Encaro o inimigo. Hmm, um elfo. Não sabia muito sobre aquela raça. Será que eu conseguiria abri-lo? Será que tinham os mesmos órgãos que os seres humanos? E no mesmo lugar? E a mesma quantidade de ossos? Ou seriam como os equinos, cuja quantidade de ossos diminui com o passar dos anos?

Sorrio, feliz.

-- Eu vou abrir você! -- digo baixinho.

Começo a caminhar na direção do elfo. Só o que faço é sacar do bolso minha Varinha Mágica, e então observá-lo com atenção, avaliando sua velocidade, o ritmo de suas passadas, etc. Quando ele estiver a 4 metros, então, eu balanço a varinha, usando Forças para abrir um buraco onde ele for por o pé, e engolí-lo até o tornozelo na terra. Uso o bônus mágico da varinha para isso, ainda enrijecendo a terra ao redor para que ele não consiga se soltar.

Enquanto ele estiver aturdido pela queda, eu me aproximo, puxando minha adaga e saltando sobre ele. Primeiramente corto a corda de seu arco; segundo, finco-a entre as brechas de sua armadura, paralisando-o.

Bem. Se tudo der certo... Fico em cima dele, impossibilitando seus movimentos junto com a Paralisia da Adaga.

-- Vejamos, qual a sua idade? -- Pergunto para ele com simpatia, desatando os encaixes do peitoral dele, de forma que, se eu puxar ou se ele levantar, o peitoral caia.

Enfim. Tiro todas as partes de sua armadura que conseguir. ele estaria paralisado, de qualquer forma, por um bom tempo.

Mas, sempre fico atenta para dar algo errado, como ele conseguir tirar o pé do buraco de imediato e etc. Nesses casos, dou meu melhor para evitar a lâmina dele, e se conseguir finco a minha adaga em alguma brecha de sua armadura. Se for arriscado demais eu simplesmente recuo, puxando o meu chicote e golpeando com ele em nenhum lugar específico.

Forças [Inicial]: O filho de Hécate manipula um dos quatro elementos em pequenos feitos, mas ainda não é capaz de invocar. Por exemplo: uma bola de fogo do tamanho de uma bola de vôlei. Custa 20 de energia, a habilidade entrará em espera por um turno.

Equipamentos Levados:

Admito que fico surpresa com a agilidade do monstro.

Então puxo do bolso minha seringa com minha droga especial e a injeto em minha perna, aumentando drasticamente minha agilidade com o poder mágico da substância.

Bem, isso é o que eu faria, se tivesse uma droga dessas Mas não tenho HAHAHAHAHAHAAHAH

Ergo a mão esquerda, concentrando-me. Atirar com um arco é uma tarefa bem delicada, eu bem sei. Afinal de contas, eu mesma costumava treinar com aquela arma, embora nao fosse uma profissional. Mas, eu sabia que manter a flecha estável na corda e no arco era uma tarefa importante para o disparo.

Assim, uso Telecinese para mover a flecha, desencostando-a do arco, de forma que, ao ser disparada, irá inofensivamente girar no ar.

Ainda controlando a flecha, mando-a de volta, voando, contra o peito do elfo. Ele era rápido, verdade, mas espero que a surpresa me garanta alguns segundos de vantagem.

Dando certo eu imediatamente avanço, brandindo o chicote mais uma vez, tentando mirar nas pernas do inimigo.

Se algo sair errado eu, como antes, dou meu melhor para pular para os lados, abaixar, esquivar, etc, evitando ser atingida.

Telecinese I: Usando magia os filhos de Hécate podem movimentar pequenos objetos, como uma pequena pedra por exemplo. Custa 20 de energia.

Jogada no chão como um monte de trapos, eu lembro de quando era criança e fazia anjinhos na neve. Abro os braços e pernas, abrindo e fechando-os, como fazia quando era menor, fazendo um anjo na areia da arena enquanto o elfo se aproxima. Aguardo.

Ergo a cabeça para vê-lo. Claro. Ao ver um inimigo deitado e indefeso, a primeira reação de um lutador é tentar atingi-lo em um ponto vital. Logo, aguardo por um ataque contra meu tronco ou cabeça. Quando ele o fizer...

Com um movimento da minha mão eu uno Telecinese com Geocinese, tomando controle de sua lâmina e desviando-a para o lado, fazendo-a se fincar no chão. Ao mesmo tempo golpeio com minha faca em alguma brecha de sua armadura. Provavelmente no braço; Já que a flecha atingira de raspão ali, tirando dano, a área deve ser descoberta.

Dando tudo certo eu o tomo, paralisado, nos braços.

-- Calma, calma, a irmãzinha Elie está aqui.

Faço carinho em seus cabelos, cantarolando uma musiquinha de ninar. A verdade é que eu já havia perdido a paciência com aquele elfo. Aquele soco na barriga não fora fraco. Ainda sentia uma falta de ar leve. Se não fosse o peitoral do Acampamento...

MAS, caso algo dê errado, eu como antes uso a minha Telecinese + Geocinese para desviar a lâmina dele, e fazer a minha voar contra uma abertura em sua armadura.

Telecinese I: Usando magia os filhos de Hécate podem movimentar pequenos objetos, como uma pequena pedra por exemplo. Custa 20 de energia.

Geocinese I: Os domínios de Plutão estão envoltos em terra, e o deus é reconhecido por ser o senhor de todas as riquezas abaixo da superfície. Seus filhos, bem como seu pai, possuem certa intimidade com a terra e as riquezas que esta oferece, conseguindo controlar tanto terra e pedras quanto metais preciosos e/ou minérios raros, neste nível em pequenas quantidades; fazer uma rocha do tamanho de seu pulso voar contra o inimigo, ou criar agulhas de terra, controlar uma adaga de ouro/bronze/prata, e entre outros. Consome 25 pontos de energia. (Requer 2 WIS)

Confiro em meus pertences se tenho algum recipiente comigo. Geralmente os esquecia no chalé, mas vai que trouxe algum (PF CONSIDERA AÍ OS Tubos de Ensaio).

Caso eu tenha algum, prego-o com felicidade e abro um talho em algum lugar exposto do corpo do elfo, perfurando uma veia e pressionando o recipiente abaixo do corte, coletando o sangue. Ao encher o recipiente eu o tampo e guardo de volta.

Tento ou não o recipiente eu giro ao redor do elfo, feliz, analisando sua anatomia. Puxo as pregas que mantinham sua armadura no corpo, retirando seu peitoral. Me pergunto se ele viraria pó se eu tentasse abrí-lo e retirar seu coração. Suspiro. Certamente que sim. Mas...

Enfim.

-- Bom, você já contribuiu com o que podia para o bem do conhecimento. Agradeço por sua participação -- Sorrio -- Fim do experimento.

Retiro a adaga do ponto onde havia ficado fincada no corpo do elfo. A paralisia continuaria, verdade, por um bom tempo, mas eu não era cruel. Apenas curiosa. Como uma cientista, era fascinante poder estudar outra espécie, e eu poderia fazer isto com a amostra coletada (ou não ;-;).

Enfim. Tapo os olhos do elfo com a mão esquerda.

-- Bye, bye, Elfo-chan -- Então, segurando a adaga com força, com a lâmina vidara ao contrário, eu a enterro no peito do elfo, no centro esquerdo, perfurando seu coração.

Dando tudo certo, saltito feliz para a enfermaria. Teria de conferir se estava inteira após aquele soco.