curar realizando um outro ataque na outra perna da harpia, já que a mesma não havia caído no chão a opção que restara para a mesma.

A harpia então começa a voar mais alto se preparando pro tudo ou nada, já que estava enfurecida e não tinha mais suas garras o monstro havia apenas uma opção de ataque.

(Elmo a 5 metros, harpia voando a 4 metros de distância e o elmo está entre vocês, ela já está avançando em seu encalço com tudo que tem.

Eu estava até que feliz com aquele resultado, não pensei que tivesse como arrancar as duas pernas da harpia com as minhas habilidades atuais, jogada ali como qualquer troço esperando para ser abatido pelo animal a sua frente, eu tinha que agradecer que minha ideia deu certo.

Agora era só uma cintura com asas e bicos, eu tinha tudo para terminar aquele monstro, ainda mais porque ele tava vindo para a minha direção, então eu corro para a direção dela também me preparando para o choque, eu não evito e nem recuo, espero o momento certo e tento dar uma fincada na barriga dela com a minha espada e forçar meu corpo para baixo, tentando abrir aquele corpo voador, não tinha mais como atacar, se não abrir todo ele já que ele gosta de ficar voando.

Caso meu plano desse certo e derrotasse meu inimigo, eu rasgaria uma parte da minha camisa para estancar o sangue do meu braço, para diminuir e até parar o sangramento da minha ferida, queria tentar aguentar o máximo que podia e viver minha vida como semideusa, bem minha nova vida.

A ave em um último golpe aproveita seu impulso e no ar começa a girar para pegar mais força, a indefinida em um ato de coragem e valentia, corro em no mesmo sentido fincando sua espada de frente com o a cabeça da mesma, fazendo um shock entre ambas derrubando a semideusa e reduzindo a harpia a pó.

Usando sua inteligência Agnes corta seu pano e tenta estancar o ferimento que ali havia sido feito, a ideia era boa, mas não iria ajudar com a dor e o cansaço que a mesma já se encontrava.



Mesmo cansada e com seu braço quase inútil, a mesma decide continuar na arena, ela recupera um pouco de seu fôlego ao se levantar, mas ao olhar no fundo da arena, já via que não teria como descansar naquele lugar. Olhando de longe, ela avista um monstro de 5 metros de altura, com chifres e um machado em mãos, seus braços eram enormes, com músculos bem definidos nos braços e pernas, aquele não parecia como os outros, ele era aparentemente mais forte e ágil que os demais e se encontrava correndo em encontro com a indefinida que haveria poucos segundos para fazer seu movimento.

A pura verdade é que eu queria continuar, queria tentar ganhar daquele monstro, mas eu não aguentava mais, eu não estava bem, eu tinha me cansado e memso que para a minha primeira vez, eu acho q até fui bem, mesmo cometendo muitos erros, eu derrotei dois monstros, mas estava muito ferida, eu já tinha me machucado assim antes e até lutei por minha vida, mas agora eu precisava ser inteligente, eu não era pareo para ele e eu sabia disso, então, segurando minha espada como apoio e deixando de lado meu orgulho, eu falo:

-eu cheguei no meu limite, eu paro por aqui!

Grito, mostrando o meu limite sobre o que aconteceu, eu não tinha mais força e eu nao queria morrer por causa de um treino, então, eu tento me manter atenta, mas estava muito cansada d verdade

Agnes reconhece o desafio e da um grito avisando sua desistência, no exato momento em que a mesma ia ser golpeada pelo minotauro, filhos de Hermes desferem alguns golpes rápidos em sua perna, tronco, fazendo com que o monstro se reduza a pó e ajudem a semideusa a voltar para o chalé, um dos mesmos até diz:

- Foi uma luta e tanto não?