Não muito certa da cabeça mas com uam lógica infalível, a garota avança para o ninho de serpentes.

Ela pisa em umas e bate em outras com a espada. Nem seu corpo nem sua arma surtem qualquer efeito nas cobras. Por mais que ela pise e ataque, parece que a cobrinha não estava ali.

-Agora a vagabunda ta brincando de esconde esconde? HA HA HA... Por mim tudo bem, não tem graça se não for desafiante! - meu cabelo começa a mostras pontas num vívido amarelo, estou começando a perder a cabeça... hehe

Aquele animal claramente estava fugindo de um combate direto, contudo continuo procurando ela no meio daquele mar de hologramas, prestando atenção no tremeluzir da habilidade da criatura afim de encontrar alguma coisa que diferenciasse a verdadeira. Sempre pronta para golpear na direção em que sentir um golpe real.

A garota ataca mais um pouco até que se dá por vencida; a cobrinha realmente nao estava ali. Ela olha ao redor, tentando ver oscilações na luz, mas é um movimento muito discreto que chama sua atenção no solo a 5m; um sulco se abria na areia lentamente como se algo se arrastasse em zigue-zague sobre ela. Nada estava ali, parecendo que apenas o vento estava movendo a terra, mas a garota percebe de imediato que a cobrinha estava, de alguma forma, invisível.

Olhando diretamente, agora que sabia onde estava, a garota sente os olhos "coçarem" enquanto se concentra e de repente ela começa a ver os contornos da cobra muito discretamente. Ela parecia bem safada deslizando para longe devagarzinho, na direção do portão de saída.

-HE HE Te achei sua safada. - falo sozinha sussurrando.

Seguindo na direção da cobra, acompanhando os rastros na areia e as silhueta contornada da criatura, faço minha esfera multicolor se chocar contra o chão bem a sua frente, ao mesmo tempo que dou uma investida para cravar a espada nela afim prende-la ao chão mas sem mata-la.

-TE ACHEI SEU PROJETO DE RÉPTIL SAFADO! - grito zombeteiramente caso meu plano dê certo.

Ativa:

A filha de Íris age na crocodilagem (final aqui é cobra engolindo cobra) e lança uma esfera de luz.

A cobrinha é desajeitadamente arremessada pra trás quando a bola luminosa se choca contra a areia à sua frente. Ela não tem tempo de se afastar novamente antes que a semideusa salte sobre ela fincando a espada nela longitudinalmente. A serpente começa a sibilar e se debater sob a lâmina, fazendo clones seus surgirem e sumirem, se multiplicarem, dobrarem e então desfazerem em pó de luz, parecendo desesperada. Sangue dourado escorre do corte e ela sibila em clara agonia.

-Parece q eu ganhei não é mesmo... he he he. - digo enquanto pego a cobra pouco abaixo da cabeça para que ela não possa me morder - Sabe como é, tem um negócinho que eu descobri que é muito legal... uma tal de vingança rs - tento conter as gargalhadas te excitação de poder me vingar da criatura e mordo ela com força o suficiente para lhe arrancar um pedaço, e cuspo para o caso de ser venenoso - EAI, COMO É SER MORDIDA HEIN? NÃO É LEGAL HAHAHA! Já me diverti como eu queria com você, agora ta na hora de você morrer. - digo com um sorriso maníaco no rosto enquanto, segurando a cobra em uma mão, pego minha espada na outra e lhe decepo a cabeça.

-Aaaaa essa sensação. Parece que não importa quantas vezes eu a sinta, os últimos instantes da vida de minha presa parecem tão saborosos que me fazem salivar. Ouvi dizer que há um grupo de caçadoras no acampamento... será que se eu me juntar a elas poderei fazer isso mais vezes? - digo isso com meu cabelo eriçado num vibrante amarelo insano

A guria pe bem piradinha. A serpente observa horrorizada enquanto a semideusa a captura e tasca uma mordida em seu pobre coitado corpo de cobra. O animalzinho indefeso sibila de dor enquanto a semideusa monstruosa lhe tortura com os dentes, até por fim a matar impiedosamente.

O corpo da criatura começa a sedesfazer em areia e pó brilhante. Tudo o que sobra de sua existência são os restos de pó brilhante desaparecendo lentamente no chão e as marcas de sua passagem na areia. A garota, de cabelos amarelo-vívidos, sai pela porta da frente sorrindo sem se importar com a boca manchada de sangue dourado.