Olho para o vampiro caído. Realmente, poderia ter se passado por um semideus em qualquer lugar. Era a cara de um filho de Hades de manhã. Mas ainda assim, era um monstro... Não era? eu já tinha cometido o erro de tentar dialogar com monstros racionalemnte antes, ams tinha descoberto que eles olhavam para nós e viam frangos assados no lugar de seres pensantes. Isso dificultava sentir empatia por eles, honestamente.

Ainda assim, não pude deixar de me perguntar se ele já tinha nascido assim, ou se tinha se tornado um monstro.

Seguro a espada com as duas mãos e inspiro profundamente. Aproximo-me pisando de leve e então solto mais um bocejo, forçando-o a fazer o mesmo, flexionando a mandibula e expondo seu pescoço involuntariamente, e aproveito-me desta abertura para cortar sua cabeça com um arco da espada.

Quaisquer que fossem as respostas para meus dilemas, eu sabia que aquele era o fim possível; matar ou ser morto. Paz nunca era uma opção. E por mais que cortr a cabeça dele me desse a ilusão de morte, aquilo era o mais próximo que eu poderia chegar de colocá-lo para dormir; por alguns anos talvez, antes que se refizesse do Tártaro.

Caso consiga eu confiro se ele morreu mesmo e vou então ver se ajudo o carinha que estava caído no início.

- A poção foi 150 Dracmas. Você me deve. - Digo pra ele antes de ajudá-lo a levantar.

Se der errado eu ponho a espada entre nós e recuo me abaixando para dificultar ser acertada por sua lâmina, mantendo a minha em guarda pra bloquear por sorte ou reflexo.

A semideusa finaliza a criatura de uma forma rápida, o colocando para dormir com um golpe em sua cabeça. No lugar do vampiro agora há apenas cinzas.

A garota não fica parada e vai ajudar o seu companheiro, já cobrando um valor próximo do da poção que ela deu.

---