Henry usa de seu arco novamente. Ele dispara mais duas flechas. Uma delas acerta uma das aranhas construtoras, que cai batendo as pernas pro ar. A outra estava já fora de vista no meio de um grande casulo de teias.
O cachorro consegue por fim eliminar sua aranha. Ele se junta aos cisnes e logo mais uma é eliminada, restando outra que dá a volta e corre na direção das teias onde sua amiga ainda estava viva. Ela some em meio aos grossos filamentos que pareciam com um tecido branco e emaranhado em uma espécie de bola entre as colunas, o chão e o muro da parede.
O cão e as aves rodeiam o lugar. O cãozinho, não muito inteligente, pisa nas teias e ficam presos. Henry pode ver as aranhas colocando as cabecinhas pra fora para observas o animal cada vez mais preso, claramente esperando ele ficar imobilizado para atacá-lo.
Henry sente que Adam estava fazendo algum tipo de esforço. Ele olha pro garoto de cenhos franzidos e suor escorrendo da testa e então, depois de alguns momentos, uma coruja pia e surge voando acima dele. A ave pousa sobre uma coluna, observando calmamente o grupo de monstros.
Uma aranha decide atacar. O cão já está a esta altura com as quatro patas grudadas e gane furioso tentando se soltar. A aranha avança contra ele movendo as patas com velocidade, mas a coruja dá um rasante, agarrando ela e jogando-a contra o chão. Embora ela não fosse forte o suficiente pra carregar a aranha como normalmente fazia com suas presas, ela abre uma brecha para os trÊs cisnes restantes se amontoarem como tubarões na aranha, matando-a antes que pudesse sequer se virar no chão.