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por Ὧ Elie Van Let 12/10/18, 12:40 pm

Ὧ Elie Van Let

Ὧ Elie Van Let
Filho(a) de Magia
Filho(a) de Magia
Nome da narração: Os Mistérios da Floresta II
Objetivo da narração: Adquirir conhecimento
Quantidade de desafios: Dois
Quantidade de monstros: x
Espécie dos monstros: Zumbis, espécies indefinidas;



Estava um lindo fim de tarde. A Lua cheia brilhava redonda no céu, debochando do brilho fraquejante do sol no horizonte e dos mortais abaixo de nós. Nós, sim, pois eu voava acima da interestadual de long island sobre o dorso de uma vassoura. Já sentia certo desconforto pela viagem. Apesar de mudar de posição tantas vezes quanto minha insensatez permitia em cima da vassoura voadora, os músculos das pernas – e outros lugares mais desconfortáveis – já começavam a doer, e foi com muito alivio que avistei os limites já conhecidos do bosque misterioso que havia visitado três anos antes.

Comecei a reduzir minha altitude, indo em direção ao campo de grama que separava o acostamento da pista dos limites dos bosques. Pousei desajeitadamente e me deixei cair de joelhos sobre a grama, respirando fundo para recuperar o fôlego e descansar. Transformei a vassoura de volta em um elegante bracelete e fiz um breve alongamento enquanto avaliava a entrada dos bosques. A grama estava mais alta do que durante minha ultima visita, e até mesmo as árvores pareciam mais... Sérias? As cascas mais grossas e os galhos mais afiados.

Dei de ombros. O que não mudava era a sensação de mistério no ar, os filetes de névoa pairando entre as árvores. Aquilo continuava ali. A magia continuava ali, e por este motivo comecei a caminhar na direção do bosque, ansiosa para explorá-lo uma vez mais. Teria entrado arvores adentro se um som às minhas costas não tivesse chamado minha atenção.

Quando me virei, pude ver a terra se erguendo, como se algo estivesse se remexendo abaixo dela. Pensei seriamente se não deveria me virar e correr, mas suspirei e permaneci ali, aguardando e observando um par de mãos cadavéricas se erguer do chão e içarem em seguida um corpo, tão esquelético quanto, para fora da terra. Logo em seguida o chão começou a se remexer em outro ponto, e percebi que aquele zumbizinho não estava só. Suspirando mais uma vez, puxei minha varinha do bolso e fiz um floreio desinteressado com ela, sentindo primeiro o chão sob meus pés e em seguida fazendo a terra se torcer e estirar, formando uma lança, e disparando-a contra a cabeça do zumbi logo em seguida. A criatura deu mais um passo com a lança cravada na cara, e então caiu.

-- Há, há! – Debochei, me aproximando e puxando a lança com força, usando os pés para empurrar a cabeça do zumbi para longe.

Virei-me para enfrentar o outro zumbi que sai da terra. Comecei a caminhar em sua direção, segurando a lança desajeitadamente com ambas as mãos, mas algo me impediu. Quando olhei para baixo, vi uma mão grudada ao meu tornozelo, e logo outra se juntou a ela, agarrando minha perna. Comecei a golpeá-las tentando arrancar os braços do zumbi, mas o monstro era mais resistente do que eu esperava; ou eu era fraca demais, quem sabe? Observei quase sem compostura enquanto o outro zumbi se erguia completamente da terra e se aproximava inconvenientemente rápido, com os braços erguidos. Esperei ele se aproximar e joguei a lança contra seu rosto, forçando-a no ar na direção que queria com Forças, e então consegui atingir o rosto do zumbi com ela. Porém, pareceu não ser o suficiente para mata-lo, pois ele só diminuiu o ritmo, olhando para baixo, com a lança pendurada no crânio.
Exasperada, ao ver o zumbi que segurava minhas pernas se erguer ao lado também, risquei o ar com a varinha, fazendo um casulo de chamas irromper ao meu redor, ateando fogo ao zumbi que me segurava e afastando o que se aproximava.
As chamas diminuíram um segundo depois, passando a ser apenas um envoltorio de chamas rodopiantes. Ergui a varinha, disparando uma bola de fogo contra o zumbi que restava e espalhando-a com a mente sobre seu corpo. Passando direto por ele correndo, antes que mais algum zumbi decidisse aparecer, corri na direção das arvores, apagando as chamas ao meu redor.

Assim que atravessei a primeira linha de árvores, percebi a mudança na atmosfera. Abaixo das árvores estava mais quente, mais úmido, e o cheiro parecia de mel. Vagalumes brilhavam aos pares entre as árvores, dando a impressão de que olhos misteriosos e brilhantes flutuavam ao redor, especialmente quando olhava para eles pelo canto do olho.

Eu havia partido do acampamento naquele dia com a intenção de conseguir mais material para minhas pesquisas. A guerra, todas aquelas ameaças... Novas magias correndo pelo mundo, novos deuses, novas criaturas... Havia tanto a ser descoberto que nem se eu fosse imortal poderia saciar minha fome.

Encostei no tronco de uma árvore para respirar novamente. Mal havia chegado e já tinha tido de lutar. Esperava não ter chamado muita atenção. Após recuperar o controle, puxei de dentro de minha bolsinha meu caderno de anotações e minha caneta mágica e comecei minha caminhada pela floresta, sempre atenta ao que se passava ao redor.

Não demorei a encontrar os ramos de Enlasolar, típicos daquela floresta. Eu já havia evidenciado suas propriedades medicinais e, levando em conta o estado em que o Acampamento se encontrava, achei que deveria levar alguns, mas decidi que pegaria no final. Priorizaria encontrar algo novo por enquanto, afinal, os ramos de enlasolar eu poderia encontrar em quase qualquer lugar.
Não demorei a ver também os fungos em forma de flores vermelhas. Estavam lindos como sempre, e alguns me chamaram a atenção por uma coloração amarronzada. Decidi coletar um e o guardei em um tubinho, enfiando-o no interior da bolsa em seguida.
Enquanto caminhava, pude ver diferentes vultos e diferentes sons. Pensei ver cães infernais e aves de duas cabeças, e um estranho tipo de veado, ou gazela, cujos cascos brilhavam e deixavam uma trilha luminosa onde quer que pisassem. A cada minuto meu conceito de ser vivo mudava, enquanto via o que pensava ser uma rocha começar a se mexer, revelando centenas de patinhas aracnoides em sua base, ou uma arvore esticar um galho para agarrar um pássaro dorminhoco e esganá-lo. Em dado momento me apoiei sobre uma árvore sem ver os ramos de videira roxa aderidas a ela. Assim que a ponta de meu mindinho encostou na erva roxa, a videira ganhou vida, começando a se enrolar em meu dedo e então, em meu braço. Gritei alarmada e puxei com força, mas a planta era muito mais resistente do que eu era forte. Puxei a varinha, balançando-a inutilmente por alguns segundos enquanto pensava no que fazer, meu desespero aumentando a cada minuto enquanto sentia meu braço sendo estrangulado pelas videiras. Eu não poderia invocar outra barreira elementar. Além de correr o risco de atear fogo àquele local sagrado, eu sequer sabia se conseguiria invocar a magia novamente tão rapidamente. As videiras já alcançavam meu ombro, e o sangue escorria de machucados em meu braço. Mesmo usando o jaleco de bronze, ele não me concedia muita pressão contra o aperto da planta.

“Ohh”pensei, vendo as gotas de sangue caindo no chão.

Com um pensamento, fiz a terra se erguer. Uma mão de pedras e terra batida agarrou as videiras, brotando do chão, seguida de uma cabeça e um tronco de pedra. Logo um golem estava entre mim e a arvore, puxando a videira com sua força sobrehumana e desfazendo-a em tiras.

Recuei aliviada, trincando os dentes de dor. As videiras em meus braços continuavam apertando, apesar de crescerem em uma velocidade muito menor. Percebi que ela começava a secretar um liquido cinzento e ardido, que fez minha pele formigar, e percebi que a desgraçada estava tentando me digerir viva, mesmo depois de ela mesma ter morrido. Arregalei os olhos, fascinada com a ferocidade da natureza. Então puxei minha adaga da bota e começcei a golpear a trepadeira, cortando-a nas ligaduras para tentar desenrolá-la.  Quando finalmente meu braço estava livre – cheio de hematomas e com fundas marcas roxas de onde as trepadeiras haviam apertado, mas, ainda assim, livre – eu levantei, agradecendo ao golem, que ainda pisava na trepadeira roxa, que não passava de um tapete desfiado e molhado no chão, e comecei a caminhas novamente, na direção de uma moita de enlasolar que eu havia visto anteriormente.

-- Esta noite está se saindo melhor do que a encomenda – reclamei comigo mesma, pegando meu cantil de água e virando um pouco em meu braço após tirar o jaleco. Apoiei meu caderno em cima de uma rocha enquanto cortava alguns ramos de enlasolar e logo comecei a dissecar a planta, separando seus bolsões de luz do caule e em seguida abrindo-os, revelando os critais de luz solar lá dentro. Os esmaguei com a ajuda da adaga e em seguida os espalhei pelo braço machucado, cobrindo-o com uma malha de algodão justa e macia logo em seguida – transformando meu robe de Merlin em uma roupa deste material. Assim, poderia permitier ao braço curar mais rapidamente com o auxilio dos cristais de energia do enlasolar. Recolhi o restante do pó nos demais bolsões, e após encher um frasco pequeno [200ml] eu o envolvi com uma fita, pra ficar isolado, e o guardei na bolsa. Realmente seria útil no acampamento, pensei.

Me levantei e continuei minha caminhada. Podia sentir o terreno subindo, como se a floresta estivesse seguindo morro acima. Me repreendo por não ter procurado em um mapa estudar a localidade melhor, mas depois de refletir um pouco percebi que seria improvável que qualquer mapa pudesse se aplicar àquela floresta, ainda mais os mapas mortais ou os desatualizados do acampamento. Eu podia sentir algo cutucando em minha cabeça, beirando minha consciência, como o sentimento de esquecer algo, ou quando você sente que alguém está se aproximando sem que você veja.

Logo tive de usar as mãos para me ajudar na subida, apoiando-me em troncos e galhos e rochas incertas para subir. Meu golem me seguia atrás, ainda mais mal sucedido do que eu em escalar o monte. A terra cedia sob seus pés de pedra e os galhos quebravam quando suas mãos de terra os agarravam.

-- Ok – disse a ele – você foi ótimo. Já pode descansar.

Assim, observei-o acenar com a cabeça e começar a afundar na terra, se desfazendo em pedras. Virei mais uma vez para a subida. Moitas, rochas e troncos tapavam minha visão do topo, mas a sensação em minha mente havia se acentuado, e eu podia perceber finalmente que se tratava de meu radar mágico detectando alguma coisa ali.

A subida se tornou mais íngreme, mas durou pouco mais do que dez minutos. Lá em cima primeiro me distraí com as estrelas, que estavam laranjas e rosas, ao invés dos tons de branco e azul normais. Me perguntava que tipo de fenômenos ocorriam naquele lugar, e que tipo de evento teria criado uma névoa tao densa naquela floresta para atrair tantas espécies mágicas e até mesmo afetar a atmosfera daquele jeito.

Quando olhei para baixo, fiquei sem ar. Flores azul-prateadas cresciam por todo o cume, além de árvores brancas de folhas alaranjadas, que emitiam uma luminescência suave. Me aproximei das plantas. A sensação da magia crescia ao meu redor, como se ela estivesse no ar. E quando me abaixei para ver as plantas, assim que as toquei, pude sentir que eram elas a emanar a magia no ar. E sua magia me lembrava uma que eu conhecia bem; a da lua.

Spoiler:
[Se trata da flor da direita]

Imediatamente puxei meu caderno e comecei a elaborar um esboço da planta, seguida de notas sobre a luz e energia que emanavam dela. Medi-a de sua base às pétalas mais altas, e então sua circunferência, e por fim conferi se tinha algum aroma, constatando que não. As mais altas tinham até 50cm de altura. Quando as arranquei do solo percebi que cresciam de uma gema abaixo do solo – provavelmente o que fora sua semente um dia – e então ramificava-se para cima em várias flores. Especulei que suas pétalas espalmadas foram uma evolução para captar o máximo possível de luz da lua, e eu já podia associá-la aos enlasolar, que absorviam a luz do sol para usar depois.

Usando minha faca inox, colhi um espécime da flor e a guardei em meu potinho. Estava extremamente feliz pela minha conquista, e ainda não sabia como, mas faria aquela viagem e aqueles exemplares valerem a pena.

Fiquei mais algum tempo ajoelhada ao redor das flores, aproveitando sua presença e fazendo o maior numero de notas possíveis, conferindo se havia alguma variação entre elas e coisas do gênero. Também observei as arvores brancas, belíssimas, e os fungos coloridos que cresciam sobre as rochas. Tudo ali parecia pulsar com alguma energia diferente. Lua, terra, sol, até mesmo vento e fogo. Eu conseguia sentir várias naturezas mágicas, e sabia que cada um daqueles organismos tinha evoluído para alimentar-se e desenvolver-se de uma forma diferente do outro.

-- Arrrgggggghhh – Falou alguém.
-- Hã?
Eu estava distraída demais para notar que não estava mais só. Olhei para trás e vi estrelas quando algo me atingiu no rosto com força. Senti a bochecha molhada e quando passei a mão me levantando cambaleante, percebi que era sangue.

Um zumbi idiota estava vindo em minha direção. Atrás dele, mais quatro caminhavam pisando nas flores e cogumelos sem nenhum pudor. O zumbi que havia me atingido tinha apenas um cotoco no lugar do braço, e foi com ele que havia me atingido. Pude ver resíduos de uma raiz roxa presa em seu ombro, e imagineiq eu ele devia ter perdido o membro para alguma videira furiosa.

Com raiva, puxei a varinha, mais uma vez me vendo limitada com meu estoque de magias. Mas ali, sob a luz da lua e cercada de tanta magia, eu me sentia imponente e poderosa. E acima de tudo, irada.

Fiz um floreio com a varinha no ar. A terra espiralou sob meus pés e uma lança de terra brotou, voando direto contra o crânio do zumbi, entrando por baixo de sua maxila e saindo pelo topo de seu crânio fragilizado. Com certo esforço, arranquei a lança da cabeça do zumbi com mais um aceno da varinha. Conseguia sentir a forma e o peso da lança, como se a segurasse com minhas próprias mãos. Eu sabia que jamais teria aquela pericia com outro elemento que não a terra, provavelmente. Abusando disso, disparei a lança contra o segundo zumbi, dilacerando seu rosto com um golpe impreciso e derrubando-o sobre outro que seguia atrás dele. Disparei a lança contra as pernas do zumbi mais próximo, derrubando-o e ficando a lança no chão.

Daria trabalho demais tirá-la de lá, então desisti e avancei, puxando minha adaga do cinto e fincando-a na cabeça do zumbi, que parou de se mover e caiu.

Olhei para os outros três. Um estava a dois metros de mim, e os outros dois levantavam-se a 4. Balancei a varinha, usando telecinese para atingir o pe do zumbi enquanto ele caminhava, empurrando-o para o lado, fazendo o zumbi tropeçar no próprio pé. Ele tombou para a frente que nem um idiota, e avancei fincando minha adaga em sua cabeça como havia feito com seu companheiro. Criatura imunda, penso enojada.

Caminho na direção dos outros dois. Balanço a varinha, fazendo a terra grudar na mão de um zumbi que ainda se levantava e no pé de outro que já estava de pé. Este segundo se apressou em tentar me atacar, e eu recuei balançando a adaga e cortando-lhe alguns dedos, mas ele pareceu não se importar. Chutei-o na perna tentando derrubá-lo, mas percebi que eu realmente era muito fraca, e mesmo tendo a magia a meu dispor eu teria de treinar mais meu físico depois.

Recuei desajeitada diante do zumbi determinado, e tropecei em uma das flores. A criatura jogou-se em cima de mim, terminando de me derrubar, e caímos engalfinhados no chão. O jaleco me protegeu de uma mordida e de suas garras, mas minha cabeça exposta nada tinha para protege-la das pedras, e ganhei uns dois hematomas, sentindo o sangue escorrer da testa.

Consegui me desvencilhar do zumbi com um chute e levantei o mais rápido que pude, tonta, apoiando-me no tronco de uma das árvores brancas.

-- Já... já chega – falo arfando – já chega!

Jogo a varinha no chão e pulo contra o zumbi, dando um soco em sua cara e derrubando-o de volta na grama. Enfiei a adaga em seu pescoço e puxei gritando com força, atingindo-o varias vezes naquele ponto, tentando cortar seu pescoço. Perlo canto do olho vi que o outro zumbi havia libertado a mão e caminhava em nossa direção. Quando finalmente consegui me livrar do zumbi diante de mim, o fihko da puta já estava em cima, e tive de me jogar e rolar desajeitadamente no chão mais uma vez. Minha cabeça latejava, e eu mal conseguia manter o olho direito aberto, com o sangue que escorria para ele do corte na testa. Mas a pesar disso, eu me sentia estranhamente selvagem. Acesa, como nas batalhas mais árduas acontecia.

Não fiz questão de usar mais amgia, mesmo tendo tanta à disposição. Aqueles zumbis eram sujos demais até mesmo para minha magia. E eu já havia descido ao ponto de me engalfinhar com um cadáver, então resolveria aquilo do jeito mais bruto.
Corri contra o zumbi gritando e me joguei contra seu peito, jogando meu peso contra ele e derrubando-o de costas. Saltei sobre ele, fincando a adaga em sua cara, mas ele não morreue  continou tentando me arranhar. Puxei a adaga com força, tentando libertá-la dos ossos sinusiais do monstro, e quando consegui desci-a de novo com força, acertando seu olho direito. Desta vez, quando a lamina afundou em sua cabeça ele parou de se mover. E finalmente, pude respirar mais leve.

Fiquei alguns minutos rindo da forma vergonhosa como a luta havia se desenrolado, e amaldiçoando os zumbis filhos da puta. Rodei em volta da colina para ver se não havia mais nenhum tentando subir, e quando vi que não, corri para reunir minhas coisas que haviam ficado espalhadas em meio à luta. Encontrei meus materiais próximos às rochas e minha varinha do lado da ´´arvore, e depois de limpar os ferimentos em minha cabeça passei um pouco do pó de enlasolar. Depois de descansar um pouco, tirei minha braçadeira do braço e joguei no ar, vendo-a se dobrar e estender, virando uma vassoura. Suspirei. Estava toda quebrada e dolorida. Havia pensado em passar a noite na floresta e partir na manhã seguinte, mas não conseguiria voar até o acampamento durante o dia. Precisaria da força da lua para me sustentar até lá. Sendo assim, faltando algumas horas para o amanhecer, subi na vassoura, partindo pela floresta pelo mesmo lado que eu havia vindo, em direção à estrada que eu seguiria até o acampamento oculto.

Missão Concluída

Amostras que gostaria de Obter;
- Amostra de Flor de Lua [x1] – Flor azul-prateada, que absorve e acumula energia da lua. Possíveis usos pós-pesquisa; criar poções de energia.
- Amostra de Fungo de Sangue Doente [x1] - Um fungo parece uma flor vermelha. Seus esporos se espalham pela floresta e crescem apenas em sangue, de onde obtém seus nutrientes. Uma vez adulto o fungo floresce e libera mais esporos. Não possui propriedades mágicas especiais, mas pode adquirir alguma a depender do sangue em que for cultivado. Este espécime em especial parece adoecido.
- Cristais de Enlasolar [200ml] – Pequenos cristais retirados de um bolsão de Enlasolares. Possui propriedades curativas.

#1

Mercúrio

Mercúrio
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Elie Van Let escreveu:
Nome da narração: Os Mistérios da Floresta II
Objetivo da narração: Adquirir conhecimento
Quantidade de desafios: Dois
Quantidade de monstros: x
Espécie dos monstros: Zumbis, espécies indefinidas;



Estava um lindo fim de tarde. A Lua cheia brilhava redonda no céu, debochando do brilho fraquejante do sol no horizonte e dos mortais abaixo de nós. Nós, sim, pois eu voava acima da interestadual de long island sobre o dorso de uma vassoura. Já sentia certo desconforto pela viagem. Apesar de mudar de posição tantas vezes quanto minha insensatez permitia em cima da vassoura voadora, os músculos das pernas – e outros lugares mais desconfortáveis – já começavam a doer, e foi com muito alivio que avistei os limites já conhecidos do bosque misterioso que havia visitado três anos antes.

Comecei a reduzir minha altitude, indo em direção ao campo de grama que separava o acostamento da pista dos limites dos bosques. Pousei desajeitadamente e me deixei cair de joelhos sobre a grama, respirando fundo para recuperar o fôlego e descansar. Transformei a vassoura de volta em um elegante bracelete e fiz um breve alongamento enquanto avaliava a entrada dos bosques. A grama estava mais alta do que durante minha ultima visita, e até mesmo as árvores pareciam mais... Sérias? As cascas mais grossas e os galhos mais afiados.

Dei de ombros. O que não mudava era a sensação de mistério no ar, os filetes de névoa pairando entre as árvores. Aquilo continuava ali. A magia continuava ali, e por este motivo comecei a caminhar na direção do bosque, ansiosa para explorá-lo uma vez mais. Teria entrado arvores adentro se um som às minhas costas não tivesse chamado minha atenção.

Quando me virei, pude ver a terra se erguendo, como se algo estivesse se remexendo abaixo dela. Pensei seriamente se não deveria me virar e correr, mas suspirei e permaneci ali, aguardando e observando um par de mãos cadavéricas se erguer do chão e içarem em seguida um corpo, tão esquelético quanto, para fora da terra. Logo em seguida o chão começou a se remexer em outro ponto, e percebi que aquele zumbizinho não estava só. Suspirando mais uma vez, puxei minha varinha do bolso e fiz um floreio desinteressado com ela, sentindo primeiro o chão sob meus pés e em seguida fazendo a terra se torcer e estirar, formando uma lança, e disparando-a contra a cabeça do zumbi logo em seguida. A criatura deu mais um passo com a lança cravada na cara, e então caiu.

-- Há, há! – Debochei, me aproximando e puxando a lança com força, usando os pés para empurrar a cabeça do zumbi para longe.

Virei-me para enfrentar o outro zumbi que sai da terra. Comecei a caminhar em sua direção, segurando a lança desajeitadamente com ambas as mãos, mas algo me impediu. Quando olhei para baixo, vi uma mão grudada ao meu tornozelo, e logo outra se juntou a ela, agarrando minha perna. Comecei a golpeá-las tentando arrancar os braços do zumbi, mas o monstro era mais resistente do que eu esperava; ou eu era fraca demais, quem sabe? Observei quase sem compostura enquanto o outro zumbi se erguia completamente da terra e se aproximava inconvenientemente rápido, com os braços erguidos. Esperei ele se aproximar e joguei a lança contra seu rosto, forçando-a no ar na direção que queria com Forças, e então consegui atingir o rosto do zumbi com ela. Porém, pareceu não ser o suficiente para mata-lo, pois ele só diminuiu o ritmo, olhando para baixo, com a lança pendurada no crânio.
Exasperada, ao ver o zumbi que segurava minhas pernas se erguer ao lado também, risquei o ar com a varinha, fazendo um casulo de chamas irromper ao meu redor, ateando fogo ao zumbi que me segurava e afastando o que se aproximava.
As chamas diminuíram um segundo depois, passando a ser apenas um envoltorio de chamas rodopiantes. Ergui a varinha, disparando uma bola de fogo contra o zumbi que restava e espalhando-a com a mente sobre seu corpo. Passando direto por ele correndo, antes que mais algum zumbi decidisse aparecer, corri na direção das arvores, apagando as chamas ao meu redor.

Assim que atravessei a primeira linha de árvores, percebi a mudança na atmosfera. Abaixo das árvores estava mais quente, mais úmido, e o cheiro parecia de mel. Vagalumes brilhavam aos pares entre as árvores, dando a impressão de que olhos misteriosos e brilhantes flutuavam ao redor, especialmente quando olhava para eles pelo canto do olho.

Eu havia partido do acampamento naquele dia com a intenção de conseguir mais material para minhas pesquisas. A guerra, todas aquelas ameaças... Novas magias correndo pelo mundo, novos deuses, novas criaturas... Havia tanto a ser descoberto que nem se eu fosse imortal poderia saciar minha fome.

Encostei no tronco de uma árvore para respirar novamente. Mal havia chegado e já tinha tido de lutar. Esperava não ter chamado muita atenção. Após recuperar o controle, puxei de dentro de minha bolsinha meu caderno de anotações e minha caneta mágica e comecei minha caminhada pela floresta, sempre atenta ao que se passava ao redor.

Não demorei a encontrar os ramos de Enlasolar, típicos daquela floresta. Eu já havia evidenciado suas propriedades medicinais e, levando em conta o estado em que o Acampamento se encontrava, achei que deveria levar alguns, mas decidi que pegaria no final. Priorizaria encontrar algo novo por enquanto, afinal, os ramos de enlasolar eu poderia encontrar em quase qualquer lugar.
Não demorei a ver também os fungos em forma de flores vermelhas. Estavam lindos como sempre, e alguns me chamaram a atenção por uma coloração amarronzada. Decidi coletar um e o guardei em um tubinho, enfiando-o no interior da bolsa em seguida.
Enquanto caminhava, pude ver diferentes vultos e diferentes sons. Pensei ver cães infernais e aves de duas cabeças, e um estranho tipo de veado, ou gazela, cujos cascos brilhavam e deixavam uma trilha luminosa onde quer que pisassem. A cada minuto meu conceito de ser vivo mudava, enquanto via o que pensava ser uma rocha começar a se mexer, revelando centenas de patinhas aracnoides em sua base, ou uma arvore esticar um galho para agarrar um pássaro dorminhoco e esganá-lo. Em dado momento me apoiei sobre uma árvore sem ver os ramos de videira roxa aderidas a ela. Assim que a ponta de meu mindinho encostou na erva roxa, a videira ganhou vida, começando a se enrolar em meu dedo e então, em meu braço. Gritei alarmada e puxei com força, mas a planta era muito mais resistente do que eu era forte. Puxei a varinha, balançando-a inutilmente por alguns segundos enquanto pensava no que fazer, meu desespero aumentando a cada minuto enquanto sentia meu braço sendo estrangulado pelas videiras. Eu não poderia invocar outra barreira elementar. Além de correr o risco de atear fogo àquele local sagrado, eu sequer sabia se conseguiria invocar a magia novamente tão rapidamente. As videiras já alcançavam meu ombro, e o sangue escorria de machucados em meu braço. Mesmo usando o jaleco de bronze, ele não me concedia muita pressão contra o aperto da planta.

“Ohh”pensei, vendo as gotas de sangue caindo no chão.

Com um pensamento, fiz a terra se erguer. Uma mão de pedras e terra batida agarrou as videiras, brotando do chão, seguida de uma cabeça e um tronco de pedra. Logo um golem estava entre mim e a arvore, puxando a videira com sua força sobrehumana e desfazendo-a em tiras.

Recuei aliviada, trincando os dentes de dor. As videiras em meus braços continuavam apertando, apesar de crescerem em uma velocidade muito menor. Percebi que ela começava a secretar um liquido cinzento e ardido, que fez minha pele formigar, e percebi que a desgraçada estava tentando me digerir viva, mesmo depois de ela mesma ter morrido. Arregalei os olhos, fascinada com a ferocidade da natureza. Então puxei minha adaga da bota e começcei a golpear a trepadeira, cortando-a nas ligaduras para tentar desenrolá-la.  Quando finalmente meu braço estava livre – cheio de hematomas e com fundas marcas roxas de onde as trepadeiras haviam apertado, mas, ainda assim, livre – eu levantei, agradecendo ao golem, que ainda pisava na trepadeira roxa, que não passava de um tapete desfiado e molhado no chão, e comecei a caminhas novamente, na direção de uma moita de enlasolar que eu havia visto anteriormente.

-- Esta noite está se saindo melhor do que a encomenda – reclamei comigo mesma, pegando meu cantil de água e virando um pouco em meu braço após tirar o jaleco. Apoiei meu caderno em cima de uma rocha enquanto cortava alguns ramos de enlasolar e logo comecei a dissecar a planta, separando seus bolsões de luz do caule e em seguida abrindo-os, revelando os critais de luz solar lá dentro. Os esmaguei com a ajuda da adaga e em seguida os espalhei pelo braço machucado, cobrindo-o com uma malha de algodão justa e macia logo em seguida – transformando meu robe de Merlin em uma roupa deste material. Assim, poderia permitier ao braço curar mais rapidamente com o auxilio dos cristais de energia do enlasolar. Recolhi o restante do pó nos demais bolsões, e após encher um frasco pequeno [200ml] eu o envolvi com uma fita, pra ficar isolado, e o guardei na bolsa. Realmente seria útil no acampamento, pensei.

Me levantei e continuei minha caminhada. Podia sentir o terreno subindo, como se a floresta estivesse seguindo morro acima. Me repreendo por não ter procurado em um mapa estudar a localidade melhor, mas depois de refletir um pouco percebi que seria improvável que qualquer mapa pudesse se aplicar àquela floresta, ainda mais os mapas mortais ou os desatualizados do acampamento. Eu podia sentir algo cutucando em minha cabeça, beirando minha consciência, como o sentimento de esquecer algo, ou quando você sente que alguém está se aproximando sem que você veja.

Logo tive de usar as mãos para me ajudar na subida, apoiando-me em troncos e galhos e rochas incertas para subir. Meu golem me seguia atrás, ainda mais mal sucedido do que eu em escalar o monte. A terra cedia sob seus pés de pedra e os galhos quebravam quando suas mãos de terra os agarravam.

-- Ok – disse a ele – você foi ótimo. Já pode descansar.

Assim, observei-o acenar com a cabeça e começar a afundar na terra, se desfazendo em pedras. Virei mais uma vez para a subida. Moitas, rochas e troncos tapavam minha visão do topo, mas a sensação em minha mente havia se acentuado, e eu podia perceber finalmente que se tratava de meu radar mágico detectando alguma coisa ali.

A subida se tornou mais íngreme, mas durou pouco mais do que dez minutos. Lá em cima primeiro me distraí com as estrelas, que estavam laranjas e rosas, ao invés dos tons de branco e azul normais. Me perguntava que tipo de fenômenos ocorriam naquele lugar, e que tipo de evento teria criado uma névoa tao densa naquela floresta para atrair tantas espécies mágicas e até mesmo afetar a atmosfera daquele jeito.

Quando olhei para baixo, fiquei sem ar. Flores azul-prateadas cresciam por todo o cume, além de árvores brancas de folhas alaranjadas, que emitiam uma luminescência suave. Me aproximei das plantas. A sensação da magia crescia ao meu redor, como se ela estivesse no ar. E quando me abaixei para ver as plantas, assim que as toquei, pude sentir que eram elas a emanar a magia no ar. E sua magia me lembrava uma que eu conhecia bem; a da lua.

Spoiler:
[Se trata da flor da direita]

Imediatamente puxei meu caderno e comecei a elaborar um esboço da planta, seguida de notas sobre a luz e energia que emanavam dela. Medi-a de sua base às pétalas mais altas, e então sua circunferência, e por fim conferi se tinha algum aroma, constatando que não. As mais altas tinham até 50cm de altura. Quando as arranquei do solo percebi que cresciam de uma gema abaixo do solo – provavelmente o que fora sua semente um dia – e então ramificava-se para cima em várias flores. Especulei que suas pétalas espalmadas foram uma evolução para captar o máximo possível de luz da lua, e eu já podia associá-la aos enlasolar, que absorviam a luz do sol para usar depois.

Usando minha faca inox, colhi um espécime da flor e a guardei em meu potinho. Estava extremamente feliz pela minha conquista, e ainda não sabia como, mas faria aquela viagem e aqueles exemplares valerem a pena.

Fiquei mais algum tempo ajoelhada ao redor das flores, aproveitando sua presença e fazendo o maior numero de notas possíveis, conferindo se havia alguma variação entre elas e coisas do gênero. Também observei as arvores brancas, belíssimas, e os fungos coloridos que cresciam sobre as rochas. Tudo ali parecia pulsar com alguma energia diferente. Lua, terra, sol, até mesmo vento e fogo. Eu conseguia sentir várias naturezas mágicas, e sabia que cada um daqueles organismos tinha evoluído para alimentar-se e desenvolver-se de uma forma diferente do outro.

-- Arrrgggggghhh – Falou alguém.
-- Hã?
Eu estava distraída demais para notar que não estava mais só. Olhei para trás e vi estrelas quando algo me atingiu no rosto com força. Senti a bochecha molhada e quando passei a mão me levantando cambaleante, percebi que era sangue.

Um zumbi idiota estava vindo em minha direção. Atrás dele, mais quatro caminhavam pisando nas flores e cogumelos sem nenhum pudor. O zumbi que havia me atingido tinha apenas um cotoco no lugar do braço, e foi com ele que havia me atingido. Pude ver resíduos de uma raiz roxa presa em seu ombro, e imagineiq eu ele devia ter perdido o membro para alguma videira furiosa.

Com raiva, puxei a varinha, mais uma vez me vendo limitada com meu estoque de magias. Mas ali, sob a luz da lua e cercada de tanta magia, eu me sentia imponente e poderosa. E acima de tudo, irada.

Fiz um floreio com a varinha no ar. A terra espiralou sob meus pés e uma lança de terra brotou, voando direto contra o crânio do zumbi, entrando por baixo de sua maxila e saindo pelo topo de seu crânio fragilizado. Com certo esforço, arranquei a lança da cabeça do zumbi com mais um aceno da varinha. Conseguia sentir a forma e o peso da lança, como se a segurasse com minhas próprias mãos. Eu sabia que jamais teria aquela pericia com outro elemento que não a terra, provavelmente. Abusando disso, disparei a lança contra o segundo zumbi, dilacerando seu rosto com um golpe impreciso e derrubando-o sobre outro que seguia atrás dele. Disparei a lança contra as pernas do zumbi mais próximo, derrubando-o e ficando a lança no chão.

Daria trabalho demais tirá-la de lá, então desisti e avancei, puxando minha adaga do cinto e fincando-a na cabeça do zumbi, que parou de se mover e caiu.

Olhei para os outros três. Um estava a dois metros de mim, e os outros dois levantavam-se a 4. Balancei a varinha, usando telecinese para atingir o pe do zumbi enquanto ele caminhava, empurrando-o para o lado, fazendo o zumbi tropeçar no próprio pé. Ele tombou para a frente que nem um idiota, e avancei fincando minha adaga em sua cabeça como havia feito com seu companheiro. Criatura imunda, penso enojada.

Caminho na direção dos outros dois. Balanço a varinha, fazendo a terra grudar na mão de um zumbi que ainda se levantava e no pé de outro que já estava de pé. Este segundo se apressou em tentar me atacar, e eu recuei balançando a adaga e cortando-lhe alguns dedos, mas ele pareceu não se importar. Chutei-o na perna tentando derrubá-lo, mas percebi que eu realmente era muito fraca, e mesmo tendo a magia a meu dispor eu teria de treinar mais meu físico depois.

Recuei desajeitada diante do zumbi determinado, e tropecei em uma das flores. A criatura jogou-se em cima de mim, terminando de me derrubar, e caímos engalfinhados no chão. O jaleco me protegeu de uma mordida e de suas garras, mas minha cabeça exposta nada tinha para protege-la das pedras, e ganhei uns dois hematomas, sentindo o sangue escorrer da testa.

Consegui me desvencilhar do zumbi com um chute e levantei o mais rápido que pude, tonta, apoiando-me no tronco de uma das árvores brancas.

-- Já... já chega – falo arfando – já chega!

Jogo a varinha no chão e pulo contra o zumbi, dando um soco em sua cara e derrubando-o de volta na grama. Enfiei a adaga em seu pescoço e puxei gritando com força, atingindo-o varias vezes naquele ponto, tentando cortar seu pescoço. Perlo canto do olho vi que o outro zumbi havia libertado a mão e caminhava em nossa direção. Quando finalmente consegui me livrar do zumbi diante de mim, o fihko da puta já estava em cima, e tive de me jogar e rolar desajeitadamente no chão mais uma vez. Minha cabeça latejava, e eu mal conseguia manter o olho direito aberto, com o sangue que escorria para ele do corte na testa. Mas a pesar disso, eu me sentia estranhamente selvagem. Acesa, como nas batalhas mais árduas acontecia.

Não fiz questão de usar mais amgia, mesmo tendo tanta à disposição. Aqueles zumbis eram sujos demais até mesmo para minha magia. E eu já havia descido ao ponto de me engalfinhar com um cadáver, então resolveria aquilo do jeito mais bruto.
Corri contra o zumbi gritando e me joguei contra seu peito, jogando meu peso contra ele e derrubando-o de costas. Saltei sobre ele, fincando a adaga em sua cara, mas ele não morreue  continou tentando me arranhar. Puxei a adaga com força, tentando libertá-la dos ossos sinusiais do monstro, e quando consegui desci-a de novo com força, acertando seu olho direito. Desta vez, quando a lamina afundou em sua cabeça ele parou de se mover. E finalmente, pude respirar mais leve.

Fiquei alguns minutos rindo da forma vergonhosa como a luta havia se desenrolado, e amaldiçoando os zumbis filhos da puta. Rodei em volta da colina para ver se não havia mais nenhum tentando subir, e quando vi que não, corri para reunir minhas coisas que haviam ficado espalhadas em meio à luta. Encontrei meus materiais próximos às rochas e minha varinha do lado da ´´arvore, e depois de limpar os ferimentos em minha cabeça passei um pouco do pó de enlasolar. Depois de descansar um pouco, tirei minha braçadeira do braço e joguei no ar, vendo-a se dobrar e estender, virando uma vassoura. Suspirei. Estava toda quebrada e dolorida. Havia pensado em passar a noite na floresta e partir na manhã seguinte, mas não conseguiria voar até o acampamento durante o dia. Precisaria da força da lua para me sustentar até lá. Sendo assim, faltando algumas horas para o amanhecer, subi na vassoura, partindo pela floresta pelo mesmo lado que eu havia vindo, em direção à estrada que eu seguiria até o acampamento oculto.

Missão Concluída

Amostras que gostaria de Obter;
- Amostra de Flor de Lua [x1] – Flor azul-prateada, que absorve e acumula energia da lua. Possíveis usos pós-pesquisa; criar poções de energia.
- Amostra de Fungo de Sangue Doente [x1] - Um fungo parece uma flor vermelha. Seus esporos se espalham pela floresta e crescem apenas em sangue, de onde obtém seus nutrientes. Uma vez adulto o fungo floresce e libera mais esporos. Não possui propriedades mágicas especiais, mas pode adquirir alguma a depender do sangue em que for cultivado. Este espécime em especial parece adoecido.
- Cristais de Enlasolar [200ml] – Pequenos cristais retirados de um bolsão de Enlasolares. Possui propriedades curativas.

Experiencia Recebida: 2000XP.
Dracmas a Receber: 1000 dracmas
Amostras Coletadas: Todas!

#2

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