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Às Sombras do Seu Rosto - λ Clare Durden Empty Às Sombras do Seu Rosto - λ Clare Durden

por Vênus 27/12/15, 02:48 am

Vênus

Vênus
Deusa Olimpiana
Deusa Olimpiana
Ao som da chuva uma linda garota gastava seu tempo desenhando sobre a luz de um abajur. Uma beleza estranha para alguns, mas para outros era bela como uma dama pálida e indefesa. De aparência frágil e imutável, abatida, mas de coração duro, ela tinha sua personalidade introvertida e impenetrável, era assim que ela se achava e nada a poderia fazer mudar. Reluzindo à folha de papel, a forte luz iluminava o desk, onde sentada, numa cadeira pouco confortável, ela a procurava como uma filha abraçava à mãe: um refúgio de sua solitária e deprimente vida; um escape de seus problemas onde pudesse embarcar num mundo de cinzas e grafites feitos à mão onde tudo poderia ser melancolicamente perfeito. Era assim que ela se sentia, indagada em seus próprios sonhos, em seus próprios pesadelos. As leis da física diziam não, mas a garota retorquia com sim; no papel, onde deveria estar a sombra de sua mão, tinha nada menos que seu desenho ainda inacabado, enquanto sobre sua cabeça a sombra se contorcia e relutava em voltar ao seu natural. Seu desejo era mais cinza que a cor de suas artes, ele era mais forte que os traçados de seu lápis. A escuridão era sua amiga, mas a luz sempre fora bem-vinda, porque Clare ainda tinha esperanças de um dia poder salvar quem mais amou, e por sua mãe o faria, assim ela dizia. "Coitada!", muitos pensariam, mas ela se via como vitoriosa, mas era triste em pensar como facilmente ela se perdia em seu mundo de sombras, escondida e pensativa.

A madrugava invadia quieta e silenciosamente em todos os cantos do acampamento, dos mais obscuros e mórbidos aos buracos perturbados onde ratos saíam para caçar sua janta, ou na copa das árvores onde corujas voavam em busca de suas presas; até mesmo no solo onde sorrateiramente serpentes se esgueiravam sobre as rochas. Enquanto isso, naquela madrugada mansamente caótica, Clare se aproveitava da falsa quietude perturbada e se encaixava em seu mundo inerte e imóvel, cinza e doentio, onde as sombras representavam todas as formas de vida. Inquieta no meio da indomável noite, Durden pegava-se pensando curiosa em buscar um alívio. Mas o que poderia dizer se seus desenhos já não lhe bastavam? Irritada, a garota levantou-se da cadeira e saiu de seu dormitório. Observava com seus olhos inquietos a chuva gotejar sobre o solo que já estava úmido, e até mesmo sobre o chão duro formando poças onde refletiam um outro mundo. Seus braços abraçavam seu peito e seus dedos tamborilavam metodicamente sobre eles. Qualquer um que a visse poderia chamá-la de garota perturbada, estranha, ou qualquer adjetivo do gênero, mas a verdade era que as pessoas apenas a viam por fora. Clare não demonstrava o quão triste era, ou o quão simpática poderia ser, apenas mostrava a casca fria e dura que a protegia de sofrer mais uma vez pela perda de alguém que ela amava. Era difícil lembrar do momento em que sua mãe fora assassinada, ou pior dizendo, brutalmente assassinada. Ela teve de aprender a lidar com isso, e foi do jeito difícil. Aprendendo ela percebeu que no fundo seu coração era frágil e cheio de compaixão, tinha uma parte completamente vulnerável e facilmente capaz de se machucar. Então era por isso que se mostrava indiferente, porque essa parte de vidro que era completamente negra, era a parte que ninguém conseguia ver.

Seus nervos vibravam com tamanha tensão. Fora um longo dia. Uma longa noite. Ela precisava fugir da realidade de outro modo, um jeito que ela pudesse se sentir tão livre quanto nos momentos em que ela desenhava. Mas isso era impossível; ela assim pensava. Uma voz vagava pela corrente de ar que era abafada pela chuva, mas inevitavelmente ela se via atraída pela curiosidade. Fora como se suas pálpebras tivessem adormecido e a escuridão se apossado de todos os teus sentidos, mas quando se dera por conta estava em frente aos grandes e velhos portões da arena. Enquanto isso a chuva continuava a bater atrás dela formando bolsas de água no chão de terra; um pedaço de rocha acima dos portões a guardava da chuva enquanto fitava o nada. O coliseu parecia um lugar inóspito e abandonado à luz da escuridão, onde nem mesmo a lua teria a ousadia de invadir a noite. Os portões se abriram tão silenciosos quanto a escuridão se tornava presente. Nem sequer qualquer coisa que pudesse ser chamada de luz iluminava dentro da arena, onde tudo era absolutamente negritude e silêncio. A moça de pele pálida andava sem a menor preocupação; a escuridão era seu segundo lar. Tragada pela curiosidade, Clare caminhava a passos lentos e fracos observando e sentindo o negro a sua volta. Aquilo tudo era parte dela e ela pertencia a tudo aquilo, mas uma sensação estranha corroeu sua mansidão quando subitamente patas escamosas esbarraram-se em suas pernas. Ela sentira medo? Definitivamente não, apenas uma chama negra de curiosidade se ascendia dentro do seu ser.

― Tão jovem. Tão linda. ― disse uma voz na escuridão. ― Me faz lembrar da sua mãe. ― Clare não sabia de onde viera a voz, talvez ela tivesse vindo de todos os cantos ao mesmo tempo como se a própria negritude tivesse falado.

― Mas será que você tem a determinação que ela não teve? ― a voz era desconhecida, nada com que ela pudesse tentar se recordar ― Ou será tão fraca quanto ela foi? ― uma gargalhada diabólica eclodiu e junto a ela uma fogueira surgiu.

No centro do coliseu uma coluna de fogo lambia todo o céu com suas chamas laranjas até atingir as nuvens que eram tingidas de um vermelho escuro. Labaredas de fogo se soltavam da coluna rasgando o céu próximo das nuvens; naquele momento a chuva não mais caía, estivesse ela com medo ou sem forças para enfrentar o destino. Assim como antes, a garota podia ver toda a extensão do círculo de concreto que formava o chão da arena, porém, aquela luz tornando o ambiente pouco iluminado como o crepúsculo da noite; sombras se faziam pelo próprio corpo da garota e nas dezesseis pilastras que seguravam a arquibancada, monstros pareciam espreitar pelas sombras esperando a hora de sairem, mas Clare suspeitava que aquilo fosse fruto de sua imaginação. Um homem vestido de túnica e com o rosto coberto por um capuz, encontrava-se exatamente ao lado da pilastra de fogo. A garota podia dizer que estava longe, afinal, a arena lhe parecia estar maior do que o normal. Ela andou ansiosa, porém calma, indo para mais próximo do homem, o qual se mantinha de costas onde claramente olhava para a garota por sobre os ombros.

― Você não se lembra de mim? ― novamente soou da escuridão a estranha voz ― Pois bem, que a história se repita! ― sua sádica risada tomou conta do lugar novamente e antes que ela pudesse notar, o homem havia desaparecido.

Um estrondo se ouviu e do chão surgiu, à poucos metros da garota, das sombras um grande monstro, o mesmo monstro que havia matado sua mãe. O monstro meio touro e homem brandia seu bastão para si mesmo e bufando correu, com suas grandes patas bovinas, furioso em direção a garota que parecia demorar para digerir tudo aquilo. Ela precisava não ter medo, mas acima de tudo de determinação para enfrentar o medo, o medo e a dor que uma vez lhe fora encardido em sua alma quando vira sua mãe sendo cruelmente morta.
λ Clare Durden:
HP: 188/188
MP: 283/283
Delay de Habilidades Ativas: -
Outras Informações: -
Inimigo Desconhecido:
HP: ???/???
MP: ???/???
Outras Informações: -

Minotauro: Clique no nome para ver a imagem.
HP: ???/???
MP: 000/000
Outras Informações: -

#1

Às Sombras do Seu Rosto - λ Clare Durden Empty Re: Às Sombras do Seu Rosto - λ Clare Durden

por Clare Durden 28/12/15, 12:02 am

Clare Durden

Clare Durden
Filho(a) de Hades
Filho(a) de Hades
Aquela definitivamente não era uma boa noite para se dormir. Decidi desenhar. Por mais que eu tentasse expressar usando aquele lápis como porta voz, nada parecia ser dito como eu queria. O cesto de lixo já estava cheio e eu ainda me sentia vazia. Encosto a cabeça no encosto de minha cadeira. Eu não conseguiria expressar o que estava sentindo, não importa quantos papeis eu usasse. Irritada, pego aquele pedaço de papel com o desenho inacabado e jogo no lixo com os demais fracassos. Meditei sobre aqueles amontoado. O que eu queria expressar exatamente? Talvez nem eu soubesse. Queimo tudo com fogo negro (só o cesto de lixo pelo amor de Hades) e depois saio do chalé.

Era curioso chover no acampamento. Normalmente a aura protetora não deixava isso acontecer, mas parece que estava programada para regar as plantações vez ou outra. Isso me confortava. A noite escura e o leve som de gotas caindo. Tento passar no chalé de Hipnos e ver meu marido, mas ao chegar la toda aquela aura hipnótica me faz desistir. Eu acabaria dormindo antes de conseguir chamá-lo. Era uma pena. Em dias como aquele a presença de meu marido acalmava minha mente caótica, por mais que nós dois tivéssemos grandes problemas com isso. Meu passado estava me dando dores de cabeça. Em um instante nada daquela paisagem estava tão bonito quanto estava há poucos segundos. Eu precisava fugir de alguma maneira.

Talvez fosse a influencia de estar no chalé de Hypnos, ou eu estava ouvindo algo no vento, como um sussurro. Como filha de Hades não pre impressionaria se fosse qualquer alma penada por ali e por isso me deixei seguir pela curiosidade. Quando me dei por mim estava na frente dos portões da arena. Quantas vezes eu já não estive ali? Mais vezes do que eu podia contar.
Contudo, por quê eu estava ali naquela noite? Adentrei.

― Tão jovem. Tão linda. ― disse uma voz na escuridão. ― Me faz lembrar da sua mãe. ― Não sabia de onde viera a voz, talvez  tivesse vindo de todos os cantos ao mesmo tempo como se a própria negritude tivesse falado.

― Mas será que você tem a determinação que ela não teve? ― a voz era desconhecida, nada com que pudesse tentar se recordar ― Ou será tão fraca quanto ela foi? ― uma gargalhada diabólica eclodiu e junto a ela uma fogueira surgiu.

A claridade do fogo fez meus olhos arderem. Quem ligou o sol?
Um homem estava parado em frente a fonte de iluminação. Quem seria? Não importava. Ele mencionou minha mãe, e ninguém além de Tyler sabia sobre ela.

― Você não se lembra de mim? ― novamente soou da escuridão a estranha voz. E não, eu não me lembrava daquele ser. ― Pois bem, que a história se repita! ― sua sádica risada tomou conta do lugar novamente e antes que ela pudesse notar, o homem havia desaparecido.

Como o covarde que era, é claro que ele desapareceria. Foi aí que apareceu aquele ser. Daquele eu não me esqueceria. o ser que matou minha mãe.
Em um momento mágico toda o dilema daquela noite pareceu estar esclarecido. Toda aquela nostalgia durante o dia, a noite melancólica. Não pude deixar de esconder o sorriso. Eu pegaria o homem misterioso que provavelmente era o autor por trás daquela besta burra, mas primeiro, alguém ia sofrer.
Minha | Mente caótica II | estava trabalhando em como destruir a alma daquele condenado, além disso, meu | Reflexos Caóticos | | Raiva Gélida | | Aura Gélida | | Aura sombria | estavam como nunca.

Deixou um Fantasma II onde eu estava e saio com | Corpo de sombras |. Aquele fantasma lutaria comigo, sendo ele a imagem que o faria acreditar ser sua verdadeira oponente enquanto eu ficaria livre para atacá-lo como eu quisesse. Logo, o fantasma estaria preparado para esquivar do minotauro quando ele se aproximasse e executasse seu ataque, mas ele não atacaria, somente fugiria de seus ataques. Enquanto isso saco minha espada espero o momento em que o minotauro atacar e meu fantasma esquivar para acertá-lo no flanco.
Se ele se virasse para saber quem o atacou, certifico-me de me camuflar nas | sombras | com o auxilio de meu manto do nulo (presente de natal desse ano)

Por hora, veria como meu oponente e meu fantasma se sairia.



Nível 13 - Raiva Gélida: Quando algo irrita profundamente os Servos, seus poderes ativos são bonificados. [+15 ATR correspondente à habilidade NESSAS CONDIÇÕES]

Reflexos Caóticos: Em meio de acontecimentos caóticos, o Servo de Éris terá seus reflexos aprimorados para se desviar do caos que o cerca (mesmo que ele mesmo o tenha criado).

Nível 12 – Mente Caótica II: Servos de Éris possuem uma mente caótica, pensando em vários planos e estratégias ao mesmo tempo. Também, em combate, pode ter uma ampla visualização dos acontecimentos ao seu redor.


Aura Gélida: O poder "Pele Gelada" é aumentado, criando uma aura de frio em volta do filho de Hades, fazendo com que todos que se aproximem a menos de 3 metros, sintam-se gelados. Este poder pode ser abrandado ou aumentado de acordo com o humor e sua intensidade; se muito triste ou com raiva, maior o frio. O narrador decide os efeitos específicos desse poder. (+10 WIS)

Aura Sombria: O filho de Hades leva junto a si um invólucro de sombras, que, junto com seu poder Aura Gélida, pode causar terror e pânico entre seus inimigos, ou até mesmo alguns aliados. (+12 WIS)

Sombras I: O corpo do personagem se funde às sombras, fazendo com que passe despercebido para a maioria das pessoas. Exceto para outros filhos de Hades, ou Plutão.


Ativas:

Fantasma II: O Filho de Hades cria uma cópia sua feita de sombras que dura até que se desfaça por conta do sol ou receba um golpe letal. A cópia dura por 3 rodadas ao sol e indefinidamente no escuro. Ela pode falar, realizar gestos, e neste nível, lutar. Sendo uma cópia do invocador com metade de sua vida total, o fantasma terá seus equipamentos básicos como arma, armadura e escudo, contudo não será capaz de usar nenhuma habilidade ativa se não as perícias. O uso desta habilidade requer 80 pontos de energia. A habilidade entrará em espera durante 6 rodadas.

Manto do Nulo: Um manto com capuz que pode encobrir todo o corpo do usuário como uma capa. Quem o usar terá mais chances de passar despercebido tanto de noite quanto de dia. O manto oculta a forma, os sons e o cheiro do usuário.

#2

Às Sombras do Seu Rosto - λ Clare Durden Empty Re: Às Sombras do Seu Rosto - λ Clare Durden

por Ártemis 28/12/15, 11:38 pm

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