Aquela criatura era definitivamente um empecilho, mas agora que o unicórnio havia desaparecido sem sinais de retorno, foco a atenção com pesar para a dríade.

-Ó mãe, rogo a ti em interseção por esse espírito da floresta. Permita-me esse desejo clemente para com aquela que zela tanto por por esse santuário de árvores, agora corrompido. - faço uma prece a Deméter, minha mãe enquanto caminho lentamente em direção a dríade.

Vou aparando quaisquer cipós que tentem futilmente me prender enquanto me aproximo da criatura com minha Aura Fertilizante, havia tentado restaurar a plantação de morangos, sem êxito, mas ali na minha frente não era uma simples planta em um canteiro, ela era tão filha da floresta quanto eu, era ainda mais: a personificação da floresta, aquela que zela e protege as plantas. Se isso não funcionar, retorno meu chicote a cintura e transmuto meu bracelete em uma bela foice de madeira com uma lâmina de bronze esverdeada. Cravo no chão o mais próximo possível da dríade, e ativo o cristal em sua base. Não saberia onde o culpado por sua corrupção poderia estar, mas não poderia ignorar aquela que mais necessitava de ajuda.

Caso a hostilidade dela se intensifique, eu prendo ela com vinhas que faria crescer ali mesmo, e nessa hipótese tomo uma poção de energia [heróica].

Passivas:

Ativas:

Item:

Meu esforços foram em vão mas, felizmente, parecia que aquela dríade ainda tinha salvação. Precisava achar aquele unicórnio. Transmuto minha foice em um bracelete e saio dali em direção onde estava o unicórnio. Se fosse persegui-lo precisava de pistas de sua localização. Começo a perambular pelo local prestando atenção em tudo ao meu redor, em qualquer sinal que poderia indicar o paradeiro da criatura.

Seguiria meu caminho com muita atenção e sempre pronto para puxar meu chicote para me defender caso fosse emboscado por alguma coisa. Caso visse o unicórnio, eu andaria desarmado em direção a criatura. Já tinha percebido que uma investida agressiva não surtiu efeito, eu era inferior em termos de batalha, talvez conseguisse alguma informação tentando ajudar a criatura. Talvez ela fosse a maior das vítimas na situação.

Assim que entrasse em um local mais vivo, buscaria informação com as árvores do local.

Passivas:

Ativa:

Percebo que minhas buscas foram infrutíferas ao retornar ao limiar do acampamento. Fui surpreendido por um vulto que quase receber uma chicotada por puro reflexo, mas me contive a tempo quando percebi que era um colega guarda. Myamoto aparentemente estava patrulhando em busca do mesmo objetivo que eu.

Myamoto escreveu:Ah, você é o novato que também está patrulhando em busca do unicórnio salafrário? Procurei igual louco por umas 6 horas e não tive nenhum sinal do bicho. Imagino que se está voltando agora, também não teve sucesso na busca, não é? Vou reportar que precisaremos de alguns magos pra apoiar nas buscas porque mesmo que eu o visse - e já o vi anteriormente - ele simplesmente teleporta e fica por isso mesmo.

Frustração e cansaço estampados em minha face. Mal havia me dado conta mas, sai ao por do sol e estou retornando ao nascer dele? Aquilo não fazia sentido. Eu desenvolvi um bom foco nos treinos como guarda, mas aquilo era quase como se eu havia esquecido que o tempo passava. Fui resgatados de meus pensamentos pelas palavras de Myamoto:

E você, o que pretende relatar pros superiores?

Penso por um instante de todos os acontecimentos daquela noite:

-Similar ao que você experienciou, encontrei a criatura e ela também teleportou sem deixar rastros após uma investida direta. Porém encontrei um lago inteiro corrompido naquela direção - aponto na direção do lago - e uma ninfa corrompida também, quase como se fosse um zumbi. Essa criatura aparentemente além de corromper as plantas é capaz de inferir medo e insegurança em seus alvos, ou até mesmo hipnotiza-los, apesar de esse último ser apenas uma hipótese. Bom, melhor irmos logo, com essa criatura a solta podendo adentrar o acampamento ao seu bel prazer, nossas plantações estão em risco.

Sigo em direção a casa grande para reportar a Quíron e descansar um pouco de uma noite em claro, quem sabe até posso me dar ao luxo de um breve cochilo para espantar o cansaço.

Aproveitei o resto do dia de folga para assimilar o que de fato havia acontecido. Como assim aquele lago era tão distante? E como eu fui até ele e voltei ao acampamento em tão pouco tempo? Nada daquilo fazia muito sentido, mas não era hora de ocupar minha cabeça com perguntas que eu não teria respostas tão cedo.

Nada estava indo como planejado. Querendo apenas descansar para continuar minha missão, tenho um sonho vívido. Achando que estava revivendo minhas memórias, algo estava estranho. Eu não estava mais sozinho, era um enorme contingente de campistas na cena. A dríade estava lá, pobre criatura. No sonho tentei me aproximar para curá-la novamente, mas dessa vez eu sinto o toque dela em meu peito, coisa que não tinha acontecido. Acordo num sobressalto, ofegante e pingando de suor. Olho por reflexo para o meu peito, que para minha surpresa estava completamente desnudo, e a marca deixada pela mão da dríade estava lá.

Tudo começou a girar, era muita informação naquele momento. Já estava escurecendo, flashes da dríade assombravam minha mente, como se uma mensagem estivesse sendo passada.

Após um momento para assimilar a minha situação, percebo que estava na enfermaria rodeado pelos npcs meus irmãos do chalé 4. A marca em meu peito não doía, mas parecia que estava apodrecendo. Ao escutar relinchos de fundo, corro para fora da enfermagem quase que por instinto, lembrando do som emitido pelo unicórnio no lago. Outro flash da dríade, seus lábio se moviam em vão, pois eu não escutava nada. Era difícil discernir entre o que era real e o que não era. Mas uma coisa era certa, se o espírito da floresta tentava falar comigo, não havia lugar melhor para estar se não lá.

Verifico meus equipamentos e caso não estivessem comigo, voltaria para buscá-los, seja na enfermaria ou no chalé 4, e seguiria rumo a floresta. Chegando lá, tocaria em uma das árvores e começaria a meditar para focar melhor os meus sentidos. Tentando desesperadamente reviver aquele sonho, se há alguma informação útil naquele momento, era o que a dríade tentava me dizer.

Passivas:

A floresta responde meu clamor. Quíron havia enviado um contingente para o lago, mas após um estranho vislumbre, como quem sonha acordado, sabia que seria em vão. Sabendo que o unicórnio estava de certa forma ligado a mim de alguma maneira, como se aquela marca fosse uma maneira dele me rastrear. Mas aquilo era longe de ser uma informação que eu estava confortável em ter, se ele podia fazer o que fez com uma ninfa, temia o meu futuro.

Sigo em direção a casa grande para informar Quíron sobre a minha situação, explicando que aquela marca poderia ser algum tipo de rastreador que a criatura plantou em mim. Em seguida digo que precisaria me encontrar com as dríades para alertá-las sobre esse perigo e, possivelmente, pedir ajuda a elas. Me retiro então informando ao centauro para onde eu estava indo.

Sigo até o local informado que haveria uma dríade próximo daquele local. Sempre atento para uma emboscada daquela criatura que agora parecia me perseguir. Chegando no local indicado:

-Gostaria de uma audiência com a dríade que habita essa floresta, trago comigo notícias de um infortúnio e mau agouro. - digo de maneira respeitosa e solene

Passivas: