Indignada eu tento rolar pelo chão em chamas pra longe do ataque de espinhos da maldita, tossindo surpresa pelo gás venenoso. Que raios aquilo faria? Será que meu nectar conseguiria me curar? Droga, eu não tinha nenhum tipo de antídoto!!! O que faria se aquela coisa me debilitasse?
Ok.
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Chega -- falo entre os dentes, abaixada de quatro no chão como uma fera. Aquilo estava dando trabalho demais. Eu não sabia o que aquela aberração tinha jogado na minha cara mas, eu sabia que quanto mais tempo passasse, maiores as chances de um efeito venenoso se espalhar po minha corrente sanguínea e me debilitar. Então, eu tinha de eliminá-la rapidamente.
Flexiono as pernas, ficando agachada. Trinco os dentes, enquanto reúno força no corpo. Aperto o cabo do machado com ainda mais força, inspirando profundamente, prendendoo a respiração e então, usando a força dos músculos do peito e do braço, me preparo para arremessar o machado, enquanto salto para ficar mais alta e ter um melhor angulo de arremesso, e disparo-o girando na direção daquela aberração, com toda a raiva.
Iria de imediato partir em sua direção também. Apesar das dores do ultimo golpe, eu forço meu corpo a ignorá-las, e parto a toda velocidade, com o melhor sorriso odioso em minha face, passando por trás das árvores para pegá-la pela lateral. Caso o machado a tenha atingido eu irei agarrar seu cabo e empurrá-lo, tentando terminar de dividí-la e, se não tiver, irei pular e dar uma voadeira
Pra jogar o bixo pra longe e desestabilizá-lo.
No mais, fico atenta para como antes recuar, distribuindo o peso do corpo de forma que me ajude a me mover economizando o máximo de energia dos meus músculos, sobretudo das pernas. mantenho minha respiração uniforme, tentando estabilizar os pulmões recém-agredidos pelo veneno.