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Herois do Olimpo RPG

Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
“É claro que preciso saber do seu nome. Ele tem que estar escrito no pote em que eu vou te colocar.”

Essas foram as palavras que despertaram Elie. Fazia algumas noites que ela sonhava com um espaço em branco e cinza, quase que vazio. Uma pequena escada com no máximo 5 degraus e uma pequena bancada posicionada no espaço mais alto eram o que não fazia com que o terreno fosse completamente plano. A figura que não era visível ou identificável estava com um jaleco branco e uma camiseta por baixo. Parecia um completo vulto e sempre repetia aquelas palavras.

- É para a Califórnia que você precisa seguir. Existem indícios de um semideus dentro da universidade de Stanford, e Lupa já disse que está longe demais para fazer essa busca. O áugure disse algo sobre alguém relacionado a ciência, e você é a nossa referência dentro do acampamento.

Foram essas as palavras que Elie escutou de seu Centurião.  Muito convenientes por sinal. A garota era esperta o suficiente para saber que boa coisa não estava por vir. Sonhos repetitivos e chamados repentinos eram sinônimo de encrenca. Ou seria de aventura?


- Postar aqueles velhos equipamentos de sempre;
- Tomar aqueles velhos cuidados de sempre com descrições de habilidades e itens.
- Boa sorte e divirta-se!

#1

Ὧ Elie Van Let

Ὧ Elie Van Let
Filho(a) de Magia
Filho(a) de Magia
Noite após noite, aquele sonho me abduzia para o quarto branco e cinza. Não importava o quanto eu tentasse, não conseguia enxergar a quem pertencia aquela presença. A quem pertencia aquela voz. E a cada noite minha curiosidade só aumentava. Não havia nada mais torturante para um cientista do que não saber.

O dia corria normal, ao menos o quão normal pode ser o dia de um semideus. Eu me preparava para os exercícios diários obrigatórios [e inúteis] quando Jack chegou para falar comigo. Ele não era mais centurião de nossa coorte, por motivos que ninguém nunca entendeu, mas continuava tomando conta de nós enquanto outra pessoa não assumia seu cargo. Eu, por sinal, já havia me questionado se poderia fundar um centro de estudos e ciÊncias se me tornasse centuriã. Quem sabe, né.

Com um suspiro, voltei para o dormitório em busca de minhas coisas. A viagem seria breve, uma vez que a tal universidade era logo ali, ao sul da califórnia. Eu só teria de pegar a Ben frank's, descer até o Menlo park e tcharam: Stanford.

Estava animada com a ideia de ir até uma universidade. Tinhamos algumas ali em Nova Roma, claro, mas eu não sabia se eram tão boas quanto as mortais. Quem me dera poder cursar Biomedicina, Química, Farmacologia, Biotecnologia... Eram tantos cursos interessantes lá fora. Invejava isso nos mortais; podiam dedicar-se a seus estudos sem se preocupar em ser atacados por um minotauro enfurecido no meio da aula.

Suspirei, triste. Fui até uma gaveta e recolhi alguns papeis aleatórios. Com uma tesoura, cortei alguns deles em formato retangular, todos do mesmo tamanho, e os guardei no bolso.

Recolhi meus pertences, me vesti e saí do dormitório, caminhando colina-acima na direção da saída do acampamento. Saindo lá em meio aos túneis eu atravesso a rua saltitante caminhando até a avenida principal, onde paro em um ponto de ônibus. A partir do momento em que ponho o pé fora das fronteiras do acampamento, eu fico atenta a tudo e todos ao meu redor.

Equipamentos Levados:

#2

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Foi uma viagem simples e tranquila. Elie não teve qualquer empecilho para chegar até Stanford. Os fatos de ser um lugar próximo e a presença de Elie ainda não ser muito forte foram grandes aliados nesse aspecto.

O Campus era imenso e também estava de portões abertos. Era período letivo, afinal de contas. Um ônibus de excursão de uma escola secundária estava estacionando quase que simultaneamente a chegada da garota. Considerando sua idade, aquilo era muito conveniente para sua entrada.

Ainda do lado de fora, ela avista várias alas, campos verdes e algumas pessoas andando com seus cadernos e livros. Algumas pessoas que pareciam fumar despreocupadamente em meio à grama, alguns outros tocando e dançando músicas de diversos estilos e ainda, aqueles que estavam jogando online em uma rede sem fio, por meio de notebooks.

Havia também estudantes entrando para dentro de alguns prédios e Elie se deu conta de que não tinha ainda um ponto de partida definido. A única informação até o momento é que alguém ali era um semideus. Mas quem?

#3

Ὧ Elie Van Let

Ὧ Elie Van Let
Filho(a) de Magia
Filho(a) de Magia
Procuro enturmar-me com a galerinha que chegava na excursão. Observo-os e sorrio abobada, como todos sempre fazem. Caso estejam usando algum tipo de farda, eu estalo os dedos, usando a Névoa para envolver-me numa fina camada de magia, deixando minhas vestes semelhantes às deles.

Entro com eles e, uma vez dentro do campi, eu começo a olhar loucamente para todos os lados. Era um lugar adorável, certamente. Qual daqueles pivetes era um semideus? Estreito os olhos. Dou-me conta de duas coisas
a. Eu não sabia por onde começar;
b. O cara devia ser muito sortudo, habilidoso ou fraco, para ter chegado à idade de entrar em uma universidade sem ter sido comido ou enviado ao acampamento.

Caminho por ali, tentando sentir algo que me chame a atenção. Tento identificar alguma aura mágica. Se o cara era mais velho, talvez já desprendesse alguma aura de semideus, já tivesse algum poder considerável... Assim, tento Detectar Magia nos arredores, concentrando-me nesta tarefa.

Detectar Magia [Inicial]: O filho de Magia consegue detectar auras mágicas fortes em um raio de cinquenta metros (Auras mágicas são referente a quantidade de magia envolvida no monstro ou artefato). (RECONHECIMENTO ACIMA DE 50 WIS)


Controle da Névoa [Inicial]: Magia é não apenas a deusa da Magia, mas também aquela que coordena e mantém em dia as contas da Névoa. Seus filhos possuem, então, uma afinidade incomum com este véu mágico, podendo manipulá-los ao seu bel prazer. Neste nível são capazes de mudar a sua aparência e de pequenos objetos aos olhos de mortais e/ou semideuses menos atentos, ou estonteá-los por alguns instantes.

#4

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
O disfarce do uniforme escolar foi o primeiro grande passo para a entrada dentro daquele espaço. Elie se enturma facilmente com o grande grupo de adolescentes que se formava ali e logo percebe que era uma excursão em massa. Muitas escolas estavam fazendo aquela visita simultaneamente. Em meio a uma conversa e outra, a garota ouvia a empolgação de alguns nerds, que estavam com grande confiança em passar na primeira fase do exame de proficiência para entrar lá futuramente.

Foi aí que veio o primeiro detalhe em sua mente. Apesar de ser uma semideusa, Elie sabia que Stanford era conhecida por ser uma universidade tradicional e de grande nome, a ponto de escolher seus futuros estudantes sem que estes sequer tenham noção de que estão sendo observados. A carta de interesse sempre era enviada nos últimos anos do ensino médio, não era feita uma espécie de processo seletivo.

O segundo detalhe veio no momento em que todos os estudantes se reuniram em frente ao prédio principal, para serem recebidos pelo reitor do campus. Ele fez um discurso de boas vindas um tanto empolgado, e a filha de magia reparou que pelo menos dois supostos professores atrás dele tinham olhos reptilianos. Um deles inclusive estava lhe fitando sem qualquer descrição.

Mais afastado, havia um garoto da mesma idade da semideusa, loiro, de porte médio e magro, sem qualquer uniforme escolar. Ele estava andando com um homem adulto muito parecido fisicamente, aparentemente um professor, por conta do terno e livros que carregava. Eles adentravam o prédio de ciências da natureza tranquilamente. Estavam inclusive conversando algo e trocaram um abraço discreto.

- Portanto, nesse primeiro momento, vocês podem decidir que área gostariam de explorar dentro do campus. Não esqueçam de entrar no auditório do prédio principal em duas horas, os testes serão aplicados lá. – Dizia o diretor completando seu discurso.

#5

Ὧ Elie Van Let

Ὧ Elie Van Let
Filho(a) de Magia
Filho(a) de Magia
Ouço o discurso do carinha lá, mas minha mente estava focada em outros detalhes. Primeiro, aqueles homens de olhos estranhos. Monstros. Seriam funcionários da universidade ou estariam ali atrás do mesmo que eu; semideuses..?

E melhor, um deles olhava diretamente para mim. Encaro-o de volta e mostro minha língua em uma careta. Vejo dois homens entrando no prédio de ciências. Prédio de Ciências soa bem, penso, ao mesmo tempo que o nosso anfitrião nos dá a liberdade de vagar por aí.

Tento abaixar a cabeça e misturar-me à multidão, indo na direção do tal prédio de ciências. Com minha baixa estatura eu espero conseguir fugir dos olhos do tal homem-réptil. Não havia gostado dele, embora estivesse cogitanto ir até ele e descobrir qual era a dele de uma vez por todas. Se fosse só um professor, poderia me ajudar. Se fosse encrenca, eu estaria apenas adiantando o inevitável. Afinal, eles me achariam cedo ou tarde.

De qualquer forma, sigo atenta, desviando dos homo sapiens sapiens no caminho, e entrando feliz no prédio de ciências.

#6

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
- Pai, você não pode me mandar embora desse jeito. Você sempre disse que eu poderia morar com você aqui. Foi por isso que eu mantive minhas notas altas, pra poder morar com você. Agora você me vem com uma história de acampamento não-sei-a-onde e que eu vou sozinho quando a “Ajuda chegar”? Eu acho que mereço uma explicação!

Aparentemente Elie havia sido a única a entrar naquele prédio de início. E o clima não era tão bom quanto o que ela viu anteriormente. O homem que ouvia aquelas palavras parecia interessado demais em seu livro de Química avançada e observando algumas reações simultâneas enquanto seu filho continuava reclamando sobre não querer ir embora.

Por alguns instantes ela observou toda aquela discussão de camarote até que os dois simultaneamente parecem notar sua presença e olham pra ela com expressões diferentes. O garoto constrangido e o pai com uma sobrancelha arqueada.

#7

Ὧ Elie Van Let

Ὧ Elie Van Let
Filho(a) de Magia
Filho(a) de Magia
Inclino a cabeça e dobro os braços na frente do corpo, apoiando o direito sobre o esquerdo e coçando minha barba. Até que, bem, lembro que não tenho uma e paro. Dou de ombros.

Caminho em linha reta até o pai do garoto, um passo atrás do outro, como que em equilibrando em uma corda, então paro a um passo dele, olhando-o nos olhos, e então para o garoto, com os olhos estreitos.

-- Elie van Let -- Digo, inclinando a cabeça e olhando o homem de diferentes ângulos. Como os cães fazem -- Acho que eu sou a ajuda em questão.

volto a encarar o menino. Aquilo havia sido fácil. Até demais. Eu havia ido até ali em busca de um semideus, e esperava ter trabalho para encontrá-lo. Se ele havia aparecido assim, de bandeja, significava que as trÊs prostitutas intituladas Parcas tinham outros planos para aquela missão.

-- Eu sou do Acampamento. Não do seu. De outro. Mas outro igual ao seu. Digo, não seu, deles -- Percebo que talvez estivesse falando muitas coisas de vez e paro. Aguardo uma reação deles, enquanto olho para a porta certificando-me de que nenhum daqueles homens de olhos ofídicos havia me seguido.

#8

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
O rapaz apenas engoliu em seco e estava com os olhos arregalados, alternando a atenção entre Elie e seu pai, aparentemente esperando que o homem dissesse alguma coisa, enquanto o homem fitava Elie e ajustava seu óculos de grau, um tanto curioso, talvez tanto quanto a semideusa.

- E-ela é um...? – Pergunta o rapaz dando alguns passos pra trás, claramente desconfiado e amedrontado.

- Adam, não foi essa a educação que eu lhe dei. Cumprimente a moça imediatamente. – Responde o pai secamente.

Elie repara que, de alguma forma, Adam recebeu a resposta que queria, pois seu semblante se mudou para o de alguém mais calmo no momento em que recebeu uma resposta. Ele inclusive se aproxima, apesar de ainda estar sem jeito.

- A-Adam Mitchell – Diz o rapaz estendendo a mão para um cumprimento formal. Estava avermelhado dessa vez, provavelmente por constrangimento com toda aquela cena. Elie percebe que além de cabelos loiros, o rapaz tinha olhos acinzentados, lembrando-lhe de algumas pessoas que vivem dentro do acampamento grego.

- Fico feliz que a ajuda tenha chegado rápido, Srta. Elie. Sou Josh Mitchell, pai desse garoto tagarela. De uns tempos pra cá venho notando que mais criaturas estranhas vem aparecendo e querem atacar meu filho. Até hoje consegui protege-lo graças a capacidade de enxerga-los, alguns sonhos que mais pareciam alertas e também graças ao meu conhecimento em Química. Mas sinto que meu esforço não vai ser o suficiente.  Foi por isso que pedi ajuda àquela loba em certa ocasião. Ela falou sobre não poder leva-lo como faz com outros garotos por ele não ser... Romano. Algo assim.

Enquanto processava aquela informação, Elie repara que alguns estudantes começavam a entrar no laboratório. Como era de se esperar. Da mesma forma que a vinda daquele reptiliano robusto. Ele vestia uma roupa semelhante a do pai de Adam e chegou imediatamente cumprimentando o professor. Aparentemente estava sendo encoberto pela névoa na visão dos demais, mas Elie e Josh certamente podiam ver aquela cabeça de lagarto enorme.

- Professor Mitchell, é um prazzzer vê-lo. O diretor essstá requisitando a presença dessa garota para uma pequena averiguação. Ela não está no regisssstro de alunos inscritos para a excursão e aparentemente entrou de penetra. – Diz a criatura colocando suas patas imundas nos ombros de Elie aparentemente pronta para tira-la dali.

- Não precisa se preocupar, estou ciente disso. Você sabe que fui o responsável por essa excursão. O que acontece é que eu mesmo convidei Elie, ela é a namorada de Adam, afinal de contas – Diz o homem com um tom casual a ponto de criar uma mentira impecável, fazendo até mesmo a criatura parar para pensar. Aparentemente haviam entrado em um jogo de argumentação que o monstro não teria a menor chance. – Pode deixar que eu mesmo a levo para explicar ao diretor. Fiquei tão entretido com meus experimentos que devo ter esquecido de mencionar esse detalhe. Adam, Elie, se importam de me acompanhar? – Diz o professor com um tom ao mesmo tempo que amigável, imperativo.

Elie percebe que enquanto passava pelo lagarto, o homem borrifou algo que estava escondido em seu jaleco no braço da criatura, de forma tão rápida e discreta que o reptiliano nem ao menos viu ou aparentou sentir. Provavelmente estava perto de um humano com habilidades bem superiores a um mortal comum.

Os três saem da sala de uma forma espantosamente tranquila e Elie recebe um aviso:

- Não sei se você pode enxergar essas coisas, mas aquele bicho provavelmente ia te comer viva. A pior parte é que o diretor também está metido nisso. Precisamos limpar essa escola urgentemente. Vamos até o meu laboratório pegar algumas coisas antes de ir para a sala daquele velho babão.

#9

Ὧ Elie Van Let

Ὧ Elie Van Let
Filho(a) de Magia
Filho(a) de Magia
Observo tudo com calma,a analisando a situação. Quando o homem reptiliano se aproxima, eu tento sentir discretamente algum cheiro no ar ao seu redor. Observo-o com os olhos bem abertos e um sorriso congelado no rosto, com a cabeça inclinada, tentando transpor a névoa e ver sua verdadeira aparência por trás do véu mágico.

Uma vez que o mais que inteligente homem se livra do lagartão, eu sigo-o pelo corredor, grudando-me no braço de sua prole. Parecia o correto a se fazer. Não é assim que as mortais idiotas agem?

-- É, eu imagino que sim -- Respondo o comentário dele sobre aquela coisa me comer -- Só consigo ver seus olhos ofídicos. O que é de verdade? E, melhor, o que espirrou nele? Por sinal, Atena?

Encaro o garoto com a ultima pergunta. Aqueles olhos cinzentos como nuvens de tempestade. Os cabelos louros, quase oliva. E estar, tão jovem, em uma universidade tão renomada... tudo junto só me fazia crer que era um dos geniosos espécimes oriundos da deusa da sabedoria.

Sigo-os olhando para todos os cantos, em busca de outros homens como aquele ou coisa pior. Aquele lugar estava se mostrando bem mais interessante do que eu podia imaginar. E aquele garoto, bem, certamente daria trabalho. Teria de levá-lo até Long Island!!! Que ultraje. Não era uma viagem rápida. Anoto mentalmente que tinha de cobrar uma extra ao Frost por isso.

#10

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