Henry Hart escreveu:Formulário:

Nome da narração: Fase De Crescimento
Objetivo da narração: Matar todos os monstros
Quantidade de desafios: 2
Quantidade de monstros: 4
Espécie dos monstros: Goblins

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A manhã estava calma e eu passeava pelo acampamento ao qual acabava de chegar. Os campos de morangos tinham um cheiro ótimo, a praia era linda e as garotas também. Com muita calma dirigia-me para a Casa Grande. Ainda não tinha aceitado de que eu era filho de um deus nem que deuses existiam, mas aceitava o facto de haver um acampamento revestido de magia que protegia os "como eu" de monstros. A minha cabeça é capaz de processar detalhes mas não de processar a informação importante e isso enervava-me de várias formas. Eu ainda não tinha sido reclamado pelo meu pai divino mas já estava a retirar a hipótese de ser Atena.
Enquanto eu estava a cantar " I Want It That Way" na minha mente reparei que vários campistas estavam a ir em direção a algo. Só não percebi antes o que era por causa da multidão mas afinal era só um goblin com menos de um metro de altura a ser usado como brinquedo por uma filha de Ares. Quando esta que o tinha pendurado nas mãos reparou que eu estava embasbacado gritou:
- Ei, novato! Quer brincar também?- eu acenei que não mas ela insistiu.- Vá lá é divertido!
Atirou para meus pés uma faca e deu uma similar ao monstro que saltou logo das mãos da semideusa e se apercebeu que tinha de me ferir para ir embora. "A barreira que protege o acampamento deve afastar grandes quantidades de magia e visto que você é só um pequeno goblin você não deve ser muito perigoso." pensei. Já tinha lido em alguns dos livros que tinha encontrado na cabana de Hermes que os goblins eram criatura muito rápidos então pensei em atacar primeiro. "É como nos meus vídeo games! Ele tem uma faca de ataque a curta distância, é mais pequeno e mais rápido! Eu sou inexperiente tenho uma arma muito parecida com a dele e sou mais lento tenho de ganhar vantagem da minha altura atacando a cabeça!." e foi isso que fiz. Saltei por cima do goblin enquanto o mesmo começava a correr em minha direção. Quando o pequeno monstro estava desorientado esfaqueei-o pelas costas matando-o de forma rápida.
- Isto foi muito rápido! Outra rodada! - disse um campista no meio da multidão.
- Sério? Vocês querem me ver sofrer lutando contra monstros sem ter experiência nenhuma? - reclamei eu.
- E vai assim que você vai ganhar experiência! - disse a filha de Ares que esteve brincando com minha mais recente vítima antes de esta morrer. - Pense assim: " Se não lutar contra monstros não aprendo a lutar contra eles".
Era um argumento válido e eu não podia contra-argumentar. Aceitei o facto de que ia ser uma forma de distração por algum tempo.
- Tudo bem eu luto mais uma vez. Mas contra quem?
Não devia ter feito nenhum comentário porque 20 minutos depois lá estava eu, numa arena com todo meu equipamento de "noob". Todos aqueles que estiveram a me ver lutar contra aquele goblin fraco estavam agora nas arquibancadas aplaudindo e assoviando a minha coragem, ou a minha burrice por ter aceitado mais um combate. Estava eu distraído com a multidão quando um portão do outro lado da área de combate. Impulsivamente os cantos de minha boca se contorceram quando vi três goblins horrendos de olhos vermelhos saírem de suas jaulas. Comecei a suar, mas não conseguia parar de sorrir! Estes tinham a mesma aparência física do outro tirando o facto de que estes pareciam ter sido injetados com fúria líquida. Os três tinham facas serrilhadas e corriam na minha direção a uma velocidade estonteante. Me desviei do primeiro só de me mexer para o lado, saquei da espada e bati com o punho dela na cabeça do monstrinho. Os outros dois tinham ficado á minha espera observando o seu aliado cair sem sentidos tão facilmente. A adrenalina ainda estava correndo nas minhas veias e meu sorriso ainda não desaparecera. Era altura de acabar com meu sofrimento de uma vez por todas!
Corri em direção das criaturas ainda de pé brandindo a espada e trespassando um deles sem qualquer dificuldade. Um aplauso da plateia. O segundo optou por ficar á defensiva, esperando eu atacar para desviar a ponta da minha espada com sua pequena lâmina. Infelizmente para meu pequeno adversário a sua estratégia não correu muito bem acabando por morrer. Mais um aplauso. Faltava matar o último que estava desmaiado. Visto que este estava caído no chão fui andando devagar para o seu jazigo espetando a espada no chão fazendo essa atravessando o corpo do goblin. Um aplauso de pé vindo de toda a minha volta.
Minha missão estava comprida mas eu estava manchado de sangue precisava de tomar uma ducha e trocar de roupa antes do jantar. Caminhei lenta e calmamente até aos balneários. Minha sensação durou muito tempo então continuei sorrindo mais algum tempo