A noite estava bela. Encarava as estrelas, pensando em ser, um dia, capaz de desvendar seus mistérios. Seriam realmente outros planetas? Outros sóis? Poderiam ser deuses. Olhos de criaturas imensuravelmente imensas nos observando. O pensamento de desbravar o limbo enchia meu peito de emoção e ansiedade.

Okay, pensei. Ficar parada aqui não ajuda em nada.

E foi com este pensamento que me dirigi à arena, tendo apenas as estrelas e a Lua Nova de testemunhas da batalha que viria a seguir. Meu corpo chamava por desafio, e logo o enxergo do outro lado da arena, saindo do portão. Um diabrete. Estreito os olhos, brilhantes de felicidade. Nunca tinha tido a oportunidade de abrir um diabrete. Vacas? Já. Lobos? Já. Até mesmo um elfo. Mas um diabrete? Hohoho.

Puxo com a mão esquerda a minha varinha, e olho ao redor em busca de tochas presas nas colunas de mármore ou nas paredes da arena. Encontrando alguma eu vou até ela(s) e uso meu Isqueiro Zippo Tunado para acendê-la(s), deixando o lugar mais iluminado. Não era apenas aquela a minha intenção, é claro.

Tendo as tochas e agarro uma, acesa, e começo a caminhar na direção do diabrete. Quando estivéssemos a 5 metros um do outro, eu deixaria a tocha cair ao meu lado, puxando da cintura meu Chicote, e aguardaria. Não costumava tomar a dianteira nos ataques, mas, se necessário, o faria em breve.

Não tendo tochas eu apenas sigo na direção do diabrete, puxando do cinto o chicote. Caso ele não faça movimento algum... Dou um sorriso amigável. Então faço um movimento rápido com a Varinha, usando Forças para atirar um punhado de terra/pedras que estejam aos pés dele em seu rosto, distraindo-o, e avanço com um salto brandindo o chicote na direção de suas pernas, visando cortá-las com a ponta da arma.

Conseguindo eu recuo um passo rapidamente após brandir o chicote. Fico atenta, a todo momento, durante e depois de minha caminhada/ataque, para recuar, desviar para os lados ou saltando, no caso de ele me atacar.

Nível 1 - Forças [Inicial]: O filho de Magia manipula um dos quatro elementos em pequenos feitos, mas ainda não é capaz de invocar. Por exemplo: uma bola de fogo do tamanho de uma bola de vôlei. Custa 20 de energia, a habilidade entrará em espera por um turno.

Equipamentos Levados:

Habilidades passivas importantes:

Fico confusa com o porque de minha magia ter falhado. Eu era filha de Magia, e ainda por cima Neta de Plutão. Controlava o elemento terra com mais facilidade que meus irmãos e irmãs, e er uma surpresa para mim não conseguir controlar sequer um punhado de areia (OFF: sério, q q aconteceu? )

Sinto o corte do diabrete em meu tornozelo, e solto um muxoxo. Aquilo iria atrapalhar, e eu não tinha poção alguma comigo. Ele era, certamente, mais rápido que eu, e suas habilidades de batalha corpo-a-corpo também, certamente. Mas... Minha Regeneração de Luna deixaria as coisas equilibradas.

-- Venha! -- Desafio-o com um grito, caminhando em sua direção o melhor que meu ferimento permitir.

Mas, algo me perturbava. Uma lembrança sem nitidez. Pequeno. Escuro. Olhos amarelos.

Estreito os olhos. Quando eu havia visto um monstro pela primeira vez, mesmo? O sátiro... Não. Os lobos? Não, não... Ah, sim. Eu era pequena. E o inverno estava rigoroso aquele ano.

Kobolts saíram da neve, seus corpos negros lustrosos contrastando contra a neve...

Balanço a cabeça. Foco, van Let.

Avanço na direção do Diabrete brandindo o chicote em sua direção. Claro, não esperava que ele ficasse parado, mas eu tampouco permitiria que ele ditasse a batalha como bem entendesse. Aguardo que ele me ataque. Espero até o ultimo segundo para, apertando minha varinha com força e soltando um grito de desafio, explodir o ar ao meu redor com uma Barreira Elementar de Fogo, envolvendo-me em um mini-tornado particular de chamas, torrando o Diabrete em meio a elas.

Conseguindo atingir meu objetivo, acredito que ele estará dentro da barreira, como eu. Só que com uma diferença; a barreira protegerá a mim, não a ele. Assim, movo-me para trás, trazendo comigo o envoltório de chamas, fazendo a parede da barreira engolí-lo.

Enfim. A todo momento fico atenta, mesmo com a barreira, para a possibilidade de algo sair dos eixos. Salto para os lados usando minha perna boa para sustentar meu peso, esquivo ou brando o chicote para mantê-lo afastado, sempre com movimentos simples para não arrancar minha própria cabeça.

Barreira Elemental [Inicial]: Invoca uma barreira elemental que segue os movimentos do personagem por dois turnos. Custa 40 de energia, a habilidade entrará em espera durante três turnos.

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Regeneração de Luna I: Quando o filho de Magia está sob a luz da Lua Nova ele regenera 15 pontos de energia por rodada e 15 pontos de vida.