Me escondi por alguns instantes, mas era sacanagem a droga da loja ter uma televisão, as pessoas estão completamente viciadas em eletrônicos. Vi o comerciante pegar o telefone e, sinceramente, eu já não conseguia pensar em muito o que fazer: os policiais estariam lá fora, sair naquela mesma hora estava fora de cogitação.
— Aperta um botão desse telefone e eu juro que você vai ser o próximo. — Juramentos em vão, eu definitivamente não tava afim de matar mais um mortal no mesmo dia.
Caminhei na direção do balcão, encarando o homem de forma ameaçadora, esperando que ele não ligasse realmente. Se ainda assim ele fosse patriótico e ligasse, eu saía da loja confiando que meu elmo agiria junto com a névoa simulando uma espécie de capuz, me deixando circular pela multidão de cabeça baixa, sem mostrar o rosto. Caso ele não ligasse pela ameaça, ficaria na loja, esperando alguns minutos pra ter certeza que a polícia havia dispersado.
— Aperta um botão desse telefone e eu juro que você vai ser o próximo. — Juramentos em vão, eu definitivamente não tava afim de matar mais um mortal no mesmo dia.
Caminhei na direção do balcão, encarando o homem de forma ameaçadora, esperando que ele não ligasse realmente. Se ainda assim ele fosse patriótico e ligasse, eu saía da loja confiando que meu elmo agiria junto com a névoa simulando uma espécie de capuz, me deixando circular pela multidão de cabeça baixa, sem mostrar o rosto. Caso ele não ligasse pela ameaça, ficaria na loja, esperando alguns minutos pra ter certeza que a polícia havia dispersado.