Samantha não tinha escolha.
Por mais que quisesse acabar com aquele monstro, não poderia colocar a vida de uma criança inocente em risco. Ela coloca suas armas no chão enquanto a empousa ri, diabolicamente. As coisas estavam aparentemente perdidas quando a garota vê duas pessoas desconhecidas e enxarcadas aparecerem por ali.
Sam é o primeiro a agir. Ele tenta convencer a empousa a largar o garoto pacificamente, enquanto movimenta sua adaga pelo teto de forma telecinética. O monstro, de alguma forma, parecia assustado com a chegada dos dois filhos de Hécate. Ela repara e derruba a adaga flutuante que estava lentamente se movendo pelo teto.
- Você não acha que vai enganar uma serva da deusa da magia com um truque barato como esses, não é, moleque? - Diz o monstro em um tom que misturava confiança e receio.
Antes que Sam pudesse responder qualquer coisa, Nina age novamente, e de uma forma tremendamente eficaz.
"Você não pode machucar ninguém, porque acho que não iria gostar de ver a filha da sua mestra de mal humor, não é mesmo? E muito menos a sua mestra [...] Ou será que vou precisar chamar a minha mãe aqui? Mas convenhamos, seria um conflito desnecessário, largue o garoto e saia."
Ela havia tocado no ponto fraco do monstro. Hécate era a senhora de todas as empousas, que lhe deviam respeito e obediência. Aquilo em teoria deveria se aplicar aos filhos da deusa, era algo semelhante a uma criança se queixar para os pais sobre o comportamento de uma empregada.
O monstro fecha a cara e parece começar a pensar. Hécate também é a deusa dos caminhos e encruzilhadas e poderia escolher comprar aquela briga. Porém, aparentemente viu que estava em desvantagem. Haviam dois filhos de sua mestra ali e ela teria problemas caso a deusa se irritasse. Ainda mais porque seu representante, o conselheiro do chalé era um dos dois pirralhos em questão. Ela larga o garoto e desaparece num monte de névoa.
As crianças e funcionários do orfanato ainda estavam inconscientes, mas pelo menos, estavam a salvo agora. O trio de semideuses se reúne e se apresenta. Mas o tempo para fazer isso era pouco.
Sam repara que a lareira que havia no fundo do refeitório estava acesa. Uma silhueta feminina estava sentada em um banquinho, de costa para todos. Parecia aquecer suas mãos tranquilamente, como se não houvesse mais ninguém por ali. Os três semideuses tem seus corpos e mentes invadidos por um único sentimento: Tranquilidade. Era como se aquela presença fosse a de um familiar. Um ente querido e distante, mas que sempre se fazia presente quando necessário. O local que antes era completamente tenso se tornou harmonioso e a tempestade que estava ocorrendo desapareceu da mesma forma que surgiu: instantaneamente.
Por mais que quisesse acabar com aquele monstro, não poderia colocar a vida de uma criança inocente em risco. Ela coloca suas armas no chão enquanto a empousa ri, diabolicamente. As coisas estavam aparentemente perdidas quando a garota vê duas pessoas desconhecidas e enxarcadas aparecerem por ali.
Sam é o primeiro a agir. Ele tenta convencer a empousa a largar o garoto pacificamente, enquanto movimenta sua adaga pelo teto de forma telecinética. O monstro, de alguma forma, parecia assustado com a chegada dos dois filhos de Hécate. Ela repara e derruba a adaga flutuante que estava lentamente se movendo pelo teto.
- Você não acha que vai enganar uma serva da deusa da magia com um truque barato como esses, não é, moleque? - Diz o monstro em um tom que misturava confiança e receio.
Antes que Sam pudesse responder qualquer coisa, Nina age novamente, e de uma forma tremendamente eficaz.
"Você não pode machucar ninguém, porque acho que não iria gostar de ver a filha da sua mestra de mal humor, não é mesmo? E muito menos a sua mestra [...] Ou será que vou precisar chamar a minha mãe aqui? Mas convenhamos, seria um conflito desnecessário, largue o garoto e saia."
Ela havia tocado no ponto fraco do monstro. Hécate era a senhora de todas as empousas, que lhe deviam respeito e obediência. Aquilo em teoria deveria se aplicar aos filhos da deusa, era algo semelhante a uma criança se queixar para os pais sobre o comportamento de uma empregada.
O monstro fecha a cara e parece começar a pensar. Hécate também é a deusa dos caminhos e encruzilhadas e poderia escolher comprar aquela briga. Porém, aparentemente viu que estava em desvantagem. Haviam dois filhos de sua mestra ali e ela teria problemas caso a deusa se irritasse. Ainda mais porque seu representante, o conselheiro do chalé era um dos dois pirralhos em questão. Ela larga o garoto e desaparece num monte de névoa.
As crianças e funcionários do orfanato ainda estavam inconscientes, mas pelo menos, estavam a salvo agora. O trio de semideuses se reúne e se apresenta. Mas o tempo para fazer isso era pouco.
Sam repara que a lareira que havia no fundo do refeitório estava acesa. Uma silhueta feminina estava sentada em um banquinho, de costa para todos. Parecia aquecer suas mãos tranquilamente, como se não houvesse mais ninguém por ali. Os três semideuses tem seus corpos e mentes invadidos por um único sentimento: Tranquilidade. Era como se aquela presença fosse a de um familiar. Um ente querido e distante, mas que sempre se fazia presente quando necessário. O local que antes era completamente tenso se tornou harmonioso e a tempestade que estava ocorrendo desapareceu da mesma forma que surgiu: instantaneamente.